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ESCOLA DE ENGENHARIA
PORTO ALEGRE
2014
DAVID ALVARENGA DRUMOND
PORTO ALEGRE
2014
Índice
Revisão Bibliográfica....................................................................................................................................4
Avaliação de Recursos e Reservas Minerais.............................................................................................4
Sequência de cálculo...............................................................................................................................4
Classificação de recursos e reservas minerais........................................................................................11
Exercício 1 – Aplicação de classificação de recursos em 2D.......................................................................14
A) - Enunciado.......................................................................................................................................14
B) - Banco de dados...............................................................................................................................16
C) -Interpretações geológicas................................................................................................................18
D)- Cubagem do depósito......................................................................................................................19
E) – Determinação dos teores médios...................................................................................................21
F) –Custos de exploração.......................................................................................................................25
G) –Determinação dos recursos obtidos................................................................................................26
EXERCÍCIO 2...............................................................................................................................................27
Utilização da função Rescat...................................................................................................................29
Utilização da função Estimate................................................................................................................31
Utilização do índice de risco..................................................................................................................33
Análise dos resultados...........................................................................................................................38
Conclusão..................................................................................................................................................38
Bibliografia.................................................................................................................................................39
Revisão Bibliográfica
Sequência de cálculo
O cálculo de recursos tem como objetivo garantir ao empreendedor a relevância das estimativas
das propriedades do depósito, com certo grau de confiabilidade, de forma que as medidas de qualidade
e distribuição espacial das amostras sejam reprodutíveis do grau de continuidade espacial do fenômeno
estudado. O resultado destes cálculos serão base para a determinação dos estudos de viabilidade
técnica e econômica de etapas posteriores da mineração.
1. Definição da geologia
2. Validação dos dados
3. Interpretação dos dados geológicos
4. Verificação estatística
5. Variografia
6. Estimativa de teores por domínio
7. Cubagem do depósito
8. Validação do modelo
9. Caracterização dos volumes
10. Definição de recursos
A figura abaixo, retirada do código australiano JORC (Joint Ore Reserves Commitee), esquematiza
a flexibilidade de transformação dos recursos em reservas tais como as mudanças dentro das próprias
classificações. Neste caso a classificação está representada por dois eixos, um relativo ao grau de
conhecimento físico e químico do depósito e outro relacionado com as condições reais de projeto da
mina.
Figure 1 - Transformação de Recursos em Reservas
No entanto, certo fardo e responsabilidade devem ser sempre compartilhados, pois não existe
lei ou razão plena para se definir os limites e qualidades de um depósito mineral. O raciocínio geológico
é mais dialético que exato e é sempre construído pela analogia de processos físicos e naturais
semelhantes, mas é irreprodutível no tempo e nunca exato. De certa forma, ao lidar com as incertezas,
naturalmente é cabível aos procedimentos e tomadas de decisão falharem em certos aspectos, mas sob
a postura de aceitação do erro, melhor é o reconhecimento dos processos que o levam a existir.
Evidenciando a condição de que a categorização do depósito é feita pelo seu risco, questiona-se
o fato de que as classificações de reservas dependem de variações muitas vezes imensuráveis e de difícil
avaliação, enquanto a classificação de recursos depende somente do risco procedural. A estimação de
preços futuros, por exemplo, é uma questão mercadológica imprevisível. Modelos antigos de
previsibilidade de preços, baseados em médias móveis, considerariam um horizonte máximo de previsão
em torno de 4 a 5 anos. No entanto, a previsibilidade neste caso é apenas em relação à valores médios e
não considera os aspectos de variabilidade durante o tempo.
É notório o fato de que os modelos mais clássicos não conseguem previsibilidade adequada
para o tempo de fechamento de minas, que podem se situar de dezenas e até mesmo séculos de
exploração e prospecção. Modelos mais recentes, baseados em teorias espectrais, tentam reproduzir a
variabilidade dos preços na escala de tempo, mas a economia é muito mais que apenas uma ciência
exata em que os valores naturais são descritos de forma matemática, mas que permeia as considerações
das atitudes humanas que em muitos casos são completamente imprevisíveis.
Benefício=Ganho−Custos
(Cb +C m +C r )
t m=t c =
E . R .(P− ( I + Roy ))
Tal que:
3
ρm=densidade do material (ton/m )
R=recuperação metalúrgica
E=eficiência do refino
O preço é uma das variáveis mais impactantes na definição de minério e estéril em mineração, e
o que delimitará o fluxo de caixa e benefício retornado pelo empreendimento.
Segundo [ CITATION Kyl03 \l 1046 ], o modelo da província de Ertsberg pode ser classificado
como um corpo geológico intrusivo de alteração hidrotermal, formando uma camada de cobre
porfirítico, representada pela mineralogia de elementos sulfetados tais como pirita, esfalerita,
calcopirita, galena e por materiais alcalinos tais como calcário, e demais como clorita e caulim. O
depósito ainda apresenta teores de ouro associados às formações clásticas e carbonatadas, e por
eventos de metamorfismo de contato . Inicialmente formadas as rochas básicas de composição traquito-
andesito, pela intrusão de magmas básicos em pequena profundidade, corpos com estruturas de domos
e diques foram alterados por processos hidrotermais que geraram a formação de rochas com
características sedimentares responsáveis pelos altos teores metálicos na região.
“It has been know for more than 50 years that the combined
sampling erros typically amount to 10-100, or even much 100-1000
times the specific analytical erros associated with the chemical
analytical step itself”
É bem notório que a teoria de amostragem atual concede apenas um procedimento de
amostragem adequado, diferenciando os tipos de incerteza nas sucessivas etapas. Pela teoria de
amostragem atual não há como dizer se um procedimento é eficiente, mas apenas descartá-lo pela sua
ineficiência. A mensuração das incertezas em um processo de amostragem é relativa e nunca absoluta, e
como tal sempre existe a necessidade da utilização de meios de comparação. Um protocolo de
amostragem coerente deve possuir rotas duplicadas de forma a garantir acuracidade técnica ao
procedimento. Não obstante, os processos de análise química devem requerer brancos e amostras
duplicadas.
A caracterização dos limiares das incertezas em um projeto (PMBOK, 1984) , em suas diversas
etapas sob a perspectiva de recurso podem ser demonstradas abaixo. Mesmo sob a tentaiva de regular
os valore mínimos de incerteza admissíveis em um projeto, não existe forma completamente correta de
atribuição dos valores limiares para os diversos tipos de depósito, à medida que a erraticidade natural
geológica se apresenta diferenciada até mesmo dentro de depósitos da mesma província mineral, ou de
características metalogenéticas semelhantes.
conceitual ±30%
preliminar ±20%
viabilidade ±10%
Recursos inferidos
Recursos inferidos Recursos indicados
Recursos indicados Recursos medidos
Recursos medidos
Estudo
Estudo Pré-
Pré- Engenharia
Engenharia Engenharia
Engenharia
Viabilidade
Viabilidade construção
construção Ramp
Ramp up
up operação
operação
conceitual
conceitual viabilidade
viabilidade básica
básica detalhada
detalhada
Considerações sociais, ambientais, pessoas necessárias ao trabalho, mas que não necessariamente
compõe a equipe de projeto, constituem os chamados stackholders. Como forma de continuação do
projeto é necessário um custo para a mantenabilidade dos interesses dos stackholders, que decresce de
acordo com o decorrer das etapas sucessivas de sua formulação.
Como medida conclusiva e não procedural, muitas das metodologias de classificação de recursos
advém de técnicas clássicas como o inverso do quadrado da distância ou de metodologias geoestatísticas
tais como a variância de krigagem. Pouco se atribui, geralmente, às metodologias de simulação
estocástica que verdadeiramente tomam as variações da variável aleatória regionalizada. A justificativa
de que a classificação é conclusiva e não procedural permite com que, se os procedimentos realizados
previamente são corretos e coerentes, a disposição espacial dos dados é o fator de garantia das
incertezas dos dados.
Uma proposta mais simples talvez seja a estipulação de raios de influência para as medidas
tomadas. Essa foi a metodologia utilizada no exercício 1 e consiste em determinar uma distância do
ponto de medição para se tomar como certeza um valor medido, indicado ou inferido. No caso essa
distância pode ser tomada como um range do variograma, por exemplo.
Figure 6 - Metodologia de distância amostral
A tabela abaixo demonstrada por (SOUZA, 2007) relata como as diferenças no desvio padrão das
estimativas de krigagem podem produzir variações nos recursos provados, prováveis e possíveis..
Algumas metodogias como demonstrado por (RIBEIRO, 2012) indicam relação de múltiplos
fatores na consideração de recursos. A utilização de uma variável indicadora como forma de averiguar a
acertividade de minério, conjugada com a variância de krigagem, como forma da distribuição espacial
dos dados, apresenta um modelo mais robusto de definição de recursos. O gráfico abaixo é uma
demonstração da estipulação dos recursos como utilização de um modelo vetorial.
Seguem alguns exercícios como uma explanação do modelos de classificação dos recursos.
Este exercício simula um relatório de avaliação de recursos. Em uma planilha de excel os valores das
células corresponderiam à superfície de um campo. A cada tentativa de amostragem de uma célula, os
dados desconhecidos se tornaram reais e foram integralizados no banco de dados. O grid orignal
correspondia a uma malha regular de 1500m x 1500m, sendo composta 15 células na linha e na coluna
correspondendo a um valor de 100 m de distância de cada amostra. Segue abaixo a lista composta de
cada etapa do projeto:
a) Enunciado
b) Banco de dados
c) Interpretações geológicas
d) Cubagem do depósito
e) Determinação dos teores médios
f) Custo de exploração
g) Recursos medidos
A) - Enunciado
Considere que os valores unitários de cada etapa da amostragem de testemunho sejam representados
por:
Sondagem R$ 100,00
Descrição R$ 15,00
Preparação R$20,00
Análise R$ 30,00
Custo variável = Sondagem + Descrição + preparação + análise + aquisição de padrão = R$ 215/ furo
Ainda deve haver um custo fixo representado por 10 amostras padrão e duplicatas:
Questões:
3. Calcule o custo de controle de qualidade e da campanha de amostragem em cada uma das fases do
projeto
4. Construa um banco de dados para cada uma das fases do projeto e faça uma estimativa de teores e
massas baseado na sua interpretação
COLUNA 7 TEOR AU, resultado do teor analisado para a amostra (será fornecido quando entregue a
campanha)
COLUNA 8 LITOLOGIA, resultado da descrição litológica para a amostra (será fornecido quando entregue
a campanha)
5. Classifique os recursos para cada uma das fases do projeto por métodos geométricos e monte uma
tabela de recursos contendo massa e teores médios considerando a seguinte relação
B) - Banco de dados
O banco de dados com as amostras segundo campanha, posicionamento e tipo litológico, tal
como o teor associado ao elemento de interesse está demonstrado abaixo:
C) -Interpretações geológicas
Considerou-se no exercício que as etapas de prospeção como geofísica e geoquímica
garantiram a área de interesse constituída da malha de 1500mx1500m. Na etapa de estudo conceitual, o
primeiro ponto a ser amostrado foi considerado o centro de massa da área, pois é um ponto que seria
garantido pela geofísica, e os demais pontos amostrados tentaram capturar as possíveis continuidades
vertical e horizontal do depósito. Buscou-se posteriormente, segundo os octantes, as variações de
continuidade possíveis no projeto de pré-viabilidade.
Verificou-se a continuidade espacial expressiva dos tipos litológicos com o estudo de viabilidade,
no entanto, relativo à continuidade dos valores de teor, a erraticidade expressiva dos dados,
principalmente na componente vertical de maior continuidade litológica, não permitiu a utilização de um
modelo geoestatístico adequado, mesmo que a quantidade de amostras fosse suficiente para se iniciar
os estudos. Neste caso, optou-se pela expressividade geométrica das disposições espaciais das
amostras, tentando no estudo de detalhe determinar os contatos entre os tipos litológicos em vermelho
e amarelo.
A figura abaixo demonstra a incorrespondência do tipo litológico com os valores de teores, tal
que na direção N0°, onde deveriam haver melhores correlações espaciais, demonstram erraticidade à
nível de efeito de pepita puro. As pequenas correspondências na direção horizontal são perceptíveis, no
entanto ocorre pela mudança de tipo litológico, mas a erraticidade natural demonstrada nas diferentes
direções propõe que a utilização de uma metologia geométrica neste caso é preferível.
As interpretações dos tipos litológicos discriminadas nas diferentes etapas de projeto estão
determinadas na figura abaixo:
D)- Cubagem do depósito
Para a determinação dos teores médios do depósito foi considerada a utilização de polígonos de Thyssen
para a avaliação.
Cada etapa abaixo está relacionada quanto ao ponderador da área utilizada e para a estipulação do teor
médio em cada etapa da pesquisa mineral.
ETAPA CONCEITUAL
Furos X y teor litologia ponderador
1 800 750 0.57 2 1.022
2 800 350 0.50 2 1.022
3 800 0 0.66 3 1.022
4 800 1100 0.19 2 1.022
5 800 1450 1.47 3 1.022
6 400 750 0.08 1 1.022
7 50 750 0.00 1 1.022
8 1200 750 1.02 3 0.911
9 1500 750 0.00 1 0.911
10 400 1100 0.08 1 1.022
Teor médio 0.456037688
ESTUDO DE PRÉ-VIABILIDADE
Furos X y teor litologia ponderador
1 800 750 0.57 2 0.711
2 800 350 0.50 2 0.831
3 800 0 0.66 3 1.120
4 800 1100 0.19 2 0.774
5 800 1450 1.47 3 0.875
6 400 750 0.08 1 0.964
7 50 750 0.00 1 1.333
8 1200 750 1.02 3 0.729
9 1500 750 0.00 1 1.187
10 400 1100 0.08 1 0.959
11 1250 1100 0.68 2 1.010
12 1250 400 0.53 2 1.123
13 400 400 0.12 1 0.959
14 150 1300 0.00 1 1.328
15 1450 1300 0.05 1 1.341
16 150 100 0.15 1 1.328
17 1450 100 0.15 1 1.505
18 1000 200 0.55 2 0.941
19 1000 750 0.69 3 0.659
20 1000 1300 1.19 3 0.851
21 600 200 0.32 2 0.831
22 600 750 0.18 2 0.736
23 600 1300 0.06 2 0.906
Teor médio 0.35689
ESTUDO DE VIABILIDADE
Furos X y teor litologia ponderador
1 800 750 0.57 2 0.643
2 800 350 0.50 2 0.659
3 800 0 0.66 3 1.334
4 800 1100 0.19 2 0.739
5 800 1450 1.47 3 0.846
6 400 750 0.08 1 0.988
7 50 750 0.00 1 1.930
8 1200 750 1.02 3 0.611
9 1500 750 0.00 1 1.646
10 400 1100 0.08 1 1.375
11 1250 1100 0.68 2 0.816
12 1250 400 0.53 2 1.213
13 400 400 0.12 1 1.001
14 150 1300 0.00 1 1.935
15 1450 1300 0.05 1 1.778
16 150 100 0.15 1 1.841
17 1450 100 0.15 1 2.113
18 1000 200 0.55 2 0.641
19 1000 750 0.69 3 0.537
20 1000 1300 1.19 3 0.799
21 600 200 0.32 2 0.706
22 600 750 0.18 2 0.731
23 600 1300 0.06 2 0.781
24 1100 250 1.50 3 0.666
25 1100 1250 1.10 3 0.695
26 1100 750 1.56 3 0.537
27 600 50 0.21 2 1.380
28 600 500 0.11 2 0.846
29 600 1000 0.23 2 0.853
30 600 1450 1.38 3 0.921
31 400 1450 0.10 1 1.421
32 250 750 0.00 1 1.128
33 400 200 0.06 1 1.048
34 1300 1450 1.30 3 1.498
35 1300 750 0.80 2 0.718
36 1300 200 0.24 2 0.993
37 900 1250 0.64 2 0.631
38 900 900 0.89 3 0.569
39 900 500 1.42 3 0.599
40 900 200 0.63 2 0.613
41 1100 500 0.18 3 0.625
42 1100 1000 1.63 3 0.597
Teor médio 0.440
ESTUDO DE DETALHE
Furos X y teor litologia ponderador
1 800 750 0.57 2 0.610
2 800 350 0.50 2 0.592
3 800 0 0.66 3 1.137
4 800 1100 0.19 2 0.657
5 800 1450 1.47 3 1.049
6 400 750 0.08 1 1.080
7 50 750 0.00 1 2.636
8 1200 750 1.02 3 0.637
9 1500 750 0.00 1 1.792
10 400 1100 0.08 1 1.471
11 1250 1100 0.68 2 0.814
12 1250 400 0.53 2 0.759
13 400 400 0.12 1 1.066
14 150 1300 0.00 1 2.346
15 1450 1300 0.05 1 2.279
16 150 100 0.15 1 2.607
17 1450 100 0.15 1 2.072
18 1000 200 0.55 2 0.556
19 1000 750 0.69 3 0.516
20 1000 1300 1.19 3 0.749
21 600 200 0.32 2 0.676
22 600 750 0.18 2 0.735
23 600 1300 0.06 2 0.860
24 1100 250 1.50 3 0.587
25 1100 1250 1.10 3 0.639
26 1100 750 1.56 3 0.547
27 600 50 0.21 2 1.305
28 600 500 0.11 2 0.721
29 600 1000 0.23 2 0.783
30 600 1450 1.38 3 1.112
31 400 1450 0.10 1 1.604
32 250 750 0.00 1 1.360
33 400 200 0.06 1 1.263
34 1300 1450 1.30 3 1.334
35 1300 750 0.80 2 0.742
36 1300 200 0.24 2 0.811
37 900 1250 0.64 2 0.647
38 900 900 0.89 3 0.565
39 900 500 1.42 3 0.558
40 900 200 0.63 2 0.583
41 1100 500 0.18 3 0.574
42 1100 1000 1.63 3 0.596
43 1100 50 1.38 3 1.129
44 1100 1400 1.27 3 1.089
45 1000 400 1.86 3 0.532
46 1000 600 1.56 3 0.543
47 1000 1000 1.05 3 0.565
48 1000 1200 0.41 2 0.599
49 1350 50 0.22 2 1.672
50 1300 600 0.18 2 0.770
51 1350 900 0.28 2 1.057
52 1350 1250 0.03 2 1.165
53 700 150 0.38 2 0.788
54 700 550 0.43 2 0.637
55 700 900 0.16 2 0.645
56 1200 200 0.38 3 0.671
57 700 1200 1.00 3 0.720
Teor médio 0.4606044
O gráfico abaixo demonstra a evolução do teor médio do depósito ao longo da pesquisa mineral.
A baixa variação do teor ao longo da pesquisa demonstra a erraticidade natural do depósito, que pela
utilização de uma malha de sondagem o mais geometricamente equidistante permite a avaliação com
um menor número de etapas possíveis.
0.3
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
ETAPA CONCEITUAL ESTUDO DE PRÉ-VIABILIDADE ESTUDO DE VIABILIDADE ESTUDO DE DETALHE
Etapas da pesquisa
F) –Custos de exploração
Em relação aos custos de exploração podemos verificar a análise segundo a tabela abaixo:
19.42%
30.10%
Conceitual
Pré-viabilidade
Viabilidade
Detalhe
22.33%
28.16%
A determinação dos recursos foi obtida segundo a estipulação de um critério geométrico, tal que
os valores que se encontravam até 100 metros do colar do furo foram considerados recursos medidos,
de um valor de 100 a 200 metros foram considerados recursos indicados e acima deste valor como
inferidos:
Recursos
Medidos até 100m
Inferidos de 100 a 200m
Indicados de 200 a 300 m
A função rescat se limita a desenvolver o cálculo de reservas minerais pela distância mínima do ponto de
amostragem. Considerando a distância geométrica como critério para a definição de recursos, tomemos
o exemplo dado tal que:
RESULTADOS
MEDIDO 1.190.643.750m3
INFERIDO 765.518.750m3
INDICADO 210.987.500m3
Utilização da função Estimate
A próxima função a ser utilizada provê das distâncias variográficas para determinar os recursos
do depósito. Pela suavização dada pela krigagem, espera-se que o mapa tenha menores irregularidades
e seja mais suave que o anterior. A expansão variográfica foi feita com 1x, 1,5x e 2x o elipsoide de
procura.
Os comandos utilizados para a função de estimação dos dados está representado abaixo:
Categori ndÍicerso
dMioe RI<0,6
Inferido 0,6<RI9
Indicao RI>0,9
E
RESULTADOS
MEDIDO 1.342.118.750m3
INFERIDO 326.143.750m3
INDICADO 498.887.500m3
Análise dos resultados
Conclusão
Apesar de ser tratado como um problema, não foi verificado no trabalho a utilização de reservas,
por essas considerarem um trabalho multi-disciplinar que envolve vários aspectos além de somente os
quesitos de engenharia.
Bibliografia
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Theory of sampling. s.l. : Science Direct, setembro 25, 2004.
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Materiais (PPGEM), 2007. Tese para obtenção de título em doutor de Engenharia .
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Project Managentment Institute - Global Standart, 1984.