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A Educação Especial Assume
A Educação Especial Assume
O aluno da Educação Especial é aquele que, por apresentar necessidades diferentes dos
demais alunos no domínio da aprendizagem curricular correspondente à sua idade, requer
recursos pedagógicos e metodológicoseducativo específicos. Genericamente chamados de
portadores de necessidadesespeciais, classificando-os em: portadores de necessidades mental,
visual, auditiva,física, múltipla e portadores de altas habilidades (superdotados).
O deficiente auditivo é considerado dessa forma, ao ser constatado suaperda total ou parcial
de resíduos auditivos, por doenças congênitas ou adquiridasdificultando assim a compreensão
da fala através desse órgão (ouvido).A deficiência auditiva pode manifestar-se como:- Surdez
leve / moderada: é aquela em que a perda auditiva é de 70decibéis, que dificulta, mais não
impede o indivíduo de se expressar oralmente, bemcomo de perceber a voz humana com
ou sem a utilização de um aparelho auditivo.- Surdez severa / profunda: é a perda auditiva
acima de 70 decibéis,que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a
voz humana,bem de adquirir naturalmente o código da língua oral.
Para se incluir crianças com necessidades especiais no ensino regular,deve-se pensar em uma
preparação para os profissionais que irão estar envolvidosnesse processo, principalmente o
educador que irá contactar diretamente com essascrianças, desta forma, o desenvolvimento
de seus conhecimentos e habilidadesfacilitarão a sua prática pedagógica na identificação
precoce, avaliação eestimulação dessas crianças desde a pré-escola, com o auxilio de um
programaassistencial infantil que atendesse a criança de 0 (zero) a 6 anos de idade no
sentidode promover o desenvolvimento físico, intelectual, social e a prontidão para
aescolarização.
forma do atendimento que o mesmo esteja necessitando. Após feito esse processosentiu-se a
necessidade em integrar ou incluir esses alunos em uma classe comumde ensino. Dado a essa
necessidade, pensou-se em Escola Includente, aberta paratodos, e de tal qualidade que
possibilite a construção individual de todos os alunos.Com isso, percebemos uma aproximação
nesses dois tipos de ensino,o regular e o especial, portanto, não se pode acabar com um nem
com outro sistemade ensino, mas sim juntá-los, unificando num sistema educacional único,
partindo doprincípio (de que todos os seres humanos possuem o mesmo valor e os
mesmosdireitos), otimizando seus esforços e se utilizando de práticas diferenciadas,
sempreque necessário, para que tais direitos sejam garantidos. É isso que significa, naprática,
“incluir a educação especial na estrutura de educação para todos”, conformemencionado na
declaração de Salamanca (UNESCO, 1994).“Inclusão e participação são essenciais à dignidade
humana e aosgozos e exercício dos direitos humanos. No campo da educação, tal se reflete
nodesenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar uma equalizaçãogenuína de
oportunidades. A experiência em muitos países demonstra que aintegração das crianças e dos
jovens com necessidades educativas é maiseficazmente alcançada em escolas inclusivas que
servem a todas as crianças deuma comunidade” Unesco (1994).Percebe-se que com esse
processo de inclusão dos portadores denecessidades educativas especiais, no ensino regular,
que devemos ter umaperspectiva realista: não se mudam atitudes da noite para o dia, sejam
elasindividuais ou coletivas. Principalmente quando consideramos que toda nossatradição
histórica tem sido omissa, preconceituosa e discriminativa. Tendo comobase esse contexto,
isso implica na reformulação de políticas educacionais dosentido excludente ao sentido
inclusivo. Uma grande polêmica referente a esseaspecto, é que localidades em que a educação
especial auditiva já tenha seconstituído como sistemas paralelo de ensino, refere-se à
oneração financeira de talreformulação. Dessa forma, nenhum começo é fácil.Sabe-se que
existe uma preocupação muito grande nesse processo detransformação da educação de um
paradigma de exclusão para um que seja deinclusão, já que o educando está acostumado com
elementos que apresentam amesma deficiência, ao serem incluídos em classes regulares,
torna-se
constrangedor, pois terá contato com diversos modelos de alunos, e isso osrestringe no início,
depois se adaptam ao processo. Há uma inquietação no que dizrespeito a capacitação
profissional da educação regular e da educação especial.Essa inquietação ocorre pelo fato do
profissional de educação regular não se achar preparado para atuar com esses alunos
includentes pelo fato de nãoterem cursos específicos para atuarem com essa clientela.
Atualmente no curso demagistério (quase extinto) em seu currículo dá alguns embasamentos
para que oeducador supere essa dificuldade e tende suprir a necessidade encontrada
peloeducando, quando isso não acontece recorrer aos profissionais especializadosdisponíveis
(SEMEC) a atender ao seu chamamento.Nesse caso cresce, também, a necessidade de se
planejar programaseducacionais flexíveis que possam abranger os mais variados tipos de
alunado eque possam, ao mesmo tempo, oferecer o mesmo conteúdo curricular sem perda
dequalidade do ensino e da aprendizagem. Para que seja bem sucedido é necessárioreunir os
profissionais especializados, pedagogos da área (deficiência) e o corpotécnico da escola, para
se chegar a um consenso e adaptar de forma coerente nocurrículo, técnicas que suprirão as
necessidades tanto dos portadores denecessidades como dos ditos normais.