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- FURG - I
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
2016
1a Edição
Rio Grande
VARIÁVEL
Editora da FURG
CRISTIANA ANDRADE POFFAL
CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
Sumário
3
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
SUMÁRIO
0
1.9.1 Indeterminação do tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
0
1.9.2 Indeterminação do tipo ∞
∞
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
1.9.3 Indeterminação do tipo ∞ − ∞ . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
1.9.4 Indeterminação tipo 0 · ∞ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
1.10 Teorema do confronto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
1.11 Limite de funções transcendentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
1.11.1 Função seno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
1.11.2 Função cosseno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
1.11.3 Função tangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
1.11.4 Função exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
1.11.5 Função logarítmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
1.12 Limites fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
1.12.1 Limite fundamental trigonométrico . . . . . . . . . . . . . . . 68
1.12.2 Limite fundamental exponencial I . . . . . . . . . . . . . . . . 71
1.12.3 Limite fundamental exponencial II . . . . . . . . . . . . . . . 75
1.13 Lista de Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
Capítulo 1
Apresentação
• O problema da área.
5
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1.1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
( ) ( )
a_ d a a +d a_ d a a +d
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1.2. MOTIVAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DE LIMITE
Solução:
1 1 1
|x − 5| < ⇔− <x−5< .
2 2 2
Assim, tem-se:
1 1
− < x−5 <
2 2
1 1
− +5 < x−5+5 < +5
2 2
9 11
< x < .
2 2
_( )
5 0,5 5 5 + 0,5
4s
vi = lim .
4t→0 4t
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.2. MOTIVAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DE LIMITE
s1
Ds
s0
Dt
t0 t1 t
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.2. MOTIVAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DE LIMITE
x
−3 −2 −1 1 2 3
−1
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1.2. MOTIVAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DE LIMITE
x
−3 −2 −1 1 2 3 4 5 6
−1
−2
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.2. MOTIVAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DE LIMITE
y y y
L L L
a x a x a x
i (x)
i (a)
a x
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1.3. DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE FINITO
isto é, sua distância a L é menor do que , ou seja, |f (x) − L| < . Portanto, dizer
que f (x) é arbitrariamente próximo de L é o mesmo que dizer: dado um > 0,
tem-se |f (x) − L| < .
Assim, (a) pode ser reescrito como:
(b) Dado > 0, deve-se ter |f (x) − L| < para todo x suficientemente
próximo de a (e diferente de a).
Dizer que x é suficientemente próximo de a para |f (x) − L| < significa
dizer que a sua distância a a é suficientemente pequena para que isto ocorra, ou
seja, existe δ > 0 tal que, se |x − a| < δ e x 6= a, então |f (x) − L| < .
Em suma, dando um > 0 qualquer, fixa-se a proximidade de f (x) a L.
Então se lim f (x) = L, deve ser possível encontrar um δ > 0 em correspondência a
x→a
> 0 , tal que para todo x 6= a cuja a distância até a seja menor que δ , tem-se a
distância de f (x) a L menor que . A partir de (a) e (b), pode-se agora formular a
definição formal de limite finito:
Definição 1.3.1. Seja uma função f com domínio D(f ), “a” um ponto de acumu-
lação de D(f ), e L um número real, diz-se que o número L é o limite de f (x) com
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1.3. DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE FINITO
x tendendo a “a” se, dado qualquer > 0, existe δ > 0 tal que se ∀x ∈ D(f ) e
0 < |x − a| < δ então |f (x) − L| < .
Definição 1.3.2. Seja uma função f com domínio D(f ), “a” um ponto de acumula-
ção de D(f ) e L um número real. Dado > 0, existe δ() > 0 tal que se x ∈ Vp (a, δ),
então f (x) ∈ Vp (L, ).
Demonstração:
Supondo-se por absurdo que L 6= M . Sem perda de generalidade, pode-
L−M
se escrever que L > M . Tomando-se = > 0.
2
Se lim f (x) = L, então existe δ1 > 0, tal que se 0 < |x − a| < δ1 ⇒
x→a
L−M
|f (x) − M | < , então
2
L+M
f (x) < . (1.3.1)
2
Se lim f (x) = M , então existe δ2 > 0, tal que se 0 < |x − a| < δ2 ⇒
x→a
L−M
|f (x) − L| < , então
2
L+M
< f (x). (1.3.2)
2
De (1.3.1) e (1.3.2), tem-se que para δ = min{δ1 , δ2 }, 0 < |x − a| < δ
que implica que f (x) < f (x), o que é um absurdo. Logo a suposição inicial é falsa
e L = M.
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1.4. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA QUE ILUSTRA A NOÇÃO DE LIMITE
f (x) f (x)
B
L +e
L L
A
L_e
C D
a x a_d a a +d x
d d
pois, como 0 < |x − 3| < δ, então 2 · |x − 3| < 2 · δ. Escolhendo δ = :
2
|(2x − 4) − 2| = 2 · |x − 3| < 2 · δ = 2 ·
2
= . Portanto, |(2x − 4) − 2| < .
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1.4. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA QUE ILUSTRA A NOÇÃO DE LIMITE
Logo, dado qualquer > 0, existe δ = tal que se x ∈ D(f ) e
2
0 < |x − 3| < δ então |(2x − 4) − 2| < , que é justamente a definição de limite.
x ∈ D(f ) e 0 < |x−2| < δ, então |(x2 )−4| < . Fatorando: |x2 −4| = |x−2|·|x+2|.
É preciso determinar uma desigualdade envolvendo |x + 2| e um valor
constante. Como |x−2| < δ , então supondo δ = 1 tem-se que |x−2| < 1. Portanto:
−1 < x − 2 < 1
1 < x < 3
3 < x + 2 < 5.
|x − 2| · |x + 2| < 5 · δ
|x2 − 4| < 5 ·
5
2
|x − 4| < .
n o
Logo, dado qualquer > 0, existe δ = min 1, tal que se x ∈ D(f ) e
5
0 < |x − 2| < δ, então |x2 − 4| < .
Portanto, lim x2 = 4.
x→2
Exemplo 1.4.3. Considere que lim x2 = 4. Dado = 0, 05, determine δ > 0 tal
x→2
que |x − 2| < δ sempre que |(x ) − 4| < .
2
Solução:
n o
No exemplo 1.4.1, foi visto que escolhendo δ = min 1, obtém-se a
5
definição do limite para esse caso. Como = 0, 05, então:
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1.5. LIMITES LATERAIS
δ = min 1, 0,05
5
1
= min 1,
100
1
=
100
δ = 0, 01.
Seja uma função f definida pelo menos em um intervalo (a, b), diz-se que
o número L é o limite de f (x) com x tendendo a a pela direita se, dado qualquer
> 0 , existe δ > 0 tal que se 0 < x − a < δ então |f (x) − L| < .
Para indicar essa expressão, escreve-se lim+ f (x) = L.
x→a
Seja uma função f definida pelo menos em um intervalo (c, a) , diz-se que
o número L é o limite de f (x) com x tendendo a a pela esquerda se, dado qualquer
> 0 , existe δ > 0 tal que se −δ < x − a < 0 então |f (x) − L| < .
Para indicar essa expressão, escreve-se lim− f (x) = L.
x→a
Demonstração:
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.5. LIMITES LATERAIS
e
se 0 < x − a < δ, então |f (x) − L| < .
|x|
Exemplo 1.5.1. Considere as funções f (x) = e g(x) = |x|. Calcule, se houver:
x
a) lim+ f (x) d) lim+ g(x)
x→0 x→0
Solução:
Antes de determinar os limites solicitados será construído o gráfico da
função f (x).
Considere um número real a > 0. Calculando o valor de f (x) para x = a:
|a|
f (a) =
a
a
=
a
f (a) = 1.
| − a|
f (−a) =
−a
a
=
−a
f (−a) = −1.
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1.5. LIMITES LATERAIS
Como o denominador de f (x) não pode ser nulo, então essa função não
está definida para x = 0. Assim, a função f (x) pode ser reescrita como:
−1, se x < 0
f (x) = e seu gráfico pode ser visto na Figura 1.10 a). Na Figura
1, se x > 0
1.10 b) está a representação gráfica de g(x) = |x|.
y y
3
3
2
2
1
x
−3 −2 −1 1 2 3 x
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−1
−2
−2
−3
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−2
−3
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.5. LIMITES LATERAIS
b) lim− f (x) corresponde ao limite lateral para x tendendo a 0 pela esquerda. Observa-
x→0
se na Figura 1.12 que à medida que x se aproxima de 0 pela esquerda, y se mantém
com valor igual a −1.
y
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−2
−3
c) Para lim f (x) existir, os limites laterais para x tendendo a 0 pela direita e pela
x→0
esquerda devem existir e serem iguais. Como foi visto nos itens anteriores, esses
limites existem, mas são diferentes. Logo, lim f (x) não existe. Observe na Figura
x→0
1.13 como os valores da função não se aproximam de um mesmo valor para valores
x próximos de 0.
y
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−2
−3
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.5. LIMITES LATERAIS
também fica cada vez mais próximo de 0 nesse sentido, ou seja, lim+ g(x) = 0.
x→0
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−2
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−2
f) Para lim g(x) existir, os limites laterais para x tendendo a 0 pela direita e pela
x→0
esquerda devem existir e serem iguais. Foi visto nos itens anteriores que eles de
fato existem e ambos são iguais a 0. Assim, lim g(x) = 0. Veja na Figura 1.16
x→0
como as imagens da função se aproximam do mesmo número para valores de x
próximos de zero.
√
Exercício 1.5.1. Seja a função f (x) = x, determine, se houver:
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1.5. LIMITES LATERAIS
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−2
a) lim− f (x)
x→0
b) lim+ f (x)
x→0
c) lim f (x).
x→0
Exercício 1.5.2. Para cada um dos casos a seguir, calcule o limite L, depois deter-
mine δ > 0 tal que |f (x) − L| < 0, 01 sempre que 0 < |x − a| < δ.
√
a) lim x−4
x→5
x2 − 3x + 2
b) lim
x→2 x−2
x2 + 5x + 6
c) lim .
x→−2 x+2
1.5.2.
√
a) lim x − 4 = 1, δ = 0, 01
x→5
x2 − 3x + 2
b) lim = 1, δ = 0, 01
x→2 x−2
x2 + 5x + 6
c) lim = 1, δ = 0, 01.
x→−2 x+2
FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF -
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
lim k = k.
x→a
Demonstração:
Seja > 0, deve-se mostrar que existe δ > 0 tal que se 0 < |x − a| < δ,
então |k − k| < .
Mas como |k − k| = 0, pode-se atribuir qualquer número positivo para δ
tal que se 0 < |x − a| < δ então |k − k| < .
Logo lim k = k.
x→a
b) lim π.
x→−1
Solução:
Pela propriedade 1.6.1, tem-se:
1 1
a) lim =
x→4 2 2
b) lim π = π.
x→−1
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
lim x = a.
x→a
a) lim x
x→3
b) lim x.
x→−1
a) lim x = 3
x→3
b) lim x = −1.
x→−1
Demonstração:
Seja > 0, considera-separa ser utilizado na definição de limite. Assim:
2
Existe δ1 > 0 tal que se 0 < |x − a| < δ1 , então |f (x) − L| < . (1.6.1)
2
23 Notas de aula de Cálculo - FURG
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1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
Existe δ2 > 0 tal que se 0 < |x − a| < δ2 então |f (x) − M | < . (1.6.2)
2
Deve-se escolher δ > 0 tal que (1.6.1) e (1.6.2) sejam verdadeiras, o que
acontece para δ = min{δ1 , δ2 }. De fato:
Se 0 < |x−a| < δ então |f (x)+g(x)−(L+M )| ≤ |f (x)−L|+|g(x)−M | < + = .
2 2
Portanto, lim {f (x) + g(x)} = L + M .
x→a
Demonstração:
Deseja-se provar que lim {f (x) · g(x)} = L · M . Primeiro demonstrar-
x→a
se-á um caso particular onde o produto dos limites de duas funções resulta em
zero, através da definição de limite, para posteriormente, através das propriedades
apresentadas nessa seção, obter a expressão procurada.
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1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
Considerando o caso particular onde h é uma função tal que lim h(x) = 0,
x→a
logo deseja-se provar que lim [ h(x) · f (x)] = 0.
x→a
Como lim f (x) = L e sendo > 0, considera-se = 1 para ser utilizado
x→a
na definição de limite. Assim existe δ1 > 0, tal que se 0 < |x − a| < δ1 , então
Assim, sendo > 0, considera-se para ser utilizado na definição
1 + |L|
de limite da função h tendendo a a da seguinte forma: existe δ2 > 0, tal que se
0 < |x − a| < δ2 , então
|h(x) − 0| = |h(x)| < . (1.6.5)
1 + |L|
|h(x) · f (x) − 0| < (1 + |L|) · = . (1.6.6)
1 + |L|
lim [f (x) · g(x) − L · M ] = lim {f (x) · [g(x) − M ] + lim {M · [f (x) − L]}. (1.6.7)
x→a x→a x→a
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1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
a) lim (2 + x)x
x→2
x+1
b) lim .
x→−3 3 − x
Solução:
Pelas propriedades 1.6.5 e 1.6.6, tem-se:
x+1 lim (x + 1) 2 1
x→−3
b) lim = =− =− .
x→−3 3 − x lim (3 − x) 6 3
x→−3
lim {k · f (x)} = k · L.
x→a
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
a) lim 3x
x→0
1
b) lim x.
x→−1 3
Solução:
a) lim 3x = 3 · lim x = 3 · 0 = 0
x→0 x→0
1 1 1 1
b) lim x = · lim x = · (−1) = − .
x→−1 3 3 x→−1 3 3
Exercício 1.6.3. Através da definição formal de limite, sabendo que lim f (x) = L,
x→a
mostre que lim {k · f (x)} = k · L.
x→a
Ou ainda:
h i lim g(x)
lim [f (x)]g(x) = lim f (x) x→a = LM .
x→a x→a
Demonstração:
Reescreve-se a potência como uma multiplicação de n fatores:
lim [f (x)]n = lim f (x) · lim f (x) · lim f (x) · ... · lim f (x).
x→a x→a x→a x→a x→a
a) lim (3x)4
x→−1
b) lim 4x2 .
x→1
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1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
Solução:
4
4
a) lim (3x) = lim 3x = (−3)4 = 81
x→−1 x→−1
2
2 2
b) lim 4x = 4 · lim x = 4 · lim x = 4(1)2 = 4.
x→1 x→1 x→1
p q √
lim n
f (x) = n lim f (x) = n L,
x→a x→a
Solução:
Aplicando as propriedades 1.6.7, 1.6.8 e 1.6.9, tem-se:
√ q √
a) lim x = lim x = 4 = 2
x→4 x→4
√
5
q q √
5
b) lim 3x = 5 lim 3x = 5 lim 3 · lim x = 6.
x→2 x→2 x→2 x→2
Demonstração:
Essa propriedade é consequência direta das propriedades do limite da
soma 1.6.3 e do limite da multiplicação por uma constante 1.6.7:
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
Solução:
Pela propriedade 1.6.10, tem-se:
P (x) P (a)
lim f (x) = lim = , desde que Q(a) 6= 0.
x→a x→a Q(x) Q(a)
x3 + 4x2 − 3
a) lim
x→−1 x2 + 5
x2 − 2x − 5
b) lim .
x→0 x−1
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
2 2
lim ln(x ) = ln lim x = ln(e2 ) = 2.
x→e x→e
Observação 1.6.1. A propriedade 1.6.12 pode ser utilizada para logaritmos de base
β tal que 0 < β 6= 1.
√
a) lim (x2 + 3x) e) lim+ x−1
x→5 x→1
x2 − 1 √
b) lim f) lim− 9 − x2
x→3 x + 5 x→3
Solução:
a) Como lim (x2 + 3x) representa o limite de uma função polinomial, então basta
x→5
calcular o valor da função para x = 5 (para onde x está tendendo) utilizando a
propriedade do limite de um polinômio 1.6.10. Assim:
x2 − 1
b) Pelo fato de lim representar o limite de uma função racional, utilizando a
x→3 x + 5
propriedade do limite de um quociente 1.6.6 basta calcular o valor dessa função
para x = 3, desde que o denominador não seja nulo. Então:
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
x2 − 1
Logo, lim = 1.
x→3 x + 5
c) Sendo lim+ (2x + 5) um limite lateral com x tendendo a 2 pela direita, pode-se
x→2
fazer uma mudança de variável para se obter uma expressão que resulte no mesmo
limite solicitado. Note que se x tende a 2 por valores um pouco maiores do que
2, pode-se dizer que x = 2 + h, onde h é um número positivo muito próximo de
zero, e assim, obtém-se:
d) Assim como no item anterior, pode-se obter um limite que produza o mesmo
resultado de lim− (x + 4)5 . Como x se aproxima de 3 por valores um pouco
x→3
menores do que 3, substitui-se x por (3 − h), onde h é positivo e muito próximo
de zero, e obtém-se:
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
√
Portanto, lim+ x − 1 = 0.
x→1
f) Pelo fato de h representar a distância de x até o ponto para onde x está tendendo,
substituindo x por (3 − h) tem-se que:
p
lim 9 − (3 − h)2 .
h→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
= ln[(1 + 0)2 + 1]
lim ln[(1 + h)2 + 1] = ln(2).
h→0
= ln [(3)2 − 4(3) + 4]
= ln(1)
lim [ln(x2 − 4x + 4)] = 0.
x→3
a) lim+ f (x)
x→1
b) lim− f (x)
x→1
c) lim f (x).
x→1
Solução:
O gráfico da função f (x) pode ser visualizado na Figura 1.19.
lim (1 + h)2 − 1.
h→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
b) Da mesma forma, quando x tende a 1 pela esquerda, significa que x está assu-
mindo valores menores que 1. Como para x < 1, f (x) = x + 1, então o limite
lateral pode ser calculado substituindo x por (1 − h), e obtendo o seguinte
limite com h tendendo a zero:
lim (1 − h) + 1.
h→0
lim (1 − h) + 1 = (1 − 0) + 1 = 2.
h→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.6. PROPRIEDADES USADAS NO CÁLCULO DE LIMITES
(x + h)2 − x2
f 0 (x) = lim
h→0 h
x2 + 2xh + h2 − x2
= lim
h→0 h
h(2x + h)
= lim
h→0 h
Resposta do exercício
1.6.4.
a) Sim, f (−1) = 0. b) Sim, lim + f (x) = 0. c) Sim.
x→−1
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.7. LIMITES INFINITOS
f (x) > M
f (x)
x
( a )
x
a-d a+d
f (x)
f (x ) < N
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.7. LIMITES INFINITOS
Observação 1.7.1. Basta que um dos quatro limites da Definição 1.7.1 se verifique
para que o gráfico de f (x) tenha uma assíntota vertical.
1
Exemplo 1.7.1. Mostre que lim = +∞.
x→0 x2
Solução:
Deve-se mostrar que para qualquer M > 0, existe δ > 0 tal que,
1
> M. (1.7.1)
x2
1
>M
x2
1
x2 <
M
r
1
x< .
M
r
1
Assim, tomando-se δ = , tem-se que
M
1
> M sempre que 0 < |x − 0| < δ, ou seja, 0 < |x| < δ.
x2
1
Exemplo 1.7.2. Considerando a função f (x) = .
x
a) Calcule lim+ f (x).
x→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.7. LIMITES INFINITOS
Solução:
a) A definição de limite permite mostrar que lim+ f (x) = +∞. Deve-se mostrar
x→0
1
que para qualquer M > 0, existe δ > 0 tal que se 0 < x < δ, então > M.
|x|
1 1 1
Tomando-se δ = , tem-se que |x| < e, portanto, > M . Logo,
M M |x|
lim f (x) = +∞.
x→0+
Exemplo 1.7.3. Em cada caso, calcule lim f (x) e indique se a reta x = a é assíntota
x→a
vertical:
x
a)lim
x→4 x − 4
1
b)lim
x→3 (x − 3)2
√
3 + x2
c)lim .
x→0 x
Solução:
x
a) lim
x→4 x − 4
x
Para calcular lim deve-se, primeiramente, obter os limites
x→4 x − 4
laterais, uma vez que para x = 4 o denominador é nulo.
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.7. LIMITES INFINITOS
x 1
lim− = 1 − 4 lim .
x→4 x−4 h→0 h
1
Pelo teorema 1.7.1, lim = +∞. Portanto,
h→0 h
x 1
lim− = 1 − 4 lim = −∞.
x→4 x−4 h→0 h
x 4+h 4+h 4
lim+ = lim = lim = lim +1 = +∞.
x→4 x − 4 h→0 (4 + h) − 4 h→0 h h→0 h
Como
x x
lim− = −∞ e lim+ = +∞, (1.7.2)
x→4 x−4 x→4 x − 4
x
pode-se afirmar que não existe lim .
x→4 x − 4
1 1 1 1
lim− = lim = lim = lim .
x→3 (x − 3)2 h→0 (3 − h − 3)2 h→0 (−h)2 h→0 h2
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.7. LIMITES INFINITOS
1
Pelo Teorema 1.7.1, lim = +∞. Portanto,
h→0 h2
1 1
lim− 2
= lim 2 = +∞.
x→3 (x − 3) h→0 h
Como
1 1
lim− = lim = +∞, (1.7.3)
x→3 (x − 3)2 x→3+ (x − 3)2
1
pode-se afirmar que lim = +∞.
x→3 (x − 3)2
3 + h2 3
Reescrevendo-se o quociente como + 1 e aplicando as
h2 h2
propriedades operatórias dos limites 1.6.9, 1.6.3 e 1.6.7 tem-se,
√ s r
3 + x2 3 1
lim− = − lim + 1 = − 3lim + lim 1.
x→0 x h→0 h2 h→0 h2 h→0
1
Pelo teorema 1.7.1, lim = +∞. Portanto,
h→0 h2
√
3 + x2
lim− = −∞.
x→0 x
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.8. LIMITES NO INFINITO
Como
√ √
3 + x2 3 + x2
lim = −∞ e lim+ = +∞. (1.7.4)
x→0− x x→0 x
√
3 + x2
pode-se afirmar que lim não existe.
x→0 x
1 1 1
lim+ f (x) = lim+ = lim = lim = +∞.
x→3 x→3 x − 3 h→0 (3 + h) − 3 h→0 h
1 1 1
lim− f (x) = lim− = lim = lim = +∞.
x→3 x→3 3 − x h→0 3 − (3 − h) h→0 h
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.8. LIMITES NO INFINITO
L+e
)
f (x)
L
L-e
)
x>M
M x
L+e
)
L
f (x)
L-e
)
x
x N
x<N
Observação 1.8.1. Basta que apenas um dos limites da Definição 1.8.1 se verifique
para que se tenha uma assíntota horizontal.
Observação 1.8.2. O gráfico de uma função f (x) pode ter até duas assíntotas
horizontais lim f (x) = L1 e lim f (x) = L2 . Veja na Figura 1.24.
x→−∞ x→+∞
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.8. LIMITES NO INFINITO
L1
L2
x
1
Exemplo 1.8.1. Mostre que lim = 0.
x→+∞ x
Solução:
Deve-se
mostrar que para qualquer , existe M > 0 tal que se x > M ,
1 1 1
então − 0 < . Escolhendo M = , tem-se que |x| > M e − 0 < . Portanto,
x x
1
lim = 0. De acordo com a Definição 1.8.1, pode-se afirmar que y = 0 é assíntota
x→+∞ x
horizontal de f (x).
1
a) Para resolver lim , aplica-se uma mudança de variável, considera-se u =
x→+∞x+1
x + 1. Quando x tende a infinito, a variável u também tende a infinito. Logo,
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.8. LIMITES NO INFINITO
1 1
o novo limite pode ser escrito como lim . Pelo Teorema 1.8.1, lim = 0.
u→+∞ u u→+∞ u
1
Portanto, lim = 0.
x→+∞ x + 1
1
b) A solução de lim √ segue as mesmas etapas do item anterior. Aplica-se
x→+∞ x+2 √
uma mudança de variável, considera-se u = x + 2. Quando x tende a infinito,
a variável u também tende a infinito. Logo, o novo limite pode ser escrito como
1 1 1
lim . Pelo Teorema 1.8.1, lim = 0. Portanto, lim √ = 0.
u→+∞ u u→+∞ u x→+∞ x+2
1
c) O domínio de f (x) = √ corresponde ao conjunto D(f ) = {x ∈ R|x > 2},
x−2
portanto o cálculo do limite não faz sentido.
Isto significa que a medida que o tempo passa o preço do aparelho ele-
trônico sofre uma desvalorização até atingir o preço de 40 unidades monetárias.
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.8. LIMITES NO INFINITO
Solução:
a) Para calcular lim (8x2 + 3x) deve-se lembrar que um polinômio se comporta
x→+∞
como o seu termo de maior grau quando x → +∞ ou x → −∞. Portanto,
neste caso, o comportamento do polinômio 8x2 + 3x é definido pelo termo 8x2
quando x tende para +∞. Isto implica que
b) Para determinar lim (7x5 − 6x4 ) deve-se proceder da mesma forma do item
x→−∞
a). Portanto, neste caso, o comportamento do polinômio 7x5 − 6x4 é definido
pelo termo 7x5 quando x tende para −∞. Isto implica que
5 x
b) lim h) lim
x→0 x−1 x→2 x2 − 4
3x x2 − 6x + 7
c) lim i) lim
x→2 2x − 4 x→−1 x2 − 3x + 2
x2 + 3x x
d) lim j) lim
x→3 x2 − x + 3 x→5 x − 5
4x 12 (x − 1)(x − 2)
e) lim + k) lim
x→−3 x+3 x+3 x→2 x+2
x4 + x2 − 2 e
f) lim l) lim .
x→2 x2 + 2 x→2 3x − 4
Resposta do exercício
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
1.8.1.
a) 13 b) −5 c) Não existe. d) 2
3
e) 4 f) 3 g) h) Não existe.
4
7 e
i) j) Não existe. k) 0 l)
3 2
x
e) lim =1
x→+∞ x
2x
f) lim =2
x→−∞ x
g) lim (x − x) = 0
x→+∞
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
0
1.9.1 Indeterminação do tipo
0
Função racional
P (x)
Em um limite de uma função racional do tipo lim , quando o de-
x→a Q(x)
nominador e o numerador forem ambos nulos em x = a, fatoram-se o numerador e
o denominador, cancelando seus fatores comuns. Assim, pode-se reduzir a fração à
outra, onde o numerador e o denominador não sejam mais ambos nulos em x = a.
Se isso acontecer, obtém-se o limite por substituição na fração simplificada.
x2 − 6x + 9
Exemplo 1.9.1. Como é o comportamento da função f (x) = quando
x−3
x se aproxima de 3?
Solução:
Para estudar o comportamento da função f (x) quando x se aproxima
de 3, calcula-se
x2 − 6x + 9
lim .
x→3 x−3
Fatorando-se o numerador, tem-se
x2 − 6x + 9 (x − 3)2
lim = lim .
x→3 x−3 x→3 x − 3
x2 − 6x + 9
lim = lim (x − 3) = 0.
x→3 x−3 x→3
Observação 1.9.1. Observa-se que o mesmo resultado pode ser obtido efetuando-se
a divisão entre os polinômios x2 − 6x + 9 e x − 3.
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
x−1
b) lim .
x→1 x3 − x2 − 9x + 9
Solução:
x2 − 36
a) lim
x→6 x − 6
x2 − 36
lim = lim (x + 6).
x→6 x − 6 x→6
x2 − 36
lim = 12.
x→6 x − 6
x−1
b) lim .
x→1 x3 − x2 − 9x + 9
Observa-se que o grau do polinômio do numerador é menor que
o grau do polinômio do denominador, portanto fatora-se o polinômio do de-
nominador, obtendo-se x3 − x2 − 9x + 9 = (x − 1)(x2 − 9). Substituindo a
expressão fatorada no limite original, resulta
x−1 x−1
lim = lim .
x→1 x3 2
− x − 9x + 9 x→1 (x − 1)(x2 − 9)
Assim,
x−1 1
lim = lim 2 .
x→1 x3 2
− x − 9x + 9 x→1 x − 9
x−1 1
lim =− .
x→1 x3 2
− x − 9x + 9 8
2
x +x−6
, se x < 2
x−2
Exemplo 1.9.3. Seja f (x) = , calcule lim f (x).
2x3 − 3x2 − 8x + 12 x→2
, se x > 2
x2 − 4
Solução:
O limite lim f (x) existe se lim+ f (x) = lim− f (x).
x→2 x→2 x→2
FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF -
1.9. LIMITES ESPECIAIS
O cálculo de lim− f (x) utiliza a expressão que define f (x) para x < 2,
x→2
2
x +x−6
isto é, . Escreve-se
x−2
x2 + x − 6
lim− f (x) = lim .
x→2 x→2 x−2
Fatora-se o numerador, obtendo-se x2 + x − 6 = (x − 2)(x + 3).
Substituindo no limite:
(x − 2)(x + 3)
lim− f (x) = lim .
x→2 x→2 x−2
Cancelando os fatores comuns, chega-se a
O cálculo de lim+ f (x) utiliza a expressão que define f (x) para x > 2,
x→2
2x3 − 3x2 − 8x + 12
isto é, . Escreve-se
x2 − 4
2x3 − 3x2 − 8x + 12
lim+ f (x) = lim .
x→2 x→2 x2 − 4
Fatoram-se os polinômios do numerador e do denominador, obtendo-se,
respectivamente:
e
x2 − 4 = (x − 2)(x + 2).
Substituindo no limite:
(x − 2)(x + 2)(2x − 3)
lim+ f (x) = lim .
x→2 x→2 (x − 2)(x + 2)
Cancelando os fatores comuns, chega-se a
Como lim+ f (x) 6= lim− f (x), conclui-se que não existe lim f (x).
x→2 x→2 x→2
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
Função irracional
x
a) lim √
x→0 x+1−1
x
A substituição de x por 0 no limite lim √ leva a uma
x→0 x+1−1
0
indeterminação do tipo . Como se trata de uma função irracional, neste
0
caso, racionaliza-se, isto é, multiplica-se o numerador e o denominador pelo
√
termo x + 1 + 1, ou seja,
√
x x( x + 1 + 1)
lim √ = lim √ √ .
x→0 x + 1 − 1 x→0 ( x + 1 − 1)( x + 1 + 1)
Multiplicando os fatores do denominador
√
x x( x + 1 + 1)
lim √ = lim .
x→0 x + 1 − 1 x→0 x + 1 − 1
Simplificando, o limite resultante fica
x √
lim √ = lim x + 1 + 1.
x→0 x + 1 − 1 x→0
Logo,
x
lim √ = 2.
x→0 x+1−1
√
4
x−1
b) lim √
x→1 x−1
√
4
x−1
A substituição de x por 1 no limite lim √ leva a uma indeter-
x→1 x−1
0
minação do tipo . Neste caso, realiza-se uma mudança de variável de modo a
0
50 Notas de aula de Cálculo - FURG
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
t−1 1 1
lim = lim = .
t→1 (t − 1)(t + 1) t→1 t + 1 2
Portanto, √
4
x−1 1
lim √ = .
x→1 x−1 2
Resposta do exercício
1.9.1.
3 √
a) 1 b) c) 12 d) 4a a
2
1 1 4
e) − f) 1 g) − h) − .
56 3 5
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
∞
1.9.2 Indeterminação do tipo ∞
f (x) ∞ f (x) ∞
Se lim = ou lim = , divide-se o numerador e o
x→+∞ g(x) ∞ x→−∞ g(x) ∞
denominador pela maior potência de x que aparece no denominador.
3x6 − 5x2 + 9
b) lim
x→+∞ 2x4 + 1
3x + 5
c) lim
x→+∞ 6x3 − 7
√
3x + x2 + 9
d) lim √ .
x→+∞ 2x + 4x2 + 9
Solução:
x
a) lim
x→+∞ x − 3
∞
Este limite resulta na forma indeterminada . Com o objetivo de
∞
levantar a indeterminação, divide-se o numerador e o denominador pela maior
potência de x do denominador (neste caso, x). Assim,
x
x x = lim 1
lim = lim .
x→+∞ x − 3 x→+∞ x − 3 x→+∞ 3
1−
x x
Aplicando as propriedades do limite do quociente 1.6.6 e do limite
da diferença 1.6.4, obtém-se:
x lim 1 1
x→+∞
lim = = .
x→+∞ x − 3 1 3
lim lim 1 −
x→+∞ 3 x→+∞ x
1−
x
3
O Teorema 1.8.1 permite escrever que lim = 0.
x→+∞ x
Portanto,
x lim 1
x→+∞
lim = = 1.
x→+∞ x − 3 1
lim
x→+∞ 3
1−
x
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
3x6 − 5x2 + 9
b) lim
x→+∞ 2x4 + 1
A tentativa de cálculo deste limite resulta na forma indeterminada
∞
. Com o objetivo de levantar a indeterminação, divide-se o numerador e
∞
o denominador pela maior potência de x do denominador (neste caso, x4 ).
Assim,
3x6 − 5x2 + 9 5 9
6
3x − 5x + 92
4
3x2 − 2 + 4
lim = lim x = lim x x .
x→+∞ 2x4 + 1 x→+∞ 2x4 + 1 x→+∞ 1
2+ 4
x4 x
Aplicando as propriedades do limite do quociente 1.6.6, do limite
da diferença 1.6.4 e do limite da soma 1.6.3, obtém-se:
5 9
3x6 − 5x2 + 9 lim 3x2 − lim 2 + lim 4
x→+∞ x→+∞ x x→+∞ x
lim = .
x→+∞ 2x4 + 1 1
lim 2 + lim 4
x→+∞ x→+∞ x
5 9 1
lim = 0, lim = 0 e lim = 0.
x→+∞ x2 x→+∞ x4 x→+∞ x4
3x + 5 3x 5
3x + 5 + 3
lim = lim x3 = lim x 3 x .
3
3
x→+∞ 6x − 7 x→+∞ 6x − 7 x→+∞ 6x3 7
3 3
− 3
x x x
Simplificando
3 5
3x + 5 2
+
lim = lim x x3 .
x→+∞ 6x3 − 7 x→+∞ 7
6− 3
x
53 Notas de aula de Cálculo - FURG
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
3 5
3x + 5 lim + lim 3
x→+∞ x2 x→+∞ x
lim = .
x→+∞ 6x3 − 7 7
lim 6 − lim 3
x→+∞ x→+∞ x
3 5 7
lim 2
= 0 lim 3 = 0 e lim 3 = 0.
x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x
3x + 5 lim 0
x→+∞
Portanto, lim = = 0.
x→+∞ 6x3 − 7 6
√
3x + x2 + 9
d) lim √ .
x→+∞ 2x + 4x2 + 9
∞
Este limite resulta na forma indeterminada . Com o objetivo de
∞
levantar a indeterminação, divide-se o numerador e o denominador pela maior
potência de x do denominador (neste caso, x). Assim,
√
√ 3x + x2 + 9
3x + x2 + 9
lim √ = lim √x .
x→+∞ 2x + 4x2 + 9 x→+∞ 2x + 4x2 + 9
x
Efetuando as operações de divisão, escreve-se:
r r
√ 3x x2 + 9 9
+ 3+ 1+
3x + x2 + 9 x x 2 x2
lim √ = lim r = lim r .
x→+∞ 2x + 4x2 + 9 x→+∞ 2x 4x2 + 9 x→+∞ 9
+ 2+ 4+
x x2 x2
Aplicando as propriedades do limite do quociente 1.6.6 e do limite
da soma 1.6.3, obtém-se:
r r
√ 9 9
lim 3 + 1 + 2 lim 3 + lim 1+
3x + x2 + 9 x→+∞ x x→+∞ x→+∞ x2
lim √ = r = r .
x→+∞ 2x + 4x2 + 9 9 9
lim 2 + 4 + 2 lim 2 + lim 4+
x→+∞ x x→+∞ x→+∞ x2
Utilizando a propriedade do limite da radiciação 1.6.9, pode-se
escrever
r
√ 9
2 lim 3 + lim 1 + lim 2
3x + x + 9 x→+∞ x→+∞ x→+∞ x
lim √ = r .
x→+∞ 2x + 4x2 + 9 9
lim 2 + lim 4 + lim 2
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
9
O Teorema 1.8.1 permite escrever que lim = 0.
x→+∞ x2
Portanto,
√
q
2 lim 3 + lim 1
3x + x + 9 x→+∞ x→+∞
lim √ == q = 1.
x→+∞ 2x + 4x2 + 9 lim 2 + lim 4
x→+∞ x→+∞
Solução:
√
a) lim [x( x2 + 1 − x)]
x→+∞
√ √
√
x 2+1+x
lim [x( x2 + 1 − x)] = lim [x( x2 + 1 − x)] · √
x→+∞ x→+∞ x2 + 1 + x
√ x(x2 + 1 − x2 ) x
lim [x( x2 + 1 − x)] = lim √ = lim √ .
x→+∞ x→+∞ x( x2 + 1 + x) x→+∞ x( x2 + 1 + x)
√ 1
lim [x( x2 + 1 − x)] = lim √ .
x→+∞ x→+∞ ( x2 + 1 + x)
√ 1
Portanto, lim [x( x2 + 1 − x)] = .
x→+∞ 2
√
b) lim ( 3x2 + x − 2x)
x→+∞
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.9. LIMITES ESPECIAIS
√
√ √ 3x2 + x + 2x
lim ( 3x + x − 2x) = lim ( 3x + x − 2x) · √
2 2 .
x→+∞ x→+∞ 3x2 + x + 2x
√ −x2 + x
lim ( 3x2 + x − 2x) = lim √ .
x→+∞ x→+∞ 3x2 + x + 2x
∞
A fração resultante consiste de uma indeterminação do tipo .
∞
Neste caso, divide-se o numerador e o denominador pela maior potência de x
no denominador:
−x2 + x
√ lim 1 − lim x
2
lim ( 3x + x − 2x) =
x→+∞
√ x = r
x→+∞
= −∞.
x→+∞ 2
3x + x + 2x 1
lim 2 + 3 + lim
x→+∞ x x→+∞ x
√
Logo, lim ( 3x2 + x − 2x) = −∞.
x→+∞
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1.9. LIMITES ESPECIAIS
5x + 1 x
a) lim l) lim √
x→+∞ 2x − 5 x→+∞ x+1
3 √ √
b) lim m) lim x+3− x
x→+∞ x + 4 x→+∞
√
5x2 + 7 x+5
c) lim n) lim √
x→+∞ 3x2 x→+∞ 16x + 3
√
3x4 + x 2x3 − x2 + 7x − 3
d) lim o) lim
x→−∞ x2 − 8 x→+∞ 2 − x + 5x2 − 4x3
x2 − 4x
e) lim (x2 − 10x + 1) p) lim
x→−∞ x→+∞ x − 5
5x3 − x2 + x − 1 √
f) lim q) lim x( x2 − 1 − x)
x→+∞ x4 + x3 − x + 1 x→+∞
ex2 − 2x + 3 √ √
g) lim r) lim
x 2 + 3 − x2 − 5
x→−∞ 2x2 + 5x − 3 x→+∞
5 √ √
h) lim 2 s) lim 3x3 + 2x + 1 − 2x
x→+∞ x x→+∞
100 1 1
i) lim 2 + t) lim − √
x→+∞ x x→0 x x 1+x
2x3 + 3x
1 x
j) lim u) lim 2 − 3 .
x→+∞ x2 + 5 x→2 x − 4x + 4 x − 3x2 + 4
7x − 8
k) lim √
x→+∞ x2 + 1
Resposta do exercício
1.9.2.
5 5 √
a) b) 0 c) d) 3
2 3
e
e) +∞ f) 0 g) h) 0
2
i) 2 j) +∞ k) 7 l) +∞
1 1
m) 0 n) o) − p) +∞
4 2
1 1
q) − r) 0 s) +∞ t)
2 2
u) +∞.
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.10. TEOREMA DO CONFRONTO
3 g(x)
2
f(x)
−3 −2 −1 1 2 3
−1
−2 h(x)
−3
Demonstração:
Para > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que |h(x) − L| < sempre que
0 < |x − a| < δ1 e |g(x) − L| < sempre que 0 < |x − a| < δ2 .
Seja δ = min{δ1 , δ2 }, então se 0 < |x − a| < δ, tem-se que |h(x) − L| <
e |g(x) − L| < o que implica que − < h(x) − L < e L − < h(x), e ainda
− < g(x) − L < e g(x) < L + .
Por outro lado, como h(x) < f (x) < g(x), tem-se L − < f (x) < L + ,
isto é, |f (x) − L| < .
Portanto, lim f (x) = L.
x→a
Exemplo 1.10.1. Utilize o Teorema do Confronto para determinar lim f (x), sa-
x→0
bendo que 4 − x2 ≤ f (x) ≤ 4 + x2 .
Solução:
Neste caso, pelo Teorema 1.10.1, considera-se que h(x) = 4 − x2 e
g(x) = 4 + x2 .
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
sen(x)
Exercício 1.10.1. Mostre que lim = 0, utilizando o Teorema do Con-
x→+∞ x
fronto.
mas
sen x − a x − a
≤ e 2 cos x + a
≤ 2.
2 2 2
Então,
x − a
0 ≤ |sen(x) − sen(a)| ≤ 2 =⇒ 0 ≤ |sen(x) − sen(a)| ≤ |x − a|.
2
IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG -
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
Solução:
A substituição de x por 0 leva a uma indeterminação do tipo ∞ − ∞.
Neste caso, para levantar a indeterminação, escrevem-se as funções trigonométricas
em termos de senos e cossenos. Multiplica-se o numerador e o denominador da
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
sen(x)
lim [cosec(x) − cotg(x)] = lim = 0.
x→0 x→0 [1 + cos(x)]
1
lim [sen(x) · cosec(x)] = lim sen(x) · = lim 1 = 1.
x→0 x→0 sen(x) x→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
|ax − 1| < ,
então,
− < ax − 1 < .
1 − < ax < 1 + .
ou seja,
|x| < loga (1 + ) e |x| < loga (1 + ).
Assim, para todo 0 < < 1, existe δ = min{loga (1 + ), − loga (1 − )},
tal que 0 < |x| < δ e |ax − 1| < .
Se a > 1 e ≥ 1, tome 0 < 1 ≤ . Então existe δ 0 = min{loga (1 +
0 ), − loga (1 − 0 )}, tal que 0 < |x| < δ 0 e |ax − 1| < 0 < .
De forma análoga, obtém-se o resultado para 0 < a < 1.
∀ > 0 ∃ δ > 0 tal que 0 < |x − b| < δ implica que |ax−b − 1| < .
∀ > 0 ∃ δ > 0 tal que 0 < |w| < δ implica que |aw − 1| < .
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
Se 0 < < 1, toma-se N = loga < 0 tal que se x < N , |ax | < .
Se > 1, toma-se 0 < 1 < e N = loga 0 < 0. Seque que, para todo
> 1, existe N = loga 0 < 0 tal que se x < N , |ax | < 0 < .
Portanto tem-se que lim ax = 0.
x→−∞
a) x tende a zero.
b) x tende a +∞.
c) x tende a −∞.
Solução:
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
lim ex = +∞.
x→+∞
lim ex = 0.
x→−∞
a) x tende a +∞.
b) x tende a −∞.
Solução:
Note
x
que a função exponencial g(x) = e−x pode ser reescrita como
1
g(x) = , logo g(x) é uma função exponencial com o valor da base entre 0 e 1.
e
lim e−x = 0.
x→+∞
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
b) Pelo Teorema 1.11.7, tem-se que a função exponencial g(x) = e−x tende para
+∞ quando x → −∞, isto é,
Dado 0 < 2 < 1, existe δ2 > 0 tal que se 0 < |x − b| < δ2 então
|f (x)| < − loga (1 − 2 ), logo
Note que, para 1 > 0 e 0 < 2 < 1, tem-se que loga (1 − 2 ) < 0 <
loga (1 + 1 ). Então para todo > 0 tem-se que,
1) Se 0 < < 1, então existe δ = min{δ1 , δ2 } tal que se 0 < |x − b| < δ então
loga (1 − ) < f (x) < loga (1 + ), logo 1 − < af (x) < 1 + o que implica que
|ax − 1| < .
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
2) Se > 1, tomando-se 0 < 0 < 1 < existe δ 0 > 0 tal que se 0 < |x − b| < δ
então |af (x) − 1| < 0 < . Logo, lim af (x) = 1 para a > 1.
x→b
lim f (x)
lim af (x) = ax→b = ac .
x→b
Demonstração:
Por hipótese, tem-se que lim f (x) = c, isto é, lim [f (x) − c] = 0.
x→b x→b
Pelo Teorema 1.11.8,
lim [f (x) − c] = 0
x→b
Solução:
Aplicando-se o Teorema 1.11.9 na solução dos itens a) e b) obtém-se,
2 −1 lim x2 −1
a)lim 2x = 2x→3 = 28 = 256
x→3
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1.11. LIMITE DE FUNÇÕES TRANSCENDENTES
Solução:
Note que a função V (t) que representa as vendas cumulativas de um novo
produto é uma função exponencial de base e. Tomando-se o limite de V quando t
tende para +∞ tem-se,
− ln(6)
lim V (t) = lim 30 · e t .
t→+∞ t→+∞
Solução:
Calcula-se o limite lim+ ln(x − 3) aplicando-se a propriedade operatória
x→3
do limite do logaritmo de uma função,
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
sen(θ)
lim = 1.
x→0 θ
Dedução:
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
1 θ
Área do setor OAP = · (1)2 · θ = ;
2 2
1 tg(θ)
Área do triângulo 4OAT = · 1 · tg(θ) = .
2 2
Logo, pode-se escrever
sen(θ) θ tg(θ)
< < .
2 2 2
sen(θ)
A desigualdade não se altera ao se dividir os três termos por , que
2
é positivo θ no primeiro quadrante.
θ 1
Assim, tem-se que 1 < < .
sen(θ) cos(θ)
sen(θ)
Tomando os recíprocos, a desigualdade é invertida: 1 > > cos θ.
θ
Como lim+ cos(θ) = 1, pode-se utilizar o Teorema do Confronto 1.10.1
θ→0
para se obter
sen(θ)
lim+ = 1.
θ→0 θ
sen(θ)
Uma vez que sen(θ) e θ são funções ímpares, então f (θ) = é uma
θ
função par, isto é, seu gráfico simétrico em relação ao eixo y. Essa simetria implica
que o limite à esquerda é igual ao limite à direita, logo,
sen(θ) sen(θ)
lim− = lim+ = 1.
θ→0 θ θ→0 θ
sen(x)
lim = 1.
x→0 x
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
sen(x)
Exemplo 1.12.1. Utilizando lim = 1, calcule os limites:
x→0 x
cos(x) − 1
a) lim
x→0 x
sen(2x)
b) lim
x→0 5x
sen(1/x)
c) lim
x→+∞ 1/x
Solução:
cos(x) − 1
a) lim
x→0 x
Substituindo x por 0, observa-se que este limite corresponde a uma
0
indeterminação do tipo . Multiplica-se o numerador e o denominador pelo
0
conjugado de cos(x) − 1, então:
cos2 (x) − 1
cos(x) − 1 cos(x) − 1 cos(x) + 1
lim = lim · = lim .
x→0 x x→0 x cos(x) + 1 x→0 x · (1 + cos(x)
sen(2x) 2
Portanto, lim = .
x→0 5x 5
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1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
1
sen
x
c) lim
x→+∞ 1
x
1
Realiza-se a mudança de variável u = . Quando x → +∞, a variável
x
u → 0. Reescrevendo o limite dado, chega-se ao limite fundamental na variável u:
1
sen
x sen(u)
lim = lim = 1.
x→+∞ 1 u→0 u
x
1
sen
x
Logo, lim = 1.
x→+∞ 1
x
Exercício 1.12.1. Calcule lim [(x − π) · cotg(x)].
x→π
x
Exercício 1.12.2. Mostre que lim = 1.
x→0 sen(x)
Este limite define o número de Euler como o valor para o qual se apro-
1
xima o termo (1 + x) x quando x tende a 0:
1
lim (1 + x) x = e.
x→0
Teorema 1.12.1. Seja a função f (x) = (1 + x)1/x definida em x ∈ R tal que −1 < x
e x 6= 0 então lim (1 + x)1/x = e.
x→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
1 1
a) lim (1 + 3x) x e) lim [1 + sen(x)] sen(x)
x→0 x→0
2x
1 2
b) lim (1 − 5x) x f) lim 1+
x→0 x→+∞ x
2x
1 1
c) 2
lim (1 − x ) x g) lim 1+
x→0 x→+∞ x
x+2
ln(1 + 10x) x−1
d) lim h) lim .
x→0 x x→+∞ x+3
Solução:
1
a)lim (1 + 3x) x
x→0
1
Portanto, lim (1 + 3x) x = e3 .
x→0
1
b)lim (1 − 5x) x
x→0
1
Logo, lim (1 − 5x) x = e−5 .
x→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
x x1
c)lim 1 −
x→0 2
De forma análoga aos itens anteriores, realiza-se uma mudança de
x
variável conveniente, isto é, escreve-se u = − , quando x tende a 0, u também
2
tende a 0, logo o novo limite é
x x1 h i 1
1 −2 1
lim 1 − = lim (1 + u) u = e− 2 .
x→0 2 u→0
x x1
1
Assim, lim 1 − =√ .
x→0 2 e
ln(1 + 10x)
d)lim
x→0 x
Utilizando as propriedades dos logaritmos, pode-se escrever
ln(1 + 10x) 1
lim = lim ln(1 + 10x) x .
x→0 x x→0
ln(1 + 10x) 1
lim = ln lim (1 + 10x) x .
x→0 x x→0
1
h 1
i10
ln lim (1 + 10x) = ln lim (1 + u)
x u = ln(e10 ) = 10.
x→0 u→0
ln(1 + 10x)
Portanto, lim = 10.
x→0 x
1
e)lim [1 + sen(x)] sen(x)
x→0
1 1
lim [1 + sen(x)] sen(x) = lim [1 + u)] u = e.
x→0 u→0
1
Logo, lim [1 + sen(x)] sen(x) = e.
x→0
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
2x
2
f) lim 1 +
x→+∞ x
Reescreve-se o limite dado de modo que tenha a mesma forma do
2
limite fundamental exponencial I. Faz-se u = , quando x tende a infinito, a
x
nova variável u tenderá a zero. Então:
2x h
2 1 2
i
lim 1 + = lim (1 + u) u = e2 .
x→+∞ x u→0
2x
2
Logo, lim 1 + = e2 .
x→+∞ x
2x
1
g) lim 1 +
x→+∞ x
Analogamente ao item anterior, aplica-se a mudança de variável
1
u = , quando x tende a infinito, a nova variável u tenderá a zero. Então:
x
2x
1 2
h 1 2
i
lim 1+ = lim (1 + u) u = lim (1 + u) u = e2 .
x→+∞ x u→0 u→0
2x
1
Logo, lim 1 + = e2 .
x→+∞ x
x+2
x−1
h) lim
x→+∞ x+3
Para escrever este limite no formato do limite fundamental expo-
nencial I, primeiramente divide-se o numerador pelo denominador, a seguir
4
aplica-se a mudança de variável conveniente u = − :
x+3
x+2 x+2
x−1 4 4
lim = lim 1 − = lim (1 + u)− u −1 .
x→+∞ x+3 x→+∞ x+3 u→0
x+2
x−1
Portanto, lim = e−4 .
x→+∞ x+3
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
1 n
Tabela 3: Valores para a função f (n) = 1 + .
n
n
n 1 + n1
1 2
10 2,59374246. . .
100 2,70481383. . .
1.000 2,71692393. . .
10.000 2,71814593. . .
100.000 2,71826824. . .
1.000.000 2,71828047. . .
akx − 1
lim = ln(a), a > 0, a 6= 1.
x→0 kx
Dedução:
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
ln(akx ) = ln(t + 1)
kx · ln(a) = ln(t + 1)
ln(t + 1)
x = .
k · ln(a)
1
= ln(a) · lim ln(t+1)
t→0 t
lim 1
= ln(a) · t→0
lim ln(t+1)
t
t→0
akx −1 1
lim = ln(a) · 1 .
x→0 kx lim ln(t+1) t
t→0
1 1 1 1
ln(a) · 1 = ln(a) ·
1
= ln(a) · ln(e)
= ln(a) · 1
= ln(a).
lim ln(t+1) t ln lim (t+1) t
t→0 t→0
akx − 1
Logo, lim = ln(a).
x→0 kx
Exemplo 1.12.3. Calcule os limites:
23x − 1 3(2−a)x − 1
a) lim c) lim
x→0 3x x→0 3x
32x − 1 eax − ebx
b) lim d) lim .
x→0 2x x→0 x
Solução:
23x − 1
a)lim
x→0 3x
O limite está escrito na forma do limite fundamental exponencial
II (1.12.3), portanto para a = 2 e k = 3, tem-se
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1.12. LIMITES FUNDAMENTAIS
23x − 1
lim = ln(2).
x→0 3x
32x − 1
b)lim
x→0 2x
Este limite está escrito na forma do limite fundamental exponencial
II (1.12.3), portanto para a = 3 e k = 2, tem-se
32x − 1
lim = ln(3).
x→0 2x
3(2−a)x − 1
c)lim
x→0 3x
O limite deve ser escrito na forma do limite fundamental expo-
nencial II (1.12.3). Neste caso, multiplica-se o numerador e o denominador da
fração por 2 − a:
3(2−a)x − 1 2−a 3(2−a)x − 1
lim = lim = (2 − a) ln(3).
x→0 3x 3 x→0 (2 − a)x
eax − ebx
d)lim
x→0 x
Reescreve-se o limite de maneira a obter dois limites com o mesmo
formato do limite fundamental exponencial fundamental II (1.12.3):
Portanto,
eax − ebx
lim = a ln(e) − b ln(e) = a − b.
x→0 x
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
sen(x + 2) 2x
a) lim i) lim
x→−2 x2 − 4 x→0 sen(3x)
Resposta do exercício
1.12.3.
e
a) − 14 b) 0 c) d) 4 ln(3)
2
1 1
e) f) 3 g) h) cos(x)
3 ln(2) cos2 (a)
2
i) j) 1 k) − ln(2) l) 1
3
√ √
2
2·3 1
m) 1 n) · ln(3) o)
4 e9
a) Complete a Tabela 4:
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
b) O que se pode concluir sobre lim f (x) baseado na Tabela 4? Calcule f (−2).
x→−2
c) Complete a Tabela 5:
d) O que se pode concluir sobre lim f (x) baseado na Tabela 5? Calcule f (1).
x→1
b) ( ) A expressão lim f (x) = L significa que, dado um > 0, existe δ > 0 tal que
x→a
se 0 < |x − a| < δ então |f (x) − L| < .
Exercício 1.13.3. Considere o gráfico de f (x) na Figura 1.33. Para cada afirmação,
assinale V, se for verdadeira, ou F, se for falsa. Justifique suas respostas.
b) ( ) lim f (x) = 2.
x→a
c) ( ) lim f (x) = 3.
x→0
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
x
0 a
b) lim −1 = −1
x→7
1 1
c) lim =
x→−1 2 2
d) lim (6 + x) = 7
x→1
e) lim (−1 − x) = −8
x→7
f) lim 2x = 14
x→7
g) lim 2x = −4
x→−2
h) lim 2x2 = 2
x→1
i) lim (−3x + 2) = 5.
x→−1
x+1
Exercício 1.13.5. O gráfico da Figura 1.13.5 ilustra a função f (x) = .
(x2 − 9)(2x − 1)
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
c) Determine:
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
v3 − 8
2 1 cotg(x)
c) lim h) lim − m) lim+
v→2 v 4 − 16 x→0 x2 −1 x−1 x→0 cosec(x)
√
4z − z 2 5y 3 − 12y + 7 x
d) lim √ i) lim n) lim+ p
z→4 2 − z y→−∞ 8y 2 − 1 x→0 sen(x)
2y 3 − 4 ex − e−x
1 1
e) lim − j) lim o) lim .
x→0 x x2 y→+∞ 5y + 3 x→−∞ ex + e−x
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
5x − 5−x
i) O resultado de lim é:
x→0 5x2 cotg(x)
2 ln(5) 5 ln(2) 1
(a) (b) (c) 1 (d) 0 (e) .
5 2 12
sen(x − 2) + x2 − 4x + 4
ii) O lim vale:
x→2 x3 − 8
2 ln(5) 5 ln(2) 1
(a) (b) (c) 1 (d) 0 (e) .
5 2 12
Exercício 1.13.9. Associe cada limite da Coluna 1, com seu resultado na Coluna 2.
Coluna 1 Coluna 2
3 − 2x − x2
(a) lim ()6
x→−1 x2 − 1
x2 − 25 1
(b) lim ()
x→1 x2 − 5x 2
12 − 4x
(c) lim √ ()@
x→3 3 − x+6
4x2 − 12x5 + 12x4 − 3
(d) lim ()2
x→−∞ 3x − 2x4 + 3x5 + 6
1 − cos(x)
(e) lim ()5
x→0 x2
x
x+1
(f) lim ( ) e2
x→+∞ x−1
e2x − 1
(g) lim ( ) −4
x→0 x
ln(1 + 5x)
(h) lim ( ) 24
x→0 x
f (x) − 5
Exercício 1.13.11. Se lim = 1, determine lim f (x).
x→2 x−2 x→2
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
x+3
a) f (x) =
x+2
−8
b) f (x) =
x2
−4
x
c) f (x) =
x+8
x+1
d) f (x) = .
x
f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim .
h→0 h
a) f (x) = ex
b) f (x) = cos(x).
1.13.1.
1.13.2. a) F b) V c) F d) V
1.13.3. a) F b) V c) F.
1.13.4. Nos itens b), c) utiliza-se a propriedade do limite de uma constante. Nos
itens d) - i) emprega-se a propriedade do limite de uma função polinomial.
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1.13. LISTA DE EXERCÍCIOS
1.13.5.
c) não existe
5 3
a) b) −2 c) d) 16
2 8
e) −∞ f) 0 g) 1 h) −1
1.13.7. √
i) −∞ j) +∞ k) 3 l) 0
m) 1 n) 1 o) −1.
1.13.9. (b),(e),(a),(g),(h),(f),(d),(c).
1.13.10. L = − 43 .
1.13.12.