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Unridden
Studs Cat
in Spurs #1
Jonson
Tradução: Heidy
Revisão: Fernanda Penzo, Merida;
Revisão Final: CrisBidi;
Formatação: Vivi;
Leitura Final: Paixão, Daninha DR Lima.
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Sinopse
Quando os cowboys conhecem uma garota da cidade, as coisas ficam
um pouco selvagens.
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Prólogo
— Então, o que você acha? — Como se fosse um réu
observando o júri voltando com o veredito, Jenna Block segurou a
respiração enquanto estudava a expressão de sua editora
tentando determinar a resposta para sua pergunta.
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— Havia mercado no ano passado, quando vendeu o meu
último contemporâneo. Na verdade, você não teve nenhum
problema em vender meus últimos três romances.
Marge assentiu.
— Em menos de um ano?
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— Tudo bem, como o que, por exemplo?
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considerando que a sua carreira de escritora e o destino de seus
futuros livros estavam nas mãos dessa mulher.
— Contemporâneos ou históricos?
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Com a convenção de romance no oeste, sessões de
autógrafos de livros, entrevistas em rádio e um tour virtual por
vários chats e blogs, Jenna tinha um monte de outras coisas para
fazer nas próximas semanas, além de pensar e terminar este novo
livro. Não era uma escritora lenta, mas também não era muito
rápida.
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— Não quer ficar com ele de qualquer forma?
Enviar. Ótimo.
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Capítulo 1
— Slade Bower precisa de um oitenta e nove para
assumir a liderança nesta competição. O que vocês acham
amigos? Slade vai conseguir? Ele está montando One-Night Stand
de Double J Stock Empreiteiros. Esta é a primeira noite do touro
nestas séries. Como ainda não o vimos antes, não dá para dizer
como ele vai sair do brete2¹. Slade está definitivamente em
desvantagem nesta partida.
2 Brete: é um compartimento ou jaula para reter bovinos, cavalos ou outros tipos de gado com
segurança.
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Jackson, estava tentando ajudar empurrando o touro para longe
da parede. Rapidamente colocou sua perna para baixo entre o
pequeno espaço que Mustang tinha criado para ele, enquanto o
touro tentava inclinar outra vez e esmagá-lo.
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contra a pele do animal, Slade se segurou com força enquanto
One-Night Stand deu a ele um passeio ao inferno.
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Os toureiros se moveram imediatamente para distrair o
animal de rodeio enquanto ele foi ao chão aterrissando sobre seus
ombros com um grunhido e logo rolava para longe dos cascos
mortais que açoitaram a terra a polegadas de seu rosto.
— Obrigado, Shorty.
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A borda das chaparreiras3 de couro de Slade se agitou,
batendo em suas pernas enquanto caminhava pela arena e se
dirigia para trás. Envolveu a corda sobre um corrimão e virou
para ver a ação na arena onde seu competidor, o único cowboy
que podia tirar dele o triunfo desta noite, estava a ponto de
montar.
— Uh, Slade?
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Chaparreiras: Calça de couro com franjas usadas pelo peão por cima do jeans durante a montaria.
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procurando qualquer câmera de televisão que poderia ter flagrado
a incrível falta de bom senso de Mustang.
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Revirou os olhos diante da falsa generosidade de
Mustang. Os dois compartilhavam mulheres muito mais do que
não faziam.
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atenção nestas coisas. Nós acabamos dormindo demais no trailer
para o meu gosto.
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— Que seja — resmungou Slade. — Te encontro no trailer
daqui a pouco.
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A dona do artístico traseiro estava na cama sobre seus
joelhos, os seios balançando enquanto se sacudia sobre Mustang,
cujo pau estava já enterrado em sua garganta. Sustentava com
ambas as mãos e lutava para tomar a coisa inteira. Havia uma
razão pela qual o homem era chamado Mustang e não tinha nada
a ver com o modelo de automóvel.
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A adrenalina do rodeio ainda não acabou. Estava pronto
e normalmente duro o suficiente para cortar diamantes depois de
cada competição. Por sorte, sempre havia uma boa quantidade de
mulheres esperando nos bastidores para ajudá-lo com isso.
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sozinho no trailer com nada mais que os roncos de Mustang para
perturbá-lo, estava agradecido por isso, porque a última coisa que
queria era ver esta mulher sem rosto, sem nome, outra vez. Não
que tivesse medo de vê-la outra vez. Amanhã eles estariam em
outra cidade.
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A cowgirl não mentiu. Podia levar Mustang e pelos
olhares dela, estava aproveitando.
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Não podia reclamar. Mustang era bom em compartilhar.
Sempre se beneficiava de seus poderes de persuasão, mas havia
vezes em que dizia muita merda às mulheres que compartilhavam
e Slade tinha que cobrir a boca com a mão para esconder seu
sorriso.
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os olhos de Slade e, obviamente, vendo o olhar cansado em seu
rosto, Mustang disse:
— Obrigada.
— Sem problemas.
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queria fora. Essa compreensão o fez se sentir estranhamente
triste por ambos.
Encolheu os ombros.
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quanto sexo os homens casados conseguem com suas mulheres?
Perto de nada, isso é quanto. Pergunte ao Jorge. Ele te dirá isso.
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saber nada mais sobre a garota, além de que tivesse o que
precisava pelos poucos minutos em que estava dentro dela. De
alguma forma, isso parecia muito ruim.
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Mustang sorriu a sua própria descrição, enquanto Slade
pressionava seus lábios juntos e soltava uma profunda respiração
através de seu nariz.
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Visões da garota que eles comeram a semana passada e
lembranças vividas do que fizeram, a razão pela qual estavam
quase sem lubrificante, passaram por de sua cabeça. Essa foi
uma mulher que eles, melhor dizendo, Mustang, não precisou
convencer. Ela nem precisou olhar para o pau de Mustang, ou
ouvir suas sugestões de como ele encaixaria muito bem. Levou a
metade de um tubo de lubrificante, mas Slade era uma
testemunha de que encaixou perfeitamente.
— O que?
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Capítulo 2
A melhor amiga de Jenna, Astrid, olhou para uma das
inúmeras telas de televisão que adornam as paredes cobertas de
néon no bar esportivo.
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— Um touro? Isso é uma loucura. Quem iria subir em
cima de um touro e tentar montá-lo? Além disso, pensei que os
cowboys montassem cavalos.
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— Acabo de começar o livro, mas imagino que não pode
ser tão difícil. Quero dizer, realmente, o que de complicado podem
ter os cowboys? Vou ter que cavalgar muito.
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ESPN, sigla para Entertainment and Sports Programming Network, é uma rede de TV por assinatura dos
Estados Unidos dedicada à transmissão e produção de programas esportivos 24 horas por dia.
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— Tudo isso não parece muito ocidental.
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— Acredito que soa como uma típica novela romântica de
má qualidade. Então sim, é perfeito.
— Há algo errado?
— De onde você é?
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Ele pegou outro copo molhado da prateleira e o secou
com uma toalha branca feita de farrapos. Jenna não ia desistir
tão facilmente por sua resposta evasiva.
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Com uma longa olhada no homem da parte de cima de
sua cabeça escura até a ponta dos dedos dos pés com botas,
Astrid entrou na conversa.
— Tex.
— Sério?
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— Sim. — De algum jeito ele fez uma sílaba parecer ter
mais do que três como o disse, comprido e lento.
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Olhou o guardanapo em sua mão e sacudiu a cabeça. A
birra de criança de Astrid foi por nada, porque tudo o que tinha
recebido de Tex era uma palavra.
Google.
— Ignorar.
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— Oh, vamos. É um marco. Temos que fazer algo.
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Deus era verdade! Na próxima semana teria uma competição de
rodeio em touro em Tulsa.
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Jenna abriu a boca, a ponto de deixar que Astrid
soubesse exatamente o que estava pensando da surpresa, quando
ela a fez calar freneticamente.
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Capítulo 3
A segurança no aeroporto Internacional Newark Liberty
era pior do que Jenna lembrava, pior do que foi depois dos
ataques de 11 de setembro, com todas as novas restrições mais
ridículas que eram instituídas diariamente sobre os passageiros.
Sem líquidos. Sem sapatos. Sem casacos. Quando ela passou
pelo detector de metais, estava descalça e quase de topless,
conscientemente usando apenas calças apertadas e uma blusa
fina e pequena demais depois de ter que tirar a jaqueta e colocá-
la na esteira rolante com seus sapatos e bolsa.
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mentiu enquanto pegava seus pertences tão rápido quanto podia
sem parecer com uma terrorista fugindo da segurança.
Era bom que fosse uma escritora, assim podia vir com
essas histórias ridículas do nada. A criatividade era útil nos
momentos mais estranhos. Se este cara, por algum estranho caso
do destino, fosse um fã de rodeio e perguntasse qual cowboy era
seu noivo, estava totalmente fodida.
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firmes, tão rápido quanto podia, para afastar-se do posto de
controle de segurança. Ainda descalça, caminhou até uma
cadeira na próxima esquina, fora da linha de visão, para colocar a
jaqueta e sapatos de volta enquanto a voz de Astrid vinha através
do celular.
Jenna grunhiu.
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— Que seja. O Tim, da outra noite, te ligou?
— E?
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Scrabble: (mais conhecido no Brasil com o nome de Palavras cruzadas) é um jogo de tabuleiro em
que dois a quatro jogadores procuram marcar pontos formando palavras interligadas, usando pedras
com letras num quadro dividido em 225 casas (15 x 15).
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notava o executivo em um terno negro sentado na frente dela, um
pouco interessado demais na conversa.
Astrid suspirou.
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Sorriu agradecida, não pela primeira vez, por não ter um
chefe a quem se reportar. Mas se não tivesse este novo livro
escrito, esse, possivelmente, não seria o caso por muito tempo.
Dizendo adeus para Astrid, Jenna se conectou a internet sem fio
do aeroporto e navegou através de seus e-mails que se
acumularam na noite passada.
— O que?
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Infelizmente, Não posso dar a Srta. Block uma crítica
favorável nem recomendar este livro por causa da minha decepção
com as cenas sensuais, o que era aquilo? Entediaram-me quase me
levando às lágrimas.
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— Puta merda — assobiou Mustang com um sopro
quando a garota deitada entre suas coxas estendidas raspou seus
dentes, sem muita gentileza, pela última vez sobre o seu pau. Seu
corpo se arrepiou enquanto o prazer e a dor juntos se tornavam
quase, mas não totalmente, insuportável.
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para o órgão com o que ela se familiarizou na última hora.
Praticamente ronronando, perguntou:
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Ao lado dele, as sobrancelhas de Slade subiram quase
para fora do topo de seu cabelo. Com seus olhos nunca deixando
as duas mulheres na cama, Mustang disse:
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— Me dê mais um minuto, Mustang. Acabei de me
exercitar bastante aqui.
Mustang riu.
Slade riu.
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encontrava seus clitóris. Pressionou seu dedo profundamente
dentro e ela começou a tremer.
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Capítulo 4
— Mustang Jackson tirou um touro de categoria para a
longa rodada, JW. O Ballbreaker vem de Empreiteiros Boiadeiros
B&G e com certeza os está fazendo sentirem-se orgulhosos. Não
foi domado durante os últimos dezesseis rodeios.
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— Bom Jim. Mustang tem o costume de conseguir o que
quer, sendo assim, não sei.
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disse cada touro conta aqui esta noite com Tulsa a só uma
semana de distância.
— Droga!
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mais que provável que conseguiria tudo o que precisava amanhã
de noite no rodeio. Assim esperava...
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Com o itinerário de conferências nas mãos, Jenna
desabou em uma cadeira no saguão do hotel, com sua cabeça
dando voltas.
— Já estou cansada.
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Jenna levantou uma sobrancelha.
— Obrigada, Barb.
Jenna suspirou.
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quiser omitir essa sessão e ir à outra. Ela disse que o que os
editores estão procurando hoje em dia é em sua maioria gêneros
cruzados. Nada de um gênero heterossexual mais, a menos que
tenha certo atrativo.
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— Oh, antes que me esqueça. Uma das autoras com
quem tomamos o café da manhã é local e nos deu o nome de um
grande restaurante pertinho daqui. Tenho que ligar para fazer
reservas. Imagino que iremos aproximadamente ás sete e assim
teremos tempo para nos trocar depois da última sessão. Você está
dentro?
— Olá, Lizzie.
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engolir o ácido na garganta quando via que o novo lançamento de
Lizzie entrava na lista dos mais vendidos.
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É claro que Lizzie estava convidada para um jantar
quatro estrelas por seu editor. Vadia.
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Capítulo 5
Avaliando as possibilidades da noite, o olhar de
Mustang varreu as mulheres nas arquibancadas até que
aterrissou em uma mulher que o fez parar imediatamente em sua
leitura.
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— Droga, pare de me distrair. — Slade rosnou.
Recostando-se, ele acenou e o cowboy no chão abriu a porta para
liberar tanto o touro como cavaleiro na arena.
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— Estava olhando para o chão. Se olhar para o chão,
acabará ali. Agora, me desculpe. Tenho que falar com Slade.
— Para que?
Slade suspirou.
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Ha! Slade cedeu e estava mostrando um pouco de
interesse. Sorrindo, Mustang apertou os olhos e facilmente a
encontrou de novo nos degraus. Ela escrevia febrilmente,
enquanto tentava ver o cavaleiro na arena ao mesmo tempo.
Inclinou a cabeça para a seção diretamente atrás deles.
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— Mustang, ela é provavelmente uma maldita jornalista.
Isso é tudo o que preciso... Ser mencionado em alguma revista.
Posso até ver o título. Slade Bower, o terceiro melhor peão de
touros do ranking mundial, propõe a uma repórter fazer um
ménage com o ex-novato do Ano, Mustang Jackson. Isso iria cair
muito bem com os fãs no Bible Belt. — Slade franziu a testa para
Mustang. — Escolhe outra mulher, homem. Que tal aquela que
está saltando ali? Está a ponto de estalar fora desse Top. É
possível que você queira dar uma olhada nela.
— Não, é a verdade.
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Mustang assentiu.
— Sim. Acho.
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Agora, para esta aposta...
Slade sorriu.
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— Ótimo. Deixem eu me apresentar primeiro. Sou Jenna
Block.
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contorno de seu suéter cobrindo os peitos a tempo, antes que ela
o apanhasse com seus olhos onde não deveria.
— Uau, o que?
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— Acho que poderíamos nos sentar com você... Por uns
minutos. — Antes de voltar para o trailer e mostrar para Slade que
não há um pau em sua bunda, entretanto, facilmente poderia
haver algum Mustang aí se você gostar...
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— Maravilhoso. — olhou ao redor do rapidamente vazio
recinto. — Esta coisa terminou por esta noite ou se trata de um
intervalo?
— Claro.
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usadas pelos moradores da cidade para a moda inútil, a bolsa de
couro preta enorme pendurada no ombro, onde provavelmente
estava o caderno em que escreveu antes, a maneira como se
portava com confiança e elegância...
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Capítulo 6
— Nem sei por onde começar. — A bela e sofisticada
morena suspirou e olhou o bloco de papel amarelo cheios de
rabiscos. Slade supôs que eram as notas que tinha rabiscado
durante a competição.
— Quero dizer que não sei por onde começar com minhas
perguntas, mas sim, vamos pedir uma cerveja, se isso estiver ok
para vocês. — Olhou do Mustang para Slade.
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— Bebe cerveja? — Slade levantou uma sobrancelha.
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Vinho branco de qualidade. Chardonnay é uma uva da família da Vitis vinifera, a partir da qual é fabricado
vinho branco de qualidade. Também é conhecida como aubaine, beaunois, melon blanc e pinot chardonnay.
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Vinho tinto. Merlot é uma casta de uva tinta, fruto da Vitis vinifera. É uma das responsáveis pelas
características dos vinhos tintos de Saint Émillion, na região de Bordeaux, na França.
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— Um, estou tomando notas.
Concordou.
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Jenna Block, escritora de livros de romance, encolheu os
ombros.
Ela riu.
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lembrar-se dele pelo resto da noite. Pelo menos lembrava agora
enquanto estava aqui falando com ela. Isso era mais do que podia
dizer da última meia dúzia de garotas com as quais tinha feito
sexo.
— Desculpa?
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Mustang franziu a testa.
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Com o rosto vermelho e brilhando pronta para se
esconder debaixo da mesa, Jenna murmurou.
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— Ok, mais tarde, então. É um encontro. Ah, e no caso
de estar se perguntando, Slade aqui faz parte de todo o trabalho
também. Na maior parte do tempo, de qualquer forma.
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— Seu primeiro cavalo foi um Mustang?
— Não.
— É isso aí.
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médio costumavam chamá-lo de Mustang porque uma das
garotas fez um comentário sobre quão grande ele era e o nome
pegou.
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— Claro. Isso também. — Mustang sorriu encantador,
empurrando sua cerveja intacta para ela não tão sutilmente.
— O que você tem até agora para este teu livro? Talvez
devêssemos dar uma olhada — Ofereceu Slade, ansioso por uma
conversa além do pau de Mustang.
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Ela apertou os lábios e negou com uma excelente
imitação de uma professora de escola.
— Acho que não. Além disso, não espero que leiam tudo
agora. Posso deixar com vocês e voltar amanhã à noite. Talvez
possamos falar de novo logo depois que o espetáculo acabar?
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provavelmente não deveria estar reclamando sobre o nome do
meu cowboy.
Mustang riu.
— Está bem, vou te dar esse ponto, mas não pode brigar
comigo por isso. O touro não está em um recinto. É um brete.
Ninguém, exceto, talvez, as pessoas da cidade, chama de recinto.
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Cenas de sexo? Os ouvidos de Slade se animaram com
isso. Humm. Talvez ele não achasse mais tão ruim se oferecer
para ler isto.
Mustang soprou.
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— Oh, é fantasia, concordo. E as partes do cara... — ele
negou, rindo.
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Os olhos de Jenna se estreitaram, mas não antes de
Slade reparar seu olhar um pouco surpreso com o comentário
sobre calcinha.
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Mustang negou, capturando e sustentando seu olhar.
— Não posso.
— Mas quer.
— Me dê uma razão.
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piscar de olhos, Slade nem sequer se deu conta de que isso
acontecia. De alguma forma Jenna e Mustang estavam
negociando sexo. Como isso aconteceu?
— Não vou passar a noite com vocês dois porque não sou
uma de suas tietes tolas, desculpa tietes montadoras de touros.
— Você me notou?
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— Pegue suas coisas, querida. Slade pedirá a conta e
vamos levar você de volta ao seu hotel.
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Mustang nunca cedia até conseguir a garota, mas esta noite, isso
era exatamente o ele que parecia estar fazendo.
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Slade considerou isso, lembrando com inveja a expressão
no rosto dela quando Mustang a tinha tocado.
Mustang sorriu.
Nervosa. Ótimo.
— Isso é bom?
Mustang assentiu.
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— Positivo.
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— Não vou. Não se preocupe. A quero tanto quanto você.
— Mustang suspirou e olhou para a mesa. — Maldita seja, ela é
sexy, e essas novas chaparreiras que vai me comprar serão uma
vantagem também.
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espantá-la antes que eu volte. — Mustang abriu um grande
sorriso, Slade teve que parar a meio passo para a porta.
Capítulo 7
— Feliz aniversário! — a voz alegre e emocionada de
Astrid chegou pelo celular, forte e clara.
Jenna riu.
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— A resposta a essas duas perguntas estão em uma só.
Estive ontem à noite e voltarei esta noite, mas não é um rodeio. É
uma competição de montaria em touros.
— Qual é a diferença?
— Estou com tanta inveja. Sabia que devia ter ido com
você. — quase podia escutar o aborrecimento de Astrid pelo
telefone.
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Sabendo que não seria de utilidade, Jenna não se
incomodou em corrigir Astrid sobre a terminologia de
rodeio/montaria em touros, de novo.
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ruborizar e enviava um calafrio por suas costas quando o via era
uma indicação.
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estudou seu reflexo com atenção. Escolheu um vestido preto até o
joelho que ficou muito bom quando provou com as pernas nuas e
suas botas pretas de vaqueiro.
— Sim, sou.
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As coisas ficaram mais estranhas quando mostrou o
bilhete ao cara na porta. Se sua sobrancelha levantada e a
expressão divertida que ele a observou dos pés à cabeça não a
alertava de que algo estava errado, o fato de que o homem a levou
direto à fila da frente diretamente atrás das portas o fez.
— Ei. — ouviu.
Mustang sorriu.
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melhor. Aprenderá que não tem que se apaixonar por cada
mulher que fo... Uhm, com quem dorme. E pare de franzir a testa.
Acreditei que você gostaria de estar perto para poder tomar notas.
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Um leve estremecimento tomou conta de Jenna. Sentiu
suas bochechas esquentarem com o elogio.
— Mustang.
— Sim, querida?
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— Claro que não, mas um grande beijo é de melhor sorte.
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Capítulo 8
— Estou aqui com Slade Bower, atualmente terceiro a
nível mundial e segundo em pontos neste campeonato, no
segundo dia de competição em Tulsa, Oklahoma. Slade, qual é
sua estratégia para esta noite? Vai entrar na noite com o objetivo
de alcançar os caras que estão na sua frente?
— Obrigado, Madame.
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acima na primeira fila, sentada quase ao lado da esposa do
primeiro no ranking, estava Jenna.
— Sim, já vi.
— Sinto muito, esqueci. Por que não vai falar com ela?
— Porque eu já fui.
Isso eu já imaginava.
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— Como acha que eu vou me concentrar no brete
sabendo que ela está sentada tão perto, logo atrás de mim,
tomando suas notas?
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Equivalente em torno de 900 Kg
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— Que foi? Vamos fazer nossas duas coisas favoritas no
mundo, montar e foder, ambas na mesma noite, e você com essa
cara outra vez.
— Como qual?
— Sei disso, Slade. Mas ela não pode nos ouvir agora.
— OK, Slade.
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— Isso foi absolutamente incrível! Slade, quando esse
touro ficava mudando de direção e você igualmente permanecia
sobre ele. E, Mustang, quase morro quando saltou e o touro veio
atrás de você e tentou investir no seu traseiro com seus chifres.
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— Sim, é realmente incrível. — Mustang concordou.
Quando a garçonete chegou, ele perguntou a Jenna, — O que
bebe esta noite, querida?
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A boca de Mustang se torceu porque a mulher em que
estava interessado estava comprando sua bebida. Gostava de
fazer Slade pagar desde que ganhou a melhor posição no ano,
mas Jenna era uma história diferente.
— Está bom.
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— Há umas poucas coisas que poderia querer mudar.
Terminologia, principalmente. Fiz anotações na margem para
você.
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— Na verdade, foi uma leitura boa.
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Mustang abriu sua boca para protestar, mas ela o cortou.
— Só boa?
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— Mustang, me diga. — Sua voz soou como a de sua
mamãe quando estava infeliz com ele. A parte triste era que, isso
ainda isso não diminuía seu desejo de tomá-la bem ali e agora.
Merda.
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— Tudo bem, por que não. É meu aniversário e minha
carreira está indo pelo ralo. Eu poderia me embebedar.
— É seu aniversário?
— Sim, temos.
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— Ok. — Jenna olhou para a garçonete. — Poderia, por
favor, fechar nossa conta? Estamos indo.
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Capítulo 9
O coração de Jenna bateu forte enquanto subia as
escadas para alcançar o que acabou por ser nada como imaginou
que um trailer seria. Era mais como uma enorme, caravana de
luxo, com uma pequena cozinha, duas camas, uma grande, outra
menor, com outra área ao fundo. Inclusive havia um vaso
sanitário e um pequeno chuveiro.
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desculpa. — Além das finais da montaria em touros, há uma
enorme convenção de romance na cidade, ou isso me disseram.
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Considerou sua pergunta e sua resposta com muito
cuidado.
— Feliz aniversário.
— E daí?
127
começando a duvidar seriamente da minha escolha de carreira.
Não estou onde pensei que estaria neste momento da minha vida.
Jenna suspirou.
— Obrigada.
— Sério?
— Sim. Sério.
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duvidasse de sua decisão nem um pouco. Queria isto. Porra,
estava bem segura de que precisava disto.
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Mustang ergueu uma sobrancelha e arrastou as palavras
lentas e baixas.
130
— Não. — simplesmente respondeu para Mustang,
notando que os olhos de Slade raras vezes a deixaram.
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— Não, está tudo bem. Isso é exatamente o que escreveu
um crítico. São chatas. — Jenna deu uma gargalhada amarga.
Ele sorriu.
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Nervosa. Com tesão. Todas as coisas que ela sentia, mas
não estava disposta a admitir em voz alta. Talvez não era isso o
que queria dizer.
133
cama cada noite, sabia mais, não só sobre sexo, mas também
sobre a sensualidade.
134
apertasse contra suas costas e outro par de braços envolveu-a
por trás.
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— Que mais, querida? — Continuou Mustang.
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onde quis ir antes, dentro de seu jeans enquanto ele pressionava
com força contra ela.
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E estariam seus seios à altura das garotas animadas de
dezoito anos de idade que viu na plateia olhando seus dois
cowboys a noite toda?
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Enquanto os dedos ásperos de sua única mão rodavam a
ponta de seu seio através do encaixe de seu sutiã, o toque de
Slade entre suas pernas acelerou mais forte e os batimentos do
coração e a respiração de Jenna mantiveram o ritmo. Deixou sua
cabeça cair contra ele.
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— Não se preocupe. Peguei você. — A voz de Slade perto
de seu ouvido, tão profunda e suave, a enviou em um último
passo. Ele a tinha pego. Ambos tinham. Inexplicavelmente
confiava em Slade da mesma forma com que confiava em
Mustang; assim, se deixou levar totalmente, pela primeira vez em
muito tempo.
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Capítulo 10
Slade a segurou mais apertado, aproveitando o peso de
Jenna que caiu contra ele quando seu orgasmo desacelerou para
uma parada e ela tentou recuperar o fôlego.
141
— Não me admira que você tenha problemas para
escrever suas pequenas cenas de sexo, querida, se nunca teve um
orgasmo antes.
Atrás dela Slade não podia ver, mas a julgar pela forma
com que o corpo de Jenna se sacudiu, Mustang empurrou um
dedo ou dois dentro dela outra vez para ilustrar seu ponto. Jenna
ficou sem fôlego quando ele obviamente localizou o ponto
novamente.
Jenna inclinou com mais força contra seu peito. Sua voz
tremeu quando respondeu.
— Não.
142
Mustang sorriu com malícia.
Sendo útil pelo menos uma vez, Mustang puxou uma tira
de preservativos da gaveta e jogou para Slade antes de sentar na
cadeira com uma garrafa de lubrificante, dando a Slade e a Jenna
um pouco de espaço.
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Não estavam sozinhos, mas pelo menos seria só ele quem faria
Jenna gozar desta vez.
144
rastro, ele percebeu que foi um longo tempo desde que encarou o
rosto de uma mulher. Fazia muito tempo desde que queria ver o
rosto de uma mulher, enquanto a amava, queria
desesperadamente ver todas as expressões de Jenna reagindo a
cada movimento que fazia dentro dela agora.
145
isso com ele, se bem que, não queria abandonar o calor do corpo
de Jenna, tinha medo de provocar dor. Além disso, Mustang
continuava esperando sua vez. Pela primeira vez, Slade sentiu um
nó em seu estômago ao pensar em Mustang afundando nela bem
depois dele.
— Oi, querida.
— Oi.
— Tudo bem?
— Sim.
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— O que foi?
— Não foi nada que você fez querida. Slade aqui não pode
terminar rápido quando bebe outra coisa que não seja cerveja, ou
inclusive muita cerveja. Sempre acontece. Não tem nada a ver
com você.
— Sempre?
— Sim.
— Como sabe?
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Mustang se inclinou para frente para tocar um mamilo
sobre seu sutiã e apertar antes de responder.
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— Um... Bom, veja... — Mustang virou para Slade novo e
desta vez, ele obedeceu.
149
— Você está em condições de fazer isto, querida? Quero
estar dentro de você mais que qualquer coisa no mundo, mas
podemos ser criativos se estiver muito dolorida.
Mustang sorriu.
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Capítulo 11
— Jenna? Oláaaaaa. Terra chamando Jenna.
— Sim, está tudo bem. Sabe como sou. Não durmo bem
se não estou na minha própria cama.
151
estacionamento da arena esportiva durante a maior parte da
noite.
152
Jenna assentiu mesmo quando seu estômago virou com a
ideia de ir embora. Voltaria para Nova York.
— Sim. Lizzie.
153
morango, ou qualquer outra comida típica que o hotel tivesse
planejado para alimentá-los essa noite.
Não quer dizer que Jenna não estava pronta para algum
ciúme antiquado, fosse na sua vida pessoal ou profissional.
154
que seria uma pena que não visse nada mais que este maldito
salão antes de ir embora de Tulsa. Não quer absorver algo da
verdadeira cultura de Oklahoma? Possivelmente conhecer um
cowboy ou dois?
— Sério? De quem?
155
— Uhum, de minha prima. Lembra? A que vive perto
daqui. Bom, não tão perto, mas o suficiente.
156
viu o nome de Astrid no identificador e pressionou o botão de
silêncio.
157
Capítulo 12
Com uma esticada nos músculos rígidos, acompanhado
pelo estalo das articulações e um gemido, Slade deu a volta na
cama estreita e olhou o relógio do outro lado do trailer.
158
Tinha que parar de pensar em Jenna porque além de
estar duro como uma rocha, também tinha que urinar. Era hora
de levantar e se ocupar de pelo menos uma de suas necessidades
físicas.
159
Mustang suspirou.
— Sim.
— Diga tudo o que quiser, mas não use para o que você e
eu fizemos com Jenna. Está bem? — Quanto mais a conversa
160
continuava, mais ridículo Slade sentiu-se. Especialmente quando
Mustang levantou uma sobrancelha e o olhou chocado.
161
— Você nunca as beija. E foi lá embaixo nela. Você nunca
faz isso. Não na minha frente, de qualquer modo.
— Sim, há.
162
fechada, para começar ou ter saído para buscar essa maldita
pizza. Agora é muito tarde.
163
Mustang começou a rir.
164
Capítulo 13
Quando o táxi parou em frente ao agora familiar bar e as
quatro autoras entraram, Jenna pagou ao motorista e começou a
se dar totalmente conta de seu erro ao sugerir que elas viessem
aqui.
165
Quase deu a volta e correu para o táxi quando Barb abriu
a porta com Ann e Megan e as outras duas escritoras atrás dela,
bem mais fortes, praticamente a arrastaram através da entrada.
Todas animadas, para entrar, exceto Jenna. Agora sabiam que ali
haveria cowboys depois que Barb leu em voz alta a mensagem no
pôster luminoso do estádio na rua em frente a respeito da
competição de rodeio em touros.
166
garotas da cidade em vez dos dois cowboys com quem fez amor
apenas vinte e quatro horas antes. Aquele pensamento causou
um toque de desejo em sua parte de baixo, enquanto ao mesmo
tempo se sentia enojada pensando com quem estariam eles agora.
167
— Eles supostamente devem ser jovens para montar
touros. O mais velho peão de touros na competição tem 38 anos...
Megan assentiu.
168
fazia se sentir melhor o fato de ser capaz de identificar alguns dos
cowboys da competição.
— Humm, olá.
169
De repente, seu rosto se iluminou.
— E por quê?
170
— Porque se fosse você na seção VIP, isso significaria que
você estava com um dos outros cowboys.
171
— Eu estava na arquibancada ontem à noite, mas menti
para minhas amigas e disse que estava em outro lugar.
— Por quê?
Chase assentiu.
Jenna sorriu.
172
Chase olhou de conto de olho novamente à mesa das
mulheres, quem sem dúvida ainda seguia olhando para eles como
falcões, depois inclinou conspirativamente.
173
Ele deveria saber que a coisa constante de “madame” não
o estava ajudando com ela nem um pouquinho.
174
— Ele está aqui agora? — Chase olhou ao redor do bar,
sabendo bem que ela tinha entrado com três mulheres e nenhum
homem e por isso todo o bar se virou para observar sua entrada.
— Não. — Infelizmente.
— Ok.
175
— De nada. É o mínimo que posso fazer pelo seu
aniversário número 21. — Ela afogou um estremecimento ante o
número que não foi capaz de dizer por muito, muito tempo.
Chase sorriu.
176
— Sim, madame. Ganho. Não está interessada em fivelas,
ou está?
177
cowboys e pelas expressões nos rostos de suas amigas elas
estavam adorando.
Chase riu.
178
— É você sabe, eu gosto de parecer misteriosa.
Ele riu.
— Sim, sei.
179
— Quero dizer reais, não só meninos que gostam de usar
botas e chapéus. — Barb corrigiu.
— Madame.
— Chase é adorável.
180
— Tá bom ele é jovem. Grande coisa. Não é para casar.
Eu acho que conseguiria mais em uma noite com ele que com
aquela palestra que você assistiu a respeito de escrever sexo
quente.
181
abertamente por isso. Ela ergueu o copo plástico bebeu um
enorme gole e tentou ignorar que a atenção de Chase estava
começando a esquentar outras partes de sua anatomia também.
182
— Ei. — Sua voz soava rouca em seus próprios ouvidos.
183
O empurrou para longe e rompeu o beijo. Chase permitiu,
inclinando sua cabeça contra a sua, pelo tempo suficiente para
deixar sair um gemido satisfeito.
184
Jenna ergueu uma sobrancelha e deu um olhar para
Chase, que encolheu os ombros, e começou a massagear seu
pescoço e ombros levemente.
185
Capítulo 14
Mustang inclinou em sua cadeira e esfregou seu
estômago.
186
Quando Mustang olhou outra vez, ele viu uma estranha
expressão na cara de Slade.
— O que?
— Não.
187
— E por que não?
— Não disse que não iria só que não acho que seja uma
boa ideia. Duvido que nos queira lá.
188
Mustang sorriu. Ah. Ela os queria, e o sentimento era
mútuo. Empurrou para trás sua cadeira com um forte chiado.
— Venha, vamos.
189
Slade olhou ao seu redor.
190
— Vou tentar ligar para o quarto dela outra vez.
191
— Puta merda. Parece que está bêbada.
— Vocês estão aqui. — sua voz tinha esse alto tom de que
vinha bebendo uns poucos goles.
Mustang sorriu.
192
— Sim, nós somos. Somos um par de doçuras.
193
— Sim, os meninos continuavam comprando para nós.
— Você vem?
194
— Sim, vou. — com um olhar irritado em seu rosto, Slade
finalmente se mexeu antes das portas do elevador fechar e ser
forçado a voltar para o saguão.
— Chase Reese.
195
— Sim, desisti. Chase Reese. — Slade sacudiu sua
cabeça.
196
Capítulo 15
— Sei que pensa que estou bêbada. — disse Jenna,
depois de cair e aterrissar na cama enquanto tentava tirar os
sapatos. Mustang começou a rir.
197
— Muito bem, querida. Não está bêbada. Agora venha
para frente para que eu possa tirar o vestido.
— O que?
198
Com isso, deixou escapar um incrivelmente adorável
arroto de cerveja. Jenna desordenadamente cobriu a boca com a
mão
— Você acha?
— Exatamente!
199
faria exatamente isso. Por que o fato de que era Jenna e não
qualquer outra mulher sem nome o fizesse mudar as regras?
Tinha medo de responder a essa pergunta.
— Vem aqui.
— Me beije.
Mustang bufou.
200
ela pediu, beijando com tudo o que tinha, sabendo que ele perdeu
não só a batalha, mas a guerra.
Mustang assentiu.
201
Os olhos de Slade nunca saíram da cama, enquanto,
sorrindo para Jenna, Mustang rolou e escorregou a mão entre as
pernas dela. Dobrando ambos os joelhos, Jenna abriu as pernas
mais afastadas para ele. Slade engoliu ácido em sua garganta
quando Jenna levantou os quadris da cama e gemeu quando
Mustang a acariciou.
202
Quando Mustang ajoelhou na cama atrás de Jenna, sua
mão finalmente alcançou o tubo e ele sorriu.
— Sim.
— Estou bem.
203
Mustang alcançou a parte da frente de Jenna com a
outra mão e conectou com seus clitóris.
204
Sabia exatamente o que estava por vir. Participou várias
vezes. Quando Jenna começou a gozar, Mustang empurrou
dentro antes que ela tivesse tempo de ficar nervosa e tensa.
— Ambos, suponho.
205
— Sim para primeira e não para a segunda. — Logo
começou a rir de novo.
206
Ela se endireitou lentamente na posição vertical o que fez
Mustang exalar um suspiro enquanto Slade só podia imaginar o
que seu corpo estava fazendo enquanto o apertou em formas
novas e maravilhosas. Slade esperou imóvel, impaciente por sua
resposta antes de penetrá-la.
207
apertaram a seu redor e ele se posicionou para começar a se
movimentar também.
208
Ele a agarrou forte, terminando com seu corpo tremendo em um
clímax infernal.
209
lubrificante no interior do enorme buraco de Jenna, que se
estendia desde seu pau. Em seguida, empurrou dentro dela outra
vez.
210
Capítulo 16
Mustang esticou os braços acima da cabeça e virou
lentamente, esperando para trabalhar as torções em seus
músculos depois de uma noite de sexo pervertido com Jenna
antes de montar. Principalmente quando estava muito ocupado
revisando a paisagem. Mas esta noite, sobre tudo porque se
tratava da rodada do campeonato que tinha certeza estariam
enfrentando os touros mais raivosos do circuito, Mustang se
assegurou de alongar.
— Você!
211
Cada uma das montarias poderia ser a última e Mustang
não estava a ponto de subir em cima de um touro de 900 kg
sabendo que seu melhor amigo não estava falando com ele.
212
sensação de nem um touro de carga poderia conseguir que Slade
admitisse isso.
Começou a rir, o que fez Slade virar para ele com o rosto
vermelho furioso. Oh, sim. Estava caindo forte e rápido e
Mustang tinha toda a intenção de torturá-lo.
213
A expressão do rosto de Slade a essa pergunta fez com
que Mustang ficasse feliz de estar acostumado a dar uma olhada
nos livros românticos de sua mãe quando era um menino para
poder ser tão criativo em sua tortura.
Mustang sorriu.
214
Mustang sorriu. O pobre menino não tinha ideia do que
fez. Por simplesmente comprar um par de goles a uma mulher
bonita em um bar. Havia provavelmente feito um inimigo para
uma vida. Sim, Slade estava louco e se isso não o deixasse tão
insuportavelmente de mau humor, estaria realmente gostando de
ver o conquistador cair. Mas neste momento, Mustang tinha uma
montaria em touro para se preocupar.
— Eu vou sair.
— Ok.
— Você vem?
— Não.
215
Mustang lançou um olhar melancólico ao lugar vazio na
tribuna de honra e logo foi procurar sua corda.
216
Capítulo 17
— Ei, olá linda! Quando você chegou aqui? — Chase
subiu no corrimão em frente à Jenna, com um largo sorriso.
Jenna gemeu.
— Sim.
217
Jenna não percebeu que estava franzindo a testa. Tinha
que tentar lembrar-se de parar de fazer isso antes que ficasse
com rugas.
Chase riu.
218
— Então você irá escolher o touro mais fácil para que
você não caia, não é? — Chase olhou para ela como se tivesse
crescido outra cabeça.
219
Ela sorriu como se soubesse o que significava esse
número.
220
da arena. — Eu vou ter que ir, mas você sabe o que me faria
montar melhor?
221
— Agora, definitivamente vou ganhar o novato do ano.
222
— Pela forma que ela está incentivando, por que deveria
desistir? — Slade adivinhou que Chase seria o único na cama
grande de Jenna naquela noite. Com esse pensamento, ele se
perguntou com raiva se a empregada trocou os lençóis de Jenna
sujos de lubrificante ou se Chase teria que deitar neles sujos.
223
— Ballbreaker! Essa é uma decisão ousada, Slade. Esse
touro não foi domado nas últimas dezoito vezes que competiu. Ele
resistiu ao cowboy número um na primeira noite desta série.
— Sim, senhor.
O locutor riu.
224
O novato nem teve o bom senso de parecer
envergonhado. Em vez disso, Chase limpou a boca com o dorso
da mão e sorriu para Slade.
— Obrigado.
225
Capítulo 18
— Você tem certeza do que está fazendo?
226
— Não quero provar nada. Agora cale a boca. Estou
tentando ver.
Mustang disse.
227
Centrado na ação acontecendo na arena, deixou de ouvi-
lo enquanto o touro seguia perseguindo Chase.
228
— Nenhum touro da rodada curta é fácil. E você sabe
disso. Good Night Ladies estava tendo uma noite ruim, mas
Chase o ganhou. Tem que reconhecer.
— Sim, e daí?
— Vou me alongar.
229
As rodadas curtas nas finais sempre eram rápidas. Estar
entre os primeiros quinze cowboys, montando os melhores touros
da temporada, não havia enrolação no brete. Todo mundo,
homem ou animal, logo que entravam começavam a trabalhar.
230
Ainda usando seu colete coberto de pó, por ter saltado de
One-Night Stand depois de uma montaria incrível. Mustang
seguia avaliando para ver o que era que tinha de errado com o
cérebro de Slade, no momento que ele decidiu escolher
Ballbreaker.
Slade assentiu.
231
Pego com sua corda bem apertada, ficou pendurado como
uma boneca de pano com uma só mão. Estava consciente dos
movimentos bruscos do touro quando tentava liberar sua mão da
corda. Sabia que tinha que ficar em pé mesmo enquanto
Ballbreaker continuava sacudindo e dando voltas, o arrastando
com ele.
232
Quando não respondeu, o médico perguntou outra vez, e
desta vez respondeu.
— Sim.
233
— Slade Bower.
— Ballbreaker!
234
— Sim, esta deslocado. Vamos dar um jeito nele lá atrás.
O médico concordou.
O doutor sorriu.
— Porra. Sim!
235
Mustang estava bem ao seu lado no momento em que
deixaram a arena, descendo pelo corredor comprido e
aparentemente interminável até a sala cheia de camas e com a
metade cheia pelos cowboys que estavam sendo atendidos pela
enfermeira com diversos graus de lesões.
— Boa montaria.
Mustang assentiu.
236
— Sim, Jorge montou muito bem também. Manteve o
primeiro lugar, mesmo com sua pontuação de noventa ponto
cinco na rodada curta.
Ele sorriu.
Assentiu.
237
Capítulo 19
Jenna abriu espaço entre as pessoas na sua frente,
tropeçou nos pés de alguém em sua luta para chegar aonde
acabaram de levar Slade apenas um minuto antes. Sim, ele
estava em pé quando o levaram, mas só porque tinha dois
homens que o seguravam de cada lado enquanto com um braço
estava pendurado e um terceiro homem pressionava contra sua
cabeça um pano encharcado de sangue.
238
Slade. Então os olhos de Chase abriram enquanto olhava seu
rosto.
— Por isso está nos assentos VIP. É por isso que no bar
disse que não estava disponível.
— Chase. Para!
239
— Slade e eu não estamos sérios então não se preocupe.
Ok? — Mmm, pronunciado em voz alta a verdade doía mais do
que tinha previsto.
240
Jenna se debateu entre que mentira usar. É meu irmão,
passou por sua cabeça, mas não sabia se Slade tinha uma irmã
ou se este homem saberia.
241
Porque ninguém está cuidando dele? Jenna engoliu o
medo. E se ele tivesse ferimentos internos e ninguém estava
cuidando dele? E se ele estivesse morto e ninguém notou ainda?
Esse pensamento quase a fez desmaiar.
— Mustang!
242
— Parecia... Morto. — Mustang sorriu de modo
tranquilizador.
— Sério?
243
— Sim. Você e eu estamos bem. Não se preocupe.
— Obrigado.
244
— Não. Acho que não. Está tudo bem. Meus sentimentos
não se ferem tão facilmente. Tenho certeza de que se eu estivesse
nessa cama ao invés do Slade, estaria preocupada igual.
245
A boca de Mustang cobriu a dela outra vez, antes que
pudesse reagir.
— Sim.
246
— Mmm. Interessante.
— Não exatamente.
— Estou vendo.
247
Só Deus sabe quanto tempo vão demorar. Ele vai estar em melhor
forma amanhã. Poderá vê-lo então.
248
— Então, vai me deixar levá-la de volta ao hotel?
Mustang sorriu.
— Ok.
249
Capítulo 20
Slade abriu a porta do trailer e entrou lentamente com
um gemido.
250
chão, tirou um pedaço de papel do bolso do seu jeans, que estava
jogado ali, e deu para Slade.
— O que é isto?
Mustang assentiu.
251
isso. Quando finalmente levantou os olhos, encontrou Mustang o
estudando uma vez mais.
252
— Sim, vai. Quer saber uma coisa? Já fui para cama com
mulheres enquanto tinha alguma costela quebrada. Também com
um ombro deslocado, uma vez ou duas. Nada disso interfere
muito, se escolher suas posições cuidadosamente. — Mustang
deixou a clara proposta pendurando no ar.
— Percebeu o que?
253
— A maneira que ela te olha. Slade, Jenna está louca por
você.
Mustang sorriu.
254
— A resposta à primeira pergunta é nunca, assim deveria
ficar agradecido com o que estou fazendo neste momento. —
Mustang riu. — E à segunda, acho que a resposta para isso, está
bem aqui, agora. Quando eu te disse que Jenna chamou a si
mesma de sua namorada você não nos fez recolher o trailer correr
para as montanhas para nos afastar dela.
255
Antes que Slade tivesse a oportunidade de responder
alguma coisa, Mustang pegou outra vez seu jeans do chão.
Mustang assentiu.
— Divirta-se.
256
Em tempo recorde, estava parado fora do quarto de hotel
de Jenna. Com o coração palpitando, tentou ignorar o tremor de
sua mão, enquanto a erguia para bater.
Jenna deve tê-lo visto pelo olho mágico, porque ele ouviu
o barulho da fechadura e a porta abriu.
257
— Está realmente bem? Parecia tão horrível quando te vi
deitado no quarto. — Sua voz se quebrou, e as lágrimas
começaram de novo.
— Jenna?
258
— Sim?
Ele tinha alguns truques para tê-la sem roupa, mas isso
não parecia certo. Mustang era o rei dos truques, não Slade.
Então, ao invés disso, ele fez o que parecia certo. Ele abaixou a
cabeça e colocou os lábios nos dela.
259
Mustang. Empurrou Slade para baixo, na beirada da cama, se
ajoelhou entre suas pernas e empurrou seu pau inteiro entre
seus lábios.
260
— Sinto muito.
Jenna riu.
261
Mas sua estupidez e o fato de que se esqueceu de trazer o
necessário, não significava que terminaram de se divertir esta
noite. Havia ainda muitas coisas que podiam fazer e devia a
Jenna um orgasmo. Com uma mão dentro da calça do pijama,
sentiu o quanto estava molhada e quente. Desejava-a de novo.
262
Capítulo 21
— Porque você faz isso? Montaria em touro quero dizer.
— Jenna passou a mão sobre a pele macia do peito dele, e sentiu
o calor de sua pele. Ele se encolheu interiormente, os hematomas
começaram a se formar no rosto e nas costelas de Slade, onde o
touro tinha pisado.
263
— Tinha dezoito a primeira vez que subi em um touro.
Poderia te dizer que meus companheiros estavam falando comigo,
mas era como se estivesse longe, entende? Quando balancei a
cabeça, a porteira pareceu como se levasse uma eternidade para
abrir... Chiando lentamente. Então, começamos a nos mexer. —
Slade inspirou profundamente, e olhou para Jenna com um
sorriso. — Depois desse dia, fiquei viciado. Sempre quis montar
depois daquilo.
264
— Tome cuidado. — Ele grunhiu, enquanto transpassava
uma coxa entre as pernas dela.
— O que foi?
Slade assentiu.
— O que é isto?
Jenna sorriu.
265
em uma mesa bem na frente, então não podia sair furtivamente
dali, sem que todos me vissem. Ok? Abra!
266
— Sim? Onde deveríamos passar? — Slade parecia
diabolicamente atraente e Jenna sentiu um arrepio passar por
ela.
267
— Temos tempo. — E ela sabia exatamente como queria
usá-lo. Um sorriso se espalhou pelo seu rosto. — Onde está o
pirulito preservativo?
Jenna suspirou.
— Eu também.
268
bateu em Jenna como um tapa na cara. Ela estava indo embora,
e provavelmente nunca ia ver de novo qualquer um desses
homens.
269
No momento em que deixasse o carro, estaria nas fileiras
daquelas que vieram antes dela. Estaria em seu passado, e um
novo desfile de mulheres entrariam em seu futuro.
270
— Não, está tudo bem. Tenho que fazer check-in para o
meu voo no portão, e vou ter que passar pela segurança para
fazer isso.
Oh cara.
271
— O que está fazendo?
Ele assentiu.
— Então, ok.
272
beijo na boca do tipo de deixar as pernas bambas. Ele a soltou
tão de repente, que a deixou em choque.
273
bagagem de mão pendurada em um gancho atrás da porta e
deixar vir tudo para fora.
— Perdão?
274
Com outro olhar que sugeria que ela deveria sair do
caminho e fazer exatamente isso, virou para a próxima pessoa
atrás dela.
275
Lizzie sentou justamente na cadeira em frente à de Jenna
e reclamou mais uma vez sobre seu troféu de Autora do Ano. Uma
mordaça cairia bem.
Sim, perfeito!
Oh, Oh.
276
— Uh... — Quanto Lizzie viu? Jenna não podia dizer que
eram seus primos, se ela viu os dois beijá-la e não precisamente
com beijos na bochecha. Jenna precisava de uma boa mentira, e
rápido. — Fui ao colégio com eles.
Lizzie assentiu.
277
— Sério? Hmmm. Deve ter sido na noite que passaram
para me falar um oi.
278
cabeça. Ela podia vê-lo. Tudo que tinha que fazer era colocar no
papel. A respiração suspensa com entusiasmo, Jenna abriu um
novo documento e começou a digitar.
279
Capítulo 22
Mustang tomou o último gole de cerveja e levantou.
280
— Por que prometeu que ligaríamos? Em que estava
pensando? — Pego de surpresa por essa pergunta louca, Mustang
franziu o cenho.
Mustang suspirou.
281
Sacudindo a cabeça, Mustang disse:
Slade bufou.
282
estava louco de ciúmes. E não só isso, Slade também tinha medo
que Mustang estivesse apaixonado por Jenna. Bom, isso
explicava um pouco.
— Você quer saber? Não tenho que ligar. Por que você
não liga?
283
no dia seguinte separados, mas decidiu deixar as coisas como
estavam. Tinha medo que a viagem de carro de amanhã fosse um
inferno. A cabine de sua caminhonete era muito pequena e o
estado de ânimo de Slade muito asqueroso para que Mustang
escapasse ileso da viagem.
— Já volto.
— É, tudo bem.
_______________________
284
Revivendo cada momento da última semana, riu e
chorou. O livro, igual a sua vida, nos últimos dias, era uma
montanha russa emocional. Ela riu em voz alta da cena em que
sua heroína pergunta aos dois heróis se usavam um protetor
quando montavam, lembrando-se do olhar nos rostos de Slade e
Mustang a essa pergunta.
285
Lutou contra a tentação de levantar e escrever. Finalmente,
percebeu que era inútil. Levantou e rabiscou algumas linhas,
deixou a caneta e bloco de papel ao lado da cama, apenas no caso
de inspiração atingi-la novamente durante a noite... err, quer
dizer, de manhã.
286
— Oh, foi para seu número de trabalho? Desculpe,
apenas achei o seu nome na minha lista de chamadas. Pensei que
fosse seu celular. — Sentiu a necessidade de olhar o céu pela
janela para clarear a ideia dessa grande mentira. No entanto,
ficou muito impressionada com ela mesma por inventar tão
rápido, especialmente tendo em conta a sua total falta de sono.
287
— Oh! Sério? Pelo menos você deu um jeito de sair e
encontrar com esses dois cowboys em seu aniversário. Aqueles de
quem nunca me falou, falando nisso.
288
— Você os deixou irem embora sem pegar seus números?
Oh meu Deus, Jenna! Eu não te ensinei nada?
289
Capítulo 23
O telefone tocou e Jenna viu o nome de sua agente no
identificador de chamadas. Com o coração batendo forte, atendeu
à chamada com as mãos trêmulas.
— Alô.
— Eu adorei.
Graças a Deus.
— Obrigada, Marge.
— E qual seria?
290
— Vou levar para a editora, assim como está, mas é
possível que considere a possibilidade de criar um verdadeiro
ménage para seu próximo livro.
291
— Bom. Porque acredito que aqui tem o começo de uma
série completa sobre rodeio e ménages românticos do oeste. Seus
detalhes são incríveis.
— Não é um rodeio.
— O que?
— Ok. Obrigada.
292
Quando Marge desligou, Jenna não pensou em outra
coisa além de ligar para Mustang e Slade, falar do livro e da
reação de sua agente, mas não podia. Não tinham ligado e ela não
podia ligar. Isso apagava todo o resto.
293
Mustang olhou com impaciência os arranhões no
separador de acrílico que rodeava o telefone público do saguão do
hotel, enquanto esperava. Por alguma razão, Chase ficou ali e
esperou com ele. Mustang abriu a boca para perguntar ao menino
por que, quando a condescendente e serviçal voz do outro lado da
linha deu a ele um absurdamente alto número de J. E/ou Jenna
Blocks que viviam no estado de Nova York, e a pouca esperança
que tinha de rastrear Jenna enquanto estavam em Nova York se
foi.
294
O mais provável seria que Slade estivesse zangado com
Mustang, o suficiente para dar uma surra quando ficasse
sabendo da sua intromissão.
295
A porta do elevador abriu e Mustang estava a ponto de
pôr um pouco de distância entre ele e o sorridente novato,
quando o que Chase disse a seguir o parou em seco.
296
disso, tirou seu próprio telefone, digitou e em não mais de uns
poucos segundos mais tarde, a maldita coisa soou.
297
— Alô?
— Ei, querida.
— Mustang.
— Bem.
298
— Ei, olá?
Mustang sorriu.
— Tudo bem.
Maldito Slade.
299
Capítulo 24
Slade olhou os pedaços de papel rasgado entre os dedos.
A tinta estava tão desgastada e desbotada de ser transportada em
sua carteira há meses que os números eram pouco visíveis.
300
de novo, esticando as pernas na feia colcha enquanto ouvia a
música brega do canal de informação do hotel começar.
— Eu? Não.
Mustang assentiu.
301
encontrar um telefone público. Isso foi bom. Slade pensou que
poderia esperar Mustang sair até que ele casualmente
acrescentou:
— Como?
302
Sexo sem compromisso.
— Huh? Quem é?
Porque não imaginou isso. Ele nem sabia quem era. Não
se surpreendeu. Quem sabe quantas meninas ligam para ele dia e
noite? Soltou um suspiro de frustração alto.
— É Jenna.
303
— Chase? — Por que diabos estava Chase atendendo ao
telefone do Mustang?
Ouviu-o rir.
304
— Isso é Incrível!
Jenna sorriu.
— Sério.
305
— Ah, eles não se importarão. Especialmente quando
souberem que te conheço e como que te inspirei. Fiz isso, não é?
Chase riu.
306
— Hmmm. Imagino que não. — Jenna se sentiu
estranhamente triste com nisso. Havia um lugar especial em seu
coração para esse trailer. Então pensou em algo.
Jenna riu.
307
muito melhor do que a suposição do que vinha acontecendo há
meses, que não quis falar com ela novamente.
Ela sorriu.
— Sem problemas.
— Então, ouvi dizer que vai vir nos ver montar amanhã à
noite.
— Eu gostaria disso.
Jenna sorriu.
308
— Só táxi amarelo. Vou lembrar. Obrigado, Jenna. Verei
você amanhã?
309
Quem não arrisca não petisca. Além disso, sendo uma
escritora, se descobrisse que não se sentiam do mesmo jeito a
respeito dela, negaria tudo e chamaria de ficção.
Então o que?
310
Então vamos resolver isso, nós três, juntos.
311
Capítulo 25
Com seu saco de equipamentos pendurado em uma das
mãos, Slade entrou no Madison Square Garden e viu a
grandiosidade da arena.
312
Mustang, correndo para o seu lado, interrompeu o sonho
de Slade.
313
cowboys e pede aos dois para ficar com ela. Quanto de Jenna
estava naquele livro e quanto era invenção? A questão o estava
perturbando desde que leu. Sua mão desceu para esfregar a
barriga doendo.
— Pensa nisso.
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— Sim, tenho que fazer isso também. — Mustang se
moveu para seguir Slade e em seguida parou. — Quer ficar
sozinho ou posso vir?
315
Finalmente, Slade se obrigou a sentar e tentar relaxar,
até que escutou os ruídos típicos da multidão começando a
encher o estádio. Então o relaxamento estava fora de questão.
Mustang assentiu.
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— Ok. Vamos lá.
— Aonde vamos?
317
Com um olhar por cima do ombro, Mustang empurrou
uma porta que dizia Proibida a entrada e os três estavam em uma
grande e, por sorte, sala vazia.
— Oi.
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— Sei exatamente como se sente.
— Jenna.
Ela sorriu.
— Perto.
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— Não se preocupe querida. Eu tenho isso.
— Uau.
— Só relaxe.
— Estou relaxado.
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tamborilando um ritmo forte, impaciente e sem melodia no sulco
na cerca mesmo sem perceber. Aquietou seus dedos.
— Sinto muito.
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— Ei, se não fosse pelo Chase, ela nem estaria aqui. Ele
nos conseguiu seu número, lembra?!
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— Está bem, não me fale então. Não me importa.
— O que?
323
Slade lançou um olhar desagradável para Mustang.
— Nenhuma.
— Na realidade não.
324
— Não posso nem contar com quantas garotas estive os
últimos dois meses.
325
— Eu... — Slade tentou interromper para negar, mas
Mustang bombardeou direto sobre ele.
Slade riu.
326
— O próximo nível? Nós fizemos quase tudo o que um
homem e uma mulher podem fazer juntos, Mustang. Com
algumas exceções que não me importaria de tentar.
— E sobre Jenna?
— Acho que é bem óbvio que ela gosta de estar com você,
também.
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— Você a faria rir se não ficasse sempre com a cara
fechada quando estamos juntos. E quanto à parte da cama...
Podemos trabalhar em torno disso.
— Tudo bem.
328
Slade soltou uma gargalhada amarga ao se dar conta de
que para manter Jenna feliz, faria algo, sem se importar quão
desagradável era.
— Se isso for o que ela quiser, então sim, acho que teria
que lidar com isso.
— O que?
329
Não tinha certeza como isso aconteceu, mas Mustang
tinha razão em uma coisa: era muito tarde porque estava bem
apanhado, travado por uma garota da cidade.
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Capítulo 26
Jenna conteve a respiração enquanto Mustang sentava
no lombo do touro. Depois de ver Slade miserável e pisoteado na
última competição. Ela mal foi capaz de ver os outros peões sem
sentir seu coração acelerado e seu estômago retorcido pela
preocupação. Foi difícil ver os estranhos, pior ainda ver Chase e
Mustang, meninos que realmente conhecia e se preocupava.
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Mas Slade montou como se tivesse feito isso toda sua
vida. O sinal soou e no que pareci câmera lenta, soltou a mão da
corda e saltou ao chão, aterrissando sobre seus pés quase com
graça em um desmonte que era exatamente o contrário da queda
desordenada do Mustang. Não importava quão bem qualquer um
deles descesse do touro, contanto que os dois estivessem fora de
perigo e seguros.
— Pronta querida?
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— Sim. Onde está Slade?
— O que foi?
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— Acontece? — Ela manteve seus olhos em Slade
enquanto ele segurava a mulher pelos pulsos e dava um passo
gigante para trás e longe de sua boca. Jenna se sentiu um pouco
melhor, mas não muito.
— O que aconteceu?
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Slade baixou a cabeça na direção de Jenna.
335
das portas do elevador. Elas foram fechadas atrás dele com um
sussurro e ouviu o barulho elevador descendo.
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— E?
Slade sorriu.
— Eu tampouco.
Ele sorriu.
337
— Sim, inclusive escreveu tudo.
— Sim.
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— Posso te fazer uma pergunta primeiro?
— Hum, claro.
— Sim. Apaixonam-se.
— Sério?
— Sim. Sério.
Jenna engoliu.
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insegurança brilhando através de uma brecha em sua dura
fachada.
— Bom.
Slade sorriu.
340
— Mustang ficará bem com você e comigo, já sabe, sendo
um casal?
— Ok.
341
— O que está tentando dizer, Slade?
— Sim.
— Sim.
342
— Eu nunca disse essas palavras antes, Jenna. Talvez
para minha mãe, mas não dessa maneira para uma mulher.
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— Então, isso significa que a resposta à questão de
compartilhar é não?
Slade sorriu.
— Bom.
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Fim
PRÓXIMO LIVRO
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ele uma forma de ganhar a vida. Infelizmente, cobrar por ser um garanhão
diante da câmera não é tão divertido como as conquistas particulares.
Quando coloca os olhos na pequena Sage Beckett, sem os óculos e o aparelho
nos dentes, passar um tempo em sua cidade natal de repente se transforma
em algo muito mais interessante.
SOBRE A AUTORA
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Memorial Day... E o resto, como dizem, é história. Como
adulta, Cat geralmente tenta se manter afastada dos carros
de polícia e está encantada por escrever para ganhar a vida.
Foi publicada com um nome diferente no gênero Jovem
Adulto, mas lançou seu primeiro romance em 2006.
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