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Historia de Campos

170 anos de elevação à categoria de cidade


O município de Campos, situado ao norte do Estado do Rio de Janeiro, foi fundado em 28
de março de 1835, mas sua história pode ser contada desde meados do século 16, quando
Dom João III doou a Pero Góis da Silveira a capitania de São Tomé, cujo nome,
posteriormente, passou a Paraíba do Sul. Com a chegada dos portugueses a região,
começou a luta com grupos indígenas da etnia goitacá, que habitava as aldeias lacustres,
porém não se desenvolveu um processo ocupacional. Em 1627, por ordem da Coroa
Portuguesa, a Capitania de São Tomé foi dividida em glebas, doadas a sete capitães
portugueses, alguns deles donos de engenho na região da Guanabara, efetivando a
ocupação.

Em 1650 foi implantado o primeiro engenho em solo campista. Visconde d''Asseca funda
a vila de São Salvador dos Campos dos Goytacazes em 1677, dominando a região por
quase um século. Neste período há grande expansão pecuária. Em 1750 ocorre a queda
dos Assecas e a partir daí a expansão da cana-de-açúcar, possível pela divisão dos
grandes latifúndios. A Vila de São Salvador dos Campos foi elevada à categoria de cidade
em 28 de março de 1835, há, portanto, 170 anos.
História de Campos
A história de Campos é rica, fascinante e cheia dos mais diversos e importantes
acontecimentos. A Guerra do Paraguai, por exemplo, com a partida dos primeiros
voluntários, em 28 de janeiro de 1865, pelo vapor Ceres. O movimento do abolicionismo
também encontrou eco em Campos. A campanha abolicionista teve seu ponto alto em 17
de julho de 1881, com a fundação da Sociedade Campista Emancipadora, que propagava
a luta pela emancipação dos negros, tendo, na pessoa do jornalista Luiz Carlos de
Lacerda, o seu maior expoente. Não se falando do grande vulto José Carlos do Patrocínio,
conhecido como Tigre da Abolição.

As visitas do imperador D. Pedro II e a luta republicana foram outros marcos da história


de Campos, assim como o início da indústria do açúcar e a descoberta de petróleo na
bacia sedimentar campista, a 80 quilômetros da costa. O surgimento, em 1652, da
agroindústria açucareira, com a instalação do primeiro engenho em Campos, hoje em fase
difícil, dava início ao progresso na nossa região. Mas a descoberta oficial do petróleo
veio reativar o desenvolvimento do município.

A introdução do primeiro engenho a vapor na região, em 1830, trouxe grande


transformação no processo de produção de açúcar. E o aparecimento da ferrovia, em
1837, com a inauguração do trecho Campos-Goitacazes; e posteriormente em direção ao
trecho Norte-Sul, facilitou a circulação, transformando o município em centro ferroviário
da região. O cultivo da cana-de-açúcar - hoje um dos principais produtos da região - teve
início, provavelmente, no final do século XVII. No século XVIII, os engenhos da área se
especializaram na produção de aguardente.

O pioneirismo é outro grande destaque na História de Campos. Não se pode negar que
Campos (novamente dos Goitacazes, com zes) foi a pioneira do progresso fluminense,
como registraram os documentos: em 1831 lançou seu primeiro jornal, Correio
Constitucional Campista; em 1832 era fundada a primeira loja maçônica, a Firme União;
em 1844 inaugurou a hoje mais antiga livraria do Brasil, Ao Livro Verde; em 1869 era
feita a sua primeira ligação telefônica para o ex-Distrito Federal, atual Rio de Janeiro; em
1870 era fundada a Sociedade Musical Lira de Apolo, uma das mais velhas bandas de
música do Brasil; em 1872 começava a funcionar o Banco Comercial Hipotecário de
Campos (Banco do Vovô), atual Bamerindus, o quarto estabelecimento de crédito em
antigüidade no Brasil. O pioneirismo de Campos não pára. Prossegue: em 1883 foi a
primeira cidade da América do Sul a adotar o sistema de iluminação elétrica.

O desenvolvimento recente, embora ainda ligado à indústria canavieira, se direciona em


outros rumos, favorecido pelo surgimento de pequenas empresas, da melhoria de suas
atividades comerciais e de serviços para o que também contribuiu, sem dúvida, a
atividade petrolífera na plataforma continental.

Atualmente, a cidade possui uma rede de serviços completa, com diversos bancos, hotéis,
restaurantes, escolas, clínicas, etc. Se transformou em pólo universitário, após a
instalação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), com universidades e
faculdades dos mais variados cursos. Na área da comunicação, Campos dispõe de três
emissoras de televisão, afiliadas às principais no país: Rede Globo, SBT e Record, além
de diversas emissoras de rádio e cinco jornais locais. Campos possui várias linhas de
ônibus que interligam seus diversos bairros e distritos mais longínquos, como Santo
Eduardo e Santa Maria. Existem, também, diversas linhas intermunicipais e
interestaduais, dentre elas para o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Vitória,
além de capitais e cidades do Nordeste.
Números do município:
• Localizado ao Norte do Estado do Rio de Janeiro, a 234 km do Rio de Janeiro, o
território de Campos é cortado pelo Rio Paraíba do Sul e afluentes.
• Sua topografia é formada por baixada (altitude de 5 a 14 m), por tabuleiros bem
ondulados (30 a 70 m), correspondendo a 31% da área do município, e por uma região
serrana (pico mais alto São Mateus: 1.605 m de altitude), correspondente à metade da
área regional.
• No passado, o chamado Centro da Cidade era cercado por baixadas e zonas alagadiças.
Atualmente a situação é outra. Campos se localiza em terreno alto, livre das inundações e
próximo às férteis terras da planície. O clima é quente e úmido. As chuvas são de verão e
a região é varrida, principalmente de dezembro a março, não só pelos ventos do Nordeste
que dão à cidade uma agradável temperatura, mas também pelos ventos do sudoeste —
frios e úmidos. A temperatura média é de 22,70 C.
• Maior município em extensão territorial do Estado do Rio de Janeiro, com uma área de
4.469km e com sua localização na zona fisiográfica da Baixada Campista.
• Fabrica, há mais de 145 anos, o chuvisco, doce de origem portuguesa, à base de gema
de ovos. Seu padroeiro é São Salvador. É o maior município em extensão territorial do
estado e possui diversos solares e sobrados históricos, sendo considerada a segunda
cidade do Brasil em arquitetura eclética.
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O Município de Campos dos Goytacazes, situado ao norte do Estado do
Rio de Janeiro, foi fundado em 28 de março de 1835, mas sua história
pode ser contada desde meados do século XVI, "quando Dom João III
doou a Pero Gois da Silveira a capitania de São Tomé, cujo nome
posteriormente passou a Paraíba do Sul. Com a chegada dos
portugueses a região, começou a luta com grupos indígenas da etnia
goitacá, que habitava as aldeias lacustres, porém não se desenvolveu
um processo ocupacional. Em 1627, por ordem da Coroa Portuguesa, a
Capitania de São Tomé foi dividida em glebas, doadas a sete capitães
portugueses, alguns deles donos de engenho na região da Guanabara,
efetivando a ocupação. Em 1650 foi implantado o primeiro engenho
em solo campista. Visconde d'Asseca funda a vila de São Salvador dos
Campos dos Goytacazes em 1677, dominando a região por quase um
século. Neste período há grande expansão pecuária. Em 1750 ocorre a
queda dos Assecas e a partir daí a expansão da cana-de-açúcar,
possível pela divisão dos grandes latifúndios.
A introdução do primeiro engenho a vapor na região, em 1830, trouxe
grande transformação no processo de produção de açúcar. "A elevação
da vila a condição de cidade somente veio a ocorrer em 28 de março
de 1835. O aparecimento da ferrovia, em 1837, com a inauguração do
trecho Campos-Goitacazes; e posteriormente em direção ao trecho
Norte-Sul, facilitou a circulação, transformando o município em centro
ferroviário da região.
Em 1877, são implantados na região os engenhos centrais (usinas), e
inicia-se o processo de urbanização. Em 1890, o território do município
já estava reduzido praticamente as fronteiras atuais, e a partir desta
época o comando da vida cultural: da região passa dos solares rurais
para o núcleo urbano. No início deste século a cidade consolida-se
como núcleo de movimentação econômica e social, a partir daí são
desenvolvidas medidas de saneamento na região com ampliação da
rede de esgoto e melhorias nos serviços de abastecimento de água.
O desenvolvimento recente, embora ainda ligado a indústria canavieira
se direciona em outros rumos, favorecido pelo surgimento de
pequenas empresas, da melhoria de suas atividades comerciais e de
serviços para o que também contribuiu, sem dúvida, a atividade
petrolífera na plataforma continental." (trechos extraídos do Guia das
Confecções de C.G.).
Atualmente, a cidade possui uma rede de serviços completa, com
diversos bancos, hotéis, restaurantes, faculdades, escolas, clínicas,
etc. O município possui 9 hospitais, dentre os quais: Hospital dos
Plantadores de Cana, Santa Casa de Misericórdia e Sociedade de
Beneficência Portuguesa de Campos. Na área da comunicação,
Campos dispõe de duas emissoras de televisão, além de diversas
emissoras de rádio e jornais locais. Campos possui várias linhas de
ônibus que interligam seus diversos bairros e distritos mais
longínquos, como Santo Eduardo e Santa Maria. Existem, também,
diversas linhas inter-municipais e inter-estaduais, dentre elas para o
Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Vitória, além de capitais e
cidades do Nordeste.

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