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Taisa Marques
Orientador
RESUMO: [escrevendo]
1. INTRODUÇÃO
1 Binaridade: vem do termo Binário. Distingue-se como dois espectros o feminino e o masculino, a binaridade
pressupõe que o sujeito só possa pertencer a um gênero.
2 Normativo: Originário de norma, preceito, regra. A normativa, neste contexto, evidência a hegemonia hétero
identitária de gênero e sexo biológico.
identificam com o gênero que lhe foi atribuído, a exemplo de João W. Nery o primeiro
homem transgênero no Brasil a fazer a cirurgia de redesignação 3. Em seu livro “Viagem
Solitária: memórias de um transexual trinta anos depois” conta: “Todos me viam como uma
menina. Para mim, era um menino. Havia um abismo entre como me viam e como me
sentia.” (NERY, 2011, p. 34). João Nery, é referência para homens trans que passaram, que
desejam passar ou que passarão algum dia por um processo de redesignação. Por último, os
termos queer e não-binário que têm semelhanças em seu significado, ambos descrevem o
sujeito que não se identifica com nenhum dos dois gêneros, ou tem gênero fluido e transita
entre os dois.
Essas terminologias são de extrema importância para se designar as diferenças
existentes. Existem corpos com subjetividades diversas e essas subjetividades devem ser
expostas e reconhecidas. O não-reconhecimento impede a clareza dos fatos, o que empurra o
sujeito “desconhecido” para a linha da marginalidade e de frente ao preconceito enraizado em
um sociedade normativa. Ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a
desinformação não seja a arma de preconceituosos contra os grupos LGBTQi+, que impõem
o padrão heteronormativo e excluem as diferenças.
Esta é uma das razões pela qual a luta LGBTQi+ é tão imponente, devido ao grande descaso
social e também jurídico para este público.
2.1 A SITUAÇÃO SOCIAL
5. REFERÊNCIAS