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CAP2 REF 2015 v1 Tab PDF
CAP2 REF 2015 v1 Tab PDF
&DStWXOR)XQGDPHQWRV
¸ Nenhum ciclo de refrigeração pode possuir um coeficiente de performance, COP maior que o
ciclo reversível de Carnot, operando entre as mesmas temperaturas;
¸ Todos os ciclos reversíveis, operando entre as mesmas temperaturas, terão COP idênticos;
Temperatura, T
3 2
4 1
Entropia, s
Figura 2.1. Ciclo de Carnot de refrigeração.
Esse ciclo acontece segundo a representação dos quatro processos esquematizados na Fig.
2.2.
refrigeração útil
COPC = (2.1)
trabalho liquido
Em um diagrama Temperatura vs. entropia, como a da Fig. 2.3, essa representação fica:
QC
3
À 2
Tq
7UDEDOKR
OtTXLGR
Tf
4 1
À QE
Efeito de
refrigeração
5 6
s3 = s4 s2 = s1 s
Lembrando que:
QE
COPC = (2.2)
Wliq
Como:
T f (s1 − s 4 )
COPC = (2.6)
Tq (s 2 − s3 ) − T f (s1 − s 4 )
Como s1 = s2 e s3 = s4
Tf TE
COPC = = (2.7)
Tq − T f TC − TE
COP
ηR = (2.8)
COPC
O ciclo real deve ser construído de tal modo que se aproxime o máximo possível, do ciclo
de Carnot, isto é, dever-se-ia manter a forma retangular do ciclo no diagrama Txs. Se um gás, ar,
por exemplo, fosse utilizado como refrigerante, o ciclo seria como o representado na Fig. 2.4.
Este ciclo de refrigeração, conhecido como ciclo Joule, desvia-se do ciclo de Carnot
porque os processos de transferência de calor não são isotérmicos. De fato, a temperatura do gás
varia consideravelmente durante estes processos. Em termos operacionais, no ponto 4 a
temperatura do gás deve ser menor que a do ambiente refrigerado, de modo que, à medida que o
gás receba calor, sua temperatura aumente até um valor não superior ao do ambiente refrigerado
(T1 ). Da mesma maneira, T2 deve ser superior à temperatura ambiente.
Em função disto, o ciclo a gás apresenta um valor de COP mais baixo que ciclo de
Carnot. Esta observação é evidente analisando-se a Figura 2.4. O ciclo de Carnot consome uma
fração do trabalho líquido, representado pela área 1A3B, mas produz uma quantidade maior de
refrigeração (área abaixo de B1). Ou seja, a diferença entre o ciclo a gás e o de Carnot (operando
entre os mesmos níveis de temperatura) é dada pelas áreas A23 e 1B4.
O efeito destas áreas adicionais é aumentar o trabalho necessário, diminuindo o COP. O
efeito da área 1B4, além de aumentar o trabalho necessário, reduz a refrigeração.
5HIULJHUDomR&DStWXOR3iJ. 5
3 $
1-2 e 3-4 compressão e expansão
&DUQRW isentrópica;
2-3 e 4-1 resfriamento e aquecimento à
% pressão constante;
1
s
Figura 2.5. Ciclo de Carnot operando com uma substância em mudança de fase.
vaporização de um líquido, é necessário que a tensão de seu vapor (função da temperatura) seja
superior à pressão a que está submetido. Assim, quanto mais baixa for a pressão, mais baixa será
a temperatura de vaporização e, portanto, mais baixa a temperatura conseguida no meio a
refrigerar. Os líquidos refrigerantes se caracterizam por ter uma tensão de vapor muito baixa,
permitindo que vaporize a temperaturas baixas. Para aproximar o ciclo de Carnot a uma condição
mais real, algumas modificações são necessárias. Utiliza-se para isto a Fig. 2.6.
O N
P [ X
M
As trocas térmicas nos trocadores (evaporador 4-1 e condensador 2-3) são praticamente
isobáricas e isotérmicas, já que são processos com mudança de fase (calor latente).
A expansão do fluido se dá dentro da zona de saturação, numa forma praticamente
isentálpica.
Assim, os processos envolvidos neste ciclo são:
P
QC s2 = s1
PC 3
À 2
» Wm
PE
4 1
ÀQ E
h3 = h4 h1 h2 h
Ƈ 1-2 compressão teoricamente isentrópica desde o estado de vapor saturado até a pressão de
condensação;
Ƈ 3-4 expansão irreversível à entalpia constante desde o estado de líquido saturado até a
pressão de vaporização;
DOWDSUHVVmR
GLVSRVLWLYRGH FRPSUHVVRU
H[SDQVmR
HYDSRUDGRU EDL[DSUHVVmR
Considerando os fluxos de energia apresentados na Fig. 2.11, a equação da 1ª. lei, para
uma única entrada e uma única saída pode ser escrita como:
§ Vs2 · § Ve2 ·
¨
Q − W = m s ¨ hs + ¸ ¨
+ gz s ¸ − me ¨ he + + gz e ¸¸ (2.9)
© 2 ¹ © 2 ¹
Q − W = m (hs − he ) (2.10)
5HIULJHUDomR&DStWXOR3iJ. 10
Dessa forma, para os dois trocadores de calor, evaporador e condensador, uma vez que
não há fluxo de energia em forma de trabalho participando do processo, a 1ª. lei fica reduzida
conforme a Eq. (2.11).
Q = m (hs − he ) (2.11)
Para o compressor, a 1ª. lei fica definida a partir da Eq. (2.12), utilizando como referência
os estados definidos na Fig. 2.7.
Para o condensador, a taxa de calor dissipado no meio fica conforme a Eq. (2.13).
Q C = m (h2 − h3 ) (2.13)
Q E = m (h1 − h4 ) (2.14)
h4 = h3 (2.15)
A entalpia específica no estado 4 pode ser calculada à partir do título da mistura, x4, nesse
mesmo estado, conforme a Eq. (2.16).
h4 = h3 = hl + x 4 (hv − hl ) (2.16)
h4 − hl
x4 = (2.17)
hv − hl
V1 = m v1 (2.18)
(h − h4 )
Q E = m (h1 − h4 ) = V1 1 (2.19)
v1
(h − h1 )s
W comp ,isen = m (h2 − h1 )s ou W comp ,isen = V1 2 (2.21)
v1
Q E
COP = (2.23)
W comp
E .E .R = 3,41.COP (2.24)
Em anexo podem ser encontrados as tabelas e diagramas pressão vs. entalpia dos
seguintes refrigerantes e as referências utilizadas para determinação de suas propriedades.
2.8. Exercícios
Ex 2.3 Para os mesmos dados do exercício 2, mas considerando uma eficiência de compressão
isentrópica, ηisen, igual a 0,7, calcule:
a. A potência do compressor;
b. A entalpia específica e a temperatura na descarga do compressor;
c. A potência térmica dissipada no condensador.
.75
5
4.00
M.J. Skovrup & H.J.H Knudsen. 15-04-20 0.015
4.2
0
s=3
s=
4.5
130
s=
5
130 0.020
s=
120
4.7
10000 120
s=
110
9000
5 .0
8000 110
0.030
100
s=
7000 100
5
90
5.2
6000 0.040
060 080 90
s=
5000
80
0.0 v= 0.0 0
v= 80 0.050
0.01
4000 v=
70
0.060
70
0
.015 0.070
5.5
60
3000 v= 0
60 0.080
s=
.020 0.090
50
v= 0 0.10
50
2000 .030
5
40
v= 0 40
5.7
0.15
s=
.040
30
v= 0
30
0.20
0
60
20
1000
6.0
900 v = 0 .0 20
s=
800 80 0.30
10
700 v = 0.0
Pressure [kPa]
10
600 .1 0 0.40
5
v= 0
6.2
0
500 0 0.50
s=
400 .15
v= 0 0.60
0
-10
6.5
.20 0.70
v= 0 -10
s=
300 0.80
5
0.90
0
6.7
1.0
-20
v= 0.3
s=
200 -20
0
00
v= 0.4
7.
1.5
s=
-30
0 -30 25
v= 0.6 7. 2.0
s=
100 0 50
v= 0.8 7.
90
80 -40 v= 1.0 -40 s= 5 3.0
70 7.7
60 s= 4.0
50
x = 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 -40 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
s = 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900
Enthalpy [kJ/kg]
Table of saturated values for: R717, NH3, Ammonia
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)
Printed: 06/03/15. 16:06. Reference: R.Döring. Klima+Kälte ingenieur Ki-Extra 5, 1978 Page: 1
Table of saturated values for: R717, NH3, Ammonia
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)
Printed: 06/03/15. 16:06. Reference: R.Döring. Klima+Kälte ingenieur Ki-Extra 5, 1978 Page: 2
15 0
00 02 30
R134a Ref :D.P.Wilson & R.S.Basu, ASHRAE Transactions 1988, Vol. 94 part 2. 0. 0.0 0
0.00 0.004 0.0050
5000 DTU, Department of Energy Engineering 0.0060
100
s in [kJ/(kg K)]. v in [m^3/kg]. T in [ºC]
M.J. Skovrup & H.J.H Knudsen. 15-03-06 100 0.0070
95
4000 95 0.0080
90
90 0.0090
85
85 0.010
80
3000
.9 0
80
75
75
s=0
70
020
0.0 70
65
v= 0.015
2000 030 65
60
0.0 60
55
v = 40
0 55 0.020
0.0
50
v= 50
45
060 45
0 .0
40
v = 40 0.030
35
1000 80
900 0 .0 0 35
=
30
v 10 0.040
800 0.0 30
25
v=
25
5
700
0
5
0
0.050
20
0.95
1.0
1 .1
1.1
1.0
600 5 20
.01 0.060
15
s=
s=
s=
s=
=0
s=
v 15
500 0.070
10
0
20 10
0.0 0.080
1.2
v=
5
400 0.090
Pressure [kPa]
5
s=
0.10
0
30
5
.0 0
300 v =0
1.2
-5
s=
40 -5
0.0
v= 0.15
-10
0
-10
1. 3
200 .060
-15
s=
v= 0 -15 0.20
5
-20
1.3
v= 0.08 -20
s=
.1 0
-25
v= 0
0
-25 0.30
1.4
100
-30
s=
90 .1 5 -30 0.40
v= 0
80 20
-35
v= 0.
70 -35 0.50
60 0.60
-40 -40
50
x = 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
s = 0.20 0.40 0.60 0.80
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400
Enthalpy [kJ/kg]
Table of saturated values for: R134a, CH2FCF3, 1,1,1,2-tetrafluoroethane
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)
Printed: 06/03/15. 15:55. Reference: D.P.Wilson & R.S.Basu, ASHRAE Transactions 1988, Vol. 94 part 2. Page: 1
Table of saturated values for: R134a, CH2FCF3, 1,1,1,2-tetrafluoroethane
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)
Printed: 06/03/15. 15:55. Reference: D.P.Wilson & R.S.Basu, ASHRAE Transactions 1988, Vol. 94 part 2. Page: 2
050 060 7 0 80 0
R410A Ref :Patel-Teja equation and DuPont SUVA 9100 0.0 0.0 0.00 0.00 0.009 0.010
4000 DTU, Department of Energy Engineering 60
s in [kJ/(kg K)]. v in [m^3/kg]. T in [ºC] 55
M.J. Skovrup & H.J.H Knudsen. 15-03-09
50 0.015
3000
45
1.00
40
s=
0.020
35
2000 30
1.05
25
s=
0.030
20
0
15
0.040
1.1
10
s=
1000 5 0.050
5
900
0
1.1
800 0.060
s=
0
700 -5 0.070
0
1 .2
1. 3
1.2
s=
s=
s=
0.090
1.3
-20
1.4
400
s=
-25
Pressure [kPa]
5
0.15
1.4
300 -30
s=
0
0.20
1 .5
-35
s=
5
200
1 .5
-40
s=
0.30
-45
.60
1
s=
0.40
5
-50
1.6
0.50
s=
100
0
90 -55
1.7
0.60
s=
80
70 -60 0.70
0.80
60
-65 0.90
50
x = 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 -60-50-40-30-20-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
s = 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440
Enthalpy [kJ/kg]
Table of saturated values for: R410A, R32/125 (50/50), R410A
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)
Printed: 06/03/15. 16:00. Reference: Patel-Teja equation and DuPont SUVA 9100 Page: 1
Table of saturated values for: R410A, R32/125 (50/50), R410A
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)
Printed: 06/03/15. 16:00. Reference: Patel-Teja equation and DuPont SUVA 9100 Page: 2
040 50 0
R600a Ref :W.C.Reynolds: Thermodynamic Properties in SI 0.0 0.00 0.006 0.0070
5000 DTU, Department of Energy Engineering
0.0080 0.0090
s in [kJ/(kg K)]. v in [m^3/kg]. T in [ºC] 0.010
135
4000 M.J. Skovrup & H.J.H Knudsen. 15-03-09
130
135
125
130
120
125 0.015
115
3000 120
110
115
110
105
0.020
105
100
100
95
2000 95
90
0 0.030
90
85
.006
85
80
v= 00.0080
80
75
v= 010
. 0.040
75
70
v= 0
70
65
0.050
65
60
1000 .015 60 0.060
v= 0
55
900 55 0.070
50
800 .020
v= 0 50 0.080
45
700 45 0.090
40
600 40 0.10
35
.030
500 v= 0 35
30
0
0
30
0
0.04
0
25
0 0.15
2.0
400 v= 25
1.9
.8
2.1
20
s=
20
=1
s=
s=
15
s
300 0.20
.060 15
10
0
v= 0
10
2.2
Pressure [kPa]
5
.080
5 0.30
s=
200 v= 0
0
0
0
0.10 0 1.7
v=
-5
2.3
0.40
-5
s=
s=
-10
.15 -10 0.50
0
v= 0
-15
0.60
2 .4
100 .2 0 -15
90 v= 0
s=
0.70
-20
0
80 -20 0.80
2 .5
70 .30
-25
v= 0 0.90
s=
60 -25 1.0
0
.40
-30
2.6
50 v= 0 -30
s=
-35
40 .60 -35 1.5
v= 0
80
30 -40 v= 0. -40 2.0
v= 1.0
-45
20 3.0
x = 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
s = 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 525 550 575 600 625 650 675 700 725 750
Enthalpy [kJ/kg]
Table of saturated values for: R600a, CH(CH3)3, 2-methyl propane (isobutane)
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)
T p vl vg hl hg R sl sg
°C kPa dm3/kg m3/kg kJ/kg kJ/kg kJ/kg kJ/(kg K) kJ/(kg K)