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12/08/2016

Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS


Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica

Radiação solar disponível

Agosto, 2016

Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Medidas em estações convencionais:

Radiação global horizontal

1
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Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Medidas em estações convencionais:

Radiação global horizontal

Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Medidas em estações convencionais:

Radiação direta

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Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Radiação direta, global horizontal e difusa horizontal

Radiação solar disponível na superfície terrestre:

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Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Piranômetro bimetálico Robitzch-Fuess (actinógrafo) 7

Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Medidas em estações convencionais:

Medidas indiretas

Heliógrafo de Campbell-Stokes

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No Brasil:

Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): www.inmet.gov.br

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Uso de satélites

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Uso de satélites

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Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Medidas em estações convencionais:

Radiação direta

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Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Radiação direta, global horizontal e difusa horizontal

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7
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Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Piranômetro bimetálico Robitzch-Fuess (actinógrafo) 15

Radiação solar disponível na superfície terrestre:

Medidas em estações convencionais:

Medidas indiretas

Heliógrafo de Campbell-Stokes

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No Brasil:

Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): www.inmet.gov.br

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Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)

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Uso de satélites:

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Uso de satélites:

INPE:
www.dge.inpe.br/radon/produtos/radiacao_solar_no_brasil.html

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Uso de satélites:

SWERA: http://swera.unep.net

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Uso de satélites:

No mundo:

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Uso de satélites:

Comparação entre valores de


irradiação diários medidos em relação
aos do satélite (SoDa).

Comparação entre valores de


irradiação médios mensais medidos
em relação aos do satélite (SoDa).

Fonte: Lorenzo, E., 2009, Evaluación del


funcionamiento de centrales fotovoltaicas.
23
UPM/Instituto de Energía Solar.

Radiação extraterrestre

A irradiância solar extraterrestre horizontal é dada por (em W/m2):

Go = Gsc Eo (sin δ sin φ + cos δ cos φ cos ωi )

A irradiação solar extraterrestre horizontal, para um período de tempo dt:


dGo = Gsc Eo cos θ z dt
onde dt está em horas e Gsc, a constante solar. 24

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Radiação extraterrestre

O tempo em horas pode ser convertido em ângulo horário da seguinte


maneira:

2π dω
Ω= =
24h dt

onde Ω é a velocidade de rotação da Terra em torno do Sol. Isso resulta


em:

 12 
dt =  dω
π 

25

Radiação extraterrestre

E então:
 12 
dGo =  Gsc Eo (sin δ sin φ + cos δ cos φ cos ω )dω
π 

Desta forma, a irradiação para um período de uma hora pode ser obtida.
Integrando a equação anterior para um período definido pelos ângulos
horários ω1 e ω2, que definem a hora, tem-se:

ω2
Go =
12
Gsc Eo ∫
ω1
(sin δ sin φ + cos δ cos φ cos ω )dω
π

Cujo resultado é:

Gsc Eo [cos δ cos φ (sin ω2 − sin ω1 ) + ( ω2 − ω1 ) sin δ sin φ ]


12
Go =
π 26

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Radiação extraterrestre

(a) (b)
Variação diurna da irradiância extraterrestre em uma superfície horizontal para (a) Porto Alegre, RS
(lat: 30°S) e (b) São Luis, MA (lat: 02º 31' 47" S). Os valores estão em Wm-2.

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Radiação extraterrestre

A irradiação extraterrestre diária em uma superfície horizontal, Ho, desde


o nascer-do-sol, ns, até o pôr-do-sol, ps, é calculado da seguinte maneira:

ps
Ho = ∫ G dt
ns o

Assumindo Eo e δ constantes ao longo do dia e convertendo o tempo dt em


ângulo horário, obtém-se:

Gsc Eo cos δ cos φ [sin ωs − ( π / 180 )ωs cos ωs ]


24
Ho =
π

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Radiação extraterrestre

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Radiação extraterrestre

Para calcular H o , a irradiação extraterrestre horizontal diária média


mensal, utiliza-se o dia médio do ano, definido na tabela abaixo:

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Radiação extraterrestre

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Estimativa da radiação solar média

Na ausência de dados medidos de radiação solar, a irradiação diária média


mensal pode ser obtida através da correlação entre esse valor e a insolação
média mensal, conforme a Eq. abaixo:
H n
= a+b
Ho N

onde H o é a irradiação extraterrestre horizontal diária média mensal, a e


b são constantes, dependentes do local, n é o número médio de horas de
solar mensal e N é o número máximo de horas de sol médio mensal.

n n
a = 0 ,1 + 0 ,24  b = 0 ,38 + 0 ,08 
N  N

Para o Rio Grande do Sul, Berlato11, utilizando valores de irradiação global


horizontal diária media mensal e insolação medidos por 17 estações pertencentes
ao Serviço de Ecologia Agrícola da Secretaria de Agricultura, no período de 1955- 32
1965, encontrou valores de a e b iguais a 0,23 e 0,46, respectivamente.

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Estimativa da radiação de céu claro

Os efeitos da atmosfera na dispersão e absorção da radiação variam no


tempo quando as condições atmosféricas e a massa de ar muda. Um dos
primeiros modelos utilizados para a definição de um céu claro “padrão” foi
desenvolvido por Hottel (1976). A transmitância da atmosfera para a
radiação direta é dada por:

 −k 
τ b = ao + a1 exp 
 cos θ z 
As constantes do modelo, para uma atmosfera padrão com 23 km de
visibilidade são dadas pelas equações:

onde A é a altitude do local, em km.


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Estimativa da radiação de céu claro

São aplicadas correções para as constantes da equação compensando o tipo


de clima do local. Esses fatores de correção são dados pelas equações:

a
ro = o * r1 = a1 * rk = k *
ao a1 k

As correções são fornecidas pela tabela abaixo:

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Estimativa da radiação de céu claro

A radiação direta normal de céu claro pode então ser calculada a partir da
expressão:

Gcbn = Gonτ b
onde
Gon = Gsc Eo

A radiação direta horizontal de céu claro é dada por:

Gcb = Gonτ b cos θ z

A radiação difusa horizontal de céu claro pode ser estimada a partir de:

Gd
τd = = 0 ,271 − 0 ,294τ b
Go 35

Estimativa da irradiação global horária média mensal, horizontal

Em muitas situações de projeto é necessário utilizar valores horários de


radiação global e difusa de longo prazo. Como pode ser visto, a
disponibilidade de tais dados é bastante reduzida. Para isso foram
desenvolvidas relações que permitem, a partir de valores medidos ou
estimados da radiação global diária média mensal, H, obter os dois valores
desejados.

Global horária (área sob a curva = H

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Extraterrestre horária (área sob a curva = Ho

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Estimativa da radiação solar horizontal

A observação da semelhança entre as duas curvas permite encontrar uma


relação aparentemente idêntica entre I e I o
H Ho

Global horizontal

ω em radianos

Difusa horizontal

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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores horários
Em uma superfície inclinada em relação à horizontal, além da radiação
direta e difusa, a superfície recebe a incidência da radiação refletida pelo
solo.

De forma geral, apenas a radiação horizontal é costumeiramente medida.


Dessa forma, foram desenvolvidos modelos (ou correlações) para, a partir
de dados de radiação global horizontal, direta e difusa medidos em 38

determinados locais, determinar a componente difusa.

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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores horários
I
kd = d
I

I
kt = 39
Io

Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores horários
Assim, a radiação solar foi parametrizada em relação aos seus
componentes. O índice de claridade é definido como a relação entre a
radiação global horizontal e a radiação extraterrestre horizontal.

H Índice de claridade médio mensal


KT =
Ho

H
KT = Índice de claridade diário
Ho

I Índice de claridade horário


kT =
Io

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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores horários
De forma similar, foi definido um índice de fração difusa como a relação
entre a radiação difusa e a radiação global.

Hd Fração difusa média mensal


Kd =
H

Hd Fração difusa diária


Kd =
H

I Fração difusa horária


kd = d
I

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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores horários
Apesar de não ser formalmente definida, a fração direta horária pode ser
encontrada à partir da soma das componentes direta e difusa que formam
a radiação global horizontal. Como:
I Ib I d
I = Ib + I d ⇒ = + ⇒ 1 = kb + k d
I I I

resultando que

I Fração direta horária


kb = b
I

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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores horários

Modelo de Erbs et al.

I I ⇒ global horária horizontal


Índice de claridade: kt =
Io Io ⇒ extraterrestre horária horizontal

I
Índice da radiação difusa: k d = d Id ⇒ difusa horária horizontal
I 43

Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores diários

A integração dos valores horários de


irradiação ao longo do dia suaviza a
dispersão observada no caso anterior,
para valores de horários.

Modelo de Erbs et al.

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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores diários

A dispersão ainda persiste


principalmente pela presença de nuvens
ao longo do dia, podendo produzir
comportamentos da radiação tão
diversos como os observados nessas
figuras.
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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores mensais

Modelo de Erbs et al.

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Estimativa dos componentes da radiação solar horizontal


para valores horários
Outras formas de parametrizar:

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

Em geral, a maioria das aplicações de energia solar utilizam uma superfície


absorvedora inclinada em relação à horizontal, para aumentar a captação
de energia ao longo de um ano. No entanto, a radiação solar medida é
realizada, geralmente, em superfície horizontal.
Dessa forma é necessário criar modelos para a conversão da componente
difusa horizontal para o plano inclinado.
A conversão da radiação direta é feita através de relações geométricas, não
necessitando nenhum modelo empíricos.
O modelo fundamental, no qual os demais se originam, é chamado de
“Modelo de Céu Isotrópico” e dado pela equação abaixo:

 (1 + cos β ) (1 − cos β )
I dT = I d  + Iρ g 
 2 2

onde ρg é a refletividade do solo e β a inclinação da superfície.

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

Os dois termos entre parênteses são os fatores de forma do coletor em


relação ao céu.

Aelipse = πab

b
a

a = 1 e b = cos β

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

Radiação refletida pelo solo:


 1 + cos β  2 − 1 − cos β (1 − cos β )
Fc → g = 1 −  = =
 2  2 2

ou
1 2 1
πr − πr cos β
1
(
π r 2 − r cos β )
Fc → g = 2 2 =2
πr 2
πr 2
Como r = 1

π (1 − cos β ) (1 − cos β )
1
Fc → g = 2 =
π 2

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

Posição do Sol

Distribuições da radiância difusa (normalizada) para céus claros, com ângulos de zênite solar, θz, no
intervalo de 61º até 67,6º. As unidades são sr-1 .
53

Radiação solar incidente em superfície inclinada


Modelos anisotrópicos:

Modelo HDKR: modelo proposto por Hay e Davies modificado por Reindl et al.
através da adição de um termo relativo ao brilho do horizonte, proposto por
Klucher.
  1 + cos β  3  β  
I dT = I d (1 − Ai ) 1 + f sin   + Ai Rb 
  2   2  
onde
I Ib cos θ s Ai é chamado de índice anisotrópico e f de
Ai = b e f = Rb =
Io I cos θ z fator de modulação. 54

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Radiação solar incidente em superfície inclinada


Modelo HDKR (cont.):

Dessa forma, a radiação global incidente em uma superfície inclinada é calculada


pela equação:
  1 + cos β   3  β    1 − cos β 
IT = (I b + I d Ai )Rb + I d (1 − Ai )  1 + f sin   + Ai Rb  + Iρ g  
  2   2    2 

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

Modelo de Perez:
  1 + cos β  a 
I dT = I d (1 − F1 )  + F1  + F2 senβ 
  2  b 

onde F1 e F2 são chamados de brilho circunsolar e do horizonte, respectivamente


enquanto a e b são termos que levam em conta o ângulo de incidência do cone da
radiação circunsolar (ver fig. anterior) para uma superfície inclinada e uma
horizontal, respectivamente. Na verdade, a relação a/b é igual a Rb, para a maior
parte das horas do dia.

a = max(0,cos θ ) e b = max(cos 85,cos θ z )


F1 e F2 são funções de 3 parâmetros que descrevem as condições do céu: o ângulo
de zênite, θz, o brilho, ∆, e a claridade, ε e definidos como:

I d + I b ,n
+ 5,535x10− 6θ z3 θz em graus. Id
Id ∆=m
ε= I o ,n
1 + 5,535x10− 6θ z3
56

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

F1 e F2 são calculados como:

 πθ 
F1 = max 0 , f11 (ε ) + f12 (ε )∆ + f13 (ε ) z 
 180 
 πθ z 
F2 =  f 21 (ε ) + f 22 (ε )∆ + f 23 (ε ) 
 180 

onde θz é em graus. Os valores de fij , i=1...3; j=1...3, podem ser encontrados na


tabela abaixo.

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Radiação solar incidente em superfície inclinada

Assim, a radiação global incidente em uma superfície inclinada, estimada pelo


modelo de Perez, é calculada como:

  1 + cos β  a   1 − cos β 


IT = Ib Rb + I d (1 − F1 )  + F1  + F2 senβ  + Iρ g  
  2   
b   2 

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Radiação direta incidente em superfície inclinada

Ibβ = Rb I b

Rb é um fator geométrico que relaciona a radiação incidente em uma superfície


inclinada e a radiação incidente em uma superfície horizontal.

Gbβ Gb ,n cos θ cos θ


Rb = = =
Gb Gb ,n cos θ z cos θ z

59

Sistemas com seguimento do sol:

Objetivo: minimizar o ângulo de incidência solar (isto é, o ângulo


formado pelo vetor Terra-Sol e o vetor normal à superfície
absorvedora, maximizando a energia recebida.

Tipos:

Quanto ao número de eixos: dois eixos ou um eixo

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Sistemas com seguimento do sol:

Dois eixos: movimento de azimute e elevação

≈ 67 m2 de área, potência de 9,6 kWp com sistema de seguimento


por coordenadas calculadas. 61

Sistemas com seguimento do sol:

Dois eixos: de concentração com base giratória

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Sistemas com seguimento do sol:

Um eixo: o eixo pode ser horizontal ou inclinado e com


orientação norte-sul ou leste-oeste.

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Sistemas com seguimento do sol:

Quanto ao tipo de controle:


Passivo:
Micro processado (coordenadas calculadas):
Eletro-ótico:

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Sistemas com seguimento do sol:

Quanto ao tipo de controle:


Passivo:
Sem utilização de motores e circuitos eletrônicos. Utiliza um
fluido de baixo ponto de ebulição dentro de tubos. Quando o
aquecimento dos tubos é desigual, cria-se uma diferença de
pressão entre eles, forçando o movimento da estrutura até que a
pressão volte a equalizar-se.

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Sistemas com seguimento do sol:

Quanto ao tipo de controle:


Micro processado (coordenadas calculadas):
Cálculo exato das efemérides solares.

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Sistemas com seguimento do sol:

Quanto ao tipo de controle:


Eletro-ótico:

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Sistemas com seguimento do sol:

Quanto à estratégia de seguimento:


Um eixo norte-sul horizontal:

Eixo N-S
verdadeiro

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Sistemas com seguimento do sol:

Quanto à estratégia de seguimento:


Um eixo norte-sul inclinado (montagem polar):

Eixo N-S
verdadeiro

Inclinação igual a
latitude do local

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Sistemas com seguimento do sol:

Quanto à estratégia de seguimento:


Um eixo leste-oeste horizontal:

Eixo L-O

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Sistemas com seguimento do sol:

Determinação dos ângulos de interesse:


Dois eixos:
cosθ = 1
β = θz
γ =γs

Um eixo leste-oeste horizontal (seguimento contínuo):

( )
1
cosθ = 1 − cos 2 δ sin 2 ω 2

tan β = tan θ z cos γ s


 0° se γ s < 90
γ =
180° se γ s ≥ 90

71

Sistemas com seguimento do sol:

Determinação dos ângulos de interesse:


Um eixo norte-sul horizontal (seguimento contínuo):
(
cosθ = cos2 θ z + cos 2 δ sin 2 ω 1 ) 2
tan β = tan θ z cos(γ − γ s )
 90° se γ s > 0 C
γ =
 − 90° se γ s ≤ 0

Um norte-sul inclinado (igual a latitude local) → montagem


polar: cosθ = cos δ
  −1 sin θ z sin γ s 
tan φ  0 se  tan γ s ≥ 0
tan β =   cos θ ' sin φ 
C1 = 
cos γ  + 1 de outra forma
sin θ sin γ 
γ = tan −1 z s
+ 180C1C2
 + 1 se γ s ≥ 0
cosθ ' sin φ C2 = 
 − 1 se γ s < 0
cosθ ' = cosθ z cos φ + sin θ z sin φ cos γ s
72

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Sistemas com seguimento do sol:

Incremento da captação de energia: cálculos para Madri,


Espanha. Valores em kWh/m2
Mês Horizontal Fixa 35° L-O hor. N-S hor Polar 2 eixos
Jan 1,91 3,31 3,79 2,81 4,04 4,27
Fev 2,38 3,63 3,99 3,62 4,65 4,76
Mar 4,25 5,62 5,81 6,40 7,49 7,51
Abr 5,26 5,82 5,98 7,35 7,77 7,86
Mai 6,15 6,04 6,65 8,66 8,57 8,93
Jun 7,20 6,76 7,63 9,64 9,28 9,88
Jul 7,44 7,16 7,95 10,13 9,87 10,42
Ago 6,53 6,91 7,28 9,31 9,57 9,80
Set 5,18 6,34 6,44 7,35 8,26 8,27
Out 3,26 4,53 4,74 4,73 5,80 5,84
Nov 2,03 3,20 3,54 2,78 3,82 3,96
Dez 1,60 2,64 2,96 2,12 3,08 3,23
73
Ano 4,43 5,16 5,56 6,24 6,85 7,06

Sistemas com seguimento do sol:

Aumento de ≈ 37% da energia média anual coletada para um


sistema com dois eixos em relação a uma superfície fixa inclinada
na condição ótima.
Quanto maior seja o Kt para uma dada região, maior será essa
relação → maior será a fração da radiação direta em relação à
radiação difusa.

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Sistemas com seguimento do sol:

Outros exemplos de seguidores:

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Sistemas com seguimento do sol:

Outros exemplos de seguidores: sistema com concentração

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Sistemas com seguimento do sol:

Outros exemplos de seguidores: sistema com concentração

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Variabilidade da radiação solar:

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Variabilidade da radiação solar:

Variabilidade da irradiação solar

79

Variabilidade da radiação solar:

Radiação solar global diária horizontal média mensal, em


kWh/m2, para Madri, Espanha, segundo vários autores:

Por exemplo, para o mês de dezembro, a diferença entre os


valores extremos é de ≈ 14%

80

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Variabilidade da radiação solar:

A radiação solar incidente na superfície da terra é um fenômeno


aleatório, função das variações das condições climáticas no local.
Para fins de dimensionamento, deve-se considerar além do valor
médio, o desvio padrão:
Tabela: Valores médios da irradiação global horizontal média mensal,
em kWh/m2, para o mês de janeiro, em Madri, entre os anos de 1979 e
1986.

81

Variabilidade da radiação solar:

Para uma estimativa correta seria conveniente pensar que para o


mesmo mês anterior, a radiação de um ano qualquer estaria entre
1,55 e 2,58 kWh/m2, o que representa ±26% do valor médio.
Analisando-se em relação ao desvio padrão (para esse mesmo
mês), igual a σ=0,31 kWh/m2 , e considerando um nível de
confiança de 95% (2σ),a estimativa para esse mês seria de
1,37≤média≤2,61 kWh/m2.
Ou seja: H = 1,99 kWh/m2 ± 31%

Alargando-se o período de tempo da estimativa, por exemplo


N=10 anos, aplica-se um fator de 1 / N e o resultado seria:
1,79≤média≤2,19 kWh/m2 ou ± 10%

82

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Perdas óticas:

Outros parâmetros que influem na radiação solar captada por


uma dada superfície:
Modificador do ângulo de incidência:

 1 
FTb (θ s ) = 1 − bo  − 1
 cosθ s 

onde bo é um parâmetro de ajuste. Geralmente bo = 0,07. Esse


fator é aplicado nas componentes direta e anisotrópica da
radiação difusa. Para a componente isotrópica e de albedo,
considera-se FTb = 0,9

83

Perdas óticas:

Para valores de θs < 40°, FTb > 0,98, tornando desnecessária


essa correção para superfícies limpas.

84

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Perdas óticas:

A metodologia anterior apresenta dois inconvenientes: (i) não


pode ser aplicada para ângulos θs > 80° e (ii) não permite a
consideração da formação de sujeira sobre a superfície na
diminuição da radiação absorvida. Para isso, podem ser
utilizadas as seguintes relações:

Direta e
anisotrópica

onde ar é um fator ajustável de acordo com o grau de sujeira da


superfície.

85

Perdas óticas:

Difusa

Albedo

86

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Perdas óticas:

e c1 = 4/(3π).

Esses efeitos angulares e de deposição de sujeira podem


conduzir a perdas de captação na ordem de 7 a 10%. 87

88

44

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