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COLÉGIO ESTADUAL ACQUILINO MASSOCHIN – PR INTEGRAL 2022

PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIES:

ARIEL ADAMI TÊNIS DE MESA 7º SERIES A & B

1. TÍTULO: TÊNIS DE MESA

2. COMPONENTES CURRICULARES: Os componentes curriculares que serão


abordados e desenvolvidos no decorrer da disciplina têm caráter interdisciplinar e visam a
ampliação do conhecimento sobre Tênis de Mesa, perpassando pela História, Arte e
Educação Física. Para que seja possível com isso que os alunos compreendam o
componente em sua totalidade envolvendo o contato via sociocultural.

3. PROFESSOR: ARIEL ADAMI.

4. JUSTIFICATIVA: O TÊNIS DE MESA é um esporte que trabalha com todo o


organismo, trazendo diversos benefícios para seus praticantes: Ajuda no desenvolvimento
da coordenação motora, raciocínio rápido, controle emocional, queima calorias, ganhos
sociais entre muitos outros fatores. Utilizamos o TÊNIS DE MESA, como ferramenta para
ajudar o aluno a desenvolver suas capacidades físicas (coordenação motora, força,
resistência, velocidade, etc), assim como todos fatores interpessoais e intrapessoais que
estão relacionados no processo do treinamento esportivo. Outros benefícios importantes
para os praticantes do projeto é a exigência de um comportamento disciplinar durante as
aulas, onde destacamos a necessidade da concentração, o raciocínio (auto correção), a
perseverança, o domínio corporal e emocional. O esporte promove a educação, saúde,
integração social, lazer atuando no desenvolvimento social. Como um esporte individual e
coletivo, esta modalidade trabalha os fatores intrapessoais como a autoestima e a
motivação. Sendo praticada em um ambiente de equipe, está atividade trabalha também
fatores interpessoais, a sociabilização entre as pessoas e com o próprio professor.

5. OBJETIVO: Compreender diversos tipos de jogos esportivos de rede/parede e


identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas
básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo, pelo respeito e pelo
protagonismo, por meio de atividades e jogos diversos que se relacionam com os
saberes ensinados. Diferenciar os conceitos de brincadeira, jogo e esporte,
identificando as características que os constituem na contemporaneidade, suas
manifestações (social, profissional, cultural e comunitária/lazer) e as diferentes
possibilidades de fruição dentro e fora da escola.
Planejar e utilizar estratégias básicas do tênis de mesa, respeitando as
individualidades e a segurança dos colegas.
Conhecer a história do Esporte. Identificar os elementos que compõem o Sistema
respiratório. Compreender a Anatomia humana como parte de acordo com os
movimentos do esporte. Compreender o sistema Imunológico bem como a parte
cognitiva que direciona os movimentos do corpo humano.
6. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS:

 O TÊNIS DE MESA constitui-se da ação motora rebater entendida como ação de


propulsão de um objeto, utilizando o próprio corpo ou um implemento. Neste caso, a
propulsão se dá em relação a objeto (bola) em movimento, sendo o maior desafio
para o jogador perceber a trajetória e a velocidade de deslocamento do objeto, de
modo a executar a ação motora no tempo correto e com precisão (Williams, 1983;
Tani et al., 1988). Gallahue e Ozmun (2005) destacam dois fatores que influenciam o
rebater: a focalização e rastreamento da trajetória do objeto e a velocidade máxima
do movimento no instante da rebatida. 
 Desta maneira, as ações motoras, que dizem respeito aos fundamentos técnicos do
Tênis de Mesa, podem ser entendidas como:

Formas de segurar a raquete

Clássica: A raquete é segurada como se fosse estar apertando a mão de alguém,


colocando o cabo da raquete na palma da mão, com os dedos polegar e indicador
paralelamente sobre a extremidade da borracha e os outros três dedos segurando o
cabo dando estabilidade. O lado da raquete que fica o dedo polegar é chamado
de forehand e o lado que fica o dedo indicador é chamado de backhand.
 
Para Canciglieri (2005) é uma empunhadura que permite golpear a bola com os dois
lados da raquete (dorsal e palmar), otimiza maiores possibilidades para o repertório
técnico e potencializa o uso do backhand (dorso da mão), facilitando uma maior
coordenação dos membros superiores, diminui o deslocamento do centro de
gravidade,buscando a conquista do ponto através de “rallys” (disputa), sendo
caracterizado normalmente como um atleta generalista;
 
Caneta: Nesta forma, segura-se a raquete como estivesse segurando uma caneta,
os dedos polegar e indicador envolverá o cabo do lado superior da raquete e os
outros três dedos estarão localizados no lado inferior da raquete (Fortin apud
Marinovic, Iizuka e Nagaoka, 2006).
 
Para Canciglieri (2005), neste estilo utiliza-se somente um lado da raquete,
potencializando o uso do forehand (palma da mão) que exige maior atenção para o
trabalho de membros inferiores devido a constantes solicitações de deslocamento
lateral e de profundidade, aumentando a necessidade de deslocamento do centro de
gravidade com maior frequência durante o jogo, onde a conquista do ponto ocorra
de forma mais rápida, caracterizando-o como um atleta especialista.

Efeitos

Para baixo (backspin): Quando o jogador rebate a bola raspando-a na parte inferior,
de cima para baixo (movimento descendente da raquete).
Para cima (topspin): É o processo inverso do backspin, quando o jogador rebate a
bola raspando-a na parte superior, de baixo para cima (movimento ascendente da
raquete).
 
Lateral (sidespin): Quando o jogador rebate a bola raspando-a na parte lateral. Onde
o jogador pode dar dois tipos de efeito lateral, já que há dois lados, o efeito lateral
para direito raspando a bola no lado direita e para esquerda raspando a bola no lado
esquerdo.

Saque

O procedimento para realizar um saque correto é colocar a bola na palma da mão


“livre”, onde essa mão deve estar aberta e acima da superfície da mesa. Para que a
bola não fique na posição irregular o polegar deve estar destacado e os outros
dedos estendidos, estando na palma da mão. A bola deve ser lançada verticalmente
para cima, no mínimo 16 cm, e só ser batida na sua descendente, de qual maneira
que ela toque primeiro no campo do sacador e ultrapasse sobre a rede sem tocá-la e
toque no campo do recebedor. É importante ressaltar que, o adversário possa ter a
visão a todo o momento da bola durante a execução do saque.

FATORES EXEMPLOS
Relaxamento, visualização
Controle de ativação
Mapeamento visual, seleção atencional de estímulos
Técnicas cognitivas para o
discriminantes como a posição oposta da raquete
controle da atenção
mediante imaginação.
Autoinstruções, detenção do pensamento,
Autodiálogos internos
reestruturação de pensamentos, etc.
Estabelecimento de objetivos, aderência ao
Motivação
treinamento.
Rituais entre pontos, de saque e descanso, controle
Controle de condutas de linguagem corporal, período entre partidos,
controle visual, etc.
Planificação da competição
Plano de pré-partida.
Favorecimento da
aprendizagem
Imaginação, ensaio mental, aprendizagem por
analogias.
Técnica

Táctico Tomada de decisões.

7. CONTEÚDOS:

1. As regras básicas do jogo individual e em duplas;

2. O saque e os tipos de empunhaduras do tênis de mesa;

3. A história do jogo de tênis de mesa e seus principais fundamentos;

4. Criar regras que possibilitem a participação de todos os alunos.

8. METODOLOGIA:
Conversar com os alunos sobre as noções básicas do tênis de mesa tais como: breve
histórico, tipos de empunhaduras, postura na mesa, posição fundamental na recepção do
saque, etc. Formar duas filas, uma em cada extremidade da mesa, com igual número de
integrantes. Um representante de cada fila forma uma dupla de adversários, que vai
disputar uma partida até um dos dois marcar três pontos. Em seguida, eles dão lugar aos
próximos até que todos joguem.  Organizar pelas mesas vários jogos de tênis de mesa
utilizando as regras oficiais. Exercícios para familiarização com a bola e com a raquete,
fazer uma demonstração do saque, fundamento básico do esporte. Para realizá-lo, oriente
os alunos a segurar a bola com a mão livre, mandá-la para cima e deixar que ela toque na
mesa antes de rebatê-la. O objetivo é mandá-la para o outro lado sem tocar a rede. Se
não for possível que cada aluno permaneça em atividade durante 10 minutos, forme uma
fila para que haja revezamento durante o tempo disponível.

9. RECURSOS DIDÁTICOS:

Raquetes, bolas de tênis de mesa, mesas (não necessariamente de tênis de mesa) e redes
deste esporte. Quadro, giz, multimídia e caderno.

10. PROPOSTA PARA A CULMINÂNCIA:


Fazer uma exposição de cartazes sobre o tema; Promover torneio de Tênis de
mesa envolvendo toda escola.

11. AVALIAÇÃO:

A avaliação da disciplina se desenvolverá de forma continua e processual de acordo com


os objetivos propostos em todos os momentos do desenvolvimento do componente
curricular eletivo, os alunos serão avaliados conforme a participação, o interesse pelos
conteúdos, assim como pelo seu desenvolvimento pessoal e a incorporação das técnicas
desenvolvidas através da observação, de portfólio e atuação ativa na preparação e
amostra da culminância.

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

JUNIOR, H. F., & NOGUEIRA, H. C. Eficiência do Spin no Tênis de Mesa em atletas


iniciantes e de alto rendimento. 2013.

MARTINS, R. V. O Esporte nas aulas de Educação Física: uma problemática na prática


dos docentes. Artigo do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em
Educação Física, UFPR. Revista Digital EFDeportes, n. 167, Abril de 2012. Disponível em
. Acesso em 09 de Julho de 2014.

PEDRINELLI, V. J. Possibilidades na diferença: o processo de "inclusão" de todos nós.


Integração, v. 4, p. 31-34, 2002.

TANI, G. et. al. O ensino de habilidades motoras esportivas na escola e o esporte de alto
rendimento: discurso, realidade e possibilidade. Revista Brasileira de Educação Física e
Esporte, Jul-Set, São Paulo, 2013.

TORRES, A. L. F.et al. O professor de Educação Física como “espelho” para o


desenvolvimento social da criança. 2007.

VIEIRA, S. V. A Educação Física cuida do corpo... e „‟mente‟‟: bases para a renovação e


transformação da educação física. CONEXÕES: Revista da Faculdade de Educação
Física da UNICAMP, v. 10, n. 1, 2012.
NOVAES, R. R. Juventude, exclusão e inclusão social: aspectos e controvérsias de um
debate em curso. In: FREITAS, M. V. (org.). Políticas Públicas: juventude em pauta. São
Paulo: Cortez, Ação Educativa, Fundação Friedrich Ebert, 2003. p. 121- 141.
PARANÁ. Orientações Para a Implementação de Educação em Tempo Integral em Turno
Único. Curitiba: SEED, 2012.
PARANÁ. Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações. Curitiba:
SEED, 2018.
PARANÁ. Educação Integral em Tempo Integral – Turno Único Documento Orientador n.º
01/2019 – DPEB/DEDUC/SEED Oferta do Ensino Fundamental II e Ensino Médio Curitiba,
09 de dezembro de 2019.
Barbanti, V. J. (2006). O que é Esporte? Revista Brasileira de Atividade Física &
Saúde, 11(1).
Bompa, T. O. (2001). Periodização no Treinamento Esportivo. São Paulo: Manole.

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