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MOBILIDADE URBANA:

OS MODAIS DE TRANSPORTE

Engº Emiliano Affonso Neto
20 de Setembro de 2013
Realização:
MOBILIDADE URBANA:
OS MODAIS DE TRANSPORTE

ASPECTOS A SEREM ABORDADOS


1. A Escolha do Modo de Transporte
2. Modos de Transporte
3. Recomendações
MOBILIDADE URBANA:
OS MODAIS DE TRANSPORTE

ASPECTOS A SEREM ABORDADOS


1. A Escolha do Modo de Transporte
2. Modos de Transporte
3. Recomendações
MOBILIDADE URBANA:
OS MODAIS DE TRANSPORTE

A ESCOLHA DO MODO IDEAL DE TRANSPORTE

 Envolve elementos técnicos, econômicos, ambientais, urbanísticos e 
políticos.

É FUNDAMENTAL

 Escolher, Especificar e Implantar o Modo adequado.

O MODO ADEQUADO É GARANTIA PARA: 

 Otimização dos custos (de investimentos e operacionais);

 Qualidade de serviço;

 Segurança operacional e dos usuários.
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QUAL É O MODO ADEQUADO ?

AUTOMÓVEIS
33 Faixas ‐ 99 m
Velocidade Média ‐ 11 km/h

ÔNIBUS
9 Faixas ‐ 27 m
Velocidade Comercial ‐ 11 km/h
Headway ‐ 45 segundos 
Lotação ‐ 90 passageiros

METRÔ
1 Via ‐ 5.50 m
Velocidade Comercial ‐ 35 km/h
Headway ‐ 90 segundo s
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A ESCOLHA DO MODO
TEM QUE CONSIDERAR A VIDA ÚTIL
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A ESCOLHA DO MODO TEM QUE 
CONSIDERAR A CAPACIDADE
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CUSTOS DE DESLOCAMENTO NAS METRÓPOLES:

 Os custos variam de 5% do PIB, para mais de 12% .

 O transporte público consome menos energia e custa menos.

 O tempo de deslocamento em trens e metrôs é menor.

 As cidades adensadas tem menor custo que as espraiadas.

UITP – Cidades do Milênio


MOBILIDADE URBANA:
OS MODAIS DE TRANSPORTE

ASPECTOS A SEREM ABORDADOS


1. A Escolha do Modo de Transporte
2. Modos de Transporte
3. Recomendações
MOBILIDADE URBANA:
OS MODAIS DE TRANSPORTE

VEÍCULOS  NÃO GUIADOS

 Ônibus e Trólebus
 Ônibus em via exclusiva 
 BRT 
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ÔNIBUS ou TRÓLEBUS  
 Capacidade de 0 a 10 mil p/h/sent;
 Veículo sobre trilhos, circula nas vias públicas; compartilhando 
essas vias com automóveis e pedestres. 
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ÔNIBUS ou TRÓLEBUS  EM VIA EXCLUSIVA 
 Capacidade de 8 a 18 mil p/h/sent;
 Veículo circula em faixa exclusiva sem ultrapassagem. 

Metrobus (Cidade do México)
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BRT
Ônibus ou Trólebus  em faixa exclusiva com Ultrapassagem 
 Capacidade de 15 a 30 mil p/h/sent;
 Veículo circula em faixa exclusiva com ultrapassagem. 
Corredor da SPTrans em São Paulo
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EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO (CORREDORES E BRT)
Metrobus (Cidade do México)

Corredores de Ônibus (Curitiba) Transmilênio ( Bogotá)

Corredores de Ônibus (São Paulo)
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VEÍCULOS GUIADOS
 PEOPLE MOVERS
 BONDE
 VLT
 MONOTRILHOS
 METRÔS LEVES
 VAL
 METRÔ URBANO (PESADO)
 METRÔ REGIONAL (TREM METROPOLITANO)
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PEOPLE MOVER
 Sistema de menor capacidade, 100 a 300 pessoas por composição, 
geralmente em elevado, utilizado para servir pequenas comunidades, 
aeroportos e etc.
 Geralmente automáticos com intervalo pequeno;
 É conhecido no Japão e nos EUA como AGT (Automated Guideway
Transit System)

Miami (EUA)

Kanazawa Seaside Line (Yokohama – Japão)


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BONDE  (STREETCARS)
 Capacidade de 4 a 15 mil p/h/sent;
 Veículo sobre trilhos, circula nas vias públicas; compartilhando 
essas vias com automóveis e pedestres. 

San Francisco

Tram de Basel

Tram de Hannover
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VLT
 Capacidade de 15 a 35 mil p/h/sentido (conforme grau de segregação 
e  tecnologia adotada);
 Atende à oferta de transporte existente entre ônibus e metrô pesado;
 É uma boa alternativa ecológica e urbanisticamente;
 Muito usado na Europa.
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MONOTRILHOS
 Capacidade  de10 a 40 mil p/h/s
 Necessita pouco espaço para implantação das vias
 Pequenos raios de curvatura
 Admite rampas máximas de até 8%
 Baixo nível de ruído e vibrações (operação sobre pneus)
 Utiliza mesmos sistemas de sinalização e controle do Metrô
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METRÔ LEVE
 Capacidade de 30 a 40 mil pass/h/sent;
 Metrô de pequeno gabarito (túneis de diâmetro menor ‐ 4m);
 Veículos com gabarito reduzido, com largura, altura e comprimento 
menores que os dos metrôs clássicos. 

Metrô Leve de Medelin ‐ Colômbia

Metrô Leve de Valência ‐ Espanha

Metrô Leve de Istambul ‐ Turquia
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VAL
 O VAL é  um metrô leve com automatismo integral e veículos com 
rodas de pneus;
 Capacidade de 1 a 35 mil pass/h/sentido;
 Sistemas de sinalização e controle equivalentes ao Metrô.
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METRÔ
 Capacidade de 40 a 70 mil;
 Grau de segregação total;
 Grande grau de automatismo com intervalos mínimos nas horas de pico que 
podem chegar à 80 segundos;
 Transporte elétrico sobre trilhos, com baixo grau de poluição;
 Tecnologia clássica com rodas de ferro adotada pela maioria dos metrôs 
(rampa máxima de 4%);
 Mantém uma velocidade máxima de 80 a 100 km/hora.

Metrô – São Paulo  (Sé)
Metrô BART – San Francisco
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TREM METROPOLITANO
 Capacidade  de 60 a 90 mil pass/h/sent;
 Segregação total;
 Transporte elétrico sobre trilhos;
 Distância entre estações >1.500m;
 Em geral em superfície mas tem trechos em subterrâneo nas zonas 
centrais;
 Velocidade máxima de 80 a 100 km/hora com intervalos  mínimos 
de 120 segundos

CPTM – São Paulo
RER de Paris
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1. A Escolha do Modo de Transporte
2. Modos de Transporte
3. Recomendações
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CIDADE VOLTADA PARA 
O TRANSPORTE PÚBLICO ou PARA O AUTOMÓVEL?
Atlanta (EUA):
2,5 milhões de pessoas (1990)
Com quase a mesma população (2,8 
4,280 km² (área de construção)
milhões)

 60% da população de Barcelona está a 
cerca de 600 m de uma linha de metrô 
(99 km de linhas e 136 estações).

 Para oferecer a mesma acessibilidade 
em Atlanta, seria preciso construir 
3.400 km de metrô (hoje a cidade tem 
74 km)!

Barcelona (ESP):
2,8 milhões de pessoas (1990)
162 km² (área de construção)
Fonte: GTZ/SUTP – Manfred Breithaupt
Fonte imagem e dados: Alain Bertaud
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A ESCOLHA PELOS AUTOMÓVEIS

Adriano Murgel Branco
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TRANSFORMOU 
AS METRÓPOLES EM “ILHAS DE INEFICIÊNCIA”
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Os congestionamentos nunca serão resolvidos com a 


construção de vias expressas.
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 A dependência do automóvel não é imprescindível para


o desenvolvimento das cidades.

 O congestionamento não é um caminho inevitável para


o crescimento das metrópoles.
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UITP – “Cidades do Milênio”


As cidades com boa mobilidade tem:

– Grande oferta de Transporte Público.

– Políticas de estacionamento e circulação.

O êxito do Transporte Público exige:

– Política integrada de Uso do Solo e Transportes.

UITP – Cidades do Milênio


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O TRANSPORTE PÚBLICO

 Afeta o desenvolvimento econômico e social.

 Não pode ser considerado como um problema restrito ao


usuário, ao operador e ao orgão gestor.

 Economiza energia.

 Respeita mais o meio ambiente e a saúde.

 Custa menos.
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SOLUÇÕES ATUAIS DE MÉDIA 
CAPACIDADE  EM SÃO PAULO ESTÃO MUITO SATURADAS
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É NECESSÁRIO RACIONALIZAR 
OS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO

 Incentivando a integração;

 Eliminando a sobreposição de linhas e de sistemas;

 Induzindo a integração entre metrô e ônibus;

 Priorizando a circulação do transporte coletivo.


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CRIAR POLÍTICAS DE TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO

 Implantando estacionamentos junto as linhas estruturadoras, 


fora do centro expandido.

 Incentivando estacionamentos de bicicletas junto as linhas


metroferroviárias e corredores de ônibus.

 Limitando o estacionamento no centro e construindo novos


só para os residentes.
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 Cidades que limitaram os


estacionamentos e transformam
as ruas em áreas só para
pedestres e tem alta densidade
residencial, são cidades vivas.
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Muitas cidades européias estão progressivamente mudando o velho bonde


pelo sistema VLT e melhorando o seu entorno
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A tendência não se limita às cidades européias, mas se estende a


cidades americanas como Portland.
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MAIOR USO DA SOLO INTEGRADO COM 
O TRANSPORTE PÚBLICO
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MUITO AUTOMÓVEL, MATA O AUTOMÓVEL E MATA A CIDADE
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OBRIGADO!
Palestra
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Engº Emiliano Affonso Neto
eaffonso@metrosp.com.br
20 de Setembro de 2013

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