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Equação 3
onde:
xec(t) = profundidade de carbonatação média do concreto, em mm;
fc = resistência característica à compressão axial do concreto, em MPa;
kc = fator variável referente ao tipo de cimento empregado (Tabela 7a);
kfc = fator variável referente à resistência à compressão axial, em função do tipo
de cimento utilizado (Tabela 7a);
t = idade do concreto, em anos;
ad = teor de adição pozolânica no concreto, em % em relação à massa de
cimento;
kad = fator variável referente às adições pozolânicas do concreto – sílica ativa,
metacaulim e cinza de casca de arroz – em função do tipo de cimento utilizado
(Tabela 7a);
UR = umidade relativa média, em %*0,01;
kur = fator variável referente à umidade relativa, em função do tipo de cimento
utilizado (Tabela 7a);
CO2 = teor de CO2 da atmosfera, em %.
kco2 = fator variável referente ao teor de CO2 do ambiente em função do tipo
de cimento utilizado (Tabela 7a);
kce = fator variável referente à exposição à chuva em função das condições de
exposição da estrutura (Tabela 7b).
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Contribuição à Previsão da Vida Útil de Estruturas de Concreto Cap. 8
(a) (b)
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Avaliação de Desempenho de Tecnologias Construtivas Inovadores: Materiais e Sustentabilidade
Degradação
de entrada (resposta)
x1 Modelo y1
x2 y2
x3 f(x)
tn
x1 x2 x3
Probabilística (b)
Degradação
Modelo
f(x)
y1 y2
tn
Semiprobabilística (c)
x1 x2 x3
Degradação
Modelo
f(x)
y1 y2
tn
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Contribuição à Previsão da Vida Útil de Estruturas de Concreto Cap. 8
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Avaliação de Desempenho de Tecnologias Construtivas Inovadores: Materiais e Sustentabilidade
Cimento Traço
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Contribuição à Previsão da Vida Útil de Estruturas de Concreto Cap. 8
Figura 4. Corpos de prova produzidos em Porto Alegre para remessa aos locais
de exposição, com o objetivo de aferir os modelos de previsão da vida útil de
estruturas para a realidade brasileira.
Variável/fatores Média
fC28(MPa) 40
Cobrimento (mm) 40
Temperatura média ( C)
o
25
Umidade relativa (%) 70
Tipo de cimento CP IV
Teor ambiental de cloretos (%) 1,5
2
40
= t = 50 anos Equação 4
7,35 ⋅ 70 0,7
⋅ 25 0,1
⋅ 1,5 0,7
0,2
1,17 ⋅ 40 ⋅ 1 ⋅ ( )
1 + 0
Desta forma, verifica-se que para garantir uma vida útil de 50 anos em
um ambiente marinho, a estrutura terá que ter uma espessura de cobrimento
de projeto igual a 40 mm e ser construída com um concreto de 40 MPa de
resistência à compressão, com o uso do cimento Portland pozolânico (CP IV).
Considerando a impossibilidade de alteração das condições ambientais
(temperatura, teor de cloretos no ambiente e umidade relativa), a espessura de
cobrimento e a resistência do concreto são as duas únicas variáveis que podem
ser especificadas no projeto da estrutura, visando à obtenção da vida útil de
requerida.
Todavia, sabe-se que em qualquer processo produtivo há a presença de
variações dos parâmetros, que está diretamente associada ao controle e à garantia
da qualidade de execução. Sendo assim, a consideração dos efeitos dessas
variações é de suma importância, pois pode causar alterações significativas na
vida útil calculada, conforme será apresentado no item a seguir.
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Avaliação de Desempenho de Tecnologias Construtivas Inovadores: Materiais e Sustentabilidade
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Contribuição à Previsão da Vida Útil de Estruturas de Concreto Cap. 8
Variável/fatores Média
fC28(MPa) 20, 30, 40 e 50
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Contribuição à Previsão da Vida Útil de Estruturas de Concreto Cap. 8
Média σ (anos) CV
(anos)
40 - - 25 57,5 - -
40 10 25% 25 58,9 20,6 35%
40 20 50% 25 76,7 41,2 54%
40 30 75% 25 71,4 82,4 83%
40 40 100% 25 78,7 74,1 95%
d = espessura de cobrimento; fc = resistência à compressão; CV = coeficiente de variação;
σ = desvio padrão.
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Contribuição à Previsão da Vida Útil de Estruturas de Concreto Cap. 8
70
a -80% ≥ x < -60% 0,2%
-60% ≥ x < -40% 4%
60 -40% ≥ x < -20% 15%
-20% ≥ x < 0% 24%
50 0% 13%
Frequência
20
10
0
-80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Erro percentual do cobrimento
70
b -100% ≥ x < -80% 0,3%
-80% ≥ x < -60% 1%
60 -60% ≥ x < -40% 8%
-40% ≥ x < -20% 20%
50 -20% ≥ x < 0% 24%
Frequência
0% 9%
40 0% > x ≤ 20% 22%
20% > x ≤ 40% 10%
30 40% > x ≤ 60% 3%
60% > x ≤ 80% 2%
80% > x ≤ 100% 0,3%
20 100% > x ≤ 120% 1%
10
0
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Erro percentual do cobrimento
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30 Pilares – Fôrmas
25
Frequência
20
15
10
5
0
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Erro percentual de cobrimento das fôrmas
15
10
5
0
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Erro percentual de cobrimento após concretagem
Lajes– Fôrmas
20
15
Frequência
10
5
0
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Erro percentual de cobrimento das fôrmas
15
10
5
0
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Erro percentual de cobrimento após concretagem
20 Vigas – Fôrmas
15
Frequência
10
5
0
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Erro percentual de cobrimento das fôrmas
30
25 Vigas – Após concretagem
Frequência
20
15
10
5
0
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Erro percentual de cobrimento após concretagem
Figura 6. Continuação.
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Tabela 17. Resumo dos cobrimentos executados medidos em obra após concretagem (MARAN, 2015).
Elemento Estrutural
Média Desvio- Coef. de Média Desvio- Coef. de Média Desvio- Coef. de Média Desvio- Coef. de
(mm) padrão variação (mm) padrão variação (mm) padrão variação (mm) padrão variação
Cuiabá A 1 15,4 5,5 0,36 31,0 9,3 0,30 17,4 4,2 0,24 32,0 12,3 0,39
2 13,2 4,3 0,32 23,4 8,0 0,34 7,5 2,7 0,37 24,8 12,0 0,49
3 14,2 4,8 0,34 31,5 13,4 0,42 13,9 5,5 0,39 29,1 13,1 0,45
B 4 15,6 2,7 0,17 27,9 7,0 0,25 11,8 4,5 0,38 23,1 9,3 0,40
Porto C 5 10,9 3,4 0,31 19,8 8,9 0,45 10,3 3,9 0,38 25,1 9,8 0,39
Alegre 6 15,3 6,0 0,39 22,1 11,0 0,50 10,5 5,1 0,49 22,3 9,2 0,41
7 9,9 4,5 0,45 26,7 12,6 0,47 19,2 6,8 0,35 26,6 14,3 0,54
D 8 15,7 4,6 0,29 24,7 7,7 0,31 11,8 4,2 0,36 24,0 9,0 0,37
9 16,3 4,6 0,28 26,2 9,8 0,37 15,4 4,6 0,30 22,8 9,1 0,40
Nível de execução médio Nível de execução baixo (segundo
Andrade, 2001)
Avaliação de Desempenho de Tecnologias Construtivas Inovadores: Materiais e Sustentabilidade
Contribuição à Previsão da Vida Útil de Estruturas de Concreto Cap. 8
60
55
Resistência à compressão (MPa)
50
45
40 fc 41,6 MPa
35 fck 35 MPa
30
A53
A54
A55
A56
A57
A58
A59
A60
A61
A62
A63
A64
A65
25
moldagem 11/11/11 moldagem 18/11/11 moldagem 26/11/11 moldagem 02/12/11
20 prep. base 08/12/11 prep. base 15/12/11 prep. base 22/12/11 prep. base 29/12/11
ruptura 09/12/11 ruptura 16/12/11 ruptura 23/12/11 ruptura 02/01/12
15
53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65
Figura 7. Resistência à compressão dos corpos de prova da obra A, onde cada
linha de pontos representa o resultado de três corpos de prova que compõem os
exemplares de cada lote (MASCOLO, 2012).
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