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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
BIOGEOGRAFIA

CARACTERÍSTICAS DE PEIXES E URSOS EM DIFERENTES REGIÕES


GEOGRÁFICAS

MARTA JÕAO TOMÁS

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Chimoio, Julho de 2023


INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
BIOGEOGRAFIA

CARACTERÍSTICAS DE PEIXES E URSOS EM DIFERENTES REGIÕES


GEOGRÁFICAS

DOCENTE:
dr.

REALIZADO POR:
MARTA JÕAO TOMÁS

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Chimoio, Julho de 2023


Índice

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.............................................................................3

1. Introdução....................................................................................................3

1.2. Metodologias...............................................................................................4

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................5

2.1. Ursos........................................................................................................5

2.1.1. Características dos ursos......................................................................5

2.1.2. Distribuição e habitat...........................................................................6

2.1.3. Alimentação.........................................................................................6

2.1.4. Comportamento e reprodução..............................................................6

2.2. Peixes.......................................................................................................7

2.2.1. Características gerais dos peixes..........................................................7

2.2.2. Adaptações dos peixes ao ambiente aquático......................................8

CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........11

3.1. Conclusão...............................................................................................11

3.2. Referências Bibliográficas.....................................................................12

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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1. Introdução

Os seres vivos apresentam características gerais que permitem diferenciá-los dos seres
não vivos.
Costumamos ouvir que os seres vivos nascem, crescem, reproduzem e morrem.
Entretanto, existem características ou funções fundamentais que em conjunto podem definir
aquilo que chamamos de vida.
Ursos são animais pertencentes à família Ursidae. Existem atualmente oito espécies de
ursos, e essas apresentam algumas caraterísticas distintas e habitam diversos ambientes.
Os ursos são animais fascinantes e imponentes que habitam diversos ecossistemas ao
redor do mundo. Eles são importantes para a natureza, desempenhando papéis fundamentais na
manutenção do equilíbrio ecológico e na cadeia alimentar.
Sua alimentação e atividade mudam conforme o habitat onde estão inseridos, bem como
a estação do ano.
Os ursos em geral são considerados “oportunistas”, uma vez que comem o que está
disponível: desde frutos até outros animais. Apesar de serem encontrados em regiões mais secas,
as espécies da família Ursidae precisam de contato com a água e são mais abundantes em regiões
temperadas.
Os peixes são encontrados nos mais variados ambientes aquáticos e caracterizam-se por
ser o grupo mais numeroso e diversificado nos vertebrados. Nesse grupo de animais, temos
representantes com corpo tipicamente fusiforme; respiração, geralmente, do tipo branquial;
presença de nadadeiras; e ectotermia. Esse grupo inclui peixes cartilaginosos, que possuem
esqueleto formado por cartilagem, e peixes ósseos, que possuem o esqueleto ósseo.
Peixes são animais que vivem em ambiente aquático e apresentam uma série de
adaptações a esse ambiente, como a presença de nadadeiras e corpo frequentemente fusiforme.

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1.2. Metodologias

Conforme Gil (2006), a pesquisa bibliográfica toma forma a partir da consulta à materiais
já elaborados, sendo esses, principalmente, artigos científicos e livros. Aponta, também, que
quase todos os tipos de estudos possuem essa natureza, contudo, há pesquisas que se voltam
exclusivamente ao desenvolvimento a partir de fontes bibliográficas. Nesse sentido, cabe auferir
que uma grande parcela dos estudos descritivos e exploratórios são definidos como pesquisas
bibliográficas, e, desse modo, pode-se propor análise de diversas posições sobre um determinado
problema, isto é, apoia-se na literatura para analisar, cientificamente, um fenômeno. Os materiais
a serem consultados (artigos e livros) são fontes bibliográficas por excelência, e, assim, são
empregados como referências, ou seja, para sustento de posicionamentos do autor.

Os materiais bibliográficos tomados como referência, de acordo com Gil (2006), são
fontes que têm como escopo possibilitar, ao autor, a rápida obtenção de informações necessárias
para o embasamento de seus argumentos, isto é, esses dados podem ser localizados facilmente.
Há dois tipos de possibilidades de referência: a informativa (contém a informação que se busca)
e a remissiva (o material remete à outras fontes). Cabe destacar, também, segundo Marconi e
Lakatos (2002) e Gil (2006), que a principal vantagem da pesquisa de caráter bibliográfico é o
fato de que permite, ao pesquisador-autor, que investigue uma vasta gama de fenômenos e/ou
problemas sociais. Essa abordagem permite uma análise ampla e profunda do assunto
investigado.

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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Ursos

Urso é a denominação utilizada para as espécies pertencentes à família Ursidae, uma das
famílias mais estudadas e mais ameaçadas entre os animais carnívoros. Seus membros pertencem
à classe Mammalia e à ordem Carnivora.
A família Ursidae apresenta espécies distribuídas em diversas regiões do planeta, como
Europa, Ásia, América do Sul, América do Norte e África, habitando desde regiões de florestas a
regiões polares. A seguir descrevemos algumas características desse grupo de animais e algumas
de suas espécies.

2.1.1. Características dos ursos

Os ursos são animais pertencentes à família Ursidae e à ordem Carnivora. Eles têm
características físicas comuns, como o focinho comprido, orelhas pequenas e arredondadas,
membros robustos e patas grandes com garras afiadas. No entanto, há variações entre as
diferentes espécies de ursos, como tamanho, cor e forma do corpo.
Os ursos são mamíferos pertencentes à família Ursidae. Atualmente, existem oito
espécies deles, essas apresentam algumas características em comum mas também suas
peculiaridades.

 Como os demais animais da classe, apresentam o corpo coberto de pelos. Estes são
longos e a sua coloração varia de acordo com cada espécie, podendo ser totalmente
brancos, marrons e pretos. Havendo algumas exceções, como o urso-de-óculos e o panda-
gigante que apresentam, respectivamente, manchas brancas em torno dos olhos e na
região peitoral e um padrão preto e branco.
 Apresentam cinco dedos em cada membro e unhas fortes.
 Apresentam caudas curtas e orelhas pequenas e arredondadas.

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 São excelentes nadadores.
 Medem, geralmente, entre 1 m e 2,8 m, com registro de indivíduos de uma subespécie,
Ursus arctos (urso-pardo), medindo mais de 3 m. Os machos geralmente são maiores que
as fêmeas.
 Podem pesar entre 27 kg e 780 kg, com registros de indivíduos da espécie Ursus
maritimus (urso-polar) pesando uma tonelada.
 São em sua maioria onívoros. O panda-gigante e o urso-polar são exceções disso, como
veremos adiante.
 Geralmente vivem sozinhos. Após o nascimento, os filhotes permanecem junto às mães
por um período de dois a três anos.
 Apresentam uma longevidade que varia de 25 a 40 anos.

2.1.2. Distribuição e habitat

Os ursos estão distribuídos por todo o mundo, habitando diferentes regiões e climas. Eles
são encontrados em florestas tropicais, taigas, tundras e até mesmo em desertos. Os ursos têm
adaptações ao ambiente em que vivem, como pelagem espessa para o frio, habilidades de natação
para áreas alagadas e força muscular para escalar árvores e rochas.

2.1.3. Alimentação

Os ursos são animais onívoros, ou seja, se alimentam de vegetais e de carne. Sua dieta
pode variar de acordo com a espécie e o ambiente em que vivem. Alguns ursos se alimentam de
frutas, raízes, insetos e pequenos animais, enquanto outros caçam presas maiores, como peixes e
mamíferos.

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2.1.4. Comportamento e reprodução

Os ursos são animais solitários e territoriais, mas podem se reunir em grupos em épocas
de acasalamento ou para compartilhar recursos alimentares. Eles se comunicam entre si por meio
de vocalizações, posturas corporais e odores. O ciclo de vida dos ursos inclui o acasalamento, a
gestação e o cuidado com os filhotes, que dependem da mãe para sobreviver nos primeiros meses
de vida.

2.2. Peixes

Os peixes são encontrados nos mais variados ambientes aquáticos e caracterizam-se por
ser o grupo mais numeroso e diversificado nos vertebrados. Nesse grupo de animais, temos
representantes com corpo tipicamente fusiforme; respiração, geralmente, do tipo branquial;
presença de nadadeiras; e ectotermia. Esse grupo inclui peixes cartilaginosos, que possuem
esqueleto formado por cartilagem, e peixes ósseos, que possuem o esqueleto ósseo.
Vale salientar que muitas modificações ocorreram na classificação dos animais após
adoção da metodologia cladística e aprimoramento das técnicas de análise de DNA. Estudos
recentes demonstram, por exemplo, o monofiletismo dos Agnatha e dos Chondrichthyes, porém
não a dos Osteichthyes, que se trata de um grupo parafilético.
O significado taxonômico de Osteichthyes nos dias atuais é bem diferente do que havia
no passado, quando se referia aos peixes ósseos e excluía o grupo dos tetrápodes. Hoje os
sistematas incluem os tetrápodes no clado Osteichthyes. No nosso texto, no entanto, optamos por
utilizar os termos no seu sentido clássico, pois essa forma é a abordada nos livros didáticos e a
cobrada nos processos seletivos.

2.2.1. Características gerais dos peixes

Os peixes são animais vertebrados que vivem exclusivamente no ambiente aquático.


Possuem diferentes tamanhos, formatos e cores, sendo animais de grande importância
econômica, uma vez que são usados na nossa alimentação, em práticas como pesca esportiva e
também na criação em aquários, por exemplo.

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Os peixes possuem um sistema digestório completo, com intestino terminando em cloaca
nos peixes cartilaginosos e em ânus nos peixes ósseos. O sistema excretor desses animais é
formado por um par de rins. Nos peixes cartilaginosos, é excretado principalmente ureia, e, nos
peixes ósseos, observa-se a eliminação de amônia.
O sistema circulatório é fechado, e observa-se a presença de um coração com duas
cavidades: um átrio e um ventrículo. Nesse importante órgão bombeador de sangue, circula
apenas sangue rico em gás carbônico (venoso). A circulação nos peixes é simples, uma vez que o
sangue passa pelo coração apenas uma vez, em cada circuito completo, pelo corpo do animal. O
sangue entra no coração pelo átrio, segue para o ventrículo e é bombeado em direção às
brânquias, nas quais é oxigenado. Esse sangue é então levado para o corpo do animal.
Não podemos deixar de citar os peixes pulmonados (Dipnoi). Atualmente esse grupo
apresenta apenas seis espécies, as quais são encontradas apenas em água doce da América do
Sul, África e Austrália. A espécie de peixe pulmonado existente no Brasil é conhecida como
piramboia. Ela é capaz de construir galerias, que utilizam como abrigo para proteger-se da seca e
dos predadores.
Os peixes têm poderosos e eficientes órgãos sensoriais, como a linha lateral. Essas
estruturas, localizadas lateralmente no peixe, permitem que o animal consiga captar movimentos
na água e, consequentemente, evitar predadores. Além das linhas laterais, os peixes contam com
lobos olfativos desenvolvidos, que permitem a percepção de cheiros, e com as ampolas de
Lorenzini, que permitem a captação de correntes elétricas produzidas por outros animais. Essas
ampolas são encontradas apenas em peixes cartilaginosos.
Os peixes, de maneira geral, são animais ectotérmicos, ou seja, são incapazes de manter a
temperatura do seu corpo constante utilizando mecanismos fisiológicos. Algumas espécies, no
entanto, são capazes de manter partes do seu corpo mais aquecidas do que outras (heterotermia
regional), conseguindo elevar a temperatura por meio da produção endotérmica de calor. Atuns e
alguns tubarões apresentam essa capacidade.
A reprodução dos peixes varia de grupo para grupo. Nos cartilaginosos, ocorre
fecundação interna; já na maioria dos peixes ósseos, ocorre fecundação externa. Nos peixes
ósseos, pode-se observar, em algumas espécies, o desenvolvimento indireto, com a formação de
larvas, e o desenvolvimento de uma fase denominada alevino.

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2.2.2. Adaptações dos peixes ao ambiente aquático

Para viver no meio aquático, os peixes apresentam grande quantidade de adaptações,


destacando-se a presença de brânquias.

Esses órgãos em formato de lâmina e ricamente vascularizados permitem a troca gasosa


entre a água do meio e o sangue do animal, o que constitui a respiração branquial. A água
inicialmente entra pela boca, passa pelas fendas na faringe, segue para as brânquias, e então sai
do corpo do animal. Movimentos coordenados do opérculo e das mandíbulas permitem que a
água chegue às brânquias. O movimento do nado pode também ser usado para garantir a
ventilação das brânquias.

Figura 1: "A movimentação conjunta do opérculo e da boca ajuda a garantir que a água atinja as
brânquias

Além da presença de brânquias, os peixes possuem um corpo com formato


hidrodinâmico, que auxilia a movimentação na água. Normalmente os peixes apresentam o corpo
fusiforme, ou seja, alongado e com as extremidades afiladas, o que possibilita melhor natação.
Peixes com formato fusiforme podem conseguir alta velocidade de natação.

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Além do formato característico, os peixes possuem grande quantidade de muco em sua
pele, o que ajuda a diminuir o atrito com a água. O muco, assim como as escamas, também
possui papel importante na proteção do peixe contra patógenos.

Destaca-se também a presença de nadadeiras, que variam em forma, tamanho e posição


em cada espécie de peixe. Essas estruturas possuem como principais funções: manter o equilíbrio
do peixe, ajudar na mudança de direção e profundidade, e atuar como propulsoras, como é o caso
da nadadeira caudal.

Além de apresentarem adaptações para facilitar a natação, os peixes possuem estratégias


para evitar o afundamento, uma vez que possuem densidade maior do que a da água. A flutuação
é garantida em peixes cartilaginosos pela presença de um fígado desenvolvido e com grande
quantidade de gordura. Já em peixes ósseos, existe uma bexiga natatória, um órgão hidrostático
que permite que o peixe nade para o fundo e para a superfície.

Os peixes podem ser divididos tradicionalmente em dois grandes grupos: os peixes


cartilaginosos (Chondrichthyes) e os peixes ósseos (Osteichthyes). Os peixes cartilaginosos
recebem essa denominação por não apresentarem ossos formando seu esqueleto, o qual é
constituído predominantemente de cartilagem. Tubarões, arraias e quimeras são representantes
desse grupo de peixes, sendo a maior parte das espécies marinhas.

Outra característica desse grupo é a presença de placas semelhantes a dentes que


revestem o corpo desses animais, as chamadas escamas placoides. Nos tubarões e arraias, as
escamas placoides revestem grande parte dos seus corpos, nas quimeras, no entanto, elas estão
presentes em porções específicas.

Os peixes cartilaginosos possuem, ainda, uma característica bastante marcante, que é a


presença do clásper, uma modificação de parte dos raios das nadadeiras pélvicas dos machos, que
atuam na reprodução. Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é exclusivamente interna. Outras
características existentes nesse grupo de peixes e que permitem sua diferenciação dos peixes
ósseos são: boca ventral, presença de cloaca, excreção da ureia e ausência de bexiga natatória.

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Os peixes ósseos, assim como o nome sugere, apresentam um esqueleto ósseo. Nesses
animais, a brânquias estão cobertas pelo opérculo, uma espécie de aba óssea que protege essas
estruturas. Nos peixes ósseos, observa-se a presença da bexiga natatória. Outras características
que podem ser citadas são: boca na extremidade anterior, intestino terminado em ânus e excreção
da amônia.

CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3.1. Conclusão

O presente estudo revelou que os ursos são animais fascinantes e importantes para a
natureza e para a cultura de muitos povos ao redor do mundo. É essencial que as pessoas
aprendam a conviver de forma pacífica e responsável com esses animais, respeitando seu habitat
natural e ajudando na conservação das espécies em risco de extinção.
Dentre as características dos peixes, temos que eles são animais vertebrados e
exclusivamente aquáticos, podendo ser de água doce ou salgada. Seu corpo possui um formato
afunilado, linhas laterais, nadadeiras e barbatanas. Tudo isso são adaptações ao nado e auxiliam
na sobrevivência. Seu esqueleto pode ser ósseo ou cartilaginoso!

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3.2. Referências Bibliográficas

BONE, Q. & MARSHALL, N.B. 1982. Biology of fishes. Blackie : Glasgow and London, 253p.
Climatempo. Climatologia Pomerode/SC. 2019. Disponível em:
https://www.climatempo.com.br/climatologia/2165/pomerode-sc. Acesso em: 29 Julho. 2023.
BOJARSKA, K. SELVA, N. Spatial patterns in brown bear Ursus arctos diet: The role of
geographical and environmental factors. Mammal Review. 2012b. 120 a 143 p
POUGH, F.H.; HEISER, J.B. & McFARLAND, W.N. 1993. A vida dos vertebrados. Ed.
Atheneu: São Paulo, 839p. (tradução)
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Peixes"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/peixes.htm. Acesso em 30 de julho de 2023.

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