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Aprobado por:
___________________________________________ ______________
Presidente Firma
___________________________________________ ______________
Secretario/a Firma
___________________________________________ ______________
Vocal Firma
C.I. Nº 1986440-0
iii
DEDICATORIA
iv
AGRADECIMIENTOS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXX
v
INDICE
vi
LISTA DE TABELAS
vii
LISTA DE GRÁFICOS
viii
LISTA DE SIGLAS
ix
RESUMO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXX
Palavras chaves:
x
RESUMEN
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXxx
Palabras claves:
xi
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O tema Inclusão Social está sendo, nos últimos anos, abordado com
mais ênfase. No geral, o que se discute são meios e formas de aproximar
o poder público e a sociedade à discriminação sofrida por Portadores de
Necessidades Especiais no seu dia a dia
Hoje são inúmeras discussões que temos visto a respeito de
inclusão social, em suas diversas formas, cada vez mais este assunto nos
leva a alguns momentos de grande reflexão. Quando falamos em inclusão
escolar, estamos buscando a inserção e a permanência destes alunos com
deficiência no ensino regular e não mais seu confinamento em escolas
especiais.
Para que isto ocorra de forma adequada é fundamental a
participação da família, da sociedade e do nosso principal objeto para
este estudo: a escola e seus educadores, pois sabemos que não se trata
somente de acolhimento a este aluno e sim da criação de condições
ideais para que o mesmo tenha condições de desenvolver suas
capacidades, independentemente de suas limitações
Sabemos ainda que temos um grande caminho a ser percorrido, cheio
de lacunas, paradigmas e questionamentos, principalmente por parte
daqueles que em sua grande maioria são pegos de surpresa quando chega
em sua classe um aluno deficiente
QUESTÕES DA PESQUISA:
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Identificar os possíveis impactos da inclusão e da educação
inclusiva, mostrando à sociedade em geral a importância dos Portadores
de Necessidades Especiais oferecendo uma estrutura escolar de qualidade
ao seu pleno desenvolvimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
HIPÓTESE:
Variável independente:
Sociedade inclusiva ( o que eu posso acrescentar nesse item?)
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espaço escolar, preparação e atualização dos funcionários, professores e
administração, para que esses alunos tenham direito a educação de
qualidade em busca do sucesso tanto na vida pessoal quanto profissional.
Entre a década de 80 e 2000, reconheceu e regulamentou a Língua
Brasileira de Sinais ou Libras e assim, foi reconhecida pela Lei nº.
10.436/02 (Brasil, 2002) como a língua oficial das pessoas surdas sendo
esta lei regulamentada em 2005 pelo Decreto 5.626/05, onde dispõe:
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Temos das propostas oficiais para as políticas de inclusão, os seguintes
aspectos:
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Assim, refere-se à integração, e não à inclusão, bem como à educação
comum em escolas regulares, e não à educação em escolas inclusivas.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) colocam
como a existência de em torno de 10% da população com necessidades
especiais, e dados estatísticos de matrículas de alunos com tal
classificação recebendo atendimento na educação básica, em 1998,
conforme informações do MEC/Inep. Percebe-se nos textos citados, que, a
política educacional brasileira tem como prioridade a formação das pessoas
com deficiência preferencialmente na escola regular.
Lima (2006) afirma que:
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necessários para o desenvolvimento do trabalho, de forma a
educar um indivíduo socialmente ajustado, pessoalmente
completo, autônomo e competente, ou seja, um cidadão. (LIMA,
VIEIRA, 2006, p.12)
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Segundo a autora, ao fazer-se uma retrospectiva da educação
inclusiva, vê-se que, em 1990, em Jomtien, na Tailândia, o Poder Público
Brasileiro assumiu o compromisso oficial de erradicar o analfabetismo e de
universalizar o ensino fundamental, perante a comunidade internacional,
na Conferência Mundial sobre Educação para Todos. Assim a educação
inclusiva vai abrindo caminhos para uma sociedade mais igualitária e justa,
pois somente através de leis, decretos e portarias não se faz uma
sociedade melhor.
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da prática do educador. Para facilitar a compreensão de ambos estes estão
separados, mas de maneira que se completam.
Para iniciar-se um estudo sobre a inclusão, é necessário que se
conheça quando está ideia teve início. A ideia de integração escolar tinha
por objetivo apenas inserir os alunos “especiais” na escola. Mas com o
passar do tempo essa ideia foi abandonada dando lugar à inclusão que
busca incluir o aluno na escola e não apenas integrá-lo. Quando se fala em
esperança, acredita-se que todos os profissionais envolvidos, por meio de
suas ações, podem tornar possível uma inovação e promover as mudanças
necessárias. Ao longo da história da humanidade, o destino das crianças
“diferentes” era a indiferença, o abandono e em alguns povos, culturas e
épocas, até a morte.
Nos dois últimos séculos podem-se observar mudanças em vários
aspectos, culturais, sociais entre outros. Infelizmente a ignorância,
superstição, exclusão e preconceito ainda têm contribuído para a
marginalização e exclusão das pessoas com diferenças, impedindo o
desenvolvimento pleno da cidadania. Quando se fala em vida escolar,
inclusão e sociedade, não há como não falar do mestre Paulo Freire,
Esta visão contribui para que se tenha uma maior clareza do que se
pode fazer no enfrentamento das questões sócio – educativas e da
convivência com o diferente, pois para que a escola seja inclusiva é preciso
um exercício diário de cooperação e da fraternidade.
O aluno com deficiência visual, por exemplo, necessita de
orientações verbais precisas, com constante descrição do que está
acontecendo ao seu redor. Sendo assim, instruir os colegas do grupo para
informar os pontos que fazem, ou quando alguém realiza uma troca de
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unidades para dezenas ou dezenas para centena, é uma atitude que
favorece ao aluno cego o acompanhamento das jogadas dos colegas. As
atividades de jogos relacionados com o ganhar são bastante estimulantes
para ele e ajudam a mantê-lo interessado, além de ansioso.
Foi a partir das décadas de 1950 e 1960 que a educação especial,
hoje chamada educação inclusiva, começou a fazer parte das políticas de
educação no Brasil. Sabemos que a existência de pessoas com deficiência
tem todo um contexto histórico e social, desde a Idade Média aos dias
atuais.
Se recorrermos às fontes históricas, vamos encontrar que esses
sujeitos vivenciaram vários processos, que vão desde a negação de sua
existência ao abandono em asilos ou internatos, lugares nos quais eram
deixados como inúteis para a sociedade, até a segregação, o que, hoje,
com a inclusão tem diminuído.
Em um grande período da história, o internato passa a assumir a
função de espaço educacional, ou seja, onde as pessoas poderiam
aprender a ler, a escrever, fazer atividades de vida autônoma, dentre outras
coisas. Nesses espaços, a maioria das crianças, dos jovens e dos adultos
ficava longe do seio familiar, porém, tinham a possibilidade de estar com
pessoas em comum.
Segundo Mazzotta (2001), a primeira escola para cegos foi fundada
no Rio de Janeiro, em 1854, por D. Pedro II, por meio do Decreto Imperial
1 Convém ressaltar que Braille é o primeiro sistema de leitura e escrita utilizado por
pessoas cegas, criado e desenvolvido por Louis Braille.
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homenagem, o dia 8 de abril, por ser a data de seu aniversário, foi instituído
de 1973.
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em todo o território nacional, a expansão e melhoria do atendimento aos
excepcionais” e que implantou políticas públicas com a criação de escolas
e classes especiais.
Segundo Glat e Fernandes (2005, p.12): “os anos 70 representaram
a institucionalização da educação especial em nosso país, com a
preocupação de se garantir o acesso à escola”. Ainda conforme as autoras,
em 1978, o MEC propôs o projeto prioritário de reformulação de currículos
para a educação especial para cada área de deficiência.
Nesse contexto, a oferta de atendimento ao excepcional poderia
ocorrer em escolas regulares, clínicas ou centros de reabilitação. As lutas
pela escolarização das pessoas com deficiência podem ser analisadas sob
várias perspectivas. Nas políticas inclusivas, os anos 1980 foram marcados
por inúmeros acontecimentos. Diante dos investimentos na educação
especial, a década de 1980 ficou conhecida como a década das pessoas
com deficiência. Muitos movimentos ganharam força nessa época e muitas
ações foram desenvolvidas, com a finalidade de promover a cidadania para
as pessoas portadoras de deficiência. Durante muitos anos as crianças
portadoras de deficiências eram mantidas afastadas do convívio social,
sendo muitas vezes vítimas de abandono e de maus tratos. Apenas uma
pequena parcela quando frequentava o ambiente escolar era em escolas
denominadas escolas especiais. Para mudar este contexto, cada vez mais
estão acontecendo movimentos organizados afim de acabar com este
processo de exclusão.
No Brasil, estes movimentos tomam forma, a partir da década de
1980, ano em que se teve uma mobilização internacional em defesa de
reestruturações políticas que propiciassem a inserção do deficiente na
sociedade. Progressivamente estamos avançando nos processos de
inclusão ao longo dos anos e também, se preocupando na formação dos
professores que atenderão aos alunos com este perfil. (SCÜNZEN;
RINALDI; SANTOS, 2011).
No ano de 1996, foi publicada a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, n.9694 de 1996 (LDBEN 9694/96) onde prevê a
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educação escolar dos alunos com deficiência no ensino regular de ensino
e apresenta a necessidade de uma formação sólida aos profissionais de
educação, para que consigam exercer suas atividades com conhecimento
dos fundamentos científicos e sociais referentes ao seu trabalho para
garantir de forma plena o acesso do aluno com deficiência aos conteúdos
programados.
Ao se falar em pessoas com deficiência auditiva, aqui no Brasil,
tivemos um outro decreto, assegurando a Educação Bilíngue, o ensino
escolar realizado por meio da Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, como
primeira língua e da Língua Portuguesa como segunda língua. Isto tudo,
com o auxílio de um tradutor/Intérprete de LIBRAS que o acompanhe
durante suas atividades escolares.
A própria bibliografia acerca da Educação Especial é carente de estudos
educacionais e as bases das políticas públicas provém de teorias
relacionadas a psicologia e biologia, essas que não podem dar o
diagnóstico pedagógico do aluno e até mesmo com o auxílio das ciências
sociais o efeito que a marginalidade da sua condição o colocou.
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No caso dos alunos com necessidades de educação especial, por
muito tempo, entendeu-se que esses alunos, por serem especiais, sua
convivência não deveria ser com os “comuns” produzindo assim lugares
para adequados para recebê-los ou até mesmo escondê-los.
Tal atitude revela uma grande falha, pois sua deficiência significa a
falta de algum atributo, sua classificação então passa a ser realizada pelo
seu limite ou falta dele. Caso diferente do EJA (Ensino de jovens e Adultos),
por exemplo, que visa alunos já com certa idade.
Nessa perspectiva José Romero Ferreira defende que:
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A aprendizagem é consequência de uma escola inclusiva, andando
no ritmo de seus alunos, ajudando-os na melhora da sociedade. A língua
de sinais é a chave para essa comunicação, é com linguagem que o aluno
surdo se comunicara com os demais, portanto quanto mais capacitado os
professores estiverem, melhor será a comunicação e a inclusão de seus
alunos em suas aulas, podendo assim fazer com que eles se sintam bem,
gostem de participar das aulas e fazer ‘novos’ amigos.
A partir da década de 90 começa-se a falar em inclusão no Brasil,
como efeito da promulgação da Constituição Federal de 1988. Assim,
nesse contexto, surgem documentos oficiais tratando da temática, como a
24
§ 1o Haverá, quando necessário, serviços de apoio
especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades
da clientela de educação especial.
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disponibilizados no ambiente educacional, a despeito das necessidades
diferenciadas que possam apresentar. Esse documento contempla
significativas experiências desenvolvidas no País, constituindo-se em
providências possíveis e recomendáveis a serem utilizadas com êxito pelo
sistema escolar brasileiro na perspectiva de assegurar a todos alunos
educação com qualidade.
Buscando subsidiar os professores brasileiros em sua tarefa de
favorecer seus alunos na ampliação do exercício da cidadania, a Secretaria
de Educação Fundamental e a Secretaria de Educação Especial, em ação
conjunta, produziram o material didático-pedagógico intitulado “Adaptações
Curriculares”, que compõe o conjunto dos PCNs, inserindo-se na
concepção da escola integradora defendida pelo Ministério da Educação e
do Desporto .Esses são alguns dos discursos que ganham força no cenário
nacional.
Diante do exposto, o Plano Nacional de Educação assume um papel de
destaque na estruturação das políticas inclusivas. Ele tem como objetivos:
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Assim, refere-se à integração, e não à inclusão, bem como à educação
comum em escolas regulares, e não à educação em escolas inclusivas.
Quando se fala em esperança, acredita-se que todos os profissionais
envolvidos, por meio de suas ações, podem tornar possível uma inovação
e promover as mudanças necessárias. Ao longo da história da humanidade,
o destino das crianças “diferentes” era a indiferença, o abandono e em
alguns povos, culturas e épocas, até a morte.
Nos dois últimos séculos podem-se observar mudanças em vários
aspectos, culturais, sociais entre outros. Infelizmente a ignorância,
superstição, exclusão e preconceito ainda têm contribuído para a
marginalização e exclusão das pessoas com diferenças, impedindo o
desenvolvimento pleno da cidadania. Quando se fala em vida escolar,
inclusão e sociedade, não há como não falar do mestre Paulo Freire,
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deficiência nos faz perceber que elas podem ser olhadas e entendidas
como diferentes enquanto aparência, enquanto forma de comunicação,
mas são iguais às demais se forem dadas oportunidades de avançarem no
desenvolvimento de suas potencialidades.
No ano 2007 foi criado pela Secretaria de Educação Especial
(SEESP), o Programa Escola Acessível que tem como objetivo adequar o
espaço físico das escolas estaduais e municipais, para que as crianças com
necessidades especiais tenham acesso às escolas da rede pública.
Acredita-se que este seja um ponto importante no quesito inclusão, visto
que ter consciência de que estes alunos não são iguais aos outros e que,
portanto, não devem ter o mesmo tratamento.
Werneck (1997) já afirmava sobre inclusão que:
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mesma cultura que possuam linguagem própria, com características
definidas.
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Sinais o mais cedo possível, possibilitando o atendimento as suas
necessidades, anseios e expectativas, o atraso pode acarretar prejuízos no
desenvolvimento emocional, cognitivo e da comunicação surda. Quando a
criança surda tiver a chance de, no início do seu desenvolvimento, contar
com pais dispostos a aprender a língua de sinais, adultos surdos, colegas
surdos, quando ela narrar em sinais e tiver escuta em sinais, a dimensão
do seu processo educacional será outra. (QUADROS, 2005).
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leitura e a escrita. Além disso, influi decisivamente nas
relações interpessoais, que permitirão um adequado
desenvolvimento social e emocional. (SANTOS, LIMA,
ROSSI, 2003, p.71).
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2. 4 Contexto da educação infantil
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O universo da criança e suas relações com outros semelhantes não
eram valorizados. Foi somente na década de 1960 que, devido ao discurso
corrente sobre as teorias de privação cultural, se começou a conceber a
creche como local privilegiado para compensar dificuldades da criança em
seu desenvolvimento e, em seguida, na década de 70 quando foram
retomados estudos sobre a interação entre as crianças, que se passa a ter
um olhar positivo acerca das creches. Assim, a creche ressurge como uma
responsabilidade não somente da família como também da sociedade e,
portanto, do Estado. (Oliveira, 1997)
As concepções de infância e de criança são mutáveis e alteradas de
acordo com seu meio social. Da necessidade de se trabalhar a ideia de
corpos fortes, sadios, limpos serem a identidade nacional, seres
preparados física e mentalmente para sua função, do espaço lúdico e a
atenção para o brincar; passa-se a buscar um local para se “pré-
escolarizar”, alfabetizar, cessar o brincar para priorizar conhecimentos
formais da educação. Outro exemplo que reflete a transformação dos
conceitos de acordo com o que se pretende das crianças, foram os
programas de Educação Compensatória, ideia inicialmente pensada no
século XIX com Pestalozzi (1959), Froebel (2001), Montessori (1983) e
McMillan (1982), cujo objetivo central era preparar as crianças de baixa
renda para a escola, auxiliando a educação, alimentação, assistência
médica e dentária, serviços de saúde mental, de assistência social e
educação de pais, ocorrendo a prática desta proposta no século XX
(OLIVEIRA, 1985).
No final do século XX, ocorreu um grande avanço no que concerne
à ideia de educação para crianças. Trata-se do documento da Política
Nacional da Educação Infantil – MEC / COEDI (1994/1995) – o qual propõe
uma política pedagógica – suas diretrizes – dos recursos humanos e
apresenta os objetivos da Educação Infantil. Assim, atualmente a meta nas
instituições de Educação Infantil é contemplar as especificidades das
crianças, não como seres que precisam ser cuidados maternalmente ou
cognitivamente, mas sim que precisam ter espaço e possibilidade de
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constituírem suas identidades, construírem suas ideias, atuarem como
sujeitos de direitos e seres sociais respeitados pela produção cultural que
são capazes de construir e difundir, a partir da possibilidade, como Pinto e
Sarmento (1997) afirmam que é atribuído (as crianças) sentido às suas
ações, de produzirem simbolicamente e, também, de constituírem suas
representações e crenças em sistemas organizados. A esse respeito,
Kramer (1993) assinala:
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perder, pela discussão das regras e o cumprimento delas, pela
possibilidade de acertar e errar, aprendendo sempre.
A criança hoje assume um papel de adulto antes mesmo de se
entender criança. Perdem momentos preciosos de lazer e diversão, apenas
aprendendo a serem adultos. Marcellino (2002) entende que a criança
deixou de viver o presente que deveria viver o de ser criança, e não a
preparação para um futuro de trabalho e problemas de adultos. Essa
aprendizagem não lhe pertence de verdade, pois assumir o papel de adulto,
perdendo a ludicidade da vida presente, modificará sua capacidade de
brincar, de criar, de emocionar.
Enquanto a criança cresce vão se formando imagens mentais que
ela utiliza no jogo simbólico, criando significados para os objetos e os
espaços utilizados ou não por ela. Assim, objetos variados passam a ser
pessoas em sua brincadeira, com funções atribuídas por ela. Cabos de
vassoura passam a ser cavalos, móveis são príncipes, reis e rainhas, o
armário da mamãe um grande tesouro a ser explorado. Para Kishimoto
(2000):
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Hoje a imagem de infância é enriquecida, também com o auxílio
de concepções, psicológicas e pedagógicas, que reconhecem o
papel de brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento e na
construção do conhecimento infantil. (KISHIMOTO, 2000, p.21)
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com este aluno, novas estratégias, respeitando suas singularidades. É
necessária que essa formação seja realizada com a parceria da família.
Visão docente: É um desafio. O docente deve buscar a compreensão do
problema/necessidade do aluno. Neste caso, em específico, o próprio
diretor não dá assistência a necessidade do aluno, ou pior, nem se
preocupa.
Desta maneira, o aluno especial fica fadado ao fracasso escolar,
pois os profissionais da educação não estão comprometidos com as
necessidades deste, mesmo que ele também tenha direito à educação. O
professor deve procurar todos os recursos possíveis para que essa
formação seja garantida e efetiva. Foi frisada, nesta entrevista, que a
dificuldade encontrada pelo professor está na falta do convívio com
pessoas especiais, já que eles são excluídos da sociedade; Visão do
coordenador (equipe técnica): A coordenadora articula os diferentes pontos
de vista, já que convivem com professores, familiares e alunos. Em seu
ponto de vista, o grande problema escolar está na falta de formação dos
professores, maior empenho nesta formação, o que acaba fazendo com
que o professor trabalhe mais associabilidade do que o educar. Fora isso,
também existe a dúvida familiar sobre o preparo e a formação dos seus
filhos. É necessário também o apoio dos profissionais da saúde, mas
entendendo que o espaço escolar é diferente do espaço clínico. Além de
tudo, ainda há pouco espaço para a visão do aluno, eles são pouco ouvidas
e é importante que eles sejam ouvidos e atendidos, para resolução dos
problemas cotidianos. (BOGDAN; BIKLEN, 1994)
Esses problemas são de toda escola, não apenas dos professores.
A típica homogeneização, impregnada historicamente no contexto escolar,
acaba apagando essa criança da escola e toda sua vivência. A inserção
destes alunos nas classes regulares, por si só, não garante, uma prática
inclusiva de ensino. Além dos problemas já citados ainda existem várias
barreiras que podem impedir ou atrasar o desenvolvimento das práticas do
ensino inclusivo: Atitudes negativas em relação à deficiência; Invisibilidade
na comunidade das crianças com deficiência que não frequentam a escola;
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Custo; Acesso físico; Dimensão das turmas; Pobreza; Discriminação por
gênero; Dependência (alto nível de dependência de algumas crianças com
deficiência dos que as cuidam.
Segundo estudos o ensino inclusivo não deve ser confundido com
educação especial embora o contemple. No Brasil, a Política Nacional de
Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, assegura
acesso ao ensino regular a alunos com deficiência diversificada como:
mental, física, surdos, cegos, com transtornos globais do desenvolvimento
e a alunos com altas habilidades/superdotação, desde a educação infantil
até a educação superior. A relação do professor/aluno deve ser igual entre
os alunos, pois o que se faz necessário é respeitar as diferenças e
habilidades de cada aluno. Porém o profissional, atualmente, não se sente
preparado e por isso torna sua relação com o aluno especial de forma
diferente.
O professor da educação infantil que têm contato com as crianças
portadoras de necessidades especiais deve estabelecer um
relacionamento aberto e cordial com a família dessas pessoas para que
possam conhecer melhor as suas necessidades, seus hábitos e seus
comportamentos. Precisam conversar naturalmente e esclarecer dúvidas
ou mesmo, responder às perguntas dos colegas de sala de aula, de
trabalho e de convívio social. É importante que todos criem o hábito de
evitar a comunicação gestual e visual na interação com essas pessoas,
além de ser recomendável se evitar a fragilização ou a superproteção,
combatendo atitudes discriminatórias. (HODAPP, 1988).
O trabalho com a criança da educação infantil com qualquer
deficiência deve estar embasado na análise das questões sociais,
biológicas, psicológicas, e filosóficas, onde através da interdisciplinaridade,
pode discutir de forma completa essas questões que fazem parte do
universo escolar. (BOGDAN; BIKLEN, 1994). Ele vai objetivar o
esclarecimento e a emancipação do ser humano, adotando como princípio
norteador a reflexão, a discussão contínua, aberta e crítica dos
Fundamentos do Conhecimento Humano, onde seu objetivo é a Educação.
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O trabalho a ser desenvolvido na escola de educação infantil com
crianças portadoras de necessidades especiais deve ser feito através de
núcleos temáticos, onde os alunos possam trabalhar em conjunto com os
demais colegas, para que possa colaborar na formação de futuros cidadãos
que sejam atuantes na sociedade, além de demonstrar um maior esforço
no desenvolvimento de ações articuladas no intuito de enfatizar o saber
epistêmico universal. (DONADUZZI, 2011).
Ele vai dar base à estrutura humana no seu convívio social e
produtivo, promovendo a inclusão, pois a educação deve ser aquela que
leva a criança ao convívio social saudável e consciente, tornando-a
participante e construtora de sua história e da história de sua comunidade.
(BOGDAN; BIKLEN, 1994).
Assim, através do exposto, o trabalho interdisciplinar será a base da
formação do aluno da educação infantil, seja ele portador de necessidade
especial ou não e pode ser considerada a maior orientação do fazer diário
de todos aqueles que assumem a educação como profissão, pois são
constituídos por todos os aspectos formadores do ser humano, além de
que, esse profissional da educação precisa conhecer seu educando em
todos os aspectos que estão envolvidos nesses fundamentos,
principalmente para aqueles que vão trabalhar com a inclusão dentro de
suas salas de aula (HODAPP, 1988).
Portanto, para que se possa, realmente, educar com propriedade
faz-se necessário conhecer e discutir sobre: as dificuldades do ensino e
aprendizagem, os distúrbios de aprendizagem e todas as complexidades
que envolvem o indivíduo (DONADUZZI, 2011). Dessa forma, o professor
contemporâneo, que busca resultados positivos e eficazes, deve conhecer
seus alunos de forma completa, analisando-o de forma individual, para que
possa ajudá-lo de forma construtiva, guiando-o pelo caminho da
aprendizagem.
39
Para que o processo educativo da criança com deficiência visual se
desenvolva, são necessárias a utilização de recursos específicos e a
adaptação de material, sempre pensando em como oferecer a atividade
para que ela possa ser realizada por meio da exploração tátil, auditiva ou
olfativa, possibilitando, desse modo, a acessibilidade curricular.
Oliveira (2007) discorre que:
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Por um lado tenta suavizar os aspectos de discriminação e
estigmatização, pois minimiza a exclusiva responsabilidade do
aluno pelo seu desenvolvimento, transferindo-a principalmente
para a sociedade, além de alterar terminologias preconceituosas
em relação às pessoas com deficiência, ampliando dessa forma
o espaço educacional e a compreensão da temática; por outro
lado, abstrai o sentido e a peculiaridade próprios das pessoas
com deficiências, necessários às orientações pedagógicas,
causando uma imprecisão na designação e corroborando uma
generalização que não explicita as evidências e especificidades
que diferenciam os indivíduos. (DA SILVA, p. 80)
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Parágrafo único. Para o fim estabelecido no caput deste artigo,
os órgãos e entidades da administração direta e indireta devem
dispensar, no âmbito de sua competência e finalidade, aos
assuntos objetos esta Lei, tratamento prioritário e adequado,
tendente a viabilizar, sem prejuízo de outras, as seguintes
medidas: I - na área da educação:
a) a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial
como modalidade educativa que abranja a educação precoce, a
pré-escolar, as de 1º e 2º graus, a supletiva, a habilitação e
reabilitação profissionais, com currículos, etapas e exigências de
diplomação próprios;
b) a inserção, no referido sistema educacional, das escolas
especiais, privadas e públicas;
c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em
estabelecimento público de ensino;
d) o oferecimento obrigatório de programas de Educação
Especial a nível pré-escolar, em unidades hospitalares e
congêneres nas quais estejam internados, por prazo igual ou
superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência;
e) o acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios
conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar,
merenda escolar e bolsas de estudo;
f) a matrícula compulsória em cursos regulares de
estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras
de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de
ensino; (MEC, p. 23)
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assegurando-se-lhes: Subsídios para a Gestão dos Sistemas
Educacionais
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades
estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência
do processo pedagógico, bem como participar da definição das
propostas educacionais.
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os
que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao
ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a
seis anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e
da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público
subjetivo. ( MEC 35,36 e 37 )
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público
ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade
competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no
ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais
ou responsável, pela frequência à escola.
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular
seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino
fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar,
esgotados os recursos escolares;
III - elevados níveis de repetência.
Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e
novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo,
metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de
crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental
obrigatório.
Direito à Educação
Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores
culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da
criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da
criação e o acesso às fontes de cultura.
Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União,
estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços
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para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para
a infância e a juventude.
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precisa aprender, não precisa se formar e nem se informar. É necessário
refletir, repensar, reformular o significado da prática pedagógica para não
se cometer erros do passado quando os alunos com alguma deficiência
eram deixados à margem ou, quando integrados, classificados ou isolados
de acordo com a sua deficiência.
O processo educativo na escola inclusiva é entendido como um
processo social, onde toda a pessoa tem direito à escolarização com o
objetivo de atingir o máximo possível de seu potencial. Ao falar em escola
inclusiva, sabemos que o discurso e o direito é inquestionável, mas na
prática ela não se processa com toda essa perfeição. Esses conflitos
geram, nos profissionais, inseguranças, frustrações e certo medo, pois
quando começam os questionamentos temem perder sua função, seu
emprego, sua identidade e seu profissionalismo.
A passagem de uma escola exclusiva e excludente para a escola
inclusiva exige mudanças profundas em toda instituição escolar. Mudanças
nas instalações do espaço físico como rampas, corrimãos, banheiros
adaptados, carteiras adaptadas para que esses alunos não fiquem em
espaços isolados e possam transitar livremente. Para trabalhar com
inclusão fazem-se mudanças necessárias no agir e no pensar de todos os
envolvidos direta ou indiretamente, como profissionais e como seres
humanos. A inclusão exige mudanças de atitude, não só da equipe de
professores, mas de toda comunidade escolar, também da sociedade em
geral.
É preciso romper com preconceitos, a instituição escolar precisa se
reorganizar com suas grades curriculares, adaptar materiais pedagógicos,
fazer uso de alguns recursos em sala de aula e desenvolver projetos são
algumas maneiras de educadores ensinarem alunos com deficiência e
acolhê-los de forma especial, proporcionar maior ênfase formação humana
de seus professores, e aprimorando, envolvendo a família, propondo uma
prática coletiva, dinâmica e reflexiva, para atender essa nova realidade
educacional. Como se refere Kunc:
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O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização
da diversidade humana. Quando a educação é totalmente
abraçada, nos abandonamos a ideia de que as crianças devem
se tornar normais para contribuir para o mundo. (KUNC, 2003,
p.18).
46
sejam preenchidas com dados da realidade, e não apenas com a
imaginação. Os esquemas, símbolos e diagramas presentes nas diversas
disciplinas devem ser descritos oralmente. Os desenhos, os gráficos e as
ilustrações devem ser adaptados e representados em relevo.
A formação continuada dos educadores, a preparação específica
deles para enfrentar a inclusão, as estruturas das escolas, do currículo, dos
métodos e os recursos que cada escola possui, são fatores determinantes
para a segurança do portador de deficiência em escolas comuns.
O aluno com deficiência visual, por exemplo, necessita de
orientações verbais precisas, com constante descrição do que está
acontecendo ao seu redor. Sendo assim, instruir os colegas do grupo para
informar os pontos que fazem, ou quando alguém realiza uma troca de
unidades para dezenas ou dezenas para centena, é uma atitude que
favorece ao aluno cego o acompanhamento das jogadas dos colegas. As
atividades de jogos relacionados com o ganhar são bastante estimulantes
para ele e ajudam a mantê-lo interessado, além de ansioso.
A avaliação do aluno com necessidades especiais é um ponto
interessante. O professor sem nenhuma especialidade para trabalhar com
esse aluno, saberá avalia-lo? Nesse ponto, a responsabilidade que sempre
recaí nas mãos dos profissionais da educação deve ser compartilhada com
profissionais especializados.
A escola como amplo centro de fluxo cultural e importância para
nossa sociedade deve estar com os profissionais das mais diversas áreas
presentes para auxiliar e garantir o crescimento do que virá a ser o futuro
do nosso país.
3.1 Supervisão
É na escola onde começam as vivências necessárias à evolução,
convivência e aprendizado, e é o pedagogo o profissional que rege este
processo de maneira que este seja um sucesso. As escolas dependem
desse profissional, que fará o papel de corresponsável, para orientar e
instruir professores, que serão a ponte entre as escolas, familiares,
profissionais especializados e órgãos estatais de educação.
47
A necessidade de supervisão de participar de cursos no trabalho
junto aos alunos com necessidades especiais e de grande importância, pois
mesmo os profissionais que recebem orientação, ainda não é suficiente
para atender às demandas surgidas durante o processo inclusivo. É
necessário que a supervisão conheça profundamente o grupo de
professores assim como, os alunos, realizando avaliações periódicas e
orientando toda a equipe de profissionais.
A supervisão na área da educação tem como objetivos, assegurar o
acesso, permanência e aprendizagem dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação,
garantir o atendimento educacional especializado complementar e/ou
suplementar a formação escolar dos alunos, assim como promover cursos
de formação específica aos profissionais que atuam na educação especial,
entre outros.
Sendo assim, o papel do supervisor é de suma importância, uma vez
que tem na prática o exercício de equalizar as oportunidades de melhorar
o ensino na efetivação do desenvolvimento de projetos, promovendo
mudanças estruturais significativas e fundamentais, sendo o agente
modelador que lidera e medeia as metas e dificuldades, estando esse
profissional comprometido com a inclusão.
A preparação de seminários, palestras, grupos de estudos, debates,
análises das insuficiências e necessidades de todo o corpo docente é de
responsabilidade da supervisão e coordenação pedagógica. Assim como a
organização de material pedagógico que proporcione aos alunos maior
instrução, envolvimento e interesse. E também oferecer capacitação
didática aos professores dando oportunidade aos mesmos de se sentirem
seguros e obterem sucesso na inclusão dos alunos com necessidades
especiais.
É notável que o papel principal do supervisor tem sido comumente
invertido. A função principal deveria ser a pedagógica, porém, devido a
acumulação de várias tarefas sua função se torna burocrática, pois não há
como supervisionar as atividades pedagógicas, fazer implementação das
48
normas procedentes dos órgãos superiores, avaliar e analisar resultados e
realizar o planejamento político pedagógico sem que haja essa inversão de
prioridades. Porém, apesar de ser de extrema importância a
implementação de atividades administrativas é necessário que o supervisor
mantenha o equilíbrio das funções. Para que a atuação do supervisor
aconteça com eficácia e haja uma aplicação efetiva da educação inclusiva,
é necessário que aconteça reuniões periódicas, comunicação efetiva e
treinamentos entre o corpo docente para que estes sejam capacitados
atendendo a demanda que a educação inclusiva requer.
Para que a aplicação e efetivação de uma educação inclusiva
aconteçam de fato, com prática e respostas da atuação dos supervisores,
é preciso que estes sejam capacitados, atendendo a qualidade que a
educação inclusiva merece. Lembrando que existem muitos desafios a
serem enfrentados no panorama da educação inclusiva, mas os caminhos
não são únicos. Não podemos deixar de lado também o olhar sobre as
diferenças que nos constituem como sujeitos únicos, inseridos num mundo
onde o aprendizado e o ensino é constante e fundamental.
Atividades que podem ser desenvolvidas
O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização
da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação
inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a ideia de
que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o
mundo. (KUNC, 1992).
49
na escola, aprendem através do visual sobre as dificuldades
enfrentadas pelo deficiente.
Visitas Especiais – Mostrar que o deficiente é capaz. Convidar
pessoas com habilidades específicas que causam impacto, para
quebrar barreiras ao se depararem com deficiente executando
tarefas que aos “olhos normais” parecem impossíveis, causa uma
mudança de pré-conceito.
Aula Diferente – Levar para a sala de aula, instrutores de libras, para
trabalhar com os alunos e professores noções básicas da língua de
sinais.
A Importância do Professor na Educação Inclusiva - A proposta é
que os professores levem para as salas de aula textos, vídeos,
documentos, testemunhos ou qualquer outra ação que envolva
direta ou indiretamente a inclusão.
50
CAPÍTULO III
METODOLOGIA
CAPÍTULO IV
RESULTADOS E DISCUÇÃO
CAPITULO V
CONCLUSÕES E PROPOSTAS
ANEXOS A
UNIVERSIDAD PRIVADA DEL ESTE
FACULTAD DE CIENCIAS DE LA EDUCACIÓN
MAESTRÍA EN CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO
Atenciosamente,
……………….......………………..
Pesquisador
Responsável
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