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NORMATÉCNICA
Esta Norma especifica um método para a determinação de 3.1 metal: Elemento químico, geralmente sólido, com brilho
metais (prata, zinco, cádmio, níquel, chumbo, cobalto e co- característico, bom condutor de calor e eletricidade e que
bre) em água natural, água mineral e de mesa, de abaste- possui tendência acentuada de perder elétrons.
cimento, efluentes domésticos e industriais, por espectro-
metria de absorção atômica por chama. 3.2 prata (Ag): Elemento químico de número atômico 47 e
massa atômica 107,87 g/mol. É um metal branco, sólido,
2 Referências normativas brilhante, atacado por agentes oxidantes.
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, 3.3 zinco (Zn): Elemento químico de número atômico 30 e
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para massa atômica 65,37 g/mol. É um metal sólido, dúctil e
esta norma. As edições indicadas estavam em vigor no maleável, de cor branca-azulada.
momento desta publicação. Como toda Norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com 3.4 níquel (Ni): Elemento químico de número atômico 28 e
base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as massa atômica 58,71 g/mol. Possui características de
edições mais recentes das Normas citadas a seguir. A dureza e resistência à oxidação.
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2 NBR 13810:1997
3.5 cádmio (Cd): Elemento químico de número atômico 48 4.2.10 Solução-estoque de cobre (1 000 mg/L): pesar
e massa atômica 112,40 g/mol. É um sólido encontrado na 1,000 g de cobre metálico em pó p.a. (Cuo) e dissolver em
natureza como impureza dos minerais, que contém zinco. 15 mL de ácido nítrico 1+1 a quente. Diluir a 1 000 mL com
água destilada e deionizada em balão volumétrico.
3.6 chumbo (Pb): Elemento químico de número atômico 82
e massa atômica 207,19 g/mol. É um metal sólido de cor 4.2.11 Solução-estoque de chumbo (1 000 mg/L): pesar
cinza e pouco brilho, baixa dureza e pouco tenaz. 1,598 g de nitrato de chumbo p.a. (Pb(NO3)2) previamente
seco em estufa, por 1 h, dissolver em 200 mL de água des-
3.7 cobalto (Co): Elemento químico de número atômico 27 tilada e deionizada e adicionar 1,5 mL de ácido nítrico con-
e massa atômica 58,93 g/mol. É um metal de cor cinza, de centrado. Diluir a 1 000 mL com água destilada e deioniza-
brilho semelhante ao do ferro, sólido e de relativa dureza. da em balão volumétrico.
3.8 cobre (Cu): Elemento químico de número atômico 29 4.2.12 Solução-estoque de cobalto (1 000 mg/L): pesar
e massa atômica 63,54 g/mol. É um metal vermelho-ama- 1,000 g de cobalto metálico p.a. (Coo) e dissolver em um
relado, dúctil e maleável. mínimo de ácido clorídrico 1+1 a quente. Diluir a 1 000 mL
com água destilada e deionizada em balão volumétrico.
4 Método de ensaio
4.2.13 Solução intermediária de prata, zinco, níquel, cádmio,
chumbo, cobalto e cobre (5 mg/L): diluir 5 mL das soluções
4.1 Princípio
4.2.6 a 4.2.12 em água destilada e deionizada, aferindo o
volume a 1 000 mL em balão volumétrico.
A amostra pré-tratada para a determinação do metal é vapo-
rizada e atomizada em chama de ar-acetileno, em condições NOTA - As soluções 4.2.6 a 4.2.12 devem ser armazenadas em
específicas para cada metal e faixa de concentração. A frascos de polietileno ou polipropileno por um período máximo de
quantidade de energia radiante emitida por uma lâmpada de seis meses.
cátodo oco ou de descarga sem eletrodo absorvida na chama
é proporcional à concentração do elemento na amostra. 4.2.14 Solução intermediária de chumbo (50 mg/L): diluir
50 mL da solução de 4.2.11 em água destilada e deionizada,
4.2 Reagentes e soluções completando o volume a 1 000 mL em balão volumétrico.
4.2.1 Água destilada e deionizada, isenta de metais. 4.2.15 Solução intermediária de cobalto (10 mg/L): diluir
10 mL da solução 4.2.12 em água destilada e deionizada,
4.2.2 Ácido nítrico concentrado p.a. ACS-ISO (HNO3). completando o volume a 1 000 mL em balão volumétrico.
4.2.3 Ácido nítrico 1+1: diluir 500 mL de ácido nítrico em 4.3 Interferentes
500 mL de água destilada e deionizada.
4.3.1 Em amostras com alto teor de sólidos dissolvidos,
4.2.4 Ácido clorídrico concentrado p.a. ACS-ISO (HCl). pode ocorrer absorção não-atômica. Este tipo de inter-
ferência é minimizado por extração do metal da amostra.
4.2.5 Ácido clorídrico 1+1: diluir 500 mL de ácido clorídrico
4.3.2 A absorção molecular e o espalhamento da luz pela
em 500 mL de água destilada e deionizada.
presença de partículas sólidas na chama podem causar
valores errôneos de absorção, resultando em erros posi-
4.2.6 Solução-estoque de prata (1 000 mg/L): pesar 1,575 g
tivos. Neste caso recomenda-se o uso do corretor de ruído
de nitrato de prata p.a. (AgNO3) e dissolver em água destila-
de fundo acoplado ao espectrômetro de absorção atômica.
da e deionizada. Adicionar 1,5 mL de ácido nítrico concen-
trado. Diluir a 1 000 mL com água destilada e deionizada em
4.3.3 A técnica de evaporação para pré-concentração da
balão volumétrico.
amostra deve ser usada com reservas, uma vez que a pre-
sença de grandes quantidades de cloreto como no caso de
NOTA - A prata é sensível à luz. Armazenar em frasco âmbar. águas naturais forma-se cloreto de prata ou chumbo, que
pode precipitar ou ser absorvido nas paredes do frasco.
4.2.7 Solução-estoque de zinco (1 000 mg/L): pesar 1,000 g
de zinco metálico em pó p.a. (Zno) e dissolver em 20 mL de 4.3.4 A técnica de extração com solvente orgânico é utilizada
ácido clorídrico 1+1 a quente. Diluir a 1 000 mL com água para eliminar interferências de matriz e para diminuir o limite
destilada e deionizada em balão volumétrico. de detecção do elemento.
4.2.8 Solução-estoque de níquel (1 000 mg/L): pesar 4.3.5 Quando a viscosidade, a tensão superficial e os pró-
1,273 g de óxido de níquel p.a. (NiO) previamente seco em prios componentes da amostra não são comparáveis aos
estufa, por 1 h, e dissolver em um volume mínimo de ácido dos padrões, emprega-se o método da adição-padrão para
clorídrico 1+1 a quente. Diluir a 1 000 mL com água destilada minimizar interferências.
e deionizada em balão volumétrico.
4.4 Aparelhagem
4.2.9 Solução-estoque de cádmio (1 000 mg/L): pesar
1,000 g de cádmio metálico em pó p.a. (Cdo) e dissolver A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a se-
em um volume mínimo de ácido clorídrico 1+1 a quente. guinte:
Diluir a 1 000 mL com água destilada e deionizada em balão
volumétrico. a) balões volumétricos aferidos de diversos volumes;
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g) estufa com termostato regulável para 250°C; 4.5.3.4 Ajustar a absorvância em zero, com a prova em
branco preparada conforme a amostra.
h) espectrômetro de absorção atômica;
4.5.3.5 Aspirar a amostra e determinar a absorvância.
j) ar comprimido filtrado para eliminar óleo, água, pó e 2 O valor da absorvância obtido após a diluição não pode ser
outras impurezas; maior que o do padrão mais concentrado nem menor que o do pa-
drão menos concentrado da curva de calibração.
4.5.4 Adição-padrão
4.5 Procedimento
4.5.2.1 Preparar soluções-padrão de várias concentrações 4.5.4.2 Efetuar tratamento da amostra original e das subme-
de prata, zinco, níquel, cádmio, chumbo, cobalto e cobre, tidas à adição-padrão, conforme a NBR 13809.
fazendo diluições da solução-padrão intermediária (4.2.13)
em balão volumétrico, conforme a tabela 1.
4.5.4.3 Aspirar as porções de amostra tratadas em 4.5.4.2 e
determinar a absorvância.
4.5.2.2 Submeter cada padrão ao mesmo processamento
analítico indicado para as amostras.
4.5.4.4 Plotar os valores de absorvância (eixo y) contra a
concentração do metal (eixo x). Considerar a concentração
4.5.2.3 Conhecidos os valores de concentração e absor- de metal na amostra original como sendo zero, e nas demais
vância para cada solução-padrão, construir a curva de cali- usar a concentração conhecida que foi adicionada a cada
bração (gráfico ou regressão linear). amostra. Construir uma reta com os pontos obtidos. A con-
centração de metal na amostra é medida no eixo x, na di-
NOTAS reção negativa, usando a mesma escala de concentração.
1 Deve ser empregado ácido de um mesmo lote na preparação 4.6 Expressão dos resultados
das soluções e no processamento da prova em branco, das so-
luções-padrão e da amostra. A concentração de cada elemento é obtida diretamente da
equação da curva de calibração. Se a amostra sofreu di-
2 Elaborar uma curva de calibração cada vez que forem preparados luições, este resultado deve ser multiplicado pelo fator cor-
ou utilizados novos reagentes, ou após alguma alteração no aparelho. respondente.
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4 NBR 13810:1997
Cu 1,0 50,0
1,0 5,0
Pb 2,0 10,0
5,0 25,0
10,0 50,0
0,2 5,0
Co 0,4 10,0
1,0 25,0
2,0 50,0