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AGRONOMIA
Londrina
2016
HELOISA POLISELO RODRIGUES
JANAINA FUMIE MATSUMOTO
LUIZ FERNANDO CERA
VANESSA GONÇALVES AISAWA
8º A
Londrina
2016
Sumário
1. Introdução................................................................................................................3
3. Raças brasileiras......................................................................................................6
4. Conclusão................................................................................................................10
Bibliografia...................................................................................................................11
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1. Introdução
No final do século XIX e inicio do século XX, imigrantes europeus trouxeram para
o Brasil um padrão próprio de industrialização. Então, começaram processos de
melhoramentos genéticos, através das importações de animais das raças Berkshire,
Tamworth e Large Black da Inglaterra e posteriormente, das raças Duroc e Poland
China. Já entre 1930 e 1940, chegaram às raças Wessex e Hampshire.
Figura 1. Duroc
Figura 2. Landrace
Large White: também apresenta pelagem branca, orelhas curtas e eretas, tipo
asiático. É a mais prolífica das três raças, com boa taxa de crescimento diário,
conversão alimentar e rendimento de carne. São animais sexualmente
precoces. Em alguns países da América do Norte e Europa, a raça tem sido
utilizada para desenvolver linhas hiperprolíficas e produção de suínos com
peso elevado de abate (ABCS, 2014) (fig.3).
Hampshire: apresenta pelagem preta, com uma faixa de cor branca em torno
da paleta, orelhas eretas e curtas, e focinho subconcâvo. Apresenta excelente
quantidade de carne na região do lombo, baixa espessura de toucinho e carne
de boa qualidade (Bonetti e Monticelli, 1998) (fig.4).
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Figura 4.Hampshire
Pietrain: sua pelagem pode ser malhada, em tons de cinza, marrom e vermeho,
com orelhas do tipo asiático, perfil cefálico subconcavilíneo. É uma raça que
apresenta menor deposição de gordura e maior rendimento de carne na
carcaça entre todas as raças, é sensível ao estresse, e sua carne não é de boa
qualidade industrial (Bonetti e Monticelli, 1998) (fig.5).
Figura 5.Pietrain
Figura 6. Wesses
3. Raças Brasileiras
Faremos pois uma descrição bastante sumária das raças brasileiras que alias não
são bem definidas, existe muita confusão nos seus nomes, na maioria adotados
apenas regionalmente. Destacamos os principais:
CANASTRÃO
Raça do tipo céltico descendente da raça Bizarra de Portugal e era muito
criada no leste de Minas Gerais e no estado do Rio de Janeiro. É difícil hoje
encontrar animais puros, pois houve miscigenação com outras raças.
Apresenta corpo grande, cabeça grossa, orelhas grandes, papada e membros
compridos e fortes. A pelagem pode ser preta ou vermelha e o couro grosso e
pregueado com cerdas duras e ralas. Muito tardio, fica pronto para abate
apenas no segundo ano. As fêmeas são prolíficas e boas mães.
CANASTRA
Raça do tipo ibérico e derivada das raças Alentejana e Transtagana.
Já foi muito difundida no Brasil com diversas denominações, principalmente
Meia-Perna. De porte médio, tem a cabeça pequena, focinho curto, bochechas
largas e pendentes, às vezes com brincos, orelhas médias e horizontais,
membros curtos de ossatura fina.
A raça foi mencionada por Saint-Hilaire (1779-1853) como a mais comum na
região de Formiga em Minas Gerais. Dizendo que o Canastra é um animal
preto, orelhas eretas que pesava quando cevado, mais de 8 arrobas (120 kg) .
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NILO
PIAU
A palavra ‘Piau’ de origem tupi-guarani significa ‘malhado’ ou ‘pintado’. Os
trabalhos de seleção da raça começaram em 1939.
É uma raça de animais de pelagem cor-de-areia com manchas preta e marrom,
orelhas de tamanho médio e focinho semi-retilíneo. A carcaça apresenta
grande deposição de toucinho com mais de 4 cm de espessura. Um tipo mais
antigo é o Caruncho Piau um pouco maior que o Carunchinho e menor que o
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TATU
PEREIRA
PIRAPETINGA
Foram desenvolvidos na Zona da Mata em Minas Gerais, na bacia do rio
Pirapetinga, de onde ganhou o nome da raça. É considerado do tipo asiático.
Alguns zootecnistas o consideram uma variação da raça Tatu e parecido com
o Nilo
Difere do Nilo, sobretudo por caracteres da cabeça as quais vão dando lugar as
de outras raças mais produtivas. São animais de tamanho médio, de corpo
comprido e estreito, com pouca musculatura e ossatura, sem pelos ou com
cerdas ralas.
4. Conclusão
BIBLIOGRAFIA