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Mais ou menos conforme o seguinte modelo: na Antigüidade e na Patrística houveram, primeiro,

apenas regras hermenêuticas esparsas, até que, com a Reforma de Lutero, despertou o
desenvolvimento de uma hermenêutica sistemática, que só se teria tornado universal com
Schleiermacher, como doutrina universal da arte do entendimento; Dilthey teria, então, ampliado
esta hermenêutica para uma Metodologia universal das ciências do espírito (der
Geisteswissenschaften), e Heidegger teria, ao depois, ancorado a questão da hermenêutica no
terreno ainda mais fundamental da facticidade humana. Sua hermenêutica fundamental teria sido
finalmente elaborada por Gadamer, na forma de uma teoria da historicidade e da linguagem
corrente de nossa experiência. Dessa hermenêutica, entendida de forma universal, teriam, enfim,
resultado elaborações críticas na crítica da ideologia, da teologia, das ciências literárias, da teoria das
ciências (ou da epistemologia) e da filosofia. P. 26

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