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(Tito 2: 11-14) Porque a graça de Deus que traz consigo a

salvação para todos os homens tem aparecido,


ensinando-nos que, tendo negado a impiedade e as
paixões mundanas, devemos viver sóbria, justa e
piamente no presente curso de coisas, esperando a
bendita esperança e o aparecimento do da glória do
nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo; que se deu a si
mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade, e
purificar para si um povo peculiar, zeloso de boas obras.

(2 Corintios 10:3-6 )Porque embora andando na carne


não militamos segundo a carne.
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas
poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando
nós sofismas e toda a altivez que se levante contra o
conhecimento de Deus, e levando todo pensamento à
obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda
desobediência, uma vez completa a vossa submissão·
Romanos 2:6. Não se refere a salvação pelas obras

Em Romanos 2 Paulo não está ensinando que a salvação eterna seja recebida por meio
de boas obras. A passagem que citou é: "Ou desprezas tu as riquezas da sua
benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te
leva ao arrependimento? Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente,
entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus; o qual
recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com
perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; mas a indignação e
a ira aos que são contenciosos desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;
tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do
judeu e também do grego; glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem;
primeiramente ao judeu e também ao grego; porque, para com Deus, não há acepção
de pessoas." (Rm 2:4-11).(Paulo não está se contradizendo, está argumentando).

Corre-se o risco de tirar um versículo do seu contexto para justificar uma crença ou um
sistema de crenças.

2 Pedro 3:15,16 E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como


também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi
dada;

Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de
entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras,
para sua própria perdição.

Se repararmos bem a própria passagem diz que é "a benignidade de Deus" que leva
uma pessoa ao arrependimento, ou seja, a salvação começa em Deus, não no
homem; começa de cima, não de baixo para cima; Quem buscou quem no éden
depois da queda, o homem buscou a Deus ou Deus buscou o homem? Gn 2:8..21

Se nos aprofundarmos no assunto veremos que ela começa na eternidade, e não no


tempo. Da nossa parte tudo o que é exigido é a fé na Palavra de Deus e na Pessoa de
Jesus, o Salvador. Quando os discípulos perguntaram "Que faremos para executarmos
as obras de Deus?" a resposta de Jesus foi "A obra de Deus é esta: Que creiais naquele
que Ele enviou." (Jo 6:28-29).

'Crer naquele que Deus enviou ao mundo — o seu Filho Eterno — para morrer no lugar
do pecado. O andar do crente e suas boas obras são resultado de uma fé genuína
assim, e foram preparadas por Deus, como também afirma Paulo em (Ef 2:8-10).
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não
vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo
Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas."
Usar a passagem de Romanos como argumento de que a vida eterna seja recebida por
obras é ignorar as dezenas de passagens na Bíblia que afirmam que a salvação,
justificação ou vida eterna é recebida pela fé. Só para citar algumas:

"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que
me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte
para a vida." (Jo 5:24);

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus
Cristo” (Rm 5:1);

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus,
aos que creem no seu Nome” (Jo 1:12).

Gálatas 2…15 Nós, judeus de nascimento e não ‘pecadores como os gentios’,


16estamos plenamente conscientes, entretanto, que o ser humano não pode ser
justificado pela prática da Lei, mas somente por meio da fé em Jesus Cristo. Sendo
assim, nós também viemos a crer em Cristo Jesus a fim de sermos justificados pela fé
em Cristo, e de forma alguma pela prática da Lei, porquanto é certo que por praticar a
Lei ninguém será capaz de ser justificado.

Sugere-se que existam mais de 150 passagens da Bíblia que falam da fé que salva ou
fé salvifica

O que diz em Romanos, que “recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: a
vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e
incorrupção”...

“Pode ser também entendido como a recompensa estar sendo dada aos que buscam
glória, honra e incorrupção, coisas que só podem ser encontradas em Cristo”.

Mas também possa ser entendido mais ou menos como o professor que entra na sala
de aula e diz:

“Ontem eu disse a vocês que reprovaria quem não acreditasse em mim e viesse para a
aula sem o trabalho que mandei fazer”.

Hoje vamos ver quem realmente creu em mim. Apresentem seus trabalhos!"

Qual o critério para reprovação a realização do trabalho ou a crença de que seriam


reprovados ou aprovados por crerem no professor?( por Mario Persona)

https://www.respondi.com.br/2017/02/romanos-2-ensina-salvacao-por-obras.htm

APOCALIPSE 20:11-15
A IGREJA DE ROMA NOS SEUS PRIMÓRDIOS

Muito pouco se tem falado ou escrito a respeito dos primórdios da Igreja de


Cristo em Roma, do ponto de vista histórico. Sabemos que o apóstolo Paulo,
ao escrever sua carta à Igreja que estava em Roma, sabia que ali se
encontrava um grupo de crentes fiéis que apresentavam uma fé consolidada e
firmemente estabelecida na Palavra de Deus.

Paulo já havia feito duas viagens missionárias e se encontrava em sua terceira,


rumando de Cencreia, distrito de Corinto, cerca de sete km desta, para Bereia,
regressando a Jerusalém, não sem antes propagar o Evangelho de Cristo em
várias outras cidades da Europa.

Sabemos por inferência das narrativas constantes do livro de Atos, que os


judeus deram muito trabalho a Paulo. Por inferência ainda, podemos entender
que os judeus chegaram a Roma bem antes dos cristãos se tornarem um grupo
e se reunirem como igreja. Inscrições nas catacumbas dos judeus em Roma
bem como documentos a eles alusivos dão conta de que houve ali alguns
conflitos em que vários judeus perderam a vida, ainda entre o segundo e o
quinto séculos da era cristã.

Segundo Richardson, havia pelo menos cinco sinagogas em Roma no início do


Séc. I, sendo estas de origem hebraica. Havia ainda outras sinagogas
provavelmente de prosélitos e amigos dos judeus.

Cícero (cerca de 59 a.C.), em sua apologética a Flaccus, fala de uma grande


comunidade judaica em Roma que se reunia em assembléias informais e
anualmente enviava ouro para Jerusalém.

Com a perseguição dos cristãos na Palestina e sua consequente dispersão,


alguns cristãos, de origem judaica, foram parar em Roma, sendo, a priori, bem
recebidos pelos judeus em suas sinagogas. Com o passar dos anos, tanto pela
pregação centrada em Cristo, o Messias, como pelo testemunho que
ostentavam diante dos seus patrícios ortodoxos, acabaram por ganhar vários
deles para Cristo, o Messias tão esperado por eles e que, segundo sua
mensagem, havia nascido em Belém, vivido inicialmente na Galileia, saindo de
lá para reunir discípulos e pregar as boas-novas da salvação tão esperada
pelos judeus hassiditas (hassidim = piedosos), vindo a sofrer a morte na cruz e
ressuscitando ao terceiro dia.

Dentre estes estavam Áquila e Priscilla que compreenderam a mensagem de


salvação e se tornaram testemunhas e pregadores nas sinagogas da Itália até
a expulsão dos judeus de Roma por Claudius, imperador romano, como nos
informa Lucas (At. 18.2) e Suetonius, historiador romano. O ano provavelmente
era 49, como nos infere Lucas (At. 18.11-12) e a inscrição de Gálio, procônsul
da Acaia.

Esta expulsão, segundo Osório, historiador cristão do Séc. V, teve como motivo
o ressentimento que tinham contra Cristo, algumas vezes querendo tirar a vida
de compatriotas seus, criando, destarte, confusões que poderiam pôr em risco
o império, já que muitos judeus eram cidadãos romanos e somente Roma
poderia decretar sua execução.

Como Áquila e Priscilla, outros judeus convertidos saíram de Roma e foram


para outras regiões. Todavia, o Evangelho cresceu devido à conversão de
gentios romanos que se apossaram da graça e se tornaram testemunhas de
Cristo em Roma.

O fato é que, alguns ano depois da expulsão dos judeus de Roma, Paulo
escreve sua carta endereçada aos cristãos daquela cidade (57). Febe, a quem
Paulo encomenda a partir da igreja em Cencreia, é que é, ao que tudo indica, a
portadora da missiva. Alguns irmãos nela citados converteram-se a Cristo
antes de Paulo, o que indica a presença de uma igreja atuante e comunicadora
da verdade e da fé em Cristo Jesus.

Não gozando do apreço dos judeus incrédulos, os gentios convertidos


formaram sua própria comunidade cristã, recebendo, mais tarde, os irmãos
judeus que rompiam com o legalismo judaico em prol do evangelho da graça.
Afinal, foram eles que, do Pentecostes em diante, levaram o evangelho para
suas famílias e clãs na Europa e Ásia. Foi pela pregação deles que os demais
judeus e os gentios se converteram.

Levando-se em conta o conteúdo da Epístola de Paulo aos Romanos, pode-se


notar que os cristãos já eram uma comunidade, ou quiçá, várias comunidades
naquela cidade[1], alguns dos quais já haviam crido e recebido Cristo antes
mesmo de Paulo[2].

Considerando ainda a listagem de nomes de irmãos em Cristo aos quais Paulo


recomenda preciosas saudações, pode-se notar uma forte evidência do
desenvolvimento de um corpo de cristãos em Roma antes mesmo de ter o
apóstolo mantido qualquer contato com os mesmos[3].

A considerar a prioridade dada pelo apóstolo, em suas saudações, ao casal


Áquila e Priscila, percebe-se que estes já haviam retornado a Roma, após
terem sido de lá banidos por Cláudio. É, inclusive, bem provável que tenha
surgido uma comunidade cristã de gentios independente das sinagogas judias
antes mesmo do decreto de Cláudio em 41[4].

COMO O EVANGELHO SE ESPALHOU DE JERUSALÉM A ROMA


Uma das teorias, por sinal convincente, é a de que dentre os visitantes
estrangeiros em Jerusalém havia vários romanos, alguns de origem judaica e
outros funcionários e familiares destes que residiam em Jerusalém, embora
não sendo de origem judaica[5]. É bem provável ainda que muitos destes
romanos visitantes , embora sendo judeus, mantinham a cidadania romana e,
ao regressar a Roma convertidos, passaram a se reunir nas sinagogas e a
relatar os fatos com a sobeja orientação do Santo Espírito de Deus (promessa
cumprida).

Destarte, muitos judeus romanos creram na Palavra e outros, por rebeldia,


passaram a persegui-los, ocasionando a ira do imperador Cláudio que acabou
banindo os judeus cristãos de Roma.

Um fato interessante é a menção que Lucas faz, em Atos 6.9, de judeus da


sinagoga dos libertinos[6]. Se alguns desses judeus receberam e creram no
Evangelho, isso tornou posssível a sua recepção nas outras regiões, inclusive
em Roma[7].

CONCLUSÃO

A julgar pelo exposto, fica até certo ponto claro que judeus convertidos, que
não tinham relação com a nata apostólica, levaram o Evangelho até a grande
Roma, de onde se espalhou pelas sinagogas localizadas em todo o império,
graças ao decreto de Cláudio que, embora banisse os judeus de Roma, não os
proibia de ir para outra parte do império, o que promoveu e espalhou a boa
semente nas outra regiões.

Coisas de Deus a Quem toda a honra e toda a glória! Amém!

http://fugaderoma.blogspot.com/2011/10/muito-pouco-se-tem-falado-ou-escrito.html
Romanos aula 4
Depois dos evangelhos, a carta de Paulo aos
Romanos é dos escritos de Paulo que mais explica o
Evangelho.
Data da escrita;
Entre 54-55DC
Era uma cidade cosmopolita, haviam ali pessoas de
vários lugares dom mundo conhecido na época.
Haviam pelo menos 50.000 judeus.
Havia ali em Roma varias igrejas formadas, também
um movimento considerável de Judeus e gentios,
convertidos ao cristianismo.
Sugere-se que havia ali igrejas formadas por judeus
e outras formadas por gentios.

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