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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS

FACULDADE PSICOLOGIA

VERBETE: ARTEAR

BRENDA ALVES

Porto Alegre
Outubro, 2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
FACULDADE PSICOLOGIA

VERBETE: ARTEAR

Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia


Social e Institucional do curso de Graduação em
Psicologia do Centro Universitário Ritter dos Reis.

Orientador: Prof. Dr. Leonardo Garavelo

Porto Alegre
Outubro, 2017
SUMÁRIO

1. ARTEAR ……………………………………………...…………………….. 4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………… 6
ARTEAR
Aprenda as regras como um profissional, assim, você poderá
quebrá-las como um artista
Pablo Picasso

Definir o que é arte é como tentar responder a pergunta que carregamos ao longo de
toda existência: “qual o sentido da vida?”​. I​ números autores descrevem sobre a definição de
arte, ou pelo menos tentam, mas é perceptível entre todas as definições de que a arte em si se
trata de ​expressão,​ assim, podemos pensar que para que haja expressão é necessário que
exista algo a ser dito e alguém que queira falar, se expressar.
O Artear surge como forma de ​atear a​ o mundo através da arte tudo aquilo que
ansiamos expressar, é preencher as lacunas deixadas por questões existenciais com cores,
linhas, imagens e texturas, é um movimento interno único em cada pessoa. Ninguém pode
artear como o outro, mas é possível artear com o outro, criar mundos de expressões em
conjunto e o resultado final será a composição única de dois seres.
Artear é universal e atemporal. Enquanto houver vida em um corpo o artear estará
presente. Atualmente, esse movimento interno em muitos de nós se encontra endurecido pela
ação do falta-tempo, que age diretamente contra o artear e contra nós mesmos porque impede
que possamos nos expressar no mundo e com o mundo. Artear é o caminho alternativo para o
encontro íntimo com o nosso Eu. Para se artear é necessário deixar corpo e mente livres de
qualquer pré-julgamento e deixar-se ser envolvido pelas emoções e acontecimentos do
momento. Libertar corpo e mente para que o artear possa agir e fluir em nós é um o ​processo
de criação árduo, requer esforço e dedicação em nós e para nós mesmos, um exercício
interno de desconstrução e reconstrução contínuo entre os inúmeros ​nós ​dentro de ​nós. N
​ o
exercício do artear conhecemos nossas regras, medos e prisões que impedem que o próprio
artear possa se exercer e este autoconhecimento permite que possamos transpor todas nossas
regras com a arte, como um artista.
Artear é ​adaptar ​a realidade aos nossos olhos a fim de compreender e apreender o
sentido mais intrínseco dos acontecimentos cotidianos através de um olhar mais sensível.
Ernst Gombrich (1999) nos diz que o que chamamos de arte não existe e sim existem artistas
e que produção artística é um produto dos seres que buscam se expressar, sendo assim, todos
os seres humanos são artistas, a única diferença é que alguns buscam se aperfeiçoar para
traduzir o mundo da maneira mais fiel ao seu olhar e assim tocar os olhos, os ouvidos, as
bocas, as peles e os narizes de outras pessoas da forma mais sensível possível e sensibilidade,
neste caso, não tem a ver com delicadeza. No artear não existem polarizações, tudo é o que
precisa ser no momento em que uma pessoa entra neste movimento interno, a única exigência
do artear é que ele esteja sempre em movimento e cada vez mais pessoas possam entrar em
contato com esta energia de ação que nos guia para criação da mais bela e única obra de arte
deste mundo: nós mesmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOMBRICH, Ernst. ​A história da arte. ​Rio de Janeiro: LTC, 1999.

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