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7eixoschavetaseacoplamentos 160117213707 PDF
7eixoschavetaseacoplamentos 160117213707 PDF
7.1-INTRODUÇÃO
Os eixos estão presentes em várias máquinas e equipamentos, transmitindo
movimento de rotação ou torque de uma posição para outra, ou ainda como apoio
de rodas ou outros mecanismos.
Fixados ao eixo podemos ter engrenagens, polias, catracas, volantes, etc.
Não existe nenhuma particularidade que requeira um tratamento especial para o
projeto de eixos, além dos métodos básicos já vistos. Porém, devido a presença de
eixos em tantas aplicações de máquinas, é vantajoso se fazer um estudo específico
para a sua concepção e a dos componentes a eles conectados.
Os aços laminados a frio têm sua maior aplicação em eixos de diâmetros abaixo
de 3 in (75mm) e os laminados a quente para diâmetros maiores. Os aços
laminados a frio têm propriedades mecânicas mais elevadas que os laminados à
quente, devido ao encruamento a frio, porém surgem tensões residuais de tração
na superfície, que são indesejáveis.
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Introduzindo-se um coeficiente de
segurança:
Lembrando da relação de
von Mises (p/cis. Puro):
Substituindo a e τm,
encontramos:
Resolvendo para d:
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2. Forças na polia:
- Ponto C:
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Mais uma vez, o ponto C irá determinar o diâmetro do eixo, com 0,632 in, que em
função do mancal de rolamento deve ser padronizado em 0,669 in (17mm). A partir
deste valor, escolhemos: d3=0,531 in, d1=0,750 in e, finalmente, escolhemos o
diâmetro do tarugo que será também o d0=0,875 in.
Os cálculos dos C.S. e concentrações de tensão podem agora serem recalculados
com base nas dimensões reais.
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7.13- CHAVETAS
As chavetas são
padronizadas pelo
tamanho e pela
forma em vários
estilos:
As chavetas
paralelas são
usualmente as mais
usadas. As
padronizações da
ANSI e ISO definem
suas dimensões. As
chavetas cônicas
tem a mesma largura
das paralelas e sua
conicidade é
padronizada em
1/8in por ft.
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7.13a- CHAVETAS
As chavetas Woodruff (meia-lua) são usadas em eixos menores. São auto-
alinhantes, portanto são preferidas para eixos afunilados.
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7.13b- CHAVETAS
As chavetas falham por cisalhamento ou por esmagamento. Se o torque for
constante, o coeficiente de segurança é calculado pelo quociente entre a tensão de
escoamento do material pela tensão de cisalhamento atuante na chaveta. Se
variável no tempo, o enfoque será calcular as componentes média e alternada da
tensão de cisalhamento, calcular as tesões média e alternada de von Mises e
utilizar um DMG para calcular o coeficiente de segurança.
Os materiais mais comumente utilizados para chavetas são os aços brandos de
baixo carbono. Se o ambiente for corrosivo, deve ser utilizado um material
resistente à corrosão.
Como a largura e a profundidade das chavetas são padronizados em função do
diâmetro do eixo, ficamos somente com o comprimento da chaveta como variável
de cálculo.
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7.13c- CHAVETAS
Fatores de concentração de tensão para um assento de chaveta, produzido por
fresa de topo, em flexão.
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Tensão de Esmagamento:
Ponto D:
Tensão de Esmagamento:
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7.14- ESTRIAS
São utilizadas quando é preciso transmitir mais torque do que pode ser passado
pelas chavetas. Podem ser estrias de seção transversal quadrada ou de involuta. A
SAE e a ANSI padronizam os eixos estriados.
A tensão de cisalhamento na
estria é calculado por:
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7.14a- ESTRIAS
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7.16- VOLANTES
Os volantes são usados para minimizar as variações nas velocidades de
determinadas máquinas, tais como compressores, motores de combustão, prensas,
punções, esmagadores, etc., através do armazenamento e liberação de energia.
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t é a espessura
do disco.
Tensão radial:
Coeficiente de Segurança:
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7.17- ACOPLAMENTOS
São elementos utilizados para interligação de eixos, tendo as seguintes funções:
• Ligar eixos de mecanismos diferentes;
• Permitir a sua separação para manutenção;
• Ligar peças de eixos (que pelo seu comprimento não seja viável ou vantajosa a
utilização de eixos inteiriços);
• Minimizar as vibrações e choques transmitidas ao eixo movido ou motor;
• Compensar desalinhamentos dos eixos ou introduzir flexibilidade mecânica.
Os acoplamentos podem ser
divididos em duas categorias gerais:
os rígidos e os flexíveis ou
complacentes. Nos acoplamentos
rígidos, nenhum desalinhamento é
permitido entre os eixos e são
utilizados quando se necessita
precisão e fidelidade de transmissão
é requerida. São exemplos de
aplicação: máquinas automatizadas e
servomecanismos.
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7.17a- ACOPLAMENTOS
Os acoplamentos flexíveis permitem algum desalinhamento. Os desalinhamentos
possíveis são: axial, angular, paralelo e torcional. Estes desalinhamentos podem
surgir isolados ou combinados.
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7.17b- ACOPLAMENTOS
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7.17c- ACOPLAMENTOS