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Alunos: Barbara Pires, Gabriela Almeida, Gustavo Bernardes, Kayson Dias, Vinícius Lana

Prof. º Eduardo Borges


2º Período Educação Física
Nado Costas

Inicialmente esse nado tinha o movimento simultâneo dos braços e só posteriormente é que foi
adotado a alternância de pernas e braços.

É bom ressaltar que para nadar costas o praticante deve saber flutuar. Este é um exercício que deve
ser ensinado durante os primeiros contatos com a água, ou seja, na chamada fase de adaptação.

Da mesma forma que o crawl, no nado de costas também se deve levar em conta a posição do
corpo, a ação dos braços e das pernas, além da coordenação de todos os movimentos.
Posição do corpo: Corpo na posição horizontal, em decúbito dorsal (de costas), com o pescoço
relaxado.

Ação dos braços: No nado de costas também existem 2 fases: a de propulsão e a de recuperação.

Fase de recuperação: o braço deve sair da água estendido, primeiro com o polegar, ir subindo
sempre com o mesmo perto do corpo e quando chegar à linha do ombro realizar um giro da mão
para o lado de fora, entrando com o dedo mínimo.

Fase de propulsão: a mão afunda na água uns 15 a 30 cm, ocorre uma flexão do cotovelo a 90 graus,
trazendo o mesmo para perto do tronco e iniciar uma empurrada com a mão para a direção dos pés,
terminando com o braço totalmente estendido para o fundo da piscina e abaixo do quadril.

Ação das pernas: O batimento de pernas no nado de costas é um pouco similar ao do nado crawl,
modificando o momento correto da aplicação da força.

Ação alternada, perna estendida na batida para cima e semi-flexionada no movimento para baixo.
Pés relaxados, levemente para dentro, onde se deve chutar a água com os peitos dos pés. Não
esquecer que os joelhos não devem sair da água.
Coordenação: Nesse nado a respiração não traz grandes problemas. Na coordenação de braços e
pernas, ao iniciar uma braçada com o braço direito, começa-se a bater com a perna esquerda de
baixo para cima e vice-versa. Quando o braço termina a sua empurrada, o outro começa a
propulsão, em um movimento contínuo sem parada.
“O nado de costas é basicamente um crawl invertido, e único estilo em que o nadador faz o
movimento olhando pra cima (decúbito dorsal). Para uma boa execução, o tronco e as pernas devem
estar bem alinhados”, explica o treinador Daniel Costa, da assessoria esportiva Trilopez (SP).
Muito utilizado pelos nadadores em séries mais leves, o nado de costas causa uma boa sensação
após a execução de séries intensas de crawl (ou livre) e borboleta. Ele também é executado,
normalmente, em aquecimentos, tiros e séries mais fortes por nadadores especialistas nesse estilo.

“O nado de costas é basicamente um crawl invertido, e único estilo em que o nadador faz o
movimento olhando pra cima (decúbito dorsal). Para uma boa execução, o tronco e as pernas devem
estar bem alinhados”, explica o treinador Daniel Costa, da assessoria esportiva Trilopez (SP).

Durante esse nado, segundo o treinador, o nadador deve ficar de costas para o fundo da piscina. A
batida de pernas deve ser alternada e os joelhos devem ficar dentro d’água para ajudar na
estabilização do corpo. Já a fase aérea da braçada é executada virando-se a mão. “Normalmente os
técnicos dizem para a mão sair da água com o dedão e entrar nela com o dedinho. Para explicar esse
movimento giratório, os braços precisam manter-se na linha dos ombros”, completa.

Em relação a respiração durante o nado, deve-se seguir o mesmo princípio dos outros estilos,
inspirando pela boca e expirando pelo nariz, “mas no nado de costas com o rosto sempre fora
d’água”, conclui Costa.
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Nessa aula de natação, os alunos poderão aprender os movimentos iniciais do nado costas. Entre os
objetivos da aula, estabelecemos: aprender as braçadas do nado costas; aprender as pernadas
alternadas do nado de costas; aprender o controle do corpo em decúbito dorsal.
Duração das atividades

2 aulas de 50 min./total: 100min.


Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Adaptação ao meio líquido.


Estratégias e recursos da aula

Espaços. Piscina.
Materiais. Pranchas, flutuadores, espaguetes.
Atividade 1. Aprendendo a flutuar e respirar (10’).

Distribua os espaguetes para os alunos. Peça para que o posicionem nas costas, logo abaixo dos
braços. As crianças devem se deitar tentando estender o corpo, olhando para o céu/teto de maneira
relaxada e com a respiração tranqüila. O professor deverá observar aqueles alunos que permanecem
mais ansiosos e ajudá-los a relaxar. Chegue perto da criança, nesses casos, e ajude-a a posicionar
seu corpo, dando-lhe segurança.
Atividade 2. Com a prancha (10’).

Nesse segundo momento, troque os espaguetes pelas pranchas, numa tentativa de aumentar a
independência das crianças em relação aos flutuadores. Peça para que coloquem-na atrás da cabeça
como um travesseiro e que se deitem na água. Repita o mesmo procedimento com as crianças que
estiverem mais inseguras. Atente-se ao ritmo de respiração das crianças.
Atividade 3. Pernadas com ajuda (15’).

Nesse momento, ensine as pernadas alternadas para seus alunos. Muitos deles provavelmente já
saberão como fazer, mas não em decúbito dorsal. Distribua as crianças em duplas para que uma
ajude a outra durante a realização das pernadas. Com os braços estendidos acima da cabeça e
segurando a prancha, peça que se deitem lentamente na água e realize as pernadas alternadas. O
colega deverá ajudá-lo no deslocamento e na manutenção da direção, sempre pegando na prancha e
puxando-o. Em seguida, troque os papéis. Quem foi ajudado passa a ajudar o outro que realizará as
pernadas. Com turmas grandes, o ideal é fazer essa atividade na largura da piscina.
Atividade 4. Pernada sem ajuda (10’).
Agora, na extensão da piscina, distribua os alunos por raias ou algo que se assemelhe a elas (marcas
no chão). A cada sinal do professor, uma criança sai em direção a outra ponta da piscina, executado
a pernada. Para essa atividade, algumas crianças preferem se abraçar à prancha, colocando-a em
frente ao corpo.
Atividade 4. Braçadas I (15’).

A braçada do nado costas, em geral, apresenta maior dificuldade para os pequenos. Nesse primeiro
momento, peça para que cada um, de pé dentro da piscina, realize as braçadas. Em seguida, com os
flutuadores de pernas e com a prancha, peça para que eles façam as braçadas. Os dois acessórios
para flutuar são recomendados para a criança não afundar e para ela poder prestar atenção aos seus
movimentos. Esse é um exercício mais lento, por isso, intercale entre os movimentos de pé e
deitados com a prancha.
Atividade 5. Braçadas II (10’).

Agora, somente com a prancha, peça para que os alunos executem as pernadas com as braçadas,
mas também lentamente. Elas devem segurar a prancha com os braços estendidos a frente da
cabeça. A cada braçada dada haverá a troca de mãos na prancha.
Atividade 6. Nado completo (20’).

Peça para que as crianças tentem nadar o nado aprendido. Instrua-as sobre a respiração constante e
soltando borbolhas para não deixar que entre água no nariz. A todo momento, dê retorno sobre a
execução dos movimentos, que estimula a criança a corrigi-los
Atividade 5. Descanso (10’).

Nesse momento final da aula, deixe que as crianças nadem da forma como desejarem ou podem,
simplesmente, flutuar. Disponibilize o material utilizado na aula como flutuadores, pranchas,
espaguetes ou materiais que afundam.
Recursos Complementares

Técnica:
http://tudosobrenatacao.blogspot.com/2008/04/costas.html (último acesso em 13/11/2010)
http://tecnicadenado.blogspot.com/2008/09/5-educativos-de-costas_29.html (último acesso em
13/11/2010)
http://webswimming.tripod.com/dicas/dicaeducativos.htm (último acesso em 13/11/2010)
http://and.muniz.vilabol.uol.com.br/costas.htm(último acesso em 13/11/2010)
http://www.aquabarra.com.br/artigos/aperfeicoamento/LISTA_DOS_DETALHES_DO_NADO_CO
STAS.pdf vídeos (último acesso em 13/11/2010)
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=n9770zguPns (último acesso em 13/11/2010)
http://www.youtube.com/watch?v=K3EY1k9rNXI&feature=related (último acesso em
13/11/2010)
http://www.youtube.com/watch?v=ya62dcCg0Vo&feature=fvw - animação ( muito legal!) (último
acesso em 13/11/2010)
http://www.youtube.com/watch?v=bO3R0BfngJw&feature=related (último acesso em 13/11/2010)
Avaliação
A avaliação deve ser feita pelo professor durante toda a aula. Pode-se avaliar os alunos pelo
envolvimento em cada uma das atividades, perguntando diretamente para a turma. É interessante
que o professor sempre reúna os alunos, entre as atividades, na beirada da piscina. É importante
conversar sobre as impressões da aula e de cada atividade, especificamente, perguntando sobre as
dificuldades e facilidades em brincar na água com os pés no chão, com flutuadores, e sem
flutuadores (quando for o caso). Também é importante conversar sobre as impressões em utilizar
outro espaço – a piscina – nas aulas de EF. Perceber se os objetivos das aulas foram alcançados;
pergunte-os se aprenderam os movimentos, se tiveram dificuldades, o que mais gostaram de fazer,
etc. O registro do aprendizado pode ser feito pelo próprio professor a partir dos relatos dos alunos.

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