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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA
DOCENTE: MARIA EMILIA MONTEIRO PORTO

DISCENTE
FELIPE DA SILVA NUNES
JÉSSICA NUNES DA SILVA

ENSAIO MONOGRÁFICO:
“A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE POTIGUAR”

Natal (RN)
2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE POTIGUAR 1
3. A IDENTIDADE NA MODERNIDADE TARDIA 3
4. A IDENTIDADE POTIGUAR NO PROCESSO DE FORMAÇÃO
EDUCACIONAL 3
5. CONCLUSÕES 8
6. RERFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1. INTRODUÇÃO

O processo de construção da identidade social permeia as relações que se


estabelecem entre o indivíduo e a sociedade, seja ele próximo ou distante. Para
Peter Berger e Thomas Luckmann (1976, pag. 10 e 35), para determinar a
identidade de um grupo é importante localizar os traços culturais utilizados pelos
membros do grupo para afirmar e manter uma distinção cultural. Gadotti (1987)
define identidade enquanto um processo histórico vinculado ao conjunto das
relações que permeiam a vida cotidiana. Como a análise do conceito de identidade
necessita da relação com o ambiente social, e este altera-se a todo instante,
permite-nos afirmar que a identidade cultural pode assumir distintas formas, a partir
da experiência e das interações com o outro e com o mundo.

2. A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE POTIGUAR

Analisando o processo de colonização, sobretudo, através dos textos do


folclorista Câmara Cascudo podemos analisar que desde o início houve uma
tentativa de forjar um marco que permitisse estabelecer uma identidade com o local,
tornando o Rio Grande do Norte relevante para o cenário nacional. No entanto, tais
tentativas se mostraram fracassadas. Para o historiador Eric Hobsbawn e Ranger
(1984) toda tradição é uma invenção que surge em algum lugar do passado,
podendo ser alterado no futuro. Os autores estabelecem dois tipos de tradições,
uma genuína e outra inventada. Para os autores, a tradição genuína surge e se
estabelece com enorme rapidez, dificultando a sua localização no tempo. Enquanto
a inventada, caracteriza-se por um conjunto de regras que se estabelece por
repetição (HOBSBAWN. PÁG. 9).

O processo de colonização da Capitania do Rio Grande teve em seu histórico


um longo processo de resistência indígena. Os habitantes originários do Brasil não
cederam facilmente a tentativa de dominação dos portugueses. Apesar de haver
bastante resistência, a historiografia local procurou desconstruir a imagem de
resistência indígena, em detrimento da figura do índio conciliador e catequizado.
Antonio Felipe Camarão, nome cristão do líder Poti, aliado importante dos

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portugueses no combate aos índios “bárbaros” que resistiam, sobretudo, no interior
do estado.

Lembrando que Câmara Cascudo ficou encarregado de escrever um livro


sobre a história de Natal em 1947 a pedido do então prefeito Sylvio Pedroza. Para o
historiador Walter Benjamin, a intervenção do historiador na fabricação e seleção de
“fatos” e na forma de como se interroga o passado podem conduzir para diversas
construções de sentidos. Outro importante historiador, March Bloch (2001) em sua
obra “Apologia da História” destaca que toda história é social, mutável e
transformadora, portanto, deve ser problematizada. Sobre essas considerações,
podemos destacar que a produção historiográfica de Cascudo está fortemente
marcada por interesses e decisões que contemplam os interesses de uma
construção de sentido e interpretação histórica ligada as elites norte-rio-grandenses.
Como descreve Durval Muniz de Alburquerque Júnior (2009), Cascudo construiu o
imaginário cultural brasileira, nordestina e potiguar a partir de referências teóricas
ibéricas, sobretudo espanholas. Além disso, mantinha um catolicismo militante e
sempre esteve associado a posturas e pensamentos conservadores. A localização
social do autor é importante para entender a sua relação com a produção e de onde
projeta a sua escrita. A historiografia produzida por Cascudo tenta construir uma
história do Rio Grande do Norte marcada pela aliança pacífica entre índios e
portugueses. Nesse contexto se constrói a figura de Felipe Camarão, numa tentativa
de forjar a identidade potiguar em torno do herói Poti, aliado na luta contra os índios
bárbaros e invasores holandeses, símbolo da “criação”. Através de cartas, poemas
e outros documentos, a longa batalha das elites em estabelecer a figura do Poti
como símbolo dos cidadãos dos norte-rio-grandenses. Essa reconstrução tem como
objetivo consolidar enquanto memória histórica a figura do índio conciliador, em
contraposição a resistência heroica das outras tribos indígenas contra os
portugueses, ao mesmo tempo que “esconde” o genocídio implementado contra os
índios no processo de colonização.

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3. A IDENTIDADE NA MODERNIDADE TARDIA

No entanto, apesar dos esforços para construção dessa identidade social, que
oculta a resistência contra a exploração, a luta dos povos originários, em
perspectiva de valorizar a conciliação e vitória do explorador. A sociedades
inseridas no que Giddens (2002) define como “modernidade tardia”, dificulta o
prevalecimento da tradição, devido a permanente renovação e revalidação das
ações sociais e velocidade em que o conhecimento é apropriado e ressignificado,
Instantaneidade, velocidade das informações, liquidez (BAUMAN, 2005), perda de
historicidade (JAMENSON, 2002) são sintomas que afetam a nossa sociedade
atual. Essas problematizações provocam a reflexão até que ponto a identidade
social construída no passado se estabelece no presente e na construção da
subjetividade, no que Lacan descreve como rompimento da linearidade temporal
que incide sobre a identidade, movido pela sociedade do consumo e necessidade
de gerar carências e necessidades a serem obtidas.

Neste sentido, em que sentido a representação do “Poti” permeia sobre a


identidade potiguar atualmente? Parece-me que no sentido massivo da
compreensão no que diz respeito a totalidade da sociedade norte-rio-grandense,
essa noção tenha se perdido, fruto da explosão de liquidez do tecido social. No
entanto, há uma tentativa, principalmente por parte das instituições estatais e das
elites do Estado, de manter enquanto lembrança histórica a figura do índio Poti
Felipe Camarão. Cabe as classes excluídas, retomando a expressão utilizada por
Michelle Perrot, a missão de retomar e configurar-se enquanto sujeito ativo e
representativo da história, construindo caminhos e possibilidades para disputar os
lugares na memória coletiva e social.

4. A IDENTIDADE POTIGUAR NO PROCESSO DE FORMAÇÃO


EDUCACIONAL

E em relação ao ensino básico, como acontece a formação da identidade


potiguar para as crianças? Como veremos a seguir, o estudo dessa cultura potiguar,
sendo a literatura uma de suas manifestações, assume um viés ufanista,
enaltecedor, típico das estratégias que tinham como objetivo construir os Estados-
Nação no século XIX. Um exemplo disso, é o livro " Natal, a noiva do sol" de Clotilde

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Tavares, atualmente atriz, autora e estudiosa da cultura popular. O livro é bastante
utilizado no ensino infantil por ter uma leitura simples e ser cheio de gravuras,
porém sua natureza ufanista deixa a desejar aos fatos.

Um grande problema do livro, e talvez o mais visível, são os grandes saltos


que a autora dá entre datas e fatos, gerando assim outro problema ainda maior, a
ocultação dos sujeitos históricos. Tendo isso em vista, analisaremos o livro, onde
me deterei apenas no período que vai da chegada dos portugueses até a expulsão
dos holandeses, visto que o material analisado não faz mais referencias ao período
colonial depois disto.

Este se inicia contando como os portugueses chegaram aqui e o longo


período em os índios viviam em paz negociando com os franceses. Quando os
portugueses chegam para efetivamente colonizar, a autora apenas narra a
construção do Forte dos Reis Magos, e a fundação da cidade do Natal em 25
dezembro, como fato que aconteceram sucessivamente, sem considerar que essa
fundação só ocorreu graças a união dos portugueses com os índios Tabajara
(igualmente Tupis, mas que eram inimigos dos Potiguara), para que através de uma
guerra “pacificassem” os Potiguares.

As primeiras expedições portuguesas quase sempre terminavam com vários


colonos sendo devorados pelos índios por esses índios. Os Potiguares não eram
nem pouco amistosos com os portugueses, ao contrário de como agiam com os
franceses. Isso deve-se, ao interesse de apenas comercializar dos franceses, dessa
forma, o ambiente e cultura indígena não eram alterados. Ao contrário dos
portugueses que no seu processo de colonização propunham uma mudança de
cultura e sociedade indígena, com a escravidão, a religião e o novo modo de
produção.

Quando a autora propõe relatar a invasão holandesa, ela deixa claro que eles
eram os vilões da história, e que os colonos portugueses eram os “defensores” da
terra. Além disso, Tavares oculta completamente o papel dos Tapuias ou Janduís
que aliando-se aos holandeses, deflagraram o massacre de Cunhaú e Uruaçu.

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Mas outros povos cobiçavam minha riqueza e em 8 de dezembro de
1633 os navios holandeses aportaram na enseada de Ponta Negra.
Meus habitantes e defensores tentaram valentemente resistir, mas foi
inútil. Tiveram de me entregar aos invasores, que mudaram meu
nome para Nova Amsterdam. Foram vinte e um anos de saques e
crueldade e eu chorei ao ver meu povo trucidado nos massacres de
Cunhaú, Uruassu e Ferreiro Torto. Por fim, em 1654, os holandeses
foram expulsos, e eu voltei a ser Natal. (TAVARES, 2010:8)

A aliança dos indígenas seja Potiguaras ou Tapuias, com os estrangeiros


opostos aos portugueses era uma forma de resistência e ao mesmo tempo, de
sobrevivência. Os índios que, muitas vezes não tinham nada a perder se aliavam
aos invasores com o intuito de ganhar algo em troca ou de obter alguma melhora na
situação de vida que estavam vivendo.

Outro fator seria a visão imputada de que o domínio batavo não teria trazido
nada além de destruição, saques, crueldades culminando nos massacres citados
acima. Uma visão que autores como Câmara Cascudo e Rocha Pombo muito
ajudaram a fixar nas mentalidades tanto na historiografia rio-grandense como no
senso comum.

[...] A história da Companhia possui brilho, noutras paragens. O


govêrno de Nassau foi um esplendor na região pernambucana. O Rio
Grande do Norte só conheceu violência, extorsão, vilipêndio,
rapinagem. Os nomes holandeses passam em nossa crônica como
manchas de sangue vivo. Para nós foram exclusivamente os
invasores, os vitoriosos pela força. Tudo que Nassau deixou no Rio
Grande foi um brasão d’armas, uma ema simbolizando a dedicação
dos Janduís, os matadores brutos de Cunhaú e Uruaçu. (CASCUDO,
1984: 65).

Não foi por acaso e sob certa polêmica, que o governo do Rio Grande do
Norte sancionou projeto de lei no 8913/2006, estabelecendo a data de 03 de

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outubro como feriado estadual, em referência aos mártires de Cunhaú e Uruaçu.
Notamos que a construção de tradições (HOBSBAWM, 2002) para a capitania por
meio da narrativa histórica requeria a emergência figurativa do herói ou mártir, cujo
surgimento viesse iluminar as brumas escuras do passado e fosse capaz de orientar
a tomada de decisões no presente.

A partir dessa visão de herói, salientamos uma discursão que embora


também se oculte nas linhas de Clotilde Tavares, é de vital importância na formação
da identidade potiguar. A criação de um herói rio-grandense. Índio, da tribo
Potiguara, Poti ou Potiguaçu, que após ser batizado adotou o nome Antônio Filipe
Camarão, foi um guerrilheiro que lutou contra a invasão holandesa. Foi a partir do
heroísmo de Camarão que se constrói uma narrativa acerca do caráter do Potiguar.
Concomitante à construção dessa narrativa elogiosa, heroica sobre ele,
paulatinamente, o termo potiguar, numa referência explicita à tribo a que pertencia,
vai sendo utilizado e transformado o gentílico, sinônimo de norte-rio-grandense. A
referência a um nativo de uma nação indígena “fiel” à Coroa portuguesa,
"convertido" ao cristianismo e destacável por seus atos de bravura para representar,
adjetivar o cidadão nascido no Rio Grande do Norte traz consigo toda uma
simbologia, da qual o próprio hino do estado é exemplo fortuito:

Rio Grande do Norte esplendente


Indomado guerreiro e gentil,
Nem tua alma domina o insolente,
Nem o alarde o teu peito viril!

Na vanguarda , na fúria da guerra


Já domaste o astuto holandês!
E nos pampas distantes quem erra,
Ninguém ousa afrontar-te outra vez!

Da tua alma nasceu Miguelinho,


Nós, como ele, nascemos também,
Do civismo no rude caminho,
Sua glória nos leva e sustém!

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A tua alma transborda de glória!
No teu peito transborda o valor!
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor!

Uma vez dizimados, seja física, seja culturalmente, a homenagem póstuma


tem vários significados. Afinal, os índios potiguar antes referenciados como
canibais, selvagens, bárbaros, foram depois “convertidos” à fé cristã. Vitimados pelo
aparato repressivo de que dispunha o colonizador, foram “convidados” a sair de
cena, ou nas palavras de Cascudo (1999), consentiram em desaparecer, para que a
obra da colonização seguisse seu curso. Antônio Felipe Camarão representava a
vitória da “operação civilizatória” encetada pelo homem branco e a aposta de que,
no futuro, seria possível se construir nesta espacialidade, uma civilização nos
moldes europeus:

Perdemos, em trezentos anos, a população aborígene. Naturalmente,


a que se dissipou mais depressa foi a próxima aos grandes núcleos
de população [os potiguar]. Natal matou seus indígenas rapidamente.
Não os aldeamos como houve pelo interior depois da guerra dos
cariris. O indígena ficou por aqui, servo, humilde, sem direitos,
assombrado ainda de estar vivo. (CASCUDO,1999)

Após a expulsão dos holandeses a autora afirma terem começado as


investidas portuguesas no interior. Porém, para ela apesar de haver tido bastante
trabalho, no século XVIII, "foi um período de muito trabalho, mas tranquilo, apesar
de um ou outro confronto com os índios"( TAVARES, 2010:9). Ou seja, mais uma
vez suas linha omitem um dos mais notáveis acontecimentos dos séculos XVII-
XVIII, a Guerra dos Bárbaros, mas preferivelmente, Guerra do Açu.

Um dos fatores para a existência desse conflito se dava pelo fato de que,
apesar da escravidão negra já ter adentrado o território norte-rio-grandense, ela
tinha um alto custo, e nem todos os colonos donos de fazendas tinham meios
financeiros para adquirir um escravo. Por isso, o melhor meio de conseguir mão-de-

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obra escrava era através das guerras justas, que eram feitas contra os índios,
através das quais os índios podiam ser aprisionados ou vendidos. Usando de
malícia, os colonos incitavam todo o tipo de provocação aos índios,(até em períodos
de paz), para recebessem, através de uma contraofensiva dos índios, o aval da
Coroa permitindo a guerra.

Outro fator era para a "reação dos tapuias deveu-se muito mais à pressão
sufocante do avanço da economia pastoril, que demandava mais terras e mão-de-
obra, fatores que implicavam arrocho sobre as populações da fronteira"(PUNTONI,
2002:132) Cansados das provocações, e da inserção da pecuária em seus
territórios, os Tapuias começaram a incendiar as lavouras e casas, a matar o gado,
que consideravam caça. Mas foi em 2 de dezembro de 1687 que as tribos potiguar
“dissidentes” e cariri organizaram uma contra- ofensiva, conquistando territórios
importantes da capitania, entre estes, a cidade de “Açu” e espalhando terror e medo
aos colonos, na chamada Guerra dos bárbaros ou Confederação dos cariri, que
teria duração de aproximadamente dez anos “de incêndios e mortes, retardando a
fixação do colono no interior da Capitania com a destruição dos rebanhos e dos
currais de gado.

Em resumo, o livro elaborado por Clotilde Tavares visa interagir com a


consciência histórica dos leitores de modo a acrescentar informações e transmitir
valores indispensáveis para a constituição da identidade potiguar.

5. CONCLUSÕES

Mediante a este fato percebemos que apesar da cultura potiguar, ser vista
como um bem, um tesouro a ser protegido, que por sua vez exige práticas de
valorização e de ritualização que visam o não esquecimento e de sua glorificação,
por meio da memória de grandes heróis e vilões, alguns sujeitos foram esquecidos
propositalmente, fato que até hoje vivenciamos quando por exemplo escutamos a
frase "não existe índio no Rio Grande do Norte", ou os "índios foram passivos a
colonização portuguesa".

Em face das discussões aqui expostas, chegamos a indagar se esta


afirmação de identidade, ao mesmo tempo, de criação e difusão de identidade, não

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seria uma persistência dessa velha forma nacionalista ou de um positivismo datado
e há muito invalidado na historiografia. Queremos nós formar indivíduos patrióticos
de lugar? Ou formar indivíduos que entendam como essas identidades são
construídas? Que entendam tais identidades não são nem de longe imutáveis
atributos de essência, são construídas e situam-se no tempo e no espaço. A
construção das identidades está permeada de intencionalidades, sendo que a mais
perigosa talvez seja justamente o aspecto da naturalização, que a inscreve como
essência como algo intrínseco e atemporal. Desta forma a identidade pode
constituir-se como uma prisão.

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