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Natal, RN
2019
ISABELLE SANTOS LAU DA SILVA
Natal, RN
2019
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Orientador: Prof. Dr. Manoel Veras de Sousa Neto
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
____________________________________
Membro: Prof. Dr. Afrânio Galdino de Araújo
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
____________________________________
Membro: Prof. Dr. Marcos Fernando Machado de Medeiros
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Natal, RN
2019
AGRADECIMENTOS
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS..................................................................................14
1.3 JUSTIFICATIVA...................................................................................................19
2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................21
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.............................................................31
3.1 TIPO DE ESTUDO...............................................................................................31
4 DESENVOLVIMENTO............................................................................................36
4.1.2 Diagnóstico........................................................................................................37
4.2.1 Iniciação............................................................................................................40
4.2.2 Planejamento.....................................................................................................43
4.2.3 Execução..........................................................................................................46
4.2.4 Encerramento...................................................................................................50
4.3 O PROTÓTIPO....................................................................................................52
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................69
REFERÊNCIAS..........................................................................................................71
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pequenos procedimentos, como por exemplo: citações e intimações, gerando assim
redução considerável do tempo no tramite do processo como um todo.
Portanto, diante da situação apresentada, tendo como foco deste trabalho o
desenvolvimento de um protótipo de software, que atenda as reais demandas do
setor de distribuição de perícias, utilizando-se para isso, como ferramenta de auxílio
para gerenciá-lo, uma metodologia de gerenciamento de projeto, elaborou-se a
seguinte pergunta problema: Como o modelo visual de gerenciamento de projetos
pode contribuir para o desenvolvimento da TI em uma organização pública?
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Figura 1 - Mapa dos Foros Regionais da Infância e da Juventude do Estado do Rio
Grande do Norte
17
Figura 2 – Organograma da CEIJRN
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1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
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do judiciário como um todo, que vem sendo aprimorada ao longo do tempo, com
grandes marcos, sendo um deles a Lei nº 11.419/2006, Lei do Processo Eletrônico,
que dispõe sobre a informatização do processo judicial, atendendo aos princípios
constitucionais de economicidade, publicidade e eficiência, quando o processo
passa a ser totalmente digital.
Portanto o presente estudo busca contribuir com este avanço tecnológico por
meio de um protótipo de uma ferramenta que entregue informações de qualidade,
mas que possua um layout interativo facilitando o acesso dos usuários. Optou-se
pela aplicação acadêmica de gestão de projetos para auxiliar neste projeto pois
propicia uma organização das ações a serem executadas e contribui na elaboração,
desenvolvimento e monitoramento da ferramenta. Este estudo e a entrega de um
produto ao órgão como sugestão de solução de transformação de um processo, se
justifica através do interesse pessoal da autora em contribuir com a instituição a
partir da observação das dificuldades averiguadas na execução do ciclo do processo
atual durante o seu período de estágio no órgão em questão, sendo assim, ressalta-
se que por se tratar de um trabalho acadêmico não gera ônus a instituição.
20
2 REFERENCIAL TEÓRICO
21
(2008) quando seus serviços passaram a ser transmitidos por meio da Internet, que
tomou o lugar das redes tradicionais de comunicações de dados.
Já em relação à utilização de dispositivos moveis há um crescimento
significativo com a migração de usuários de PCs substituindo e ampliando a forma
de se conectar a redes públicas e privadas, para acessar conteúdo digital, não
sendo necessária por vezes a presença em determinado espaço físico, pois
possibilita o acesso remoto de qualquer lugar e hora.
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O uso da IA no judiciário tem como objetivo auxiliar tanto na celeridade de
processos e serviços como na segurança jurídica. Ainda nesta entrevista é
destacada a importância da regulamentação para o acompanhamento desses
sistemas para evitar distorções de dados.
Porém aos poucos as mudanças digitais vêm sendo implantadas, um exemplo
de sua importância para o judiciário é a previsão como objetivos estratégicos, sendo
um deles o de impulsionar a implantação e o aperfeiçoamento contínuo dos
sistemas judiciais presente no Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e
Comunicação do Conselho Nacional de Justiça (PETIC-CNJ) para o período de
2016-2020. Há diversas iniciativas para o cumprimento deste objetivo, em âmbito
nacional pode ser citado os sistemas judiciários: SAJ (Sistema de Automação do
Judiciário) e o PJE (Processo Judicial Eletrônico). A nível regional há diversos
sistemas administrativos em uso otimizando processos.
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conhecimento, apresentadas no Guia PMBOK (PMI, 2013) como sendo,
gerenciamento da integração, do escopo, do tempo, dos custos, da qualidade, dos
recursos humanos, das comunicações, dos riscos, das aquisições e das partes
interessadas do projeto.
Algumas áreas têm grande potencial de expansão, como aponta Carvalho e
Rabechini Jr. (2017), o gerenciamento de riscos em projeto atrelado ao uso da
técnica de simulações pelos gerentes de projetos, por exemplo, ajuda a minimizar as
incertezas e podem ser utilizadas não só para os riscos, mas também para prazos e
custos em projetos.
Para tanto, entende-se por gerenciamento de projetos como sendo um
processo contínuo onde há o emprego técnicas e conceitos de projetos
considerando o planejamento, organização, monitoramento e controle de todos os
aspectos do projeto com o intuito de atender as expectativas dos stakeholders
(CARVALHO & RABECHINI JR., 2017). Complementando o conceito apresentado
no Guia PMBOK (PMI, 2013, p.5), que define ser a “aplicação do conhecimento,
habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus
requisitos”. Ainda neste guia enfatiza-se que o ciclo de gerenciamento de projetos
tem 47 processos, compilados em cinco grupos de processos, sendo eles: Iniciação,
Planejamento, Execução, Monitoramento e controle e Encerramento; que
compreendem 10 áreas de conhecimento.
24
Ressalta-se que essa metodologia tem origem na abordagem Lean o qual
surgiu na literatura vinculada ao Sistema Toyota de Produção muito utilizada em
organizações fabris. No entanto em meados dos anos 90 os princípios da lean
começaram a ser utilizados por organizações de outros setores, e na gestão de
projetos tornou-se uma ferramenta com fins de controlar os recursos, reduzir os
desperdícios e aumentar a eficiência, utilizando de técnicas que permitiam uma
melhor visualização das informações (PEDRÃO, 2014).
Um dos modelos visuais baseado em canvas é o Business Model Canvas
(BMC) criado por Alexander Osterwalder e Yves Pigneur. Este modelo tem o intuito
de gerar novas ideias e promover a inovação dos modelos de negócios.
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Figura 5 – Quadro Life Cycle Canvas (LCC)
29
Portanto, o Monitoramento e Controle consistem em avaliar rotineiramente o
progresso das ações para identificar alterações em relação ao plano de
gerenciamento do projeto, permitindo a intervenção para os ajustes necessários
(VERAS 2016). O mesmo autor aponta que é nesta fase também que ocorre a
validação do escopo do projeto, “que trata da formalização da aceitação das
entregas concluídas do projeto” (VERAS, 2016, p.107). O artefato referente a esta
fase é o Relatório Executivo do Projeto (REP), que ocorre em certos períodos
durante a execução do projeto possibilitando a visualização do status de execução
do projeto com base nas medições dos indicadores determinados na fase
planejamento.
O Encerramento é a última fase do ciclo de vida do projeto, a qual formaliza a
finalização do projeto ou fase e aceitação do produto final. Nesta fase, os contratos
referentes a aquisições também devem ser encerrados, as lições aprendidas
registradas e a equipe desmobilizada, gerando o Termo de Encerramento do Projeto
(TEP) (VERAS 2016).
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1 Os dados ficam armazenados no aplicativo e são sincronizados com a nuvem quando a conexão
com a internet é restaurada. Neste caso, por ser um protótipo conta com um suporte parcial e o
recurso pode não funcionar em todos os navegadores.
32
atender às requisições de milhares de usuários. A interface do aplicativo foi
construída com o framework Quasar/VueJS que oferece suporte à criação de
aplicativos mobile nativos (Android e iOS) além de aplicações desktop
(Windows/Linux/Mac).
34
Salienta-se que no que se refere ao projeto em LCC, incialmente foram
preenchidas as telas em canvas impressa e utilizando a metodologia de post-its, a
qual permite uma melhor visualização do que está sendo projetado através da
possibilidade de destaque por cores variadas e por ser de fácil alteração,
posteriormente transcrita na forma digital para inclusão neste relatório.
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4 DESENVOLVIMENTO
4.1.2 Diagnóstico
Fonte: print screen das pastas no sistema operacional, elaborado pelo autor.
37
O processo ocorre em etapas. O técnico recebe as solicitações via sistema
HERMES2 (malote digital), após consulta a planilha I verificando nesta o quantitativo
de distribuição individual feita para os peritos daquela especialidade e região que
fora solicitada em ofício, por conseguinte acessa a planilha III identificando os dados
do perito. Feito isto, será estabelecido o contato por telefone com o profissional, que
demonstrando interesse receberá por e-mail a perícia e anexos (caso haja). O
técnico aguardará a emissão do aceite deste e-mail para arquivar e oficiar ao juízo
solicitante.
Os ofícios de solicitação de perícias, após distribuídos devem ser arquivados
de forma eletrônica e física, obedecendo a ordem dos foros e da especialidade do
profissional. Com a emissão do aceite pelo profissional, através do correio
eletrônico, o técnico encaminhará um ofício para a comarca do juízo requisitante
informando os dados desse, tornando-o apto para fazer carga do processo3 (se
necessário). O passo seguinte é alimentar a planilha II com dados do processo, do
perito designado e registros temporais. Constata-se que esta última planilha é a
mais importante do processo, pois é onde há todo o acompanhamento e controle de
forma mais ágil e eficaz, como por exemplo, o tempo de distribuição, para que não
seja extrapolado o prazo de trinta dias estabelecido para a entrega do laudo. Outro
aspecto significativo são os dados para encaminhar ao financeiro, última etapa do
processo, como verificado no fluxograma (figura 8).
2 Hermes (malote digital): sistema desenvolvido pelo TJ-RN com a finalidade de possibilitar,
organizar, autenticar e armazenar comunicações recíprocas, oficiais e de mero expediente, entre as
Unidades Organizacionais do Judiciário Estadual. Disponível em: <
https://sistemas.tjrn.jus.br/hermes/doc/Manual-Hermes.pdf > Acesso em: 05 mai. 2019.
3 Carga do processo: é o termo que denomina o ato da retirada dos autos do cartório judiciário a fim
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Portanto, após a análise da “ferramenta” existente e das dificuldades
apresentadas no processo (que compreende a atividade As Is em modelagem de
processos), será desenvolvido como proposta de melhoria um software. Essa
plataforma tecnológica, compilará todos os dados em um único sistema, facilitando o
acesso às informações, qualidade de dados, autonomia, gerenciamento e agilidade
dos procedimentos. Será proposto de acordo com as necessidades observadas pelo
autor, com base no diagnóstico inicial das demandas verificadas junto ao órgão e o
contexto no qual está inserido. Para tanto, tratando-se de um produto de grande
aporte tecnológico, logo, um projeto robusto, será utilizado como ferramenta de
apoio, a metodologia de gestão de Projetos Life Cycle Canvas, apresentada a
seguir.
4.2.1 Iniciação
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um pitch (apelido) para o projeto, neste caso: Gerenciador de Perícias da
Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude, GEPRN, respectivamente. A
figura 9 representa o canvas referente ao artefato TAP:
42
equipe do projeto. O segundo item é as entregas do projeto, que representam
pacotes de trabalho que sequencialmente serão decompostas em atividades. Para o
projeto foram definidos cinco pacotes de trabalho, sendo eles: esboço,
desenvolvimento, teste, entrega do protótipo e entrega do relatório. Por se tratar de
um projeto acadêmico e utilização de software livre, não se fez necessário
aquisições.
O último bloco do canvas, representa quando o projeto será finalizado e
quanto vai custar, o que inclui os itens: riscos, tempo e custos. Foram identificados
considerando as premissas definidas no bloco anterior dois riscos para este projeto.
O primeiro refere-se ao atraso na conclusão de alguma etapa do projeto, por se
tratar de uma ferramenta tecnológica robusta. O segundo risco é o desinteresse do
órgão, o que inviabilizaria o projeto. O tempo foi estimado em três meses para a
entrega total do projeto. Já os custos serão com horas-homem e também não gerou
dispêndio ao órgão.
Após submissão e aprovação junto ao órgão do canvas que representa a tela
de iniciação do projeto, gerando o artefato TAP, avançasse para segunda etapa do
ciclo: o planejamento.
4.2.2 Planejamento
43
Figura 10 – Canvas Planejamento (PGP)
44
Figura 11 – Análise e Resposta ao Risco
45
Já o terceiro risco previsto, inserido nesta fase, relaciona-se com a qualidade
do produto a ser entregue, sua probabilidade de ocorrer é média e seu impacto
também pois está atrelado as funcionalidades do protótipo, neste caso, recursos de
ações e interatividades que não estão contempladas diretamente como requisito da
ferramenta, sendo assim, aceitou-se o risco pois caso não concluídas não gera
grandes impactos no projeto como um todo, recebendo classificação dois na ordem
de prioridades.
Nesta fase também foi elaborado um cronograma estipulando os prazos das
atividades oriundas de seus respectivos pacotes para ser executado inicialmente em
dias úteis, representado na figura abaixo, atendendo a restrição de três meses para
a entrega da ferramenta.
4.2.3 Execução
Nesta terceira etapa, foi preenchido o canvas execução (figura 12), os post-it
na cor azul agora representam os fatores-chaves que serão monitoradas no decorrer
desta fase. Este monitoramento ocorre através dos indicadores presentes em cada
“caixa” e do Indicador Geral de Desempenho do Projeto (IGDP) que permite
visualizar o status da execução baseado nos indicados escolhidos, neste projeto,
46
entrega (IEA) e tempo (IDP) o qual manteve-se acima de um, considerando o projeto
adiantado em relação ao previsto. Quanto as entregas o canvas permite o
monitoramento por meio da porcentagem de conclusão das entregas e se estas
foram aceitas ou não. Quanto a “caixa” tempo foi monitorado os prazos pelas datas
de entrega prevista e realizada.
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Portanto, para auxiliar na etapa de programação do sistema e organização
das atividades, pois conta com uma estrutura interativa e detalhada, optou-se por
utilizar como ferramenta de apoio: o aplicativo trello (figura 13), subdividindo as
tarefas em cartões os quais representam o andamento do trabalho. Isto possibilitou
um maior monitoramento e controle do cronograma, bem como das atividades de
programação em execução.
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reorganização dos prazos das atividades e conseguintemente reduzindo o tempo de
execução de algumas, como a de programação. O prazo total previsto também foi
alterado de um pouco mais de dois meses para cinquenta e cinco dias úteis
trabalhados. Contudo, foi alcançado os objetivos esperados dentro dos novos prazos
estabelecidos sem grandes transtornos.
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4.2.4 Encerramento
Para encerrar o projeto foi verificado cada “caixa” seguindo a ordem dos
blocos, comparando com o canvas Iniciação (figura 9). A justificativa foi validada, ou
seja, estava de acordo com a solução buscada com o produto. Quanto aos objetivos
propostos, foram alcançados pois o protótipo de software foi desenvolvido e otimizou
o processo de distribuição e gerenciamento de perícias do TJRN em matéria de
Infância e Juventude, segundo a avaliação feita pelo cliente após o período de testes
da ferramenta. Os benefícios almejados foram obtidos devido a possibilidade de
tramitação do processo totalmente digital, acesso a documentos e dados dos
profissionais, bem como o acompanhamento de cadastros e prazos, controle
orçamentário, seleção automática de profissionais, relatórios completos
automatizados e em tempo real, possibilitando um melhor gerenciamento de dados e
informações.
Quanto ao produto, inicialmente foi proposto ser um protótipo, no entanto foi
desenvolvido parcialmente e já conta com as funcionalidades principais do fluxo do
processo funcionando, superando as expectativas do produto incialmente esperado.
Os requisitos finais não sofreram alterações, contemplando as áreas: banco de
dados, distribuição do laudo, financeiro e relatórios. As restrições foram validadas,
houve a entrega do protótipo final em três meses e contou com um profissional para
programar o sistema.
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Figura 14 – Canvas Encerramento (TEP)
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Todas as entregas previstas, inclusive a acrescentada na fase de planejamento, E4-
reajustes, foram realizadas e aceitas pelo cliente.
Não houve aquisições neste projeto. Os riscos previstos não ocorreram, no
entanto houve uma redução significativa no prazo para execução e entrega do
trabalho, porém não afetaram negativamente o projeto. Conforme citado o tempo
total do projeto sofreu alterações e não houve custos para o cliente, no entanto para
caráter de registro, foram contabilizadas aproximadamente duzentos e quarenta
horas-homem para programar a ferramenta. Nesta fase, também está prevista a
compilação e formalização das lições aprendidas, que podem ser positivas ou
negativas, registradas nas fases ao longo do ciclo do projeto (VERAS, 2016). No
projeto GEPRN houve apenas uma lição registrada na fase execução, que aponta a
delimitação de “áreas” a serem programadas, como por exemplo: os perfis de
acesso ao sistema.
Após avaliação de todas as “caixas” e os devidos registros foi gerado o
artefato TEP – Termo de Encerramento do Projeto, finalizando o projeto.
4.3 O PROTÓTIPO
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Figura 15 – Redesenho do Fluxograma do Processo de Distribuição de Perícias -
CEIJRN
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Nesse ambiente é possível visualizar de forma ampla informações
importantes, como por exemplo: o saldo orçamentário disponível atual, as últimas
perícias recebidas, cadastro para homologar de profissionais pendentes e acesso
rápido a relatórios. Todos os quadros exibidos dão acesso as suas respectivas abas.
No canto superior esquerdo da tela é possível acessar o menu onde constam
as funcionalidades da ferramenta. Já no canto superior direito é possível acessar o
perfil do usuário, mensagens, mapa dos foros regionais da CEIJRN, guia de uso e
fazer logoff.
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Figura 19 – Tela Banco de Dados
56
Figura 20 – Tela Solicitação de Processo (Cadastrar Solicitação)
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Figura 21 – Tela Perícias Requisitadas
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A opção “distribuir automaticamente” permite que o sistema busque um
profissional no banco de dados seguindo os critérios: foro, comarca, especialidade,
data de homologação e status habilitado. Também será adotado o critério de
equidade na distribuição entre os profissionais cadastrados. Caso não haja
profissionais que preencham os requisitos da solicitação será exibido a mensagem
informando e solicitando utilizar a segunda opção que é a distribuição manual,
acionada alterando a opção de distribuição, o técnico também deverá utilizar esta
última opção caso necessite selecionar um profissional específico no banco de
dados. Ao concluir esta ação, o profissional selecionado receberá um e-mail
solicitando seu acesso ao sistema, e em paralelo, a requisição será encaminhada a
aba Perícias Distribuídas.
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Figura 24 – Tela Financeiro (Saldo Orçamentário)
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Figura 25 – Tela Relatórios
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Figura 28 – Tela Inicial do Sistema (Perfil Perito)
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Figura 30 – E-mail de Boas Vindas e Validação
Este é o e-mail recebido pelo profissional (figura 30) que serve para validação
do e-mail cadastrado e contém uma breve instrução dos próximos passos que
devem ser seguidos pelo profissional.
Posteriormente, o profissional poderá acessar a ferramenta na opção
“identificação”, mediante e-mail e senha cadastrados previamente, e completar o
cadastro. No entanto só receberá solicitações para realizar perícias ao ter seu
cadastro “habilitado” pela instituição.
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objetivo principal averiguar a usabilidade da ferramenta GEPRN, layout, interação, e
gerenciamento de dados. Para isso, foi aplicado um questionário semiestruturado,
com questões objetivas que admitiam respostas “sim” ou “não”, e outras, “ruim”,
“regular”, “bom” e “ótimo”, ainda em algumas questões foi solicitado justificar a
resposta quando negativa. As perguntas foram baseadas em aspectos e condições
definidos na “caixa” requisitos do projeto LCC, buscando avaliar também
qualitativamente a ferramenta.
Como apontado por Pressman (2016), a fase de testes está prevista na
atividade Construção. O propósito dos testes quando finalizado a etapa de
desenvolvimento é verificar possíveis erros de programação ou do fluxo do
processo.
O grupo que respondeu este questionário de acordo com os perfis
desenvolvidos no sistema foi composto por: funcionários da organização e o gestor.
Estes simularam o funcionamento da ferramenta, recebendo, distribuindo e
gerenciando laudos na plataforma em sua versão desktop e mobile, com uma
frequência de utilização sugerida e no prazo fixo estipulado.
O questionário aplicado ao gestor contava com dez perguntas, a frequência
sugerida de utilização da ferramenta foi de dois acessos num período de cinco dias,
simulando a gestão de laudos distribuídos pelo técnico da vara. A primeira questão
refere-se a dificuldades de acessar a ferramenta, o qual respondeu não ter tido
dificuldades. A segunda questão pretendia avaliar aspectos de layout e organização
das informações dentro da ferramenta e também captar aspectos relacionados à
sensação transmitida pela estética do sistema, este requisito foi avaliado como
ótimo. A terceira questão está relacionada ao monitoramento da execução do ciclo
do processo de distribuição de laudos, o qual assinalou positivamente. A questão
quatro buscou saber se a ferramenta aperfeiçoou o gerenciamento das informações
propostas, também obteve resposta positiva. A questão cinco pretendia avaliar as
opções de relatórios, em gráfico e lista, disponíveis, e foi avaliada como ótima.
Quanto à sexta questão relacionava a aspectos de arranjo das informações, o
mesmo afirmou que este formato facilitou a localização de informações referentes
aos laudos. Já a sétima questão e a nona, abordavam o requisito comunicação
através da interação possibilitada pelo sistema com a disponibilidade de envio de
mensagens para os profissionais cadastrados, sendo avaliada como bom. A oitava
66
questão compreendia a parte de gerenciar recursos disponibilizados na aba
financeiro da aplicação, e foi avaliada como ótima. Quanto à questão dez, solicitava
sugestões de melhorias e/ou críticas a ferramenta. Neste requisito, foi apontado que
o processo de majoração deveria ser aperfeiçoado no sistema, possibilitando a
inserção de justificativas e anexos de arquivos. Outro apontamento foi sobre o
encaminhamento do laudo, quando anexado pelo perito, o qual sugere que fique
disponível no perfil técnico da vara (para este ou outro profissional recomendado)
avaliar e caso o laudo atenda aos requisitos exigidos ser encaminhado para o
financeiro, dando seguimento ao fluxo do processo.
O segundo questionário analisado foi o do perfil técnico da vara. Continha oito
perguntas e a frequência sugerida de utilização da ferramenta para a simulação foi
diariamente durante um período de cinco dias. Para este perfil buscou-se analisar a
constância dos dados inseridos na plataforma e o ciclo do processo de distribuir um
laudo pericial, que compreende desde o cadastro da solicitação até a etapa de gerar
relatórios.
A primeira questão, buscou informações sobre a experiência de acesso a
aplicação, sendo avaliada de forma positiva. A questão dois avaliou requisitos de
design, obtendo a resposta ótimo. Quanto a terceira questão o parecer era em
função da disponibilidade de execução do ciclo de distibuição de laudo, alcançando
resposta positiva. O quarto item, analisava ainda sobre o ciclo no aspecto de
dispêndio de tempo para concluir-lo, com intuito de afirmar as vantagens da
automação do processo, sendo avaliado como ótimo. Já a questão cinco versava
sobre o layout e localização de informações, também avaliado como favorável. A
questão seis e sete, explorava a interação do técnico com o profissional o qual foi
distribuído o laudo e demais profissionais utilizando o recusdo de mensagem na
aplicação, avaliado como ótimo. O oitavo item, era uma pergunta aberta para
sugestões de melhorias e/ou reclamações, não havendo apontamentos.
O último perfil desenvolvido e avaliado foi o do profissional perito. Foi
solicitado a simulação de cadastro de pelo menos dois “profissionais” e o
recebimento de laudo por estes perfis com a frequência de acesso necessária para
realizar estas atividades dentro do prazo de cinco dias.
A questão um neste perfil também explorava a dificuldade de acesso a
ferramenta, obtendo a negação da alternativa. A dois, questionava a sensação do
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profissional com o “ambiente” da aplicação, ou seja, qual a opinião sobre as cores
utilizadas, a organização das informação, imagens, entre outros. Sendo avaliada
como ótima. A questão três e cinco analisou a autonomia do perito; o qual afirmou
que a ferramenta facilitou seu acesso a informações referentes ao processo e
entrega de laudos. O item quatro e seis abordou a facilidade no acompanhamento
da solicitação distribuida a ele por meio dos status disponíveis na ferramenta e
prazos, respondendo sim. A questão sete analisava a interação, pelo recurso de
mensagem, com o SERP CEIJRN, avaliado como ótimo. Como sugestão de
melhoria, a qual era a demanda da questão oito, foi apontado a necessidade de
aprimorar a aba distribuição, para que possibilite o acompanhamento por este
profissional do trâmite da solicitação e até mesmo para fins de registro (atualmente,
ao anexar o laudo a solicitação não fica mais visível para este perfil).
Após a averiguação das respostas dos três perfis, bem como as sugestões
apontadas, pode-se afirmar que o protótipo, em seu todo, foi bem avaliado pelo
grupo que participou dos testes. Os resultados poderiam ser mais amplos caso
houvesse uma aplicação de testes com um maior número de participantes e
simulações, obtendo dados mais concretos sobre os aspecetos tecnológicos e
transacionais da ferramenta. No entanto como o objetivo principal deste estudo é a
entrega de uma solução tecnologica para utilização por um setor específico do órgão
CEIJRN, considera que o desenvolvimento de maneira vertical, quando o protótipo é
parcialmente desenvolvido e possui links entre abas, auxiliou os resultados positivos
da avaliação desta ferramenta, pois possibilitou a sensação de usabilidade da
aplicação com resultados que otimizam o trabalho já realizado, reafirmando os
aspectos de inovação proporcionados pelo GEPRN. Em aspectos gerais, foi
perceptivel a aceitação unânime da ferramenta com poucas sugestões de melhorias
para aperfeiçoar o gerenciamento de informações. Registra-se que também não
ocorreu falhas ou outras ocorrências da aplicação durante o período de testes.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Complementando, ainda como sugestões de melhorias, caso venha a ser
concluído o desenvolvimento do software, a autora destaca que a ferramenta pode
ser expandida e aprimorada com o acréscimo de ações. Uma delas é a de
impressão, como por exemplo: de relatórios (atualmente o sistema só gera o arquivo
que possibilita a impressão com dados referente ao financeiro) e relação de
profissionais, facilitando a divulgação de dados em meios oficiais. Outras sugestões
de recursos a serem implantados é o histórico de alterações (função de controle) em
algumas abas, como na área financeira no que se refere à injeção de receitas e data
de lançamentos das despesas. Outra ação que está relacionada à aplicação como
um todo, é a expansão/refinamento dos filtros. Quanto à comunicação com os
usuários externos, sugere-se a expansão de emissão de alertas/lembretes,
atualmente o sistema conta com essa ação apenas por e-mail, podendo ser
aprimorada para também emitir SMS na execução de atividades específicas do
processo.
70
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6º Ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
71
disponível em: <http://www.tjrn.jus.br/entrevista/marcosalaor.html>. Acessado em: 01
mai. 2019.
VERAS, Manoel. Gestão dinâmica de projetos: Life Cycle Canvas. Rio de Janeiro:
Brasport, 2016.
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APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO APLICADO AO PERFIL
GESTOR
IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
NOME:__________________________________________________________________________
FUNÇÃO: _______________________________________________________________________
PERFIL OPERADO NA FERRAMENTA: GESTOR DA VARA
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA: DOIS ACESSOS
DATA 1: ___/___/____ DATA 2: ___/___/____
AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA
1. Você encontrou dificuldades para acessar a ferramenta? ( ) Sim ( ) Não
Se a resposta for sim, discorra sobre:
_________________________________________________________________
2. O que achou do layout do software (disposição das telas, organização das
informações, imagens, cores)? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
_________________________________________________________________
73
5. Como você avalia os relatórios (em gráfico e lista) presentes no sistema para o
gerenciamento das informações? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
_________________________________________________________________
7. Como você avalia a interação pela ferramenta com o profissional ao qual foi
distribuído o laudo?
74
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO APLICADO AO PERFIL
TÉCNICO DA VARA
IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
NOME:___________________________________________________________________________
FUNÇÃO: ________________________________________________________________________
PERFIL OPERADO NA FERRAMENTA: TÉCNICO DA VARA
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA: DIARIAMENTE
PERÍODO DE TESTE:______________________________________________________________
AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA
1. Você encontrou dificuldades para acessar a ferramenta? ( ) Sim ( ) Não
Se a resposta for sim, discorra sobre:
_________________________________________________________________
2. O que achou do layout do software (disposição das telas, organização das
informações, imagens, cores)? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
6. Como você avalia a interação pela ferramenta com o profissional ao qual foi
distribuído o laudo?
76
APÊNDICE C - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO APLICADO AO PERFIL PERITO
IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
NOME:___________________________________________________________________________
PROFISSÃO: ______________________________________________________________________
PERFIL OPERADO NA FERRAMENTA: PERITO
PERÍODO DE TESTE:_______________________________________________________________
AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA
1. Você encontrou dificuldades para acessar a ferramenta? ( ) Sim ( ) Não
Se a resposta for sim, discorra sobre:
_________________________________________________________________
2. O que achou do layout do software (disposição das telas, organização das
informações, imagens, cores)? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
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77
Se a resposta for não, discorra sobre:
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