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TEMA:

DETERMINAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES EM


ESTRUTURAS

DUNDO, ABRIL / 2018


APRESENTAÇÃO

O Tema da Aula Magna, é fruto de conhecimentos adquiridos na


escola e no ramo profissional, tendo como base principal as
disciplinas que sustentam o cálculo de estruturas.
RESUMO

Nosso objectivo é apresentar uma aula teórica aliada a realidade.


A sequência de apresentação dos assuntos procurou seguir a
lógica de projectos de estruturas.
1. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL

Dentre vários tipos de estruturas existentes, destacamos três


nomeadamente:

Pórtico Paredes resistentes Pórtico+P. resistente


lmaior
Lajes armadas em uma direcção 2
lmenor

lmaior
Lajes armadas em duas direcções 2
lmenor
A escolha do esquema estrutural (ou de cálculo) depende de
vários factores:
Altimetria e planimetria (H, H/B);
Utilização da obra;
Condições geotécnicas etc.

1.1 LANÇAMENTO PRELIMINAR

Nesta fase, é definido nomeadamente:


A localização das vigas e posicionamento dos pilares
A geometria da estrutura através do pré-dimensionamento dos
elementos estruturais
Pórtico
Definição:
Trata-se de uma
estrutura
tridimensional
formada por
elementos lineares
(vigas e pilares) e por
elementos
bidimensionais planos
(lajes)
Localização do pórtico P2
Pórtico espacial
Retirada das Lajes
Retirada da caixa de
elevadores
Pórticos na direção X
(Substrutura
contraventada)
Pórticos na direção Y
(Substrutura de
contraventamento)
Pórtico P2
2. DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS

Esforços, são as causas que originam solicitações (esforços internos)


em uma estrutura.
Esforços externos activos (carga ou acção):
São os carregamentos que actuam sobre uma estrutura e cujos
efeitos precisam ser analisados ao se projectá-la.
Esforços externos reactivos (reacções):
São as reacções do apoio de uma estrutura.
DIRECTAS: Pilares, vigas, lajes,
escadas, paredes, revestimentos,
peso de equipamentos fixos e
empuxos permanentes
PERMANENTES
INDIRECTAS: Retracção e fluência
do concreto, deslocamentos de
apoios, imperfeiçoes geométricas
globais e locais e protensão
ACÇÕES

DIRECTAS: Peso das pessoas,


móveis, veículos, vento, água/chuva
VARIÁVEIS
INDIRECTAS: Variação uniforme e
não uniforme de temperatura e
acções dinâmicas

Sismo, inundações, choques de


EXCEPCIONAIS
veículos, explosões, incêndio
2.1 CARGAS OU ACÇÕES NA ESTRUTURA

Lajes

Lajes

Revestimento inferior
Peso próprio
Camada de regularização
Piso
Paredes
Sobrecargas
Vigas

Vigas

Peso próprio
Reacção de apoio das lajes
Reacção da escada
Peso da parede
Reacção de outras vigas
As áreas de influência para o cálculo das reacções de apoio das
lajes, isto é, para calcular a carga que a laje transmite ás vigas
que a sustentam, são determinadas atendendo o seguinte
critério prático.

α=30º A *p
β=60º PV  (kN/m)
l
θ=45º

Reacção de outras vigas – Carga concentrada

Vigas secundárias
Viga principal
Pilares
Existem dois processos para a
determinação de carga axial
nomeadamente:
Pilares

Processo das reacções das vigas;

Processo das áreas de


influência.
Muro de contenção
Estratificação do solo:

1. Solo natural = 1,0m

2. Solo argiloso = 1,5m

3. Silte argiloso = 8,0m

4. Argila arenosa = 7,8m

5. Burgau misturado
com areia grossa = >>>
Tendo em conta o perfil litológico do terreno e atendendo o
método de Rankine determinou-se o empuxo activo
Vento

Incidência de vento:

Vento esquerdo

Vento direito
O objectivo é determinar a pressão estática (q) que vai incidir na
estrutura para tal utilizamos as seguintes expressões:
V k S1 S 2 S 3V 0 (m/s)

q *  0,613 Vk2 (N/m2)

qbarlavento C a *q´ (N/m2)

q sotavento C a *q´´´ (N/m2)

Onde a velocidade básica do vento para o local da edificação


varia de 25 á 35 m/s (Fonte INAMET)
3. COMBINAÇÕES DAS ACÇÕES

Visa a obtenção dos efeitos mais desfavoráveis para a estrutura.

a) Combinações últimas (ELU)


Normais
Especiais ou de construção
Excepcionais

b) Combinações de serviço (ELS)


Combinações quase permanentes de serviço (CQP)
Combinações frequentes de serviço (CF)
Combinações raras de serviço (CR)
ESFORÇOS
CARREGAMENTO Acções ou Cargas
EXTERNOS
DA ESTRUTURA
ACTIVOS

ESFORÇOS
EXTERNOS Reacções
REACTIVOS

ESFORÇOS Força Normal (N)


Força Cortante (V)
INTERNOS Momento Flector (M)
SOLICITANTES Momento Torsor (T)

ESFORÇOS
PROPRIEDADES Tensão
INTERNOS Deformação
DOS MATERIAIS
RESISTENTES

RESISTÊNCIA RIGIDEZ
ACÇÕES TENSÕES

PROJECTO ESFORÇOS
ESTRUTURAL SOLICITANTES

NÃO

REACÇÕES DEFORMAÇÕES

VERIFICAR FABRICAR
LIMITES? EXECUTAR
SIM

CAPACIDADE LIMITE
RIGIDEZ E
RESISTÊNCIA DOS
MATERIAIS
4. DETERMINAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES

Para a determinação dos esforços internos solicitantes (M, N, V e T),


pode ser utilizado o programa FTOOL.
• Esforços internos solicitantes: resultantes de força e momento
que descrevem a interacção no plano da secção transversal:
Força Normal (N),que é perpendicular à secção;
Força Cortante (V), na direcção do plano da secção;
Momento flector (M), no plano perpendicular à secção;
Momento torsor (T), tende a torcer a estrutura em torno do seu
eixo.
TIPOS DE SOLICITAÇÕES
5. ESFORÇOS INTERNOS RESISTENTES

Esforços internos que descrevem a interacção entre as partículas de uma


estrutura.
Tensões ();
Deformações ().
RECOMENDAÇÕES

Pelo notável crescimento do sector da construção civil, recomenda-se a


criação de uma norma Angolana.
Recomenda-se o uso de programas (software).

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