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Controle

Externo
Fernando Lima Gama
Júnior
Controle Externo
› Poder – capacidade de impor a sua
vontade a outra pessoa independente
de sua vontade (ajoelhar no milho)
› Poder natural x Estado democrático de
direito
› Monopólio da violência estatal
Controle Externo
› Estado democrático de direito x
prestação de contas
› Prestação de contas x doação
› Surgimento da prestação de contas na
história: as sociedades anonimas para
companhias de navegação
› Prestação de contas no serviço público
Controle Externo
› Contas: conceito
› Tribunal de Contas: surgimento no Brasil
(Ruy Barbosa, 1891) à CF
› Órgão de extração constitucional para
fiscalizar as contas
Controle Externo
› As discussões em torno da criação de um
Tribunal de Contas durariam quase um
século, polarizadas entre aqueles que
defendiam a sua necessidade – para
quem as contas públicas deviam ser
examinadas por um órgão independente
–, e aqueles que o combatiam, por
entenderem que as contas públicas
podiam continuar sendo controladas por
aqueles mesmos que as realizavam.
Controle Externo
› Somente a queda do Império e as reformas
político-administrativas da jovem República
tornaram realidade, finalmente, o Tribunal de
Contas da União. Em 7 de novembro de
1890, por iniciativa do então Ministro da
Fazenda, Rui Barbosa, o Decreto nº 966-A
criou o Tribunal de Contas da União,
norteado pelos princípios da autonomia,
fiscalização, julgamento, vigilância e energia.
Controle Externo
›A Constituição de 1891, a primeira
republicana, ainda por influência de Rui
Barbosa, institucionalizou definitivamente
o Tribunal de Contas da União,
inscrevendo-o no seu art. 89.
Controle Externo
Logo após sua instalação, porém, o Tribunal de
Contas considerou ilegal a nomeação, feita
pelo Presidente Floriano Peixoto, de um parente
do ex-Presidente Deodoro da Fonseca.
Inconformado com a decisão do Tribunal,
Floriano Peixoto mandou redigir decretos que
retiravam do TCU a competência para
impugnar despesas consideradas ilegais. O
Ministro da Fazenda Serzedello Correa, não
concordando com a posição do Presidente
demitiu-se do cargo
Controle Externo
Mas porque precisamos de controlar certas
atividades?
Existe uma teoria que explica muito bem a
necessidade da existência de um
“controle” a execução de determinadas
tarefas. É a teoria da agência que explica
a existência do controle.
Teoria da Agência
Pode não parecer muito claro para nós
quando começamos a trabalhar ou
quando somos inseridos no mercado de
trabalho, mas a verdade é que o ser-
humano não é muito dado a trabalhar –
prefere que outros façam isso para ele – e
o capitalismo é a essência, sem seu maior
esplendor, dessa vontade de nós em ter
vida boa sem mexer uma palha. LEI DO
MENOR ESFORÇO!
Teoria da Agência
O capitalismo divide a sociedade em dois
estratos básicos: os capitalistas e os
trabalhadores. Os últimos trabalham para
que os primeiros tenham vida boa. Calma
lá, minha gente! Não estou fazendo crítica
a aquela pessoa que tenha um pequeno
negócio em família ou que administre seu
dinheiro na bolsa (esses não são
capitalistas).
Teoria da Agência
• Surgimento do controle, segundo essa
teoria, está intimamente ligado ao
surgimento do capitalismo,
notadamente, na Inglaterra.
Teoria da Agência
› O que eu estou dizendo é que o capitalismo
pressupõe que alguém vai ter que trabalhar
para consumir o que os capitalistas produzem
sem trabalhar (fisicamente falando), apenas
investindo o seu capital. E esse é o sonho que
move o nosso sistema. Todo mundo gostaria
de ter uma fonte de renda fixa que lhe
pudesse fazer o que quiser sem trabalhar.
Mas e o que isso tem a ver com auditoria, my
god?
Teoria da Agência
› Todo mundo gostaria de ter uma fonte
de renda fixa que lhe pudesse fazer o
que quiser sem trabalhar. Mas e o que
isso tem a ver com controle, my god?
Teoria da Agência
› Assimcomo nós pensamos em obter uma
fonte de renda ou lucro eterna sem
trabalhar, os capitalistas não só pensam
como assim o fazem. Mas convenhamos,
para que isso funcione bem (para eles),
eles precisam de uns fiéis escudeiros de
sua confiança para agir conforme eles
agiriam se estivessem trabalhando,
certo?
Teoria da Agência
› Seo capitalista não puder confiar em um
terceiro que ele coloca para trabalhar
em seu lugar, certamente ele não ficará
tranquilo para gozar suas férias nas praias
do Côte D”Azur. É aí que surge o
problema essencial da auditoria, como
parte da ciência da contabilidade: o
problema que chamamos de conflito,
teoria ou relação de agência.
Teoria da Agência
› Segundo essa teoria, os conflitos de
agência aparecem quando o bem estar
de uma parte – o proprietário –
denominada principal, depende das
decisões tomadas por outra, responsável
pela gestão do patrimônio do principal,
denominada agente.
Teoria da Agência
› O proprietário é a maneira eufemística para
denominar o capitalista, aquele que explora
o trabalho alheio ante um pagamento. Antes
que vocês me tachem de Marxista, eu vos
digo que a origem dessa “desconfiança”
entre ordenador e ordenado é muita antiga,
mas foi a partir a explosão do capitalismo na
Inglaterra do século XIX, é que a auditoria
passa a ter a importância que tem hoje.
Teoria da Agência
› Se vocês estão bem lembrados das aulas
de história, foi nessa época que a
Inglaterra dominava os mares e botava
para correr todo mundo que ousasse se
intrometer em seu caminho (lembram de
um tal rei português fugido para o Brasil?).
Teoria da Agência
› Estávamos na era das grandes navegações
que, pela sua própria natureza, possuía um
grande risco de insucesso. Navegar naquela
época era extremamente arriscado: você
podia se perder em terras nunca dantes
conhecidas, você poderia naufragar, você
poderia pegar doenças incuráveis, você
poderia morrer de fome em alto mar, enfim,
a melhor coisa que podia acontecer era ser
jogado aos tubarões, pois sua chances de
sobrevivência eram um pouco melhores.
Teoria da Agência
› Vocês devem imaginar que com tantos
riscos e perigos, não ia ser os
almofadinhas, a grande elite inglesa que
ia colocar seus filhos e parentes para
navegar, certo? Quem eram os
navegantes? Pessoas pobres, que viam a
navegação como uma forma de
progredir de vida (não falo da
navegação militar, ok?).
Teoria da Agência
› Esses navegantes saíam da Inglaterra com a
finalidade de explorar novos mundos e travar
acordos comerciais com outros países, como
a Índia, o Japão e a China, muito distantes
da Europa naquela época. É evidente que a
operação era muito lucrativa, pois ao
retornar, se conseguissem, os viajantes
trariam produtos muito desejados pela elite
europeia da época, como roupas, tecidos,
especiarias e jóias.
Teoria da Agência
› Mas peraí um pouquinho! Se quem
navegava e corria os riscos eram pobres
marinheiros, como eles sobreviviam? Eles
sobreviviam do dinheiro que alguns
capitalistas colocavam na empreitada,
como comida, abastecimento e coisas
do tipo.
Teoria da Agência
› Só que naquela época, a Inglaterra
estava mergulhada em um grande crise
fiscal, fruto do excesso de gastos da
monarquia em um momento em que os
novos capitalista já não estavam
dispostos a contribuir (já viram que esta
estória de crise é mais comum do que
andar para frente!) e estava querendo
arranjar jeitos e mais jeitos de tributar a
todos.
Teoria da Agência
› Quem iria colocar o seu dinheiro em uma
empreitada de risco para depois, ainda
ter que pagar uma parte do que ganhou
para o governo, hein? Quase ninguém!
Daí que surgiu (ou foi inventado) o
sistema de sociedade anônima, uma
invencionice oriunda da era das grandes
navegações.
Teoria da Agência
› No sistema de sociedade anônima,
ninguém sabia quem era o dono do
capital investido – somente eles próprios –
e ficava bem mais difícil tributar. Bingo! O
cerco estava fechado.
Teoria da Agência
› Osricos capitalistas colocavam uns
pobres coitados marinheiros para arriscar
a vida em terras e mares estranhos, atrás
de mercadorias valiosas e, se desse certo,
obteriam um lucro extraordinário que não
precisariam dividir nem mesmo com o
governo! (daí o governo inventou o
auditor tributário!).
Teoria da Agência
› Um excelente negócio para os ricos
londrinos da época, mas dá para
imaginar que, com tantas benesses, eles
deviam ficar com as barbas de molho e
preocupados. Será que esses marinheiros
não vai dar a volta na gente? Será que
não vão pegar uma meia dúzia de
gramas de ouro, tecidos e especiarias
para si ao invés de entregar para o
patrão?
Teoria da Agência
› Pensando nisso é que surgiu a
necessidade da criação de um trabalho,
uma função, com a finalidade exclusiva
de verificar se os agentes estão
cumprindo as ordens e normas
emanadas pelo patrão: estava criada a
teoria da agência ou conflito de agência
ou do agente.
Teoria da Agência
› Nem sempre o agente (sim, o
empregrado) vai agir de acordo com o
que preconiza o patrão, porque os
interesses são opostos e, por isso mesmo,
para que o patrão possa desfrutar da
Côte D’Azur é necessário que os
funcionários sejam muito bem vigiados.
Cote d’Azur
Auditor
Empregado
Teoria da Agência
›A teoria do agente diz que o patrão
entrega recursos para o agente, que
gere o patrimônio, mas que, em troca
deve lhe prestar contas da sua regular
utilização, para que o principal possa ter
a certeza de que o dinheiro foi bem
utilizado, segundo o esquema abaixo:
Teoria da Agência
Teoria da Agência
› Percebam, que ao mesmo tempo em
que as grandes navegações criaram a
sementinha da auditoria atual, em razão
da teoria do agente, deu origem, de
quebra, ao fenômeno da prestação
contas, a obrigação do agente dar as
informações ao principal sobre o que fora
acordado.
Teoria da Agência
› Muitos de nós já devem ter ouvido falar
em prestação de contas no serviço
público. Órgãos prestam contas para os
Tribunais de Contas e outros órgãos de
controle. Isso ocorre porque existe um
interesse contrário entre o principal
(povo) e o agente (servidor público) e é
por esse motivo que existe a prestação
de contas.
Teoria da Agência
› Sevocê transfere um certo recurso para
alguém e não exige a prestação de
contas, isso equivale a uma doação, já
que a pessoa pode fazer o que quiser
com o dinheiro recebido, sem se justificar.
Teoria da Agência
›A prestação de contas existe justamente
em razão do conflito ou do agente. O
agente precisa demonstrar, justificar, o
que fez com o dinheiro sob pena de ter
rejeitada a prestação de contas e ser
obrigado a devolver o dinheiro (ou,
naquela época das navegações, ser
jogado ao mar).
Teoria da Agência
› É notável também o impulso que as grandes
navegações deram à contabilidade. Para
prestar contas de quanto dinheiro era gasto
e de quanto em bens era ganho ou
produzido, os capitalistas desenvolveram a
contabilidade que conhecemos nos dias de
hoje e precisavam de auditores para verificar
se o que estava sendo registrado batia com
a realidade. Se não batesse, era porque
alguém ficou com o dinheiro que deveria ser
do capitalista inglês.
Teoria da Agência
› É simples notar, então, que o surgimento da
auditoria e da contabilidade está diretamente
ligado ao surgimento do capitalismo, ao fato de
alguém exercer a tarefa para que alguém lucre,
criando um conflito, e que portanto, auditoria e
contabilidade surgem em razão do aparecimento
das grandes empresas, das sociedades anônimas
e da necessidade se apurar demonstrativos
contábeis confiáveis para donos, proprietários e
para o governo, que precisava dessa informação
para taxar os lucros.
Teoria da Agência
› Historiadores
afirmam que há na Índia no
período antes de Cristo (Séc. XVI a VI a.C)
indícios de normas administrativas de
auditoria pública. Houve também a
criação de órgãos de controle
governamental na França e Inglaterra no
século XIV. No entanto, é inegável que o
grande impulso para a auditoria se deu
com as grandes navegações e a
explosão do capitalismo inglês.
Teoria da Agência
› Então, apenas para retomar de forma definitiva o
nosso raciocínio sobre o surgimento da auditoria e
conflito de agência, temos a definição de Peters:

› Peters (2007, p. 27) diz que o conflito de agência
“existe desde que as empresas passaram a ser
administradas por agentes distintos dos
proprietários [...] há cerca de 100 anos. Por
agente recebe uma delegação de recursos [...] e
tem, por dever dessa delegação, que gerenciar
estes recursos mediante estratégias e ações para
atingir objetivos [...], tudo isto mediante uma
obrigação constante de prestação de contas”.
Teoria da Agência
›A relação entre o agente e o principal,
conflituosa como vimos, cria o que
chamamos de uma relação de
accountability, ou seja, mais do que a
obrigação do agente em informar ao
principal que agiu corretamente, mais do
que eu simples dever de fazer isso, mas
sim, uma vontade do agente em agir de
acordo com o que foi combinado.
Teoria da Agência
› Controle seria, portanto, “a ação
independente de um terceiro sobre uma
relação de accountability, objetivando
expressar uma opinião ou emitir
comentários e sugestões sobre como
essa relação está sendo obedecida”.
(Escritório do Auditor-Geral do Canadá).
Teoria da Agência
› Nos tempos atuais, a auditoria passou a
ter uma relação muito forte com o
conceito de governança.
Teoria da Agência
› Como pode se imaginar, no início o
papel do auditor era de ser um simples
identificador de irregularidades, de
desconformidades, apontando erros e
fraudes.
Teoria da Agência
› Com o tempo, o papel do auditor e da
auditoria mudou e passou a ter enfoque
muito mais relacionado com a
governança do que com a procura de
erros ou fraudes.
Teoria da Agência
› Mas o que seria governança?
› O conceito de governança no setor público
está diretamente ligado à capacidade do
governo de “planejar, formular e
implementar políticas e cumprir funções”
(Banco Mundial), um conceito um pouco
diferente de governabilidade, mas, também
muito confundido com este, que diz respeito
à estabilidade das relações políticas e a
capacidade de exercer o poder
plenamente.
Teoria da Agência
› Mas se governança diz respeito à
capacidade do governo em planejar e
formular políticas públicas para cumprir
suas funções, em como o controle pode
contribuir para esse fim?
Teoria da Agência
› Nesse novo mundo, o auditor deve deixar
de se preocupar apenas com a busca de
irregularidades e fraudes para buscar,
junto com a entidade auditada, um
melhor gerenciamento dos riscos para o
alcance dos objetivos da instituição.
Teoria da Agência
›O auditor é um homem de negócios que
também audita, também se preocupa
com os objetivos e resultados da
instituição no longo prazo. A chave da
questão é o gerenciamento de riscos e
para isso, a entidade dispõe do auditor
como consultor especializado nesse
assunto.
Teoria da Agência
› No setor público, a relação de
accountability é um pouco diferente da
relação apresentada no início desse
aula, porque o principal, o povo, não é o
“patrão” que dá as ordens diretamente,
mas sim, de forma indireta por meio das
eleições.
Teoria da Agência
› Surgeentão a figura do representante,
aquele que permeia a relação de
accountability entre o principal e o
agente, sem se confundir com nenhum
dos dois, cabendo ao auditor o
monitoramento da relação.
Teoria da Agência
› No setor privado também é possível ter
uma relação de accountability com
representante, como é o caso dos
conselhos de administração que
representam os acionistas e donos de
negócio perante os agentes.
Teoria da Agência
› Percebam que em todos os casos há
alguns requisitos em comum: a)
delegação de competência (do
principal para o agente); b) prestação
de contas (do agente para o principal) e
c) monitoramento da relação de
accountability pelo auditor.
Teoria da Agência
›O monitoramento da relação de
accountability pelo auditor é
especialmente importante tanto nas
empresas privadas, como no setor
público, ainda que haja um
representante do principal. É que o
representante, assim como o agente,
também tem interesses de conflito com
os do principal.
Teoria da Agência
› Por exemplo, o presidente de um
conselho de administração pode votar
em seu benefício ao invés de se
preocupar com os resultados da empresa
ou o seu futuro. Da mesma forma, os
representantes do povo (Poder
Legislativo) podem tomar decisões em
benefício próprio ao invés de estarem
preocupados com os resultados que
essas decisões terão para o principal.
Teoria da Agência
› Nesse sentido, em que é possível até mesmo
conflitos entre os agentes (não entre o
principal e o agente, como vimos na teoria
do agente) o auditor tem papel fundamental
em, monitorar a relação de accountability,
considerando, principal, a sua posição
dentro da estrutura organizacional e os
princípios básicos de sua atuação,
destacadamente, o da imparcialidade, da
independência, da ética e o da
objetividade.
Teoria da Agência
› Um auditor não serve a A ou B, não tem a
finalidade de prejudicar A ou beneficiar
B. O auditor é um fotógrafo e está lá
contratado para tirar uma fotografia a
mais fiel possível da situação e a entregar
para o quem o contratou.
Teoria da Agência
› Em regra, o auditor produz informação
para o principal, para quem o contratou,
calcando sua atuação em princípios
éticos e morais que lhe tragam
respeitabilidade e credibilidade sobre o
que afirma, mesmo porque, há muitos
interesses em jogo que podem testar ou
colocar à prova a própria imagem do
auditor (e do trabalho que realiza).
Teoria da agência
› Portanto, o auditor deve estar ciente de sua
posição dentro da estrutura organizacional e
do seu compromisso com o futuro da
organização, dentro do contexto de
governança corporativa ou pública.
› Portanto, o auditor deve estar ciente de sua
posição dentro da estrutura organizacional e
do seu compromisso com o futuro da
organização, dentro do contexto de
governança corporativa ou pública.
Questões
› (CESPE/Dataprev/2006) A teoria da
agência provê justificativa conceitual ou
filosófica para a realização de auditorias,
ao definir que uma organização é
representada pelo conjunto de seus
contratos entre agentes com interesses
próprios, o que exige supervisão.
Questões
› (CESPE/MDS/2006) Segundo a Teoria da
Agência, no caso do setor público, a
transferência de serviços para a iniciativa
privada tem como principais vantagens a
maior racionalidade na ação e a
maximização de resultados; em
contrapartida, essa transferência apresenta
problemas de assimetria de informações
entre agente e principal, o que gera
fragilidades nos mecanismos regulatórios.
Questões
› (CESPE/Senado/2002) Segundo a teoria
da agência, as transações sociais entre
atores nas esferas tradicionais do estado
e do mercado não podem ser enfocadas
a partir de uma relação do tipo
contratado — agente — e contratante —
principal.
Questões
› (CESPE/BB/2008) A governança busca
minimizar o risco de agenciamento ou
conflito de agência, que consiste no
conflito entre os sócios majoritários e os
sócios minoritários de uma organização.
Questões
› (CESPE/Auditor_ES/2009)É correto afirmar
que há accountability quando se
constata elevado nível de centralização
de responsabilidades na organização.
Questões
› CESPE/Auditor_ES/2009)
O gestor público,
ao instituir o governo eletrônico, tem
como um de seus objetivos fomentar a
democratização da informação.
Controle interno x externo
› É duro dizer isso, ainda mais sendo auditor,
mas o auditor faz apenas um único trabalho
durante toda a sua vida. Não existe mais
nenhum outro trabalho que o auditor faça.
Acreditem! O Auditor, seja público ou
privado, só tem uma única atribuição: a)
identificar uma situação fática ou real; b)
comparar essa situação fática com uma
norma ou um padrão; c) emitir um relatório
sobre a adequação da situação fática com
a norma ou padrão.
Controle interno x externo
Controle interno x externo
›O auditor faz uma pompa, coloca terno,
gravata, falamos nomes difíceis, mas,
sejamos auditores-fiscais, do trabalho ou
do TCU, tudo o que fazemos é isso:
verificar uma situação fática (o que é),
comparar com um padrão ou norma
(como deveria ser) e elaborar uma peça
ou relatório informando se o encontrado
está ou não de acordo com as normas. E
pronto! O resto é perfumaria.
Controle interno x externo
› Nessesentido, auditoria é um exame
independente e objetivo sobre uma
situação em confronto com o critério ou
padrão preestabelecido, com finalidade
de emitir uma opinião sobre o assunto.
Controle interno x externo
›O termo “independente” é usado para
registrar que o objetivo do trabalho do
auditor não é perseguir ou beneficiar
ninguém, apenas registrar.
Controle interno x externo
› Já o termo “objetivo” quer dizer que o
trabalho do auditor é calcado em fatos,
em provas, em documentos (papéis de
trabalho) e não em suposições ou
ilações. A “situação ou condição
padrão ou pré-estabelecida” diz respeito
ao como deveria ser, o ideal.
Controle interno x externo
› Noentanto, embora o auditor só faça
uma coisa na vida (vide o roteirinho
acima), o tipo e o enfoque do trabalho
do auditor pode ser diferente em razão
dos diferentes objetivos e dos resultados
que se pretendem alcançar.
Controle interno x externo
›A classificação mais comum, nesse
sentido, entre os auditores é aquela que
divide os auditores ou controles em
internos e externos.
Controle interno x externo
› Auditoria externa é aquela que é realizada
por entidade ou pessoa que não pertence
ao quadro interno da entidade auditada.
Embora isso possa parecer meio óbvio, a
questão não diz respeito exatamente à
posição física ou até mesmo jurídica do
auditor em relação a entidade auditada,
mas tem muito mais a ver com o grau de
independência que o auditor tem em
relação ao objeto auditado.
Controle interno x externo
› É exemplo clássico de auditoria externa é
aquela realizada por auditores
independentes para verificar a adequação
das demonstrações contábeis de empresas
que estão obrigadas a publicá-las. O auditor
é contratado para o fim de dar um parecer
sobre as demonstrações contábeis e não
pertencente ao quadro da entidade; mais
que isso, não está subordinado a ela, é
independente.
Controle interno x externo
› No setor público, temos o caso dos
Tribunais de Contas que, não são
integrantes da estrutura de nenhum
poder específico (há que diga que os TCs
pertencem ao poder legislativo, mas
vamos deixar essa discussão para outro
momento), fiscalizam todos os órgão da
administração pública sobre a égide do
controle externo. É, portanto, um
exemplo de auditoria externa.
Controle interno x externo
› Já as auditorias internas são realizadas por
órgãos ou entidades que pertencem à
estrutura da própria entidade auditada, é
dizer, que o auditor não dispõe da mesma
independência que no caso das auditorias
externas. No setor público, temos como
exemplo de auditoria interna, as realizadas
pelas controladorias, órgãos vinculados ao
poder executivo e que só tem capacidade
para fiscalizá-lo.
Controle interno
›O controle interno encontra fundamento
no art. 74 da Constituição Federal, o qual
determina que os Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário devem manter, de
forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de:
Controle interno
› a) avaliar o cumprimento de metas do plano
plurianual e a execução dos orçamentos
públicos;
› b) comprovar a legalidade e avaliar os
resultados, sob os aspectos de eficiência e
eficácia, da estão orçamentária, financeira e
patrimonial dos órgãos e entidades da
administração;
› c) exercer o controle das operações de
crédito;
› d) apoiar o controle externo.
Controle interno
› Em termos gerais, há dois tipos de sistemas de
controle interno (cf. Diamond, 2002, p. 26):
› a) descentralizado (p. ex., Países Baixos e Reino
Unido):
› • cada ministério tem total responsabilidade
sobre a execução e o controle do próprio
orçamento, não sofrendo controle prévio por
parte do órgão de controle interno do Ministério
› da Fazenda;
› • o Ministério da Fazenda estabelece os padrões
de controle e coordena os órgãos de controle
interno.
Controle interno
› b) centralizado (p.ex.: Espanha, França, Luxemburgo e
Portugal):
› • o Ministério da Fazenda supervisiona diretamente os
› dispêndios de cada ministério, nomeando representantes
› para os vários órgãos de controle interno;
› • o dirigente do órgão de controle interno do Ministério da
› Fazenda é o responsável pelo controle a posteriori de
todos os gastos e receitas públicas, respondendo
diretamente ao Ministro da Fazenda;
› • cada ministério, porém, possui o seu próprio órgão de
› controle interno, encarregado, inclusive, das unidades
› subordinadas e supervisionadas.
Controle interno
› No Brasil, prevaleceu, até recentemente, o
sistema centralizado vinculado ao Ministério
da Fazenda. Os Decretos da Presidência da
República nº 4.113, de 5 de fevereiro de 2002,
e 4.177, de 28 de março de 2002, porém,
alteraram este quadro profundamente: o
primeiro decreto transferiu a Secretaria
Federal de Controle Interno (SFC) para a
estrutura da Casa Civil da Presidência da
República; o último, para a Corregedoria-
Geral da União.
Controle interno x externo
› Os poderes judiciário e legislativo
também possuem controles internos
próprios, por força da Constituição
Federal. No âmbito privado, diversas
empresas possuem auditores internos,
que têm papel relativamente diferente
dos auditores independentes das
demonstrações contábeis.
Controle interno x externo
›O auditor interno no mundo corporativo
tem por finalidade zelar pelo controle
interno das entidades, é dizer, deve
trabalhar para que o controle interno
(normas, manuais, regras) criado pela
empresa seja seguido à risca pelos
empregados. É nítida a relação entre o
controle interno e auditoria interna, mas
estes não se confundem.
Controle interno x externo
›O controle interno é o conjunto de
normas, regras, manuais redigidos com a
finalidade de fazer a entidade cumprir
com os seus objetivos, protegendo o seu
patrimônio. Auditor interno é aquele que
zela para o funcionamento correto do
controle interno.
Controle Externo
› O controle externo, por sua vez, é “por
excelência, um controle político de
legalidade contábil e financeira” (Meirelles,
1989, p. 602), destinando-se a comprovar:
› a) a probidade dos atos da administração;
› b) a regularidade dos gastos públicos e do
emprego de bens, valores e dinheiros
públicos;
› c) a fiel execução do orçamento.
Controle Externo
› O Poder Legislativo exercita esse controle
diretamente, por meio de atos que lhe são
constitucionalmente atribuídos (p. ex., a
autorização para a obtenção de
empréstimos, a realização de operações de
crédito externo por estados e municípios e a
sustação de contratos administrativos), ou
indiretamente, por meio das cortes de contas
(i.e., órgãos incumbidos de auxiliar o
Legislativo no exercício da fiscalização
financeira e orçamentária).
Controle Externo
› As cortes são compostas por ministros ou
conselheiros, procuradores e técnicos:
aos primeiros competem discutir e julgar
os assuntos sujeitos ao controle externo;
aos segundos cabe defender a ordem
jurídica; e aos técnicos compete instruir
os processos de tomadas e prestações
de contas, bem como elaborar os
relatórios de auditoria, para posterior
julgamento.
Controle Externo
› No Brasil, há o TCU, 27 tribunais de contas
dos estados, incluindo o Tribunal de
Contas do Distrito Federal, e 6 tribunais de
contas dos municípios, mais os tribunais
de contas específicos para as cidades do
Rio de Janeiro e de São Paulo.
Controle, fiscalização e
auditoria
› Além dos conceitos de auditoria interna e
externa, há ainda aqueles que
diferenciam auditoria de fiscalização e,
estes dois, de controle. Para nós, leigos no
assunto, auditoria e fiscalização parecem
soar como sinônimos, certo? Mas em um
estudo mais rigoroso, há três conceitos
bem diferentes entre auditoria,
fiscalização e controle.
Controle, fiscalização e
auditoria
› Controle da administração pública é
aquele exercido por todos os poderes e
em todos os níveis, com o objetivo de
garantir a conformidade de sua atuação
com os princípios que são exigidos pelo
ordenamento jurídico.
Controle, fiscalização e
auditoria
› Nesse sentido, poderíamos ter o controle
administrativo (realizado pelo poder-
dever da própria administração de rever
seus atos), controle legislativo (pelo poder
do legislativo de fiscalizar os atos dos
demais poderes), controle judicial (em
casos concretos) e controle social,
realizado pela sociedade.
Controle, fiscalização e
auditoria
› Jáa fiscalização, diferentemente do
controle, é a concretude deste. Ou seja,
embora o controle seja algo imaginado,
para funcionar ele precisa ser
materializado em fiscalizações, pois só
estas, no âmbito concreto, é que se
prestam a verificar se a administração
está seguindo as normas a que está
submetida.
Controle, fiscalização e
auditoria
›A fiscalização concretiza o dever do
controle, sendo instrumento para efetivá-
lo. Fazendo parte do poder de polícia do
estado, a fiscalização é um dos meios de
dar eficácia ao controle.
Controle, fiscalização e
auditoria
› Porsua vez, a auditoria é um conjunto de
métodos e procedimentos para se
realizar fiscalizações. Auditoria é uma das
formas de se realizar fiscalizações;
portanto, seu espectro é bem mais
amplo. Por exemplo, você poderia
realizar a fiscalização (materializar o
controle), sem lançar mão de uma
auditoria, mas o contrário não seria
possível.
Controle, fiscalização e
auditoria
› A CGU, em seu manual de auditoria, IN SFC
01/2001, traz alguns conceitos adicionais
sobre auditoria e fiscalização:
› AUDITORIA – conjunto de técnicas que visa
avaliar a gestão pública, pelos processos e
resultados gerenciais, e a aplicação de
recursos públicos por entidades de direito
público e privado, mediante a confrontação
entre uma situação encontrada com um
determinado critério técnico, operacional ou
legal.
Controle, fiscalização e
auditoria
› FISCALIZAÇÃO – técnica de controle que
visa a comprovar se o objeto dos
programas de governo existe,
corresponde às especificações
estabelecidas, atende às necessidades
para as quais foi definido e guarda
coerência com as condições e
características pretendidas e se os
mecanismos de controle administrativo
são eficientes.
Controle, fiscalização e
auditoria
› Percebam, mais uma vez, que o conceito
de auditoria é mais amplo do que o de
fiscalização.
Controle no setor público
› Art. 70. A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração
direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
Controle no setor público
› Quem já teve a curiosidade de ler o art.
70 da Constituição Federal, pode ter
verificado que lá estão descritas diversas
formas de auditoria. Vamos ver o texto
constitucional:
Controle no setor público
›O artigo 70 traz um bom conjunto inicial
para estudarmos a auditoria no setor
público. Ele diz que a fiscalização quanto
à legalidade, legitimidade e
economicidade, entre outros, será
realizada pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo e pelo sistema
de controle interno de cada poder.
Controle no setor público
› Quando ele fala sobre a legalidade e
legitimidade, o art. 70 da Constituição
está nos remetendo ao conteúdo
clássico de auditoria que vimos no início
dessa aula, ou seja, a verificação do
cumprimento de aspectos de certo ou
errado, de correto ou incorreto, ou seja,
se as normas estão sendo ou se foram
cumpridas como acordados.
Controle no setor público
›É o típico tradicional de auditoria, que no
setor público chamamos de auditoria de
regularidade ou legalidade.
Controle no setor público
› No entanto, quando envolvemos
aspectos tais como economicidade, por
exemplo, a Constituição nos indica que
não basta se preocupar com a
legalidade ou legitimidade dos atos de
gestão, apenas
Controle no setor público
›É preciso saber se a decisão do gestor foi
a melhor, dentre outras disponíveis. É
preciso saber se o gestor está
preocupado com o resultado dos seus
planos e programas de trabalho, se os
objetivos e metas estão sendo atingidos e
se os custos são razoáveis.
Controle no setor público
›É nesse sentido que surge, com previsão
constitucional, um novo tipo de auditoria,
alinhado com o novo papel do auditor,
que agora se preocupa não só com o
certo ou errado, com o script, mas
também com os resultados atuais e
futuros da gestão. Foi o embrião do que
se acostumou chamar de auditoria
operacional ou de desempenho.
Controle no setor público
› Na auditoria de desempenho, o auditor irá verificar o
cumprimento dos seguintes aspectos dos programas de
trabalho e gastos governamentais:
› economicidade – se dentre as outras opções disponíveis
para cumprir o objetivo, foi escolhida a mais econômica;
› eficiência – se os custos para a realização do programa
são razoáveis para a consecução dos seus objetivos;
› eficácia – se as metas foram atingidas conforme
planejadas inicialmente nos programas de trabalho;
› efetividade – se o objetivo do programa foi atingido,
considerando o período anterior e o posterior à sua
implementação.
Controle no setor público
› Perceba que nestes casos, o auditor não
está preocupado somente se a despesa
foi legal ou preencheu os requisitos
exigidos. Está mais preocupado com os
resultados do gasto público, com o
desempenho da administração, com o
benefício causado pela atividade estatal
e, por isso, chamamos esse tipo de
auditoria de auditoria de desempenho.
Controle no setor público
› Na auditoria de regularidade
(conformidade), o auditor está
preocupado com:
› legalidade;
› legitimidade;
› desvio de recursos;
› fraude;
› eficácia;
› economicidade.
Controle no setor público
› Na auditoria de desempenho, o foco do
auditor é com:
› efetividade;
› eficácia;
› eficiência;
› economicidade;
› equidade.
Controle no setor público
› Percebam que há um choque, há
elementos comuns, nos objetivos das
auditorias de conformidade e de
regularidade que são, principalmente, a
economicidade e a eficácia.
Controle no setor público
›O auditor em uma auditoria de
conformidade se preocupa também
com as possíveis alternativas disponíveis
no mercado (economicidade), bem
como o atingimento das metas do
programa ou gasto (eficácia); apenas,
essa questão não é tão primordial quanto
à legalidade e à legitimidade da
despesa.
Controle no setor público
› As Normas de Auditoria do Tribunal de
Contas da União (NAT), recentemente
editadas em 2010, definem o que são
auditorias de conformidade e operacionais:
› Auditorias de regularidade: objetivam
examinar a legalidade e a legitimidade dos
atos de gestão dos responsáveis sujeitos à
jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos
contábil, financeiro, orçamentário e
patrimonial. Compõem as auditorias de
regularidade as auditorias de conformidade
e as auditorias contábeis.
Controle no setor público
› Auditorias operacionais: objetivam
examinar a economicidade, eficiência,
eficácia e efetividade de organizações,
programas e atividades governamentais,
com a finalidade de avaliar o seu
desempenho e de promover o
aperfeiçoamento da gestão pública.
Controle no setor público
› Percebam que as NAT dizem claramente
que o objetivo da auditoria operacional
é avaliar o desempenho e promover o
aperfeiçoamento da gestão pública.
Controle no setor público
› Nesse sentido, podemos entender que o
objetivo do Tribunal foi o de classificar uma
auditoria em operacional e de conformidade
de acordo com o objetivo dela. Se o escopo
for o de procurar fraudes ou irregularidades,
teremos que elaborar uma auditoria de
conformidade ou de regularidade. Mas se o
objetivo for buscar oportunidades de
melhoria para a administração pública,
então teremos uma auditoria operacional.
Modelos de controle externo
› Embora seja comum associarmos o
controle externo – o exercício da
fiscalização de recursos públicos por um
órgão não pertencente à estrutura do
auditado – ao Tribunal de Contas da
União, esse modelo não é o único
existente no mundo.
Modelos de controle externo
› No mundo, temos dois modelos possíveis
de controle externo:
› A) Tribunais de Contas
› B) Controladorias ou Auditorias-Gerais
Modelos de controle externo
› Tribunais de Contas.
› É um modelo de controle externo
baseado em colegiados (grupos de
juízes) que analisam as contas.
› Os tribunais de contas são um modelo
mais vinculado aos aspectos da
LEGALIDADE, do cumprimento da lei, em
contraste com o controle gerencial.
Modelos de controle externo
› Os TCs surgiram com a preocupação do
controle da legalidade da gestão financeira
do setor público. Esse controle pressupõe que
o exato cumprimento da lei é uma condição
necessária para a correta aplicação dos
recursos públicos, ou seja: verificar se o gestor
agiu conforme a legislação, se seus atos
estavam respaldados nas normas aplicáveis,
foi a primeira atribuição das cortes de
contas.
Modelo de controle externo
› Nos Tribunais de Contas, as decisões são
colegiadas.
› Em alguns países, os Tribunais de Contas
podem estar vinculados ao Poder
Legislativo (caso do Brasil), ao Poder
Judiciário ou ao Poder Executivo.
Modelos de controle externo
› Além disso, os Tribunais de Contas podem
ter ou não poder jurisdicional.
› No Brasil, o Tribunal de Contas não tem
poder jurisdicional, isso quer dizer que as
decisões dos Tribunais de Contas são
administrativas e podem ser revistas
(quanto à forma) pelo Poder Judiciário, o
único que pode dizer o direito de forma
definitiva no Brasil.
Modelos de Controle Externo
› No Brasil, as decisões do TC podem ser
revistas, quanto à forma, por meio de MS
perante o STF.
› Não é possível, no entanto, recorrer
quanto ao mérito da decisão.
Modelos de Controle Externo
› Nos países em que há o chamado
contecioso administrativo, os tribunais de
contas podem ter poder jurisdicional, ou
seja, dizer o direito de forma definitiva,
mesmo que não façam parte do poder
do judiciário (Ex: Alemanha, França,
Áustria).
› Ou seja, nestes países, não há como
recorrer ao judiciário contra decisão do
TC.
Modelos de Controle Externo
݃ bom notar que os tribunais de contas
que função judicante são todos
colegiados e não órgãos singulares.
› De qualquer modo, os Tribunais de
Contas são caracterizadas pelo controle
da legalidade e por expedir
determinações (ordens), ao passo que as
controladorias são focadas no controle
de desempenho (gerencial) e expedem
recomendações (sugestões).
Modelos de Controle Externo
› Controladorias ou Auditorias-Gerais
› Alternativamente ao modelo de controle
externo por meio de Tribunais de Contas,
alguns países adotaram o modelo de
Controladorias ou Auditorias-Gerais.
› Estes órgãos, diferentemente dos Tribunais,
são órgãos singulares, ou seja, não são
colegiados. Há a figura do controlador ou
auditor-geral que responde pelo órgão.
Modelos de Controle Externo
› No modelo de auditoria ou controladoria,
há a predominância do controle
gerencial. A preocupação com a
fiscalização da legalidade é menor. A
preocupação é com os resultados das
políticas governamentais. Por isso, eles
são reconhecidos por expedirem
recomendações e não determinações.
Modelos de controle externo
›O controle gerencial, por sua vez, é a
principal marca das auditorias-gerais ou
controladorias. Essa modalidade de
controle prioriza a análise dos atos
administrativos em relação tanto aos seus
custos, como aos resultados almejados e
alcançados
Modelos de controle externo
› Nos órgãos singulares, as recomendações
resultantes das fiscalizações têm caráter
unipessoal, subscritas pelo auditor-geral
ou controlador. Nas cortes de contas, no
entanto, em vez de recomendações,
prevalecem as determinações,
respaldadas em deliberações do
colegiado.
Modelos de controle externo
› As auditorias-gerais ou controladorias e as
cortes de contas surgiram na Europa, mas
influenciaram a organização de quase
todos os Estados nacionais. As primeiras
predominam nos países de tradição
anglosaxônica, enquanto as últimas são
mais comuns naqueles influenciados
pela Europa continental.
Momento da controle
› Segundo o momento do controle,
podemos ter dois modelos: a) prévio ou a
priori, b) concomitante, c) posterior ou a
posteriori.
› No Brasil, predomina o modelo de
controle concomitante e posterior.
Momento do controle
› No modelo de controle prévio, é preciso
autorização prévia do órgão de controle
para a realização do gasto. Isso já
aconteceu no Brasil, mas devido à
complexidade e aumento do número de
atividades estatais seria praticamente
impossível controlar todos os atos antes
de sua execução. Iria engessar demais a
administração.
Momento do controle
›O modelo de controle concomitante é
aquele realizado durante a execução da
despesa. É aquele realizado pelo Tribunal,
por exemplo, durante a execução de
uma licitação ou execução de um
contrato. Ao mesmo tempo que a
licitação é feita, o controle é executado.
Momento do controle
› Finalmente, o modelo de controle
posterior é aquele feito depois de
realizada a despesa. É o modelo mais
comum no modelo brasileiro, quando,
por exemplo, os órgãos fazem
apresentam a prestação de contas aos
órgãos de controle.
Momento do controle
›O controle posterior tem a vantagem de
dar mais flexibilidade à administração
pública, mas torna mais frágil o controle,
tendo em vista ser mais difícil recuperar
ou corrigir um ato irregular já praticado.
Momento do controle
› Poroutro lado, o controle concomitante
parece ser o mais ideal, pois permite
corrigir os atos enquanto eles são
executados, mas é difícil de ser
executado, pois é necessário muitos
auditores para que o controle seja
efetivo.
Características das EFS no
mundo
Vinculação das EFS no mundo
Controle
Externo
Questões
Questões
›1– (CESPE/TCE/RN/2009) Em países que
adotam a estrutura de auditorias-gerais
ou controladorias, o controle externo
prioriza a verificação do cumprimento
dos dispositivos legais na gestão pública.
Questões
› Em relação ao controle interno, julgue os
itens a seguir.
› 2 – (CESPE/BB/2010) Sua concepção e
sua implementação são de
responsabilidade exclusivamente dos
escalões superiores da organização.
Questões
›3 – (CESPE/BB/2010) A verificação do
cumprimento de suas normas e
recomendações deve ser regular,
devendo ocorrer uma vez por ano, por
ocasião do encerramento do exercício.
Questões
›4 – (CESPE/BB/2010) O controle interno
proporciona garantia para a
consecução dos objetivos da
organização.
Questões
›5 – (CESPE/BB/2010) O custo do controle
não deve ser maior do que a perda que
resultaria da consumação do risco
controlado.
Questões
›6 – (CESPE/BB/2010) Os eventos externos
também estão abrangidos pelo controle
interno e submetem-se aos seus
procedimentos.
Questões
›7 – (CESPE/TCU/2007) De acordo com a
estrutura conceitual da análise de risco
do tipo COSO, é imprescindível a
existência de controles internos para o
cumprimento das metas e objetivos da
entidade.
› Caso se detecte potencial de risco na
obtenção desses objetivos, poderá o
controle interno atuar como a auditoria
interna.
Questões
›8 – (CESPE/TCEES/2012) A Secretaria
Federal de Controle, órgão central do
sistema de controle interno do Poder
Executivo federal, abrange, em sua área
de atuação, todos os órgãos do Poder
Executivo federal, realizando auditorias e
fiscalizações.
Questões
› 9 – (CESPE/TCU/2007) O sistema de controle
externo, na maioria dos países signatários, é
levado a termo ou pelas cortes de contas ou
pelas auditorias-gerais. As principais
características do sistema de tribunal de
contas são as decisões colegiadas e o poder
sancionatório. No Brasil, bem como nos
demais países que adotam esse sistema, os
tribunais de contas, quanto à sua
organização, encontram-se ligados à
estrutura do Poder Legislativo.
Questões
› 10 – (CESPE/MC/2008) Há duas modalidades
de atuação da auditoria externa
governamental: auditoria de desempenho
operacional e avaliação de programa. A
auditoria de desempenho operacional
verifica em que medida as ações
implementadas lograram produzir os efeitos
pretendidos pela administração e a
avaliação de programa busca apurar, além
da eficiência operativa, o grau de
cumprimento das metas, comparando as
previstas com as realizadas.
Questões
› 11– (CESPE/TCEES/2012) Nos exames
realizados na auditoria de regularidade,
devem ser respeitados, além do princípio
da legalidade, os critérios de
economicidade, eficiência, eficácia,
efetividade, equidade, ética e proteção
ao meio ambiente.
Questões
› 12
– (CESPE/TCDF/2012) Sendo a auditoria
operacional etapa preparatória para a
auditoria de regularidade, devido às suas
peculiaridades, essas auditorias não
podem, na prática, ser realizadas
concomitantemente.
Questões
› 13– (CESPE/TCDF/2012) Um dos objetivos
específicos do tribunal de contas, ao
efetuar suas auditorias governamentais, é
recomendar, quando necessário, ações
de caráter gerencial visando a
promoção da melhoria das operações.
Questões
› 14 – (CESPE/TCU/2011) A CF, ao conferir ao
TCU competência para realizar, inclusive por
conta própria, auditorias de natureza
operacional, reconheceu que, além de o
controle externo ter como balizamento para
sua atuação fiscalizadora os aspectos de
legalidade, legitimidade e economicidade,
deve também contemplar os critérios da
eficiência — com status de princípio
constitucional da administração pública —,
eficácia e efetividade
Questões
› 15 – (CESPE/TCU/2008) Na auditoria
operacional realizada no âmbito de um
órgão ou programa governamental, os
critérios ou objetivos pelos quais
eficiência e eficácia são medidas devem
ser especificados pelos auditores e, não,
pela administração, e os pareceres
relativos a esses trabalhos não podem
conter recomendações ou sugestões.
Questões
› 16– (CESPE/TCU/2008) Os auditores
internos devem abster-se de avaliar
operações específicas pelas quais
tenham sido responsáveis anteriormente,
entretanto podem prestar serviços de
consultoria relacionados a tais
operações.
Questões
› 17 – (CESPE/TCU/2008) Para o governo
federal, aumentar a governança é promover
a capacidade do governo de formular e
implementar políticas públicas e de decidir,
entre diversas opções, qual seria a mais
adequada. A implementação dessas
políticas requer que as organizações públicas
— com foco nos resultados —disponham de
sistemas contínuos de monitoramento e
avaliação dos programas e do desempenho
institucional.
Questões
› 18 – (CESPE/TCU/2008) O julgamento das
contas dos gestores públicos em virtude de
danos ao erário decorrentes de atos de
gestão ilegítima ou antieconômica, ou por
desfalques ou desvio de dinheiros, bens e
valores públicos, é um meio de detecção de
fraude propiciado pela fiscalização adotada
pelo TCU, e a modalidade específica de
auditoria que o TCU utiliza para detectar
fraudes é a auditoria de conformidade.
Questões
› 19
– (CESPE/TCU/2012) O TCU adota,
como sistema de controle de contas, o
modelo germânico.
Questões
› 20– (CESPE/TCU/2012) O controle interno
realizado pelo Poder Executivo será feito
sem prejuízo das atribuições do TCU,
devendo o Poder Legislativo, na
realização do controle externo da
execução orçamentária, verificar a
probidade da administração e o
cumprimento da lei orçamentária.
Questões
› 21 – (CESPE/Câmara dos
Deputados/2012) Os mecanismos de
accountability vertical dificultam a
fiscalização, pelos representantes, dos
atos dos representados.
Questões
› 22
– (CESPE/TRE/BA/2009) O conceito de
accountability implica a transparência
das ações e práticas governamentais
que passam a ter mais visibilidade e ser
do conhecimento das pessoas em geral,
portanto, representa ferramenta de
combate à corrupção.
Questões
› 23– (CESPE/TCE/AC/2008) Accountability
representa a opção que a organização
tem de prestar contas dos resultados
obtidos, em função das
responsabilidades que decorrem de uma
delegação de poder.
Questões
› 24– (CESPE/TCE/AC/2008) A
accountability não requer o acesso do
cidadão à informação e à
documentação relativas aos atos
públicos.
Questões
› 25– (CESPE/TCE/AC/2008) A visão de
administração pública, em
accountability, está indiretamente ligada
à descentralização de responsabilidades.
Questões
› 26– (CESPE/TCE/AC/2008) A
accountability vertical restringe-se à
dimensão eleitoral, o que significa
premiar ou punir um governante nas
eleições.
Questões
› 27– (CESPE/TCE/AC/2008) A
accountability horizontal implica a
existência de agências e instituições
estatais possuidoras de poder legal e de
fato para realizar ações que vão desde a
supervisão de rotina até sanções legais
contra atos delituosos de seus
congêneres do Estado.
Questões
› 28 – A partir de meados da década passada,
já se difundia o conceito de accountability ⎯
ainda inexistente na cultura política brasileira
e na língua portuguesa ⎯, que consiste na
projeção da prestação de contas do gestor
para além dos limites formais da burocracia,
de modo a responsabilizá-lo perante a
sociedade e salvaguardar a sociedade
contra possíveis excessos de poder.
Considerando essas informações, bem como
as disposições constitucionais acerca do
controle externo, julgue os itens a seguir.
Questões
› 30– (CESPE/INMETRO/2010) O controle
externo no âmbito do Poder Executivo
federal é de responsabilidade do Tribunal
de Contas da União.
Questões
› 31
– (CESPE/INMETRO/2012) O julgamento
da prestação de contas anual do chefe
do Poder Executivo é compreendido
entre as atribuições do controle externo.
Questões
› 32– (CESPE/INMETRO/2012) Processos de
accountability, tanto política quanto
democrática, são formas escolhidas pelos
governos eleitos para estruturar o Poder
Executivo.
Questões
› 33– (CESPE/INMETRO/2012) O governo
eletrônico provoca uma integração
daqueles que possuem mais recursos,
deixando de fora parte considerável da
população.
Questões
› 34 – (CESPE/TCU/2007) Considere-se que, em cumprimento
a decisão do TCU, tenha sido elaborado relatório de
auditoria na área de licitações e contratos de
determinado tribunal e tenham sido constatadas as
seguintes falhas na condução de procedimentos
licitatórios: edital de licitação com imposições restritivas à
competição; prévio cadastramento de licitantes no
sistema integrado de cadastramento unificado de
fornecedores; exigências, durante a fase de habilitação
de licitantes, de documentos não-previstos em lei
específica; falta de critério de aceitabilidade dos preços
unitário e global. Nesse caso, a situação descrita
caracteriza uma auditoria operacional.
Questões
› 35– (CESPE/TCDF/2012) O relatório de
auditoria operacional de uma entidade
pública pode conter críticas relativas a
casos de desperdícios, exageros ou
ineficiências na aplicação de recursos
públicos.
Questões
› 35– (CESPE/TCDF/2012) O relatório de
auditoria operacional de uma entidade
pública pode conter críticas relativas a
casos de desperdícios, exageros ou
ineficiências na aplicação de recursos
públicos.
Questões
› 36 – (CESPE/TCDF/2012) Com a finalidade
de facilitar a fiscalização contínua das
operações, dos programas e das
atividades da entidade auditada, os
tribunais de contas poderão designar
servidores de seus quadros para atuarem
junto à referida entidade, participando,
inclusive, de seus processos decisórios.
Questões
› 37– (CESPE/TCDF/2012) A
responsabilidade do auditor
governamental inclui avaliar a eficácia, a
eficiência, a equidade e a proteção
ambiental na aplicação dos recursos
públicos, por parte do gestor público, na
sua gestão orçamentária, financeira,
econômica, patrimonial e operacional.
Questões
› 38– (CESPE/MPU/2010) Por meio de
auditoria operacional, emite-se opinião
acerca da gestão quanto a eficiência,
eficácia e economicidade, a fim de
auxiliar a administração da entidade
auditada na gerência e no alcance dos
resultados.
Questões
› 39 – (CESPE/MPU/2010) A fiscalização
contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial dos órgãos
federais é da competência do Congresso
Nacional, e é realizada mediante controle
externo. Não cabe à Controladoria-Geral da
União (CGU), por ser órgão de controle
interno, realizar o mesmo tipo de fiscalização
em um mesmo órgão quando esse trabalho
estiver sendo feito pelo Tribunal de Contas da
União (TCU).
Questões
› 40
– (CESPE/MPU/2010) O ordenador de
despesas do MPU presta contas de
qualquer recurso público federal sob sua
guarda ou responsabilidade, cabendo à
CGU o julgamento das contas.
Questões
› 41– (CESPE/TCDF/2012) Os serviços de
auditoria interna, estabelecidos dentro
dos órgãos e instituições governamentais,
são, na maior medida possível, no âmbito
de sua respectiva estrutura, independents
nos aspectos funcionais e de
organização.
Questões
› 42 – (CESPE/TCU/2011) Suponha que uma
auditoria, realizada em uma escolar agrícola
federal subordinada ao Ministério da Educação,
tenha constatado falhas e deficiências na área
orçamentáriofinanceira, no sistema escola-
fazenda e na área de recursos humanos. Nessa
situação hipotética, a auditoria descrita é um
exemplo de auditoria de natureza operacional,
que abrange, inclusive, avaliação de programas,
o que permite à equipe de auditoria pronunciar-
se sobre o aumento da evasão escolar em virtude
da situação.
Questões
› 43– (CESPE/TCU/2011) É responsabilidade
da auditoria interna fazer periodicamente
uma avaliação dos controles internos.
Nesse sentido, é correto afirmar que a
auditoria interna representa um controle
interno.
Questões
› 44 – No que se refere a auditoria no setor
público, julgue os itens seguintes.
› (CESPE/SEPLAG/2009) A finalidade básica
da auditoria é comprovar a eficiência e
a eficácia dos atos e fatos
administrativos, além de avaliar os
resultados alcançados.
Questões
› 45– (CESPE/SEPLAG/2009) A auditoria
realizada ao longo dos processos de
gestão, com o objetivo de atuar em
tempo real sobre os atos efetivos e os
efeitos potenciais, é classificada como
auditoria operacional.
Questões
› 46– (CESPE/SEPLAG/2009) A auditoria
executada pelas empresas de auditoria
externa é classificada como indireta e
terceirizada.
Questões
› 47– (CESPE/SEPLAG/2009) A auditoria
contábil governamental compreende a
avaliação dos resultados operacionais e
da execução dos programas de governo
quanto à economicidade, eficiência e
eficácia.
Questões
› 48– (CESPE/MC/2008) Os controles
internos diretivos incrementam a
eficiência operacional e promovem a
obediência a normas internas.
Questões
› 49 – (CESPE/MC/2008) A contratação de
auditor independente proporciona a
redução do conflito de interesses que pode
ocorrer entre a administração das empresas
e os usuários externos da informação
contábil, os quais tendem a se preocupar
com a fidedignidade das informações
apresentadas nas demonstrações contábeis,
principalmente porque existe a possibilidade
de a administração da empresa manipular os
dados e divulgar informações enviesadas.
Questões
› 50 – (CESPE/MC/2008) A independência e
imparcialidade devem ser características
inerentes ao trabalho de auditoria contábil
independente, pois os usuários da
informação contábil, especificamente os
investidores em ações de companhias
abertas, buscam no parecer de auditoria,
entre outras características intrínsecas e
extrínsecas, a segurança de que as
demonstrações contábeis sejam elaboradas
segundo os princípios contábeis geralmente
aceitos.
Questões
› 51 – (CESPE/MC/2008) A contratação de
auditor independente proporciona a
redução do conflito de interesses que pode
ocorrer entre a administração das empresas
e os usuários externos da informação
contábil, os quais tendem a se preocupar
com a fidedignidade das informações
apresentadas nas demonstrações contábeis,
principalmente porque existe a possibilidade
de a administração da empresa manipular os
dados e divulgar informações enviesadas.
Questões
› 52 – (CESPE/MC/2008) A auditoria interna
deve avaliar e apresentar recomendações
apropriadas para a melhoria do processo de
governance corporativa da empresa onde
atua. Assim, a auditoria interna deve
coordenar, de forma eficiente, eficaz e
efetiva suas atividades, além de fomentar a
comunicação entre o conselho, os auditores,
externos e internos e a administração.
Questões
› 53– (CESPE/MC/2008) Ao concluir os
trabalhos, o auditor interno deve listar
suas constatações antes de elaborar o
relatório de recomendações. Nesse
sentido, nem toda constatação gerará
necessariamente recomendação, mas
todas as recomendações deverão ser
incluídas no follow-up da unidade de
auditoria interna.
Questões
› 54 – (CESPE/MC/2008) Os empregados
que desempenham atividades na
unidade de auditoria interna podem
retirar cópia pessoal de relatório de
auditoria, de nota técnica ou dos
respectivos papéis de trabalho em meio
físico ou em meio magnético, quando
participarem de auditoria de
departamentos superiores
hierarquicamente ao setor auditado.
Questões
› 55– (CESPE/MC/2008) Caberá ao sistema
de controle interno comprovar a
legalidade e avaliar os resultados, quanto
à eficácia e à eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial
nos órgãos e entidades da
administração.
Questões
› 56 – (CESPE/MC/2008) A auditoria
operacional avalia a ação
governamental quanto aos aspectos da
economicidade, da eficiência e da
eficácia. Assim, verifica a adequação
entre meios e fins, considerando o
contexto econômico, político, social,
institucional e organizacional em que a
ação governamental se realiza.
Questões
› 57 – (CESPE/MC/2008) Ao órgão de controle
interno da administração pública sera
delegada a função de avaliar a execução
orçamentária. Caberá ao controle interno
validar a fidelidade funcional dos agentes da
administração responsáveis por bens e
valores públicos, mas não será de sua
atribuição verificar o cumprimento do
programa de trabalho vinculado à
realização de obras ou prestação de
serviços.
Questões
› 58 – (CESPE/MC/2008) Alguns controles
internos são implementados para minimizer os
riscos de perdas. Há procedimentos
contábeis e procedimentos administrativos
vinculados ao controle interno das
organizações. A segregação de funções
como, por exemplo, a separação dos
responsáveis pelo recebimento de
mercadoria dos responsáveis pelo
pagamento a fornecedores, é uma ação
que minimiza o risco de frauds contábeis.

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