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Mitologia Grega

O que é a mitologia Grega e suas origens


 Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de mitos (histórias e lendas). A
Mitologia Grega originou-se da união das mitologias dórica e micênica. Seu
desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a. C. Os Gregos eram
politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses
tinham forma humana, embora fossem mais poderosos que os homens,
imortais e possuidores de poderes mágicos. Os deuses gregos revelavam
também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres humanos:
apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras.
Os Olímpicos
 Os gregos acreditavam na existência de vários deuses e deusas que
tinham poder sobre o destino. Por isso procuravam manter os deuses
felizes para assegurar a boa sorte e o sucesso futuro. Todas as mais
importantes atividades do mundo grego – jogos, representações teatrais,
procissões e sacrifícios – eram dedicadas a um ou outro deus, conforme o
costume local. Na Grécia venerava-se muitos deuses e deusas diferentes,
mas havia 12 que eram particularmente importantes. Esses deuses viviam
no monte Olimpo, a mais alta montanha da Grécia. O mais poderoso dos
12 deuses olímpicos era Zeus. O seu irmão Posídon era o soberano dos
mares, e o filho, Apolo, que era adorado em Delfos, era o deus da música.
Hefesto era o deus do trabalho dos metais e Ares o deus da guerra,
embora não fosse tão importante como o seu título poderia sugerir.
Hermes, que tinha sandálias aladas, era o mensageiro dos deuses. Entre as
deusas, Hera, esposa de Zeus, era a deusa do casamento; cuidava das
mulheres, assim como Ártemis, deusa da Lua, era protetora das raparigas.
Afrodite, deusa do amor, era a mais bela das olímpicas, muito diferente da
couraçada Atena, deusa da guerra. A doce Héstia, irmã de Zeus, era a
deusa do lar, enquanto Deméter, outra irmã, era a deusa de todas as
plantas.
Causas de Desordem
 Os gregos contavam muitas histórias sobre como os deuses apareciam
frequentemente na Terra em forma humana, geralmente causando
perturbação. Isso acontecia especialmente com Zeus, que se apaixonava
por mulheres comuns e roubava-as, para grande fúria de Hera, sua esposa.
Estas histórias mostram que os deuses gregos não eram considerados
seres que ensinavam aos homens a diferença entre o bem e o mal. Eles
comportavam-se muito como os humanos – banqueteavam-se,
apaixonavam-se e trapaceavam. A maioria dos gregos não oravam aos
seus deuses pedindo bondade, paciência e compreensão – pediam mais
controlo sobre as suas próprias vidas.

A Religião
 A religião fazia parte da vida quotidiana na Grécia Antiga. Existiam deuses
e deusas para todas áreas da vida e experiência. Os gregos gostavam de
negociar com os seus deuses, pois acreditavam que, se fizessem
promessas e sacrifícios, oferecessem dádivas e organizassem grandes
festas em sua honra, os deuses lhes trariam saúde, felicidade e talvez até
riqueza.

Passo a referir dois dos mitos da Mitologia Grega:


Título: A caixa de Pandora
“Zeus estava muito zangado com as pessoas, que viviam tão felizes com o fogo
que Prometeu lhes dera. E decidiu castigá-las. Pediu ao outros deuses que o
ajudassem a fazer uma mulher especial. Quando terminaram, ela era muito
bonita: era inteligente e sabia tocar música maravilhosa. Zeus deu-lhe o nome
de Pandora.
Em seguida Zeus mandou chamar Epimeteu: - Aqui tens uma esposa, Epimeteu.
– disse ele. – É a tua recompensa por teres feito todos os animais que existem
na Terra. – Zeus deu a Pandora e a Epimeteu uma caixa fechada à chave e bem
amarrada. – Levem esta caixa e mantenham-na num local seguro. Devo avisar-
vos – disse Zeus – de que nunca a devem abrir.
Epimeteu agradeceu a Zeus e olhou Pandora. Ela era tão bonita que se
esqueceu de que o seu próprio irmão, Prometeu, o tinha avisado para que
nunca aceitasse presentes dos outros deuses. Levou Pandora dali e, passado
pouco tempo, casaram-se. Epimeteu colocou a caixa num canto escuro da sua
casa.
Pandora era muito feliz com o seu novo marido. O mundo era maravilhoso.
Ninguém adoecia nem envelhecia. Ninguém era rude nem desagradável. Mas
Pandora sentia curiosidade em relação à caixa fechada e, quanto mais pensava
nisso, mais queria saber o que ela continha. Seriam joias ou outras coisas
preciosas?
- Vamos só espreitar o que está lá dentro – sugeriu ela a Epimeteu, sorrindo-lhe
docemente.
- Não, Zeus avisou-nos para nunca a abríssemos – respondeu Epimeteu,
franzindo o sobreolho. Ele queria fazer tudo ao seu alcance para agradar à
esposa, mas tinha medo de Zeus. Dia após dia, Pandora implorava a Epimeteu
para que abrissem a caixa e todos os dias ele recusava.
Uma manhã, quando Epimeteu tinha saído, Pandora entrou sorrateiramente na
sala e ficou um momento a olhar a caixa. Depois decidiu-se. Ia abri-la. Quebrou
o cadeado com uma ferramenta. Em seguida, mal ousando respirar, levantou a
tampa devagarinho. Antes que pudesse olhar lá para dentro, ouviu-se um
barulho horrível de pranto. Pandora deu um salto para trás, aterrorizada. Da
caixa saía, em torrente, todo o tipo de coisas horríveis. Havia ódio e inveja,
crueldade e raiva, fome e pobreza, dor e doença, velhice e morte. Pandora
tentou fechar a tampa, mas era tarde de mais. Depois, uma última coisa, muito
pequena e bonita, saiu da caixa. Era a esperança. Agora as pessoas sofreriam
todos os tipos de coisas horríveis, mas, porque tinham esperança, nunca
desapareciam.”
Título: A Hidra de Nove Cabeças
“- O teu próximo trabalho, escravo – disse o Rei Euristeu a Héracles -, consiste
em matar a Hidra que vive nos pântanos da Argólida. Héracles dirigiu-se a
cavalo até aos malcheirosos pântanos acompanhado do sobrinho, Lolau.
Atirou flechas a arder para o interior do covil da Hidra para sair. Quando ela
rastejou cá para fora, viram que tinha corpo de cão e nove cabeças de serpente.
Estas cabeças cuspiam um veneno mortífero. Héracles correu até chegar perto
dela e cortou-lhe uma das cabeças, que foi imediatamente substituída por uma
nova.
Héracles compreendeu que não podia vencer este mostro sozinho. Pediu ajuda
a Lolau.
- Puxa fogo a um ramo e traz-mo – gritou.
Sustendo a respiração para evitar o veneno, Héracles correu de novo para junto
da Hidra. Em primeiro lugar cortou-lhe uma cabeça, em seguida queimou-lhe o
pescoço com o ramo a arder para que a cabeça não voltasse a crescer. Depois
de Héracles ter cortado todas as cabeças, o monstro estava morto.
Héracles mergulhou a ponta das suas flechas no sangue da Hidra, que era um
veneno mortífero.
- Estas flechas podem ser-me úteis algum dia. – disse ele a Lolau, e regressaram
ao palácio do Rei Euristeu, de quem Héracles recebeu o terceiro trabalho.”
Referências:
Sites
https://www.infoescola.com/mitologia/mitologia-grega/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega
https://www.sohistoria.com.br/ef2/mitologiagrega/
https://www.infoescola.com/mitologia/deuses-gregos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Olimpo
https://mitologiahelenica.wordpress.com/2015/02/08/ii-hidra-de-lerna/

Livros
A vida Quotidiana na Grécia Antiga – Cath Senker
Grécia Antiga – Loverance e Wood

Trabalho Realizado por: Mariana Gomes, Nº20


Ano e Turma: 7º D

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