PRODUÇÃO

CINEMATOGRÁFICA

CLÉLIA BESSA
Alagoas, julho 2019
 Estatísticas – dados youtube.
https://www.youtube.com/intl/pt-
BR/yt/about/press/
O que nos diferencia dos milhões de vídeos postados
na rede diariamente é a maneira como fazemos e nos
organizamos.

Link: https://vimeo.com/349139501

Senha: audiovisual
 AS PRINCIPAIS TELAS EXISTENTES / MODO DE PRODUÇÃO
DIFERENCIANDAS.

Cinema Televisão WEB Móvel

Onde Longe de casa Em casa Em casa / no Em qualquer

trabalho lugar
O que Programação de Pacote de Canais Pacote de Pacote de
cinema streaming Conteúdos na Rede Canais
Com quem Coletivo Em família/ Individual Individual
Sozinho

João Cox – Presidente da Claro

PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS

1993 - Lei do Audiovisual (8685) – Fomento indireto

2001 – MP 2228-1 (criação da Ancine e Condecine)

2006 – Lei 11.437 (Fundo Setorial do Audiovisual)

2011 – Lei 12.485 (Lei da TV paga)

2012 – Lei 12.599 (Recine, Cinema perto de você e cinema da cidade)

A INDÚSTRIA AUDIOVISUAL

A Ancine gerencia cerca de 1 bilhão/ano entre renúncia São mais de 12,7 mil empresas atualmente registradas na
fiscal e fomento direto, baseado na Condecine (CIDE) Ancine, de todos os elos da cadeia: produção, distribuição,
fonte: FSA exibição, canais, empacotadoras etc.
fonte: SAD - Ancine

A Indústria audiovisual está situada dentro da Indústria

Os valores anuais arrecadados diretamente em impostos
Criativa, que representa 2,64 % do PIB, superior à
chegam a R$ 2,13 bilhões e R$1,25 bilhões indiretamente
indústria farmacêutica, por exemplo. fonte: IBGE fonte: IBGE 2008 - 2014

A indústria do cinema e do audiovisual no Brasil movimenta

R$ 44 bilhões em faturamento por ano, gerando São registradas cerca de 3.400 obras brasileiras
cerca de R$ 25 bilhões em valor adicionado e não publicitárias por ano, um aumento de 153% de
empregando cerca de 335 mil pessoas (diretos e 2008 à 2014.
indiretos), com uma taxa de crescimento média do
fonte: OCA - Ancine

setor de 8,8% a.a. fonte: IBGE 2008 - 2014

 AUDIOVISUAL NO BRASIL – FATURAMENTO E
CRESCIMENTO EM 2016

VOD

Fontes: 1 – OCA, 2- Valor Econômico 3- IAB; 4-MPAA AL 5 –PWC

 SALAS DE
CINEMA

Smart TV

convergênci
a
Computador
SOB
TV Fechada
LINEAR DEMANDA
TV Aberta

CONTEÚDO
TRANSMÍDI Smartphone /
A Tablet
 ESPECTADO
PRODU DISTRIBUIÇ EXIBIÇÃO R
ÇÃO ÃO

TV ABERTA
ESPECTADOR

TV
FECHADA
PRODU PROGRAMA
ESPECTADOR
ÇÃO ÇÃO EMPACOTAD
OR
(CANAL)
DISTRIBUIDO
R
PRODU ESPECTADO
DISTRIBUIÇ
ÇÃO R
ÃO
https://www.youtube.com/watch?v=6LB
KMJviLaY laços
EVOLUÇÃO DO SETOR AUDIOVISUAL NO BRASIL

OFERTA - LANÇAMENTOS

LANÇAMENTOS 1995 a 2017

158

142

129 132

114

100

84 83
78 79
74
71

49 46

28 30 29 30
21 23 23
18
14

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
EVOLUÇÃO DO SETOR AUDIOVISUAL NO BRASIL

OFERTA - SALAS DE EXIBIÇÃO

Parque exibidor e ingressos vendidos

3.160 3.223
Bilheteria Salas 3.005
2.833
2.678
2.517
2.352 Número de habitantes por sala
2.206
2.110 de cinema:
2009 - 90.749

184.327.360

181.226.407
173.022.827
155.612.992
149.518.269

2017 - 64.431
146.598.376
143.206.574
134.836.791
112.670.935

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: OCA/ANCINE.
EVOLUÇÃO DO SETOR AUDIOVISUAL NO BRASIL

PÚBLICO - CINEMA
Público em salas de exibição no Brasil (em milhões)

184 181
Total Filmes brasileiros 173

156
147 150
143
135

113

28 30
26 23
16 18 16 19 17

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: OCA/ANCINE.
EVOLUÇÃO DO SETOR AUDIOVISUAL NO BRASIL

OFERTA - TV

Obras para TV registradas na ANCINE, por ano de liberação do

CPB*

2015
TV Paga TV Aberta 1846 1874
1783 248
1650 253
267 297
254

Obra Seriada
3639
746 1767
634 1516 1549 1621
616 1396
311 130
204

146 Obra Não Seriada

435 412 504
45 7671
101

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: ANCINE. Fonte: ANCINE.

EVOLUÇÃO DO SETOR AUDIOVISUAL NO BRASIL

ASSINANTES – TV PAGA
Número de assinantes de TV paga (em milhões)

19,6
19,1 18,9
18,0 17,9
16,2

12,7

9,8

7,4

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

 0
50
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500

0
1971
1972
1973
1974
1975 3.276
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
Evolução do Número de Salas de Exibição

1991
1992
1993
1994
1033

1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
3.316

2016
2017
2018
 DEFINA PRODUTOR AUDIOVISUAL

1. Elabora e acompanha o conteúdo audiovisual em todas as fases: do

projeto à exibição. É responsável legal da obra e detentor dos direitos
patrimoniais.

2. Responsável pela integralização dos recursos para a realização da

obra, fontes de financiamentos variados (leis de incentivos, verba
direta, FSA, placement) e composição de receitas.

3. Responsável pela contratação dx Roteirista e Diretxr.

 RECURSOS PATROCÍN
PRÓPRIOS IO
Público (Editais / Leis de Incentivo)
Privado (Marketing = “Dinheiro
Bom”)

PRODUÇÃ
O

COPRODU
INVESTIM ÇÃO
ENTO Nacional
Público (FSA / Leis de Incentivo) Internacional
Privado
 PORQUE PRODUZIR

CONTEÚDO AUDIOVISUAL DE

FORMA INDEPENDENTE ?
MERCADO BRASILEIRO: O QUE FOI FEITO – AÇÕES DO ESTADO

. Políticas públicas para tornar serviços audiovisuais mais acessíveis para

a maior parte da população (Mais Cinema)

. Políticas públicas voltadas ao fomento, para tornar o produto

audiovisual brasileiro mais presente no mercado (FSA) Leis de Incentivo
Estados e Municípios

. Lei 12485 – obrigatoriedade de conteúdo nacional

Perspectivas para segmento de salas em exibição.
Canais & Streaming
 TV PAGA – DADOS GERAIS APÓS A LEI 12/485/2011

98

Fonte: OCA
 Cenário: onde o consumidor brasileiro
assiste a conteúdo audiovisual hoje?

→TVs: 97% da população tem uma televisão.

→TV por assinatura 17,02 milhões de assinantes) , atingindo aprox.

55,66 brasileiros.

→ Computadores: 174 milhões em uso (fonte FGV – 2018)

→ Internet Móvel 98% incluindo pré pago.

→ VOD – 7% , cerca de 7 milhões acessam.

→ Celulares: 228 milhoes mihões de celulares ativos (dados anatel)

→Salas de cinema: 3223 – 2018 (dados Ancine)

A ESCOLHA DO PROJETO
pelo Produtor
“O cinema não tem fronteiras nem limites. É um
fluxo constante de sonho.”
Orson Welles

“Cinema é Cachoeira”
Humberto Mauro
 Por que você faz cinema?

Para chatear os imbecis ...... / ...../ Porque vi Simão no Deserto /

Para insultar os arrogantes e poderosos..... / Para ser lesado em
meus direitos autorais.

Joaquim Pedro de Andrade

Publicado em Pourquoi filmez-vous? / Libération / Paris / maio de

1987
EXT DIA PRAIA DE PAJUÇARA
Verão de 2019 Cacá Diegues e Paulo caminham à beira mar em
direção ao pavilhão de artesanato. No trajeto cumprimentam os
passantes de tipos variados. Param numa barraca próxima e tomam
uma água de coco cada um.
 AS PRINCIPAIS TELAS EXISTENTES / MODO DE PRODUÇÃO
DIFERENCIANDAS.

Cinema Televisão WEB Móvel

Onde Longe de casa Em casa Em casa / no Em qualquer

trabalho lugar
O que Programação de Pacote de Canais Pacote de Pacote de
cinema streaming Conteúdos na Rede Canais
Com quem Coletivo Em família/ Individual Individual
Sozinho

João Cox – Presidente da Claro

 Conhecimento sobre o
objeto

DOMÍNIO

INDIVÍDUO
CAMPO
CRIATIVO
 FASES DE TODO PROJETO
1. Desenvolvimento: projeto, roteiro, parceiros (cinema e tv)

2. Pré- Produção ( Preparação para a Filmagem)

3. Filmagem

4. Finalização (montagem imagem e som)

5. Lançamento / Comercialização (salas de cinema, Festivais, etc)

http://www.youtube.com/watch?v=Cx5z644NU98 fernando meirelles (comercia/produtor

 DESENVOLVIMENTO

. Compra de Direitos.
. Contratação de Roteirista e Diretor
. Roteiro e Tratamentos.
. Fundos Internacionais e Nacionais para Desenvolvimento (Fund Sud,
Hubert Balls, etc)
. Orçamento aproximado do total.
. Inscrições nas Leis de Incentivo e Registro na Ancine.
. Fundos (FSA, Funcine) e Editais de Leis de Incentivo para a
Produção.
. Formatação do Projeto de Venda (escolha elenco, equipe principal)
. Busca de Parceiros Internacionais (c-produção)
 PREPRODUÇÃO
Levanta-se todas as necessidades do filme, com definição de
prazos.
Determina-se a estética final do projeto.
Planifica-se o filme inteiro para a execução na produção

Nesta fase são produzidas as peças de comando e rotina

que são:
a) Roteiro Final para Filmagem.
b) O orçamento Final com o Desembolso previsto.
c) Análise Técnica Detalhada para Filmagem.
d) O Plano de Filmagem.
e) Contratos de elenco, equipe, fornecedores, locações, etc.
f) Testes de equipamento, maquiagem e figurino.
 PRODUÇÃO

GRAVAÇÃO OU FILMAGEM .
DEVE ESPELHAR O RESULTADO DE UMA BOA
PREPARAÇÃO
 POSPRODUÇÃO

1. Montagem
2. Edição de Som
3. Edição de Ruídos
4. Mixagem
5. Marcação de Luz
6. Trilha Sonora
7. Efeitos
8. Master final
 DESENVOLVIMENTO

FORMATAÇÃO DO PROJETO
 Escolha do Player

 Linha editorial (TV)

 Gêneros
 Formatos
 Perfil identificável de Público Alvo
 “No princípio era o Verbo”.

Ideia Formato Argumento

Roteiro Escaleta
Plot Gênero Tom

Título

Um problema e um herói

Fator UAU Logline

Ironia

Arco do
Projeto

Público-
alvo
 “No princípio era o Verbo”.

“O mais incrível em se iniciar uma nova história é não ter, naquele momento, a
Ideia mínima noção de onde ela vai te levar”
Idéia Formato Argumento
Walt Disney

Roteiro Escaleta
 “No princípio era o Verbo”.

Pesquisa

Encubação

Ideia
Idéia / Form ato Argumento
PLOT Avaliação
Elaboração

Roteiro Escaleta
Plo
Plot Gênero Tom
t
Título

Um problema e um herói

Fator UAU Irônia Logline

“Minha história é um(a) [gênero] chamada

[título] sobre [herói] que quer [objetivo]
apesar de [obstáculo]. Arco do
Projeto

Público-
alvo
 Plot Gênero Tom

Título

Um problema e um herói

▪▪ Gênero define o contextoFator UAU Irônia

do projeto; Logline
▪▪ Sugere a estrutura da história;
▪▪ Tem implicações no orçamento e
potencial de comercialização;
▪▪ Duração pré-estabelecida de filmes:
dramas (120’); comédias (90’); ação
Arco do
(entre 90’ e 120’); …
▪▪ Em televisão há dois gêneros: comédia Projeto
(30’) ou drama (60’).

Público-
alvo
Plot Gênero Tom

Título

Um problema e um herói

Fator UAU Irônia Logline

Gênero VS Tom
Projetos podem ter o mesmo gênero,
porém têm tons diferentes. Assim, é
importante apresentar o tom do seu Arco do
projeto. Projeto

Público-
alvo
Plot Gênero Tom

Título

Um problema e um herói

Fator UAU Irônia Logline

▪▪ Conceito do filme;
▪▪ Títulos vendem;
Arco do
Projeto

Público-
alvo
 Estruturação do conteúdo

Obras de Ficção
 Logline
 Sinopse e/ou Argumento
 Sinopse de cada episódio (no caso de série)
 Roteiro / Storyboard (animação)
 Perfil dos Personagens
 Linguagem e recursos narrativos (se for o caso)
Estruturação do conteúdo, cronograma e orçamento

Obras de Não-Ficção
 Logline (exemplo a seguir)
 Sinopse (exemplo a seguir)
 Pesquisa e eleição de objetos
 Linguagem e recursos narrativos
 Logline

Um story line é um resumo da história a ser transformada

em roteiro, ele possui no máximo cinco linhas e contém
apenas o conflito principal de sua história.

Deve ser claro, direto e curto ( máximo cinco linhas); ter

economia de adjetivos e uso dos verbos (no presente); ter
a apresentação, desenvolvimento e solução do conflito
principal.
 Exemplo Logline

 The Big Bang Theory

Físicos brilhantes, os jovens Sheldon Cooper e Leonard Hofstadter

são do tipo que sabem como o universo funciona, mas ter um
PhD não os ajuda a interar com as pessoas, especialmente com
as mulheres.
 Exemplo

13 mil versos da Odisseia em um simples story line do tipo:

Odisseu, Rei de Ítaca, ao tentar voltar para sua casa após a

guerra de Tróia, é amaldiçoado por Poseidon e fica perdido
no mar por 10 anos. Nesse interim, sua esposa Penélope é
assediada por inúmeros pretendentes, enquanto seu filho
Têlemaco parte em busca do pai.

Fram Moraes
 Plot de agentes secretos
“Uma grande organização Gênero Tom
recruta seis dos melhores super-heróis
para lutar contra um maníaco extra-dimensional, o qual vem à Terra para escravizar todo
o planeta. Mas antes que eles possam lutar contra este extraterrestre, eles deverão
aprender a parar de lutar entre si.” Título

Um problema e um herói

Fator UAU Irônia Logline

Arco do
Projeto

Público-
alvo
 Dinâmica

EXEMPLOS DE LONGLINES DA TURMA

Treino Picthing
 Sinopse

A sinopse é mais extensa que o story line, pode ir de dez a quinze

linhas e apresenta informações sobre as personagens principais e
sobre o local onde se passa a história. Muitos dos cuidados em se
escrever um story line também se aplicam a sinopse.

A trama principal ou o conflito essencial pode ser desenvolvido com

mais detalhes. A história deve ser situada no tempo e espaço, as
não é necessário uma descrição dos ambientes. A sinopse é, assim
como o story line, um resumo da história, de forma que deve conter
apenas o que for importante. As informações sobre as personagens
são superficiais e apenas descritivas.
 Exemplo Sinopse

 The Big Bang Theory

Sheldon Cooper e Leonard Hofstadter são físicos brilhantes que trabalham em

Caltech, Pasadena, Califórnia. Eles são colegas, melhores amigos e dividem o mesmo
apartamento, apesar da relação entre eles ser constantemente colocada à prova
pela rigidez de Sheldon, profundamente excêntrico e de hábitos nada convencionais.
Ambos são amigos do engenheiro mecânico Howard Wolowitz e do astrofísico Rajesh
Koothrappali, também cientistas na Caltech. O quarteto gasta seu tempo trabalhando
em seus projetos individuais de pesquisa, jogar videogame, assistir a filmes de ficção
científica, ou a leitura de histórias em quadrinhos. Como eles se auto intitulam nerds,
têm pouca ou nenhuma sorte com as mulheres. Quando Penny, uma jovem bonita e
uma aspirante a atriz, originalmente de Omaha, se muda para o apartamento em
frente ao de Sheldon e Leonard, este tem outra aspiração na vida: conquistar Penny e
torná-la sua namorada.
 Sinopse Documentário

Sinopse
Deve ser descrita a ideia original, aquela que irá ser traduzida
em um projeto audiovisual. Do que se trata o documentário?
O que será abordado? Por exemplo, o filme Tiros em
Columbine , de Michael Moore, retrata o fascínio que os
norte-americanos têm por armas de fogo, tendo como gancho
o atentado no colégio Columbine em que dois adolescentes
assassinaram 14 estudantes e um professor. No máximo 6
linhas.
 Argumento

O argumento cinematográfico é uma peça técnico-

literária escrito em prosa e tem em torno de 30pgs
(roteiro longa metragem)

O padrão internacional do argumento não

ultrapassa, em norma, as 40 páginas.
 ROTEIRO
“O Roteiro é a forma escrita de qualquer audiovisual. É uma
forma literária efêmera, pois só existe durante o tempo que leva
para ser convertido em um produto audiovisual. No entanto, sem
material escrito não se pode dizer nada, por isso um bom roteiro
não é garantia de um bom filme, mas sem um roteiro não existe
um bom filme".
(In: Da criação ao Roteiro, Doc Comparato)

Rosane Svartman - Roteiro: https://vimeo.com/290770875

Senha: svartman
 ROTEIRO
Primeira peça Literária de um projeto

ROTEIRO - Forma escrita de qualquer produto audiovisual.

Descrição objetiva das cenas, sequências, diálogos e indicações

técnicas do filme.

ROTEIRO FINAL - Roteiro aprovado para o início da filmagem ou

gravação.
Braulio Montovani (Tropa) https://www.youtube.com/watch?v=m_ZzSiDO8kE

(In: Vocabulário do Roteirista , Jorge Machado)

 ROTEIRO Ficção
Primeira peça Literária de um projeto

Descreve Dividindo Citando Dentro do

Espaço/Tempo

Ação sequências locação Interior

Trajetória dos sequências cenário exterior

Personagens

indicação dos sequências ambiente Dia ou noite

diálogos, ruídos e
música
 Estruturação do conteúdo, cronograma e
orçamento
1. Desenvolvimento

2. Pre-Produção

3. Filmagem

4. Finalização

5. Lançamento / Comercialização
 Estruturação do conteúdo, cronograma e orçamento

 Orçamento deve considerar todas as necessidades do projeto.

 Equipe

 Locações

 Equipamentos

 Elenco

 Arte, figurino

 Aquisições de direitos

 Trilha sonora

 Finalização e custos administrativos.

 OBS: deve-se informar:

 O valor total da obra / custo por episodio

Aspectos Financeiros
 Faixa média de custo dos projetos do canal
/ programadora

 Modelos de financiamento adotados pelo

canal / programadora (Art° 3°A)

Modelo de financiamento da Distribuidora (Art°

3° e 3° A)

Modelo de financiamento
 FONTES DE FINANCIAMENTO

Lei nº 8.685/93 - art 1º

Lei nº 8.685/93 - art 1º-A

LEI DO AUDIOVISUAL
Lei nº 8.685/93 - art 3º

Lei nº 8.685/93 - art 3º-A

CONDECINE MP 2.228-1/01 - art 39-X

FUNCINES MP 2.228-1/01 - art 41

Lei nº 8.313/91 – art 18

LEI ROUANET
Lei nº 8.313/91 – art 25 e 26

CONVERSÃO DE DÍVIDAS (TESOURO) Lei nº 10.179/01

LEI ESTADUAL ICMS

LEI MUNICIPAL ISS

FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL FSA

INVESTIMENTO DIRETO (EDITAIS PRIVADOS) Patrocínios não incentivados

Coprodutores Nacionais
INVESTIMENTO DOS COPRODUTORES
Coprodutores Internacionais

Outros recursos nacionais

FUNDOS, INVESTIDORES NÃO INCENTIVADOS, PRÊMIOS, ETC.
Outros recursos internacionais

INVESTIMENTO DA PRODUTORA Recursos Próprios

EDITAIS PÚBLICOS Editais Públicos

 Equipe / departamentos e fases

O audiovisual é dividido em cinco departamentos:

• Direção
• Produção
• Arte
• Fotografia
• Som
https://www.youtube.com/watch?v=07uhR3Ejgn8
( Fernando Meirelles - set e funções)
 Equipe / departamentos e fases

DIREÇÃO
FASE DES. PREPROD PRODUÇÃO PÓSPRODUÇÃO

Diretor X X X X
Roteirista X
assistentes de
direção X X

Produtor de
elenco X X

Continuísta X
montador X
 Produção

FASE DES. PREPROD PRODU PÓS

produtor X X X X
prod. executivo X X X X
produtorde X X
finalização X
diretor de prod. X X
produtor de set ou
platô X
prod. locação X
assist. prod. X X X
secretária prod. X X X
contador X X X
boy de set X
Controller X X X
 Equipe Produção
Produtor Executivo

Administra os recursos humanos, técnicos e financeiros do filme.

Atribuições: Acompanha e viabiliza as necessidades da análise técnica,

orçamento e cronograma de desembolso. Convocação da equipe e os
devidos contatos, levantamento de locações e equipamento, requisição de
matérias primas. É responsável, junto com o Assistente de Direção em
cumprir o Plano de filmagem.

Autoriza as verbas e controla os gastos de cada Departamento.

É o representante do Produtor.
Exemplo de Cortes – Copinho de água
 Exemplo de Cortes – Copinho de água

https://vimeo.com/344407174/7dcf2d47dd

https://vimeo.com/344407174/7dcf2d47dd
 Arte

FASE DES. PRE PROD. PÓSPROD

diretor de arte X X
cenógrafo X X
figurinista X X
técnico efeitos
esp. X X
prod. de objetos
X X
maquiador X
cabeleireiro X
cenotécnico X
costureira X
camareiras X X
contra-regra X X
 FOTOGRAFIA

FASE DES PRÉPROD PROD PÓS

diretor de
fotografia X X Marcar a Luz

oper. câmera X
Video Assist
Logger X
steady cam / X
Movimento
assist. câmera X
still X
eletricista chefe X
eletricistas X
maquinista chefe

maquinistas X
 SOM

FASE DES PRE PROD PÓS

técn. som direto X

microfonista X

assist. de som X

Editor de Som

Folley X

técn. mixagem X

Trilha Sonora X
SUSPIROS REPUBLICANOS

Link: https://vimeo.com/103826566
 ORÇAMENTO

Qtde
Descrição dos itens Qtde Unid/s Unidade Valor Unitário Sub Total
Itens

DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
ELABORAÇÃO DE ROTEIRO
EQUIPE
MATERIAL GRÁFICO DE DIVULGAÇÃO/APRESENTAÇÃO PARA CAPTAÇÃO
PRODUTOR DE ELENCO E TESTES
TRANSPORTE & ALIMENTAÇÃO
PRÉ-PRODUÇÃO
EQUIPE
DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO
DESPESAS COM TRANSPORTE
DESPESAS COM FIGURINO
DESPESAS COM MAQUIAGEM
DESPESAS COM CENOGRAFIA
DESPESAS DE PRÉ-PRODUÇÃO
 ORÇAMENTO

PRODUÇÃO E FILMAGEM
EQUIPE TÉCNICA
ELENCO PRINCIPAL
FIGURAÇÃO
TRANSPORTE
EQUIPAMENTOS / MAQUINÁRIA
DESPESAS DE PRODUÇÃO
PÓS-PRODUÇÃO
EQUIPE
DESPESAS COM EQUIPE
DESPESAS DE PÓS PRODUÇÃO
MONTAGEM / IMAGEM
FINALIZAÇÃO SOM
LABORATÓRIO DE IMAGEM
DESPESAS ADMINISTRATIVAS ASSOCIADAS AO PROJETO
TRIBUTOS E TAXAS
COMERCIALIZAÇÃO (Até 30% do somatório dos itens 1 a 6)
GERENCIAMENTO (Até 10% do somatórios dos itens 1 a 7)
AGENCIAMENTO E COLOCAÇÃO
 PUBLICO 1000000

P.M.I R$ 12,00

1. RECEITA BRUTA DE BILHETERIA R$ 12.000.000,00

1.1 ISS. Imposto sobre a venda de ingresso 5% R$ 600.000,00

2 Receita bruta descontado o Iss 100% R$ 11.400.000,00

3 Fee de Exibição 50% R$ 5.700.000,00

3.1.1 Imposto sobre o Exibidor 11,75% R$ 669.750,00

3.1.2 Ecad 2,50% R$ 142.500,00

3.1.3 PIS 1,65% R$ 94.050,00

3.1.4 Cofins 7,60% R$ 433.200,00

3.2 Receita Líquida do Exibidor R$ 5.030.250,00

4 Receita Bruta de Distribuição (RDB) 50% R$ 5.700.000,00

4.1 Impostos na Distribuição 14,25% R$ 812.250,00

4.1.2 ISS 5% R$ 285.000,00

4.1.3 PIS 1,65% R$ 94.050,00

4.1.4 Cofins 7,60% R$ 433.200,00

4.1.5 Receita Líquida de Distribuição R$ 4.887.750,00

5.1 Comissão de Distribuição 25% R$ 1.221.937,50

5.2 Receita de distribuição após comissão R$ 3.665.812,50

5.3 P&A R$ 2.500.000,00

6.0 Receita líquida do Produtor R$ 1.165.812,50

TOTAL DE IMPOSTOS R$ 2.082.000,00

 CRONOGRAMA

Pré produção
DATAS semana 01
Pesquisa
definição equipe
Personagens/ Definição Principais
Definição elenco de apoio
Definição Perguntas / abordagem do Tema
definição equipamento
plano de filmagem e alterações
decupagem
análise técnica e reuniões
prova figurino / maquiagem
visita e fechamento locações
aluguel / compra material arte
aluguel / compra material figurino
ensaios
negociação apoios / permutas
 CRONOGRAMA

Filmagem
DATAS semana 1
Exterior Dia
Interior Dia
Exterior Noite
Interior Noite

Pós-produção e finalização
DATAS semana 1 semana

Organizaçãomaterial
montagem
edição de som
trilha sonora
dublagem
ruídos de sala
mixagem (com banda internacional)
efeitos especiais
marcação de luz
créditos / arte créditos
Cópia Zero
 Funções dos Técnicos do Cinema

1. https://www.youtube.com/watch?v=07uhR3Ejgn8
( Fernando Meirelles - set e funções)

Platô https://www.youtube.com/watch?v=_4kLr2WNvjQ
 Funções dos Técnicos do Cinema
1. O cinema tem uma Organização Hierárquica.

1. https://www.youtube.com/watch?v=AdfQMJKtfhQ (produtores)
2. https://www.youtube.com/watch?v=xPB26ly4LaI (diretor)
3. https://www.youtube.com/watch?v=F-9kkpJiffY (assistente de direção)
4. https://www.youtube.com/watch?v=e3vgRM2Nd1Q (diretor de arte)
5. https://www.youtube.com/watch?v=rZkwq_eR6pY (técnico de som)
6. https://www.youtube.com/watch?v=mnkcHkyxySc (continuista)
7. https://www.youtube.com/watch?v=AdfQMJKtfhQ (Equipe produção)
8. http://www.youtube.com/watch?v=LVp6lPvhtk0 (assistente de câmera)
9. http://vimeopro.com/larevolucionesahora/a-vida-dos-
fotografos/video/54157824 (iluminados Cristina Leal)
10. http://www.youtube.com/watch?v=fjZC-priqzY (produtor)
11. Montagem https://vimeo.com/84466256
 Funções dos Técnicos do Cinema
1. O cinema tem uma Organização Hierárquica.
Irmãos Carvalho
Link: https://vimeo.com/288427224 (Nova versão)
Senha: irmaoscarvalho

Rosane Svartman
Link: https://vimeo.com/288070193 (Finalizado)
Senha: svartman
Ana Rios (Finalizado)
Link: https://vimeo.com/285373192
Senha: anarios

Hsu Chien (Finalizado)

Link: https://vimeo.com/285370020
Senha: hsuchien
 Documentos Técnicos

1. Orçamento
2. Plano ou Cronograma de Produção
3. Plano de Filmagem
4. Ordem do Dia
5. Boletim de Som
6. Boletim de Câmera.
7. http://www.alegaules.com/documentos/
8. http://www.ctav.gov.br/tecnica/orientacoes-basicas-para-a-captacao-de-
som-direto/
9. http://www.uff.br/necine/?page_id=18 (vários boletins)