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ESTUDO TEÓRICO-EXPERIMENTAL DE
JATOS BI-DIMENSIONAIS CONFINADOS
São Paulo
2009
MARCOS NOBORU ARIMA
ESTUDO TEÓRICO-EXPERIMENTAL DE
JATOS BI-DIMENSIONAIS CONFINADOS
São Paulo
2009
MARCOS NOBORU ARIMA
ESTUDO TEÓRICO-EXPERIMENTAL DE
JATOS BI-DIMENSIONAIS CONFINADOS
Área de concentração:
Engenharia Mecânica.
Orientador:
Marcos de Mattos Pimenta.
São Paulo
2009
Este Exemplar foi revisado e alterado em relação à versão original, sob
responsabilidade única do autor e com anuência de seu orientador.
Assinatura do autor
Assinatura do orientador
FICHA CATALOGRÁFICA
À minha esposa
Elisa
Ao meu orientador Eng. Prof. Dr. Marcos de Mattos Pimenta cuja estratégia
de trabalho sempre priorizou a qualidade. Talvez, a principal lição aprendida
seja sempre fazer o melhor com o que temos disponível, independentemente
das mudanças nas condições de contorno, que não estão sob nosso controle.
Foi uma estratégia arriscada, porém, justificada pelas possibilidades de ga-
nhos. Esta estratégia resultou em uma tese da qual me orgulho, pois tive que
trabalhar no meu limite. Se dependesse apenas de mim, eu teria escolhido
caminhos menos arriscados, porém, com possibilidades de ganhos menores.
O resultado seria apenas mais um trabalho, um relatório a mais. Acredito que
esta lição será muito útil para as minhas próximas empreitadas.
Ao CNPq pela bolsa que financiou a maior parte do meu doutorado. Ao IPT
que financiou o início do meu doutorado e manteve a permissão de uso de
suas instalações mesmo após a minha saída do instituto. À ATS4 i que cedeu
seus estagiários para auxiliar no desenvolvimento de minha tese.
À minha mãe Teruko, à minha irmã Márcia e à minha esposa Elisa que sempre
mantiveram o apoio e o incentivo para eu continuar no Doutorado. Especial-
mente nos momentos mais difícies, quando os recursos, o tempo, o dinheiro e
a motivação estavam em baixa. Eu sei que a minha dedicação ao doutorado
resultou em sacrifícios para todos nós. Sinceramente, MUITO OBRIGADO.
Ao meu pai Toshihiko (in memoriam) e aos meus filhos Pedro e João por terem
sido minha fonte de inspiração e criatividade.
RESUMO
The main objective of this thesis is to study the mean flow inertial and pressure
effects on the mean flow itself in two-dimensional confined jets. The flows
considered in the present work are turbulent, isothermal, incompressible and
single-fluid.
The introduction and the bibliographical review are done by the following pre-
sentations: technological and fundamental motivations for the choice of the
thesis subject; the scene where the adopted approach is included; dimension-
less parameters usually adopted in the literature for two-dimensional confined
jets characterization (classic parameters); and experimental data found in lite-
rature as semi-empirical correlation, and as mean flow properties profiles.
This thesis develops an integral and dimensionless approach for confined jets.
The hypotheses adopted in such approach are the thin shear layer approxi-
mation, and the non-dissipative flow assumption. The approach is based on
mass and momentum integral balances. The terms are classified as inertial
or as pressure; and as flux, as force, or as source. Such classification allows
the analysis of the effects considered by the dimensionless classic parame-
ters. The classic parameters do not satisfy the following conditions simultane-
ously: to be based on a closed control surface; and to separate the inertial and
pressure effects in distinct parameters. Due to this, two new dimensionless
parameters are developed. The new dimensionless parameters are used in
dimensionless variables definition whose purpose is to obtain a proper scaling
rule.
The developed scaling rule is validated applying it to three data banks from
literature. This application shows the inertial and pressure effects on the flow.
The quality of the literature and the own data bank is evaluated by this scaling
rule application.
The wind tunnel built for axi-symmetric confined jets studies is presented by:
project requirements; project criteria; and components description. This tunnel
has a test section with 300 mm in diameter and 1500 mm in length; contraction
area rate of 4 : 1; and air guns with 10 mm, 40 mm, 75 mm and 150 mm in diame-
ters.
The main contributions of the present thesis are the following: redevelop-
ment of the confined jets classic dimensionless parameters through an unified
methodology and nomenclature; the proposition of two new confined jets di-
mensionless parameters, one for inertial effects and other for pressure effects.
improvement of experimental data bank regarding confined jets; construction
of an axi-symmetric wind tunnel for confined jet studies; and the discovery of
the similarity existence in confined jets with high pressure gradient.
6.6 Laser do nível bolha projetado sobre a seção de saída das gra-
des retificadoras e lança de ar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
⋆
6.13 Esquema do ajuste de curva para a variável UBLUE antes e após
a correção da coordenada y = 0. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
4.1 Raio (ou altura) do duto e do bocal dos túneis de vento (ou água)
usados na literatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
J Zona de jato.
JAC Escoamento do tipo jato axial em câmara.
JAD Escoamento do tipo jato axial em duto.
JSRC Escoamento do tipo jato com “swirl” reduzido em câmara.
JSRD Escoamento do tipo jato com “swirl” reduzido em duto.
K Coeficiente de quantidade de movimento.
k Energia cinética da turbulência, [m2 /s2 ].
L Comprimento da seção de transição suave, [m].
L Largura, [m].
LC Largura adimensional inicial de Curtet.
LC,X Largura adimensional local de Curtet local.
∗
LC,X Largura adimensional local de Curtet com pressão de referência PIN .
LDV Anemômetro a laser (“Laser Doppler Velocimeter”) .
LI Largura adimensional inercial inicial do jato.
LI,X Largura adimensional inercial local do jato.
ℓ Comprimento de mistura de Prandtl.
LP Largura adimensional de pressão inicial do jato.
ṁ Fluxo de massa, [kg/s].
M Fonte de quantidade de movimento na direção x, [N].
Mi Fonte de quantidade de movimento na direção i.
MB Parâmetro de Becker, Hottel e Williams (1962).
MC Parâmetro de Craya; Curtet (CURTET, 1958).
MI Parâmetro da razão inercial.
MP Parâmetro da razão pressão inercia.
MT Parâmetro de Thring e Newby (1952).
P Pressão estática, [N/m2 ].
REN Zona de recirculação externa negativa.
REP Zona de recirculação externa positiva.
S Número de “Swirl”.
U Componente da velocidade na direção x, [m/s].
u+ Velocidade nas coordenadas de parede.
UC Excesso de velocidade adimensional inicial de Curtet.
UC,X Excesso de velocidade adimensional local de Curtet.
∗
UC,X Excesso de velocidade local de Curtet com pressão de referência PIN .
UI Excesso de velocidade adimensional inercial inicial do jato.
UI,X Excesso de velocidade adimensional inercial local do jato.
u′i u′j Tensor das tensões de Reynolds, [m2 /s2 ].
UP Excesso de velocidade adimensional de pressão inicial do jato.
Lista de Símbolos xxi
uτ Velocidade de cisalhamento.
V̇ Fluxo volumétrico, [m3 /s].
V Velocidade volumétrica média, [m/s].
VF Zona de vórtice forçado.
VL Zona de vórtice livre.
WK Zona de esteira.
X Coordenada adimensional do ponto de encontro da contração.
xm Coordenada dimensional do ponto de encontro da contração, [m]
y+ Distância em relação à parede nas coordenadas de parede.
Subscritos
0 Plano 0.
BLUE Feixe azul do LDV.
CL Linha de centro.
EP Região potencial externa.
GREEN Feixe verde do LDV.
I Inercial.
IN Plano IN.
J Jato.
N Bocal.
P Pressão.
X Grandeza em função da posição x.
Símbolos Gregos
α Ângulo definido pela projeção ortogonal da direção de medição sobre o
plano xy e o eixo x, [o ] .
β Razão da área aberta da malha.
β Ângulo definido pela direção de medição e o plano de medição, [o ] .
β′ Ângulo definido pela direção de medição e um vetor V contido no plano
de medição, [o ] .
βi′j Operador transformação de coordenadas.
δ δ = 0, para os casos planos; e δ = 1, para os casos axi-symétricos.
δ ji Delta de Kronecker em um sistema de coordenadas generalizado..
ε Taxa de dissipação da energia cinética da turbulência, [m2 /s3 ].
η Coordenada adimensional na direção y.
Γ Difusividade turbulenta de quantidade de movimento, [m2 /s].
∞ Plano distante.
ν viscosidade cinemática, [m2 /s] .
ρ Massa específica, [kg/m3 ].
xxii Lista de Símbolos
Sobrescritos
∗ Plano de referência IN.
⋆ Valor de medição corrigido.
S UMÁRIO
RESUMO i
ABSTRACT iii
Lista de Figuras v
Lista de Tabelas xv
1 INTRODUÇÃO 1
1.1 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.3 Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 25
2.1 Thring-Newby . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.1.5 Desvantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.2 Craya-Curtet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.2.0.1 Desvantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.3 Becker-Hottel-Williams . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Sumário xxv
2.3.1 Desvantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.5.2 Perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.1 Esquema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
3.4 Craya-Curtet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
3.5 Becker-Hottel-Williams . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
3.6 Thring-Newby . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
4 CONDIÇÕES OPERACIONAIS 97
8 CONCLUSÃO 181
1 INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
• parede,
• deformações extras, e
• forças de campo.
De acordo com G.I. Taylor apud von Kárman (1937) apud Cebeci, T. and Smith,
A.M.O. (1974), a definição de turbulência é:
Kárman e Biot apud Cebeci, T. and Smith, A.M.O. (1974) extremamente con-
solador:
• pesquisa fundamental;
• projeto de equipamentos;
• ante-projeto de sistemas; e
• controle de processos.
1.1.3 Histórico
• eficiência do forno;
• compensações de erros.
• esta metodologia de ajuste não foi aplicada (ou não existe) para o mo-
delo diferencial;
Jato Axial em Duto (JAD) Escoamento induzido por um jato axial introduzido
por um tubo posicionado na linha de centro de um duto cilíndrico. De-
pendendo das relações entre os diâmetros e as vazões da lança e do
túnel pode, ou não, ocorrer a formação de uma zona de recirculação. Os
adimensionais apresentados nos capítulos 2 e 3 são capazes de deter-
minar a condição na qual esta zona se forma. A Figura 1.6 apresenta
um esquema de escoamento no qual não ocorre a formação da zona de
recirculação.
Jato Axial em Câmara (JAC) Escoamento formado por um jato axial introdu-
zido por um tubo posicionado na linha de centro de uma câmara cilín-
drica. Este tipo de escoamento possui uma região de recirculação ex-
terna, vide Figura 1.8.
1.2 Tipos de Jatos Confinados 17
O tubo que introduz o jato no domínio a ser estudado e o duto que confina o
jato recebem, respectivamente, as denominações de lança e túnel; ou bocal e
duto.
1.2 Tipos de Jatos Confinados 19
Gθ
S, ; (1.1)
Gx R
Onde:
Z ∞
Gθ , 2π ρ UW + ρ u′ w′ r2 dr , (1.2)
0
Z ∞h i
Gx , 2π ρ U 2 + ρ u′2 + (p − p∞ ) rdr , (1.3)
0
• camada fina
– similar (CFS);
• expansão (EXP);
• recirculação externa
• vórtice:
– forçado (V F);
20 1 INTRODUÇÃO
– livre (V L);
Zona do jato (J): é a zona de camada fina distante da parede e com excesso
de velocidade em relação às zonas transversalmente adjacentes.
A zona de camada fina pode ser classificada como similar, quando existe uma
regra de escalonamento apropriada; ou não similar, quando não existe esta
regra. O problema desta classificação é o seguinte: o fato de não se conhecer
a regra de escalonamento não significa que ela não exista.
1.2 Tipos de Jatos Confinados 21
Zona de camada fina não similar (CFN) A zona CFN não possui as pro-
priedades de similaridade da zona CFS, portanto, necessita da modelagem e
resolução da história da turbulência. Desde a condição inicial (ou de entrada)
até a posição desejada.
O nome desta zona faz referência ao vórtice formado pela introdução de uma
componente tangencial no escoamento médio. A esta componente tangencial
está associado um momento angular em torno do eixo de simetria. O per-
fil radial deste momento angular afeta sensivelmente os termos de produção,
de dissipação e de redistribuição das equações de transporte das tensões de
Reynolds e da taxa de dissipação da energia cinética turbulenta. Apesar dos
mecanismos através dos quais estes termos são afetados não serem conhe-
cidos, o comportamento líquido da energia cinética turbulenta nas seguintes
zonas é conhecido.
1.3 Objetivos
1. Levantar na literatura
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Curtet (1958); e
2.1 Thring-Newby
A Figura 2.1 apresenta o jato confinado idealizado por Thring e Newby (1952)
e as variáveis que caracterizam este escoamento.
r
η, . (2.1)
x
Onde:
r = distância radial em relação ao eixo de simetria do
jato axial;
x = distância axial em relação à seção de saída do bo-
cal.
Y
f1 (η ) , . (2.2)
Yc
Onde:
Y = fração molar média do fluido que sai do bocal nas
coordenadas r e x;
Yc = fração molar média do fluido que sai do bocal nas
coordenadas r = 0 (eixo de simetria do jato) e x.
U
f2 (η ) , . (2.3)
Uc
Onde:
U = velocidade axial nas coordenadas r e x;
Uc = velocidade axial nas coordenadas r = 0 e x.
É possível observar que nas condições com número de Reynolds (Re) superior
a um determinado valor e coordenada x superior a cerca de quinze raios do
bocal (15R0 ), todos os jatos livres apresentam funções de distribuição radial,
f1 (η ) e f2 (η ), praticamente constantes em função de Re. Esta observação,
juntamente com as leis de conservação da quantidade de movimento do jato
e da conservação da massa de fluido que sai do bocal, induzem à utilização
2.1 Thring-Newby 29
Uc L L
; Yc (2.4)
U0 R0 R0
Onde:
U0 = média temporal da velocidade axial no centro da seção
de saída do bocal;
L = comprimento característico do sistema.
Utilizando este formalismo é possível verificar que todos os jatos livres isotér-
micos são dinamicamente similares.
Com estas hipóteses, Thring e Newby (1952) relatam que é possível utilizar as
equações da quantidade de movimento do jato e da conservação da massa
de fluido que sai do bocal para obter as seguintes relações:
v
u
1 t ρ f K12
x u
= ′ √ ; (2.5)
Xc R0 ρ0 K22
v
u
U0 tρf √
x u
= ′ K22 . (2.6)
Uc R0 ρ0
Onde:
R′0 = raio do bocal através do qual um jato isotérmico, de den-
sidade ρ f , emerge com a mesma vazão mássica e fluxo
de quantidade de movimento que o jato reativo, de den-
sidade ρ0 ;
Xc = fração mássica do fluido que sai do bocal na linha de
centro do jato;
Z ∞
K12 , 2 η f1 (η ) f2 (η ) d η ; (2.7)
Z0∞
K22 , 2 η f22 (η ) d η . . (2.8)
0
• das hipóteses
– de regime permanente;
– de efeitos viscosos e de forças de campo nulos;
– de pressão estática na superfície de saída do volume de controle
igual a do ambiente; e
– de massa específica na superfície de saída do volume de controle
igual a ρ f (hipótese adotada anteriormente).
G0 , π R20 ρ0 U02 + p0 − pa = π R′2
0 ρ f U0
′2
. (2.10)
v
u
u G0
R′0 =
t
. (2.11)
π ρ f U0′2
v
u
u ṁ0 U ′ ṁ0 ṁ0
0
R′0 =
t
= q = p . (2.12)
π ρ f U0′2 π R′2
π ρ f G0
0 ρf π ρ f U0′2
Os jatos confinados isotérmicos diferem dos jatos livres isotérmicos nos se-
guintes aspectos:
32 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
L
= 4, 5L . (2.13)
η∞
Ou, explicitando x∞ e R1 :
x∞
R1 = 4, 5R1 . (2.14)
R1
x∞ = 4, 5R1 . (2.15)
ṁ0
X∞ = . (2.16)
ṁ0 + ṁa
2.1 Thring-Newby 33
Para que dois jatos confinados sejam similares, é necessário que suas curvas
Xc L/R0 sejam idênticas. Se isto ocorrer, então X∞ L/R0 será idêntico nos dois
jatos. Ou seja, pode-se adotar como parâmetro de similaridade o seguinte
adimensional:
ṁ0 L
θr , . (2.17)
ṁ0 + ṁa R0
Segundo Hinze apud Thring e Newby (1952), a vazão mássica de fluido cir-
cundante que entra no jato pode ser dada pela seguinte equação:
x
ṁ = ṁ0 0, 2 − 1 . (2.18)
R0
x0
ṁa = ṁ0 0, 2 − 1 . (2.19)
R0
ṁ0 + ṁa
x0 = 5 R0 (2.20)
ṁ0
34 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
x∞ 4, 5R1 4, 5 ṁ0 R1
= = . (2.21)
x0 ṁ0 + ṁa 5 ṁ0 + ṁa R0
5 R0
ṁ0
p
ṁ0 L G0 ρ f π
= (L) . (2.22)
ṁ0 + ṁa R0 ṁ0 + ṁa
Modelo Fornalha
2.1.5 Desvantagens
2.2 Craya-Curtet
2.2.0.1 Desvantagens
2.3 Becker-Hottel-Williams
Z Z
∂t ρ dV = ρ Ui dAi ; (2.23)
V A
Z Z Z Z
∂t ρ Ui dV + ρ UiU j dA j = σi j dA j + Bi dV . (2.24)
V A A V
2.3 Becker-Hottel-Williams 37
Onde:
Z Z
σi j dA j = −p δi j + τi j dA j (2.25)
A A
Z Z
− ρ Ui d(A0 )i = ρ Ui d(A1 )i ; (2.26)
A0 A1
Z Z Z
ρ UiU j + pδi j d(A0 ) j + ρ UiU j + p δi j d(A1 ) j = Bi dV . (2.27)
A0 A1 V
Z Z
ρ UiU j + p δi j d(A0 ) j + ρ UiU j + pδi j d(A1 ) j =
A0 A1
Z Z (2.28)
= B j x j d(A0 ) j + B j x j d(A1 ) j .
A0 A1
Z
ρ UiU j + p δi j − B j x j d(A0 ) j +
A0
Z (2.29)
+ ρ UiU j + p δi j − B j x j d(A1 ) j = 0 .
A1
38 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Definindo,
1
p∗f ,0 , p − B j x j + ρ UiUi (2.30)
2
f ,0
Z 1
ρ UiU j − ρ UiUi + p∗f ,0 d(A0 ) j +
A0 2
(2.31)
Z
ρ UiU j + p δi j − B j x j d(A1 ) j = 0 .
A1
Z Z
p∗f ,0 d(A0 ) j = p∗f ,0 d(A1 ) j . (2.32)
A0 A1
Z 1
− ρ UiU j − ρ UiUi d(A0 ) j =
A0 2
(2.33)
Z
= ρ UiU j + p δi j − p∗f ,0 − B j x j d(A1 ) j
A1
1Z
Ucin , − U j d(A0 ) j (2.34)
A0 A0
2.3 Becker-Hottel-Williams 39
2 )
Velocidade dinâmica média (Udin
Z
1 1
Udin , − UiU j − ρ UiUi d(A0 ) j
2
(2.35)
A 0 A0 2
q
U0∗ , (Udin
2 − 0.5U 2 ) .
cin (2.36)
U0∗
Ct , (2.37)
Ucin
2.3.1 Desvantagens
ṁ0 + ṁa d0′
φ1 = . (2.38)
ṁ0 2L
Onde:
ṁ0 = vazão mássica do fluido que sai do bocal;
ṁa = vazão mássica do fluido alimentado pelo espaço anular
entre o bocal e o duto de confinamento, fluido secundá-
rio;
L = dimensão característica do duto de confinamento (raio
do duto);
d0′ = diâmetro do bocal para jatos com massa específica va-
riável.
2ṁ0
d0′ = . (2.39)
(G0 πρe )1/2
Onde:
G0 = ṁ0 U0 ; (2.40)
1/2
deq ρ0
, não reativo;
ρe
2L
φ2 = (2.41)
1/2
deq ρ0
′
, reativo;
2L ρe
2ṁt
deq = ; (2.42)
(Gt πρe )1/2
′
2ṁt
deq = . (2.43)
(Gt πρ f )1/2
1/2
ṁ0 + ṁ d
a eq ρ0
, não reativo;
ṁ0 2L ρe
φ3 = (2.44)
1/2
ṁ0 + ṁa deq ρ0
′
, reativo;
2L ρ
ṁ 0 e
ṁr 0, 47
= − 0, 5 . (2.45)
ṁ0 + ṁa φ3
xN = 6, 25 φ3 L ; (2.46)
xC = 3, 125 (φ3 + 0, 94) L . (2.47)
Lf 0, 32
= + 0, 48 . (2.48)
L0f Ct
2.5.2 Perfis
Figura 2.7: Perfis axiais para jato confinado bi-dimensional plano (CURTET,
1958) Ref. (CURTET, 1958)).
A Figura 2.8, retirada de Curtet e Ricou (1964), mostra uma proposta de es-
calonamento para o excesso de velocidade do jato (w0 ) e para a largura volu-
métrica do jato (l) em função do parâmetro de Curtet (m). Esta figura refere-se
a jato confinado axi-simétrico. Este trabalho não apresenta o porquê da ado-
ção deste tipo de escalonamento. A nomenclatura da presente tese utiliza o
símbolo UJ,CL,X para w0 , LJ,X para l, e MC para m.
(a) Perfil radial da flutuação da velocidade (b) Perfil radial da flutuação da velocidade
p p
axial, u′2 . radial, v′2 .
(c) Perfil axial da flutuação da velocidade (d) Perfil axial da integral da energia ciné-
p
axial, u′2 . tica da turbulência do jato.
D E Z λ u′2
u′2 = η dη , para flutuação axial; e (2.49)
0 w20
52 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
D E Z λ v′2
v′2 = η dη , para flutuação radial. (2.50)
0 w20
(a) Perfil radial da flutuação da velocidade (b) Perfil radial da flutuação da velocidade
p p
axial, u′2 . radial, v′2 .
1/2
Z λ u′2
u∗ = w0 η dη . (2.51)
0 w20
A Figura 2.13 apresenta perfis radiais de velocidade axial para um jato confi-
nado. Os valores apresentados são experimentais e simulados pelos seguin-
tes modelos de turbulência:
• k − ε (cµ = 0, 15 e σk = σε = 1, 0);
2.5 Estudos Paramétricos 57
• k − ℓ (ℓ = 0, 09x e σk = 1, 0);
• na Figura 2.6.
De acordo com Thring e Newby (1952), dois jatos são considerados similares
se:
são similares.
• apresenta
63
64 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Este uso é considerado como sendo uma prática de projeto. No entanto, o de-
senvolvimento desta de forma teoricamente rigorosa é raro (CURTET, 1958;
CURTET; RICOU, 1964; BECKER; HOTTEL; WILLIAMS, 1962; ARIMA; PI-
MENTA, 2008). Os trabalhos recuperados na presente tese mostram que
existe um intervalo de cerca de 44 anos entre a proposta de E. Naudascher,
contida na seção de discução de Curtet e Ricou (1964), e a proposta de Arima
e Pimenta (2008), reapresentada na seção 3.9.1. Quanto ao número de con-
dições de operação, estas diminuem à medida que o número de grandezas
medidas aumenta. É compreensível que a limitação de tempo para execução
e análise de experimentos implique nesta diminuição. No entanto, esta dimi-
nuição de condições de operação deve ser acompanhada por modelos válidos
na região delimitada pelas condições de operação medidas. A revisão biblio-
gráfica feita na presente tese não identificou estes tipos de modelos e/ou de
validações.
65
3 ANÁLISE INTEGRAL E
ADIMENSIONAL
• da largura do duto; e
3.1 Esquema
UJ,X
fη (η ) = (3.1)
UJ,CL,X
Onde:
y
η= ; UJ,X = UX −UEP,X . (3.2)
LJ,X
Z LD
δ
ṁEP,IN , 2π ρ UEP,IN yδ dy
LN
2π δ (3.5)
δ +1 δ +1
= ρ UEP,IN LD − LN .
δ +1
Z LD 2π δ
V̇J,X = 2π δ UJ,X yδ dy , UJ,CL,X Lδ +1 . (3.6)
0 δ +1 J,X
Z LD
δ
V̇J = 2π UJ,CL,X fη (η ) yδ dy
0
Z LD
δ
=UJ,CL,X 2π fη (η ) yδ dy (3.7)
0
Z ηD
δ
=UJ,CL,X 2π fη (η ) (η LJ,X )δ (LJ,X d η ) .
0
70 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
Z ηD
δ δ +1
V̇J = 2π UJ,CL,X LJ,X fη (η )η δ d η . (3.8)
0
Z ηD 1
fη (η )η δ d η = (3.9)
0 δ +1
Z LD 2π δ
V̇T = V̇0 = 2π δ U0 yδ dy = U0 Lδ +1 . (3.10)
0 δ +1 D
2π δ
V̇0 − V̇J = UEP Lδ +1 . (3.11)
δ +1 D
δ +1 V̇0 − V̇J
UEP = δ δ +1 . (3.12)
2π LD
3.3 Balanço de Quantidade de Movimento 71
Z I
∂t ρ Ui dV + ρ UiU j dS j =
V S
I Z (3.13)
= −P δi j + τi j dS j + ρ gi dV + Mi .
S V
I
Mi = ρ UiU j + P δi j dS j = MI,i + MP,i . (3.14)
S
72 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
I
MI,i , ρ UiU j dS j ; (3.15)
IS
MP,i , P δi j dS j . (3.16)
S
resultam:
Z Z
M= ρ UIN
2
+ PIN dS − ρ U02 + P0 dS
SIN S0
Z LD
= 2π δ + PIN yδ dy +
ρ UIN
2 (3.17)
0
Z LD
δ
ρ U02 + P0 yδ dy ;
− 2π
0
Z Z
MI = ρ UIN
2
dS − ρ U02 dS ; (3.18)
SIN S0
Z LD Z LD
δ δ δ
MP = 2π PIN y dy − 2π P0 yδ . (3.19)
0 0
Z LD
GIN , 2π δ + PIN yδ dy ;
ρ UIN
2
(3.20)
0
Z LD
δ 2 δ
GI,IN , 2π ρ UIN y dy
0
2π δ ρ h 2 δ +1 2
δ +1 δ +1
i (3.21)
= UN LN +UEP,IN LD − LN ;
δ +1
Z LD 2π δ
GP,IN , 2π δ PIN yδ dy = PIN Lδ +1 ; (3.22)
0 δ +1 D
74 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
Z LD
G0 , 2π δ ρ U02 + P0 yδ dy ;
(3.23)
0
Z LD 2π δ ρ
GI,0 , 2π δ ρ U02 yδ dy = U02 Lδ +1 ; (3.24)
0 δ +1 D
Z LD 2π δ
GP,0 , 2π δ P0 yδ dy = P0 Lδ +1 . (3.25)
0 δ +1 D
δ +1 2
V̇0
GI,0 = ρ δ δ +1 . (3.26)
2π LD
Z LD
δ
ρ UX2 + PX yδ dy ;
GX , 2π (3.29)
0
Z LD
δ
GI,X , 2π ρ (UEP,X +UJ,X )2 yδ dy ; (3.30)
0
Z LD 2π δ
GP,X , 2π δ PX yδ dy = PEP,X Lδ +1 . (3.31)
0 δ +1 D
Portanto,
∗ ∗
MI,X + MP,X =0 . (3.35)
τxy ∂U
,Γ . (3.36)
ρ ∂y
Z LD
δ
GI,X = 2π ρ (UEP,X +UJ,X )2 yδ dy
0
Z LD (3.37)
δ δ
= 2π ρ 2
UEP,X 2
+ 2UEP,X UJ,X +UJ,X y dy .
0
2 2
Z LD δ + 1 V̇0 − V̇J,X
GI,X = 2π δ ρ
δ
δ
yδ dy+
0 2π LD +1
Z LD δ +1 V̇0 − V̇J,X (3.38)
+ 2π δ ρ 2 δ δ +1 UJ,CL,X fη yδ dy+
0 2π LD
Z LD
+ 2π δ ρ yδ dy ;
2
UJ,CL,X fη
0
(δ + 1)2 ρ V̇02 − 2V̇0V̇J,X + V̇J,X
2 Z LD
GI,X = yδ dy +
2π δ 2(δ +1)
LD 0
V̇0 − V̇J,X Z LD
(3.39)
+ (δ + 1)ρ δ +1
UJ,CL,X 2 fη yδ dy+
LD 0
Z LD
δ
+ 2π ρ UJ,CL,X
2
fη2 yδ dy ;
0
(δ + 1)2 ρ V̇ 2 − 2V̇0V̇J,X + V̇J,X
2 Lδ +1
GI,X = 0 D +
2π δ 2(δ +1)
LD δ +1
V̇0 − V̇J,X Z ηD
(3.40)
+ (δ + 1)ρ UJ,CL,X Lδ +1 2 fη η δ d η +
δ +1 J,X
LD 0
Z ηD
+ 2π δ ρ UJ,CL,X
2 δ +1
LJ,X fη2 η δ d η ;
0
δ +1 2
V̇02 − 2V̇0V̇J,X + V̇J,X
GI,X = δ ρ δ +1
+
2π LD
V̇0 − V̇J,X δ +1
2 (3.41)
+ (δ + 1)ρ δ +1 UJ,CL,X LJ,X +
LD δ +1
Z ηD
+ 2π δ ρ UJ,CL,X
2 δ +1
LJ,X fη2 η δ d η .
0
δ +1 2
V̇02 − 2V̇0V̇J,X + V̇J,X
GI,X =ρ δ δ +1
+
2π LD
(3.43)
δ +1 2
V̇0V̇J,X − V̇J,X V̇ 2
+ ρ δ 2 + K J,X ;
2π δ +1 δ +1
LD LJ,X
δ +1 V̇02 − V̇J,X
2 2
V̇J,X
GI,X = ρ δ δ +1
+K
δ +1
. (3.44)
2π LD LJ,X
3.3 Balanço de Quantidade de Movimento 79
2π δ ρ
GI,N = UN2 Lδ +1 . (3.48)
δ +1 N
3.4 Craya-Curtet
M
MC , (3.49)
GI,0
δ +1 V̇02 − V̇J,X
2 2
V̇J,X
M = ρ δ δ +1
+K
δ +1
+
2π LD LJ,X
| {z }
GI,X
δ +1 2
V̇0
− ρ δ δ +1 +
2π LD (3.50)
| {z }
GI,0
2π δ
+ (PEP,X − P0 ) Lδ +1 .
δ +1 D
| {z }
GP,X −GP,0
3.4 Craya-Curtet 81
δ +1 2
V̇J,X 2
V̇J,X
M = ρ δ − δ +1 + K δ +1 +
2π LD LJ,X
(3.51)
2π δ
+ (PEP,X − P0,X ) Lδ +1 .
δ +1 D
U02 2
UEP,X
ρ + P0 = ρ + PEP,X ; (3.52)
2 2
(a) separação dos termos de pressão no primeiro membro da equação,
U 2 −UEP,X
2
PEP,X − P0 = ρ 0 ; (3.53)
2
PEP,X − P0 =
2 2 2 2
δ +1 1 V̇0 V̇0 − V̇J,X (3.54)
= ρ δ δ +1 − ;
2π LD 2 2
2 2
δ +1 1 2
2V̇0V̇J,X − V̇J,X
PEP,X − P0 = ρ δ δ +1 . (3.55)
2π LD 2
δ +1 2
V̇J,X 2
V̇J,X 2
2V̇0V̇J,X − V̇J,X
M = ρ δ − δ +1 + K δ +1 + δ +1
. (3.56)
2π LD LJ,X 2LD
82 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
δ +1 1 3 2
M = ρ δ δ +1 − V̇J,X + V̇0V̇J,X +
2π LD 2
(3.57)
δ +1 1
+ ρ δ δ +1 KV̇J,X
2
.
2π LJ,X
2 2 δ +1
V̇J,X 3 V̇J,X V̇J,X LD
MC = − +K· . (3.58)
V̇0 2 V̇0 V̇0 LJ,X
δ +1 2 2(δ +1)
UJ,CL,X LJ,X 3 UJ,CL,X LJ,X
MC = −
U0 LD 2 U0 LD
2 δ +1 (3.59)
UJ,CL,X LJ,X
+K· .
U0 LD
Esta equação é útil quando se deseja fazer uma verificação grosseira sobre a
qualidade dos dados experimentais. Se as hipóteses adotadas no desenvolvi-
mento da análise integral fossem absolutamente verdadeiras, o parâmetro de
Craya; Curtet seria constante ao longo do jato (direção x). No caso real, este
parâmetro deve decrescer devido à dissipação do escoamento.
3.5 Becker-Hottel-Williams
1/2 1/2
GI,0 1
MB , = . (3.60)
M MC
2π δ ρ h i
M= UN2 Lδ +1 +UEP,IN
2
L δ +1
− L δ +1
+
δ +1 N D N
| {z }
GI,IN
(3.61)
2π δ ρ 2π δ
− U02 Lδ +1 + (PIN − P0 ) Lδ +1 .
δ +1 D
δ +1 D
| {z } | {z }
GI,0 GP,IN −GP,0
84 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
2π δ ρ h i
M= UN2 Lδ +1 +UEP,IN
2 δ +1 δ +1
LD − LN +
δ +1 N
(3.62)
δ
2π ρ δ
2π ρ 2 2
U −UEP,IN
− U02 Lδ +1 + 0 Lδ +1 .
δ +1 D
δ +1 2 D
2π δ ρ δ +1
M= UN2 −UEP,IN
2
LN +
δ +1
(3.63)
2π δ ρ 2
UEP,IN U02 δ +1
+ − LD .
δ +1 2 2
U0
MB = δ +1 1/2 . (3.64)
LN 2 2
UEP,IN U0
2 2
UN −UEP,IN + −
LD 2 2
3.6 Thring-Newby
1/2
GI,N
MT , . (3.65)
GI,0
1/2 1/2
2π δ δ +1 ρ UN2 LNδ +1 ρ UN2 LNδ +1
MT = = . (3.66)
δ +1 2π δ ρ U02 LD
δ +1 δ +1
ρ U02 LD
δ +1
1/2
δ +1 2
m2N LD mN LD
MT = = . (3.67)
m20 LNδ +1 mN + mEP,IN LN
MI
MI , . (3.68)
GI,0
86 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
2π δ ρ
MI = UN2 Lδ +1 +
δ +1 N
(3.69)
2π δ ρ h 2
δ +1 δ +1
2 δ +1
i
+ UEP,IN LD − LN −U0 LD .
δ +1
δ +1
LN
UN2 −UEP,IN
2 2
+UEP,IN −U02
LD
MI = . (3.70)
U02
MP
MP , = MC − MI . (3.71)
GI,0
• velocidade no plano 0, U0 ;
• largura do jato, LJ ;
• largura do duto, LD ;
U0 x
• 1/2
× ;
UJ,CL,X · MC LD
LJ,X x
• 1/2
×
1/2
.
LD · MC LD · MC
88 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
– à turbulência, e
– ao gradiente de velocidade média.
k2
Γ = cµ . (3.72)
ε
1/2
ΓIN ∝ MI · ρ −1/2 . (3.76)
1/2
Γ∞,G ∝ GI,0 · ρ −1/2 . (3.77)
∂U ∆U
Γ ∝ ℓmix ∝ ℓmix
2 2
. (3.78)
∂y ∆y
∆UJ
ΓX ∝ LJ,X ·
2 ∝ UJ,CL,X LJ,X . (3.79)
L
J,X
∆U
T
Γ∞,ℓ ∝ LD
2
· ∝ U0 LD . (3.80)
L D
LJ,X ∝ x ; (3.82)
A substituição das equações 3.76, 3.77, 3.79, e 3.80 na equação 3.81 resulta:
1/2
MI UJ,CL,X LJ,X
∝ · . (3.83)
GI,0 U0 LD
1/2 U0 LJ,X
MI ∝ ; (3.84)
UJ,CL,X LD
3.9 Similaridade Incompleta 91
1/2 LD UJ,CL,X
MI ∝ . (3.85)
LJ,X U0
1/2 U0 x
MI ∝ . (3.86)
UJ,CL,X LD
As equações 3.84 e 3.85 são usadas para definir as seguintes variáveis adi-
mensionais:
1/2 U0
LI , M I ; (3.87)
UJ,IN
1/2 U0
LI,X , MI ; (3.88)
UJ,CL,X
1/2 LD
UI , MI ; (3.89)
LJ,0
1/2 LD
UI,X , MI . (3.90)
LJ,X
– ao gradiente de pressão, e
– à difusividade turbulenta; e
– à turbulência, e
1/2 U0
LC , MC ; (3.91)
UJ,IN
1/2 U0
LC,X , MC ; (3.92)
UJ,CL,X
1/2 LD
UC , MC ; (3.93)
LJ,0
1/2 LD
UC,X , MC ; (3.94)
LJ,X
1/2 U0
LP , M P ; (3.95)
UJ,IN
3.9 Similaridade Incompleta 93
1/2 LD
UP , MP . (3.96)
LJ,0
1/2 1/2
(LI,X )x=0 = LI = LC2 − LP2 = 2
LC,X x=0
− LP2 ; (3.97)
1/2 1/2
(UI,X )x=0 = UI = UC2 − UP2 = 2
UC,X x=0
− UP2 . (3.98)
∗ 2
1/2
LC,X , LC,X − LP2 ; (3.99)
∗
2 2
UC,X , UC,X −UP2 . (3.100)
94 3 ANÁLISE INTEGRAL E ADIMENSIONAL
2
∗ e U∗
A interpretação das variáveis adimensionais LC,X pode ser obtida
C,X
diretamente das respectivas definições.
1/2
G
LM , ; ou (3.101)
ρ ·Umax
2
1/2
M
LM , . (3.102)
ρ ·Umax
2
1/2
G
UM , ; ou (3.103)
ρ · L2
1/2
M
UM , . (3.104)
ρ · L2
1/2 1/2
MI MI
1/2
ρ UJ,IN
2
MI U0 U2
J,IN
LI = = = 1/2 (3.105)
GI,0 UJ,IN G
I,0 GI,0
U02 ρ U02
1/2 1/2
MI M
ρ UJ,CL,X
2 ρ UJ,IN
2
1/2 1/2
M MP
ρ UJ,CL,X
2 ρ UJ,IN
2
1/2 1/2
MI MI
1/2
ρ LJ,0
2
MI LD L2
J,0
UI = = = 1/2 (3.106)
GI,0 LJ,0 G
I,0 GI,0
2
LD ρ LD
2
1/2 1/2
MI M
ρ LJ,X
2 ρ LN2
UI,X = 1/2 ; UC = 1/2 ;
GI,0 GI,0
ρ LD2 ρ LD
2
1/2 1/2
M MP
ρ LJ,X
2 ρ LN2
UC,X = 1/2 ; UP = 1/2 .
GI,0 GI,0
ρ LD2 ρ LD
2
4 CONDIÇÕES
OPERACIONAIS
1. Curtet (1958);
• as condições operacionais;
dos experimentos executados por Curtet (1958), Curtet e Ricou (1964), e Yule
e Damou (1991). Os valores dos parâmetros MC mostrados na Tabela 4.2
foram calculados em função das velocidades e das dimensões fornecidas nas
respectivas referências. Estes valores de MC diferem ligeiramente dos res-
pectivos valores publicados .
Tabela 4.1: Raio (ou altura) do duto e do bocal dos túneis de vento (ou água)
usados na literatura.
Referência LD LN LD /LN
[mm] [mm] [−]
Curtet (1958) 25 1, 9 13, 2
Curtet e Ricou (1964) 81 6, 0 13, 5
Yule e Damou (1991) 97 4, 4 22, 3
4.1 Condições Operacionais de Literatura 99
Curtet (1958)
0.6
0.9
0.8
0.7
MI /MC
Curtet (1958)
0.6
próprio
0.4
5 TÚNEL DE VENTO
• requisitos de projeto;
• critérios de projeto; e
Deve-se ressaltar que os túneis de vento são projetados para funções especí-
ficas, tais como:
• seção de teste:
• razão de contração: 4.
Figura 5.2: Esquema geral dos componentes do túnel de vento: (1) voluta;
(2) grade; (3) colméia; (4) contração; (5) seção de teste; (6) grade de saída;
(7) tubo guia das lanças de ar; (8) lança de ar; (9) curva com defletores; (10)
Venturis de baixa vazão; (11) Venturis de alta vazão; (12) Ventilador
centrífugo; (13) caixa de fumaça; (14) válvulas agulha; (15) suporte da sonda
LDV; (16) caixa da sonda LDV; (17) sistema de movimentação da sonda.
A seção de teste foi construída com os seguintes materiais: fibra de vidro (pa-
rede); madeira (flanges); alumínio (batente da fresta de inserção de sondas);
aço (estrutura de suporte). A Figura 5.3 mostra a seção de teste do túnel de
vento.
5.2.2 Contração
A separação deve ser evitada pois ela aumenta a espessura da camada limite
e provoca instabilidades no escoamento médio. A contração é composta por
três seções, vide Figura 5.4:
• transição suave; e
Lt = a1 + L + a2 . (5.1)
3
1 x x
1 − , if ≤X
X L L
f= 3 (5.3)
1 x x
1 − , if > X ,
(1 − X)
2 L L
onde
x D − D2
f = , (5.4)
L D1 − D2
5.2.3 Voluta
Figura 5.6: Esquema da voluta do túnel de vento: (1) entrada; (2) saída; (3)
defletores.
116 5 TÚNEL DE VENTO
As Figuras 5.5 e 5.6 mostram a voluta com tampa de suporte dos defletores,
sem a tampa, somente a tampa com defletores, o detalhe dos defletores e o
esquema da voluta, .
• é mais fácil passar a lança de ar pelo centro da voluta do que pelo centro
do difusor de ângulo elevado.
A voluta do túnel de vento foi construída em madeira. Esta voluta possui de-
fletores para a mudança da direção do escoamento de tangencial para axial.
Estes defletores foram construídos com tiras de polionda (espessura: 3 mm)
coladas a tiras de EVA (espessura: 2 mm). A cola utilizada é chamada de
superciano e os defletores foram fixados em uma tampa para facilitar a manu-
tenção e limpeza.
A geometria da voluta foi projetada para fornecer uma pressão estática uni-
forme, ou velocidade uniforme, ao longo da direção polar.
5.2 Descrição dos Componentes 117
• grades:
• colméia;
118 5 TÚNEL DE VENTO
Ou seja:
O trecho de duto reto externo foi feito de fibra de vidro, possui diâmetro de
600 mm e comprimento de 120 mm. Este comprimento, Lg , determina o espa-
5.2 Descrição dos Componentes 121
Lg = 0.2 D1 . (5.5)
O trecho de duto reto interno é usado para permitir a passagem das lanças de
ar pelo centro das grades. Foram construídas grades com dois tipos de duto
reto interno:
• duto reto interno φn 20, usado para guiar o tubo guia φn 20.
A Figura 5.8 mostra que a estrutura suporte das grades possui um arredonda-
mento de arestas na entrada destas. Este arredontamento foi feito com placas
de PVC rígido transparente e possui raio de cerca de 85 mm. Esta figura mostra
também orifícios de sucção localizados imediatamente à jusante do arredon-
tamento. Estes orifícios foram montados com tiras de polionda (espessura:
3 mm). Os orifícios de sucção e o arredondamento da aresta na entrada das
grades retificadoras foram introduzidos para evitar o descolamento do escoa-
mento médio quando este muda sua direção de radial para axial.
122 5 TÚNEL DE VENTO
5.2.4.2 Colméia
Figura 5.10: Ilustração da colméia: (a) foto do conjunto com guia de lança de
φ 16 mm ; (b) foto da colméia assentada em sua sede com guia de lança
φ 16 mm; (c) foto da colméia assentada em sua sede com guia de lança
φ 150 mm; (d) foto da colméia assentada em sua sede sem guia de lança; (e)
foto da colméia e guias de lança; (f) foto da sede da colméia.
(a)
(b) (c)
Figura 5.11: Caixa de fumaça: (a) interior; (b) conjunto caixa de fumaça e
válvulas agulha; (c) máquina de fumaça.
Cada uma das lanças de ar dos jatos axiais é constituída por um único tubo
de seção circular. Os diâmetros destas lanças são os seguintes: φ = 150 mm;
φ = 75 mm; φ = 40 mm; φ = 10 mm. O material dos tubos das lanças é PVC para
os tubos com φ = 150 mm, φ = 75 mm, φ = 40 mm; e alumínio para os tubos com
φ = 22 mm e φ = 10 mm.
(a)
(b)
(c)
(d) (e)
Figura 5.13: Suportes de sonda do LDV: (a) suporte de sonda α = 15o ; (b)
suporte de sonda α = 45o ; (c) suporte de sonda α = 75o ; (d) suporte de
sonda no interior da seção de teste; (e) suporte de sonda com LDV.
5.2.9 Linha de ar
(a) (b)
Figura 5.14: Linha de ar: (a) lança de ar e entrada da voluta; (b) caixa de
fumaça, válvulas agulha, venturis de φ = 150 mm e entrada da voluta; (c)
Venturi de φ = 150 mm; (d) pleno de sucção dos orifícios de controle da
camada limite à jusante do tubo guia das lanças de ar; (e) Venturis de
φ = 40 mm para medição da vazão dos orifícios de controle da camada limite;
(f) conexões aos Venturis de medição da vazão de sucção dos orifícios de
controle da camada limite; (g) anel de sucção dos orifícios de controle da
camada limite à jusante da voluta e à montante da contração; (h) Venturis de
φ = 40 mm para medição da vazão das lanças de ar;.
5.2 Descrição dos Componentes 127
5.2.9.2 Venturis
(a) (b)
Figura 5.15: Válvulas agulha: (a) corpo da válvula agulha e caixa de ar; (b)
defletores do corpo da válvula; (c) obturador e tubo guia do obturador; (d)
obturador ; (e) tubo guia do obturador.
(a) (b)
6 PROCEDIMENTOS
EXPERIMENTAIS
g1 = g1 = i1 ; g2 = g2 = i2 ; g3 = g3 = i3. (6.1)
6.2.1 LDV
(a) foto
(b) esquema
u p = f · ∆s f . (6.2)
A direção de medição da sonda LDV, eixo y′ ou z′ , pode ser definida por meio
de um vetor unitário i ′ . A Figura 6.4 apresenta a direção de medição do LDV,
i ′ , em função dos ângulos α e β definidos no sistema Cartesiano global do
túnel de vento. O ângulo α é definido pela projeção ortogonal da direção de
medição sobre o plano xy e o eixo x. O ângulo β é definido pela direção de
medição e o plano de medição (plano xy).
– Fonte laser:
– Sonda:
∗ modelo, 9251-102;
∗ comprimento do volume de medição, 1, 1 mm (λ = 514.5 nm) e
1, 0 mm (λ = 488.0 nm);
∗ distância focal: 101, 1 mm.
O número mínimo de medições para cada par de feixes laser foi de 10.000
(dez mil) dados válidos para cada combinação de posicionamento e direcio-
namento da sonda LDV. Cada coordenada xy de medição necessita de três po-
sicionamentos da sonda LDV, um posicionamento para cada direcionamento
α.
contração, seção de teste e lança de ar, vide Figura 5.2. As seções de entrada
e de saída de cada um destes componentes, possuem eixos horizontais (y) e
verticais (z) com mesma orientação, porém com origem localizada no centro
da respectiva seção. Para a montagem ser alinhada é necessário que:
• fabricante: Skil;
A Figura 6.6 mostra o laser do nível bolha projetado sobre a seção de saída
das grades retificadoras e lança de ar. A Figura 6.7 mostra o laser do nível
bolha projetado no exterior da seção de teste e gabarito da saída da seção de
teste. Figura 6.8 mostra o laser do nível bolha projetado no interior da contra-
ção, seção de teste e gabarito. Estas figuras apresentam os conjuntos “grades
+ colméia + lança de ar” e “contração + seção de teste” na posição alinhada. A
montagem destes dois conjuntos de forma alinhada foi feita utilizando o leque
de laser do nível bolha e as marcações externas de cada conjunto.
(a) Projeção vertical do laser. (b) Projeção horizontal do la- (c) Lança de ar.
ser.
Figura 6.6: Laser do nível bolha projetado sobre a seção de saída das
grades retificadoras e lança de ar.
6.5 Tratamento dos Dados Medidos 143
(a) Gabarito da saída da se- (b) Batente da fresta de in- (c) Projeção vertical do laser.
ção de teste. serção da sonda LDV.
• Correção do direcionamento β .
• Correção do posicionamento y = 0.
• Correção do direcionamento α
144 6 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
A Figura 6.9 mostra um vetor V decomposto em duas bases distintas: i BLUE i GREEN
, e i ⋆BLUE i ⋆GREEN . Estas bases possuem o mesmo ângulo α . A base i BLUE i GREEN
representa uma medição com erro de posicionamento β e a base i ⋆BLUE i ⋆GREEN
representa uma medição sem este erro. A simetria do escoamento implica
⋆
VBLUE ⋆
= VGREEN . Portanto, a correção do direcionamento β é executada por
meio das seguintes equações:
1/2
2
UBLUE 2
+UGREEN
⋆ ⋆
UBLUE = UGREEN = ; (6.4)
2
1/2
σBLUE
2 + σGREEN
2
σBLUE
⋆
= σGREEN
⋆
= . (6.5)
2
• de posicionamento z = 0.
⋆
1. Ajuste de curva da variável UBLUE para os pontos de coordenadas y =
−10 mm, −5 mm, 0 mm, 5 mm e 10 mm.
⋆
4. Ajuste de curvas para as variáveis UBLUE e σBLUE
⋆ considerando as coor-
denadas y corrigidas.
⋆
5. Cálculo do valor de UBLUE e σBLUE
⋆ para y = 0 considerando as curvas
ajustadas na etapa anterior.
⋆
Figura 6.13: Esquema do ajuste de curva para a variável UBLUE antes e após
a correção da coordenada y = 0.
⋆
A Figura 6.13 apresenta um esquema do ajuste de curva para a variável UBLUE
antes e após a correção da coordenada y = 0.
!
6 6!
= = 20 , (6.6)
3 3! · (6 − 3)!
148 6 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
2 2 2
20
U1 U2 U3
f (α1 , α2 , α3 ) = ∑ − 1 + + . (6.7)
k=1 U U U
gk
dP
0 = Pπ r2 − P + δ x π r 2 − |τ 2π{zrδ }x . (6.8)
|{z} dx
termo inercial termo de cisalhamento
| {z }
termo de pressão
r dP
τ = − , para r < r0 ; (6.9)
2 dx
r0 dP
τ0 = − , para r = r0 . (6.10)
2 dx
τ r
= . (6.11)
τ0 r0
x
= 0, 623 Re0,25 . (6.12)
D
ent
U
u+ = ; (6.14)
uτ
(r0 − r) uτ
y+ = . (6.15)
ν
v
u
uτ
t 0
uτ , . (6.16)
ρ
ρV2
τ0 , c f . (6.17)
2
6.6 Validação da Técnica de Medição 153
2Z r0
V= Ur dr . (6.18)
r02 0
cf
= 0, 039 Re−0,25 . (6.19)
2
• comprimento do duto: 3, 0 m;
• fluido: ar;
VD 13, 3 · 0, 03756
Re , = = 31283 . (6.20)
ν 1, 5 · 10−5
154 6 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
• Coeficiente de atrito (c f ):
τ0 0, 604
= = 0, 52 m2 /s2 . (6.24)
ρ 1, 165
0.6
0.5
−u′ v′ (LDV)
equação 6.11
parede
0.4
0.3
τ /ρ [m2 /s2 ]
0.2
0.1
0.0
−0.1
18
16
14
12
10
U [m/s]
8
6
4
0.000 0.002 0.004 0.006 0.008 0.010 0.012 0.014 0.016 0.018 0.020
y [m]
7 RESULTADOS E ANÁLISES
estudo futuro o qual terá como ponto de partida os comentários feitos por E.
Naudascher na seção de discussão do trabalho de Curtet e Ricou (1964). As
grandezas turbulentas próprias serão apresentadas e analisadas apenas em
relação à técnica de medição utilizada.
MC = 0, 509 ; x = 0, 45 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
4
2
α = −45o
6
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
1 1
∂t k +Uk ∂k k = −ui uk ∂kUi − ν ∂k ui ∂k ui + ∂k ν∂k k − uk ui ui − p uk .
′ ′ ′ ′ ′ ′ ′ ′
′
(7.1)
|{z} | {z } | {z } | {z } |{z} | 2 {z } | 2{z }
Lk Ck Pk εk Dν
k Dvk p
Dk
| {z }
Dtk
| {z }
Dk
Onde:
Lk = termo transitório ou acumulação de k;
Ck = termo de convecção de k;
Pk = termo de produção de k;
εk = termo de dissipação de k;
Dk = termo de difusão de k;
Dνk = termo de difusão molecular de k;
Dvk = termo de difusão de k devido à flutuação de velocidade;
Dkp = termo de difusão de k devido à flutuação de pressão;
Dtk = termo de difusão turbulenta de k;
7.1 Grandezas Médias 161
x = 0, 75 m x = 0, 75 m x = 0, 75 m
MC = 0, 242 MC = 0, 509 MC = 1, 084
10
x = 0, 60 m x = 0, 60 m x = 0, 60 m
MC = 0, 242 MC = 0, 509 MC = 1, 084
10
5
U [m/s]
x = 0, 45 m x = 0, 45 m x = 0, 45 m
MC = 0, 242 MC = 0, 509 MC = 1, 084
10
x = 0, 30 m x = 0, 30 m x = 0, 30 m
MC = 0, 242 MC = 0, 509 MC = 1, 084
10
As Figuras 7.3 e 7.4 mostram que as curvas de LC,X e de LI,X possuem níveis
de colapso suficiente para indicar existência de similaridade nas condições
operacionais com MI /MC & 0, 8 (gradiente de pressão reduzido) . No entanto,
nas condições com MI /MC . 0, 8 (gradiente de pressão elevado), as curvas
de LC,X possuem origens diferentes, porém, mesma inclinação; e as curvas
de LI,X possuem mesma origem, porém, inclinações diferentes. A Figura 4.3
mostra que os dados de Curtet (1958) estão na região de gradiente de pressão
elevado; e que os dados de Curtet e Ricou (1964), Yule e Damou (1991) e
próprio estão na região de gradiente de pressão reduzido. Desta forma, é
possível notar o efeito do gradiente de pressão médio sobre o escoamento
médio.
As Figuras 7.5 e 7.6 mostram que as curvas UC,X e UI,X não possuem níveis
de colapso suficiente para indicar a existência de similaridade. Portanto, as
regras de escalonamento propostas por Curtet (1958) e por Arima e Pimenta
(2008) não são apropriadas para a largura volumétrica do jato.
7.1 Grandezas Médias 163
6
4
5
3
4
U0 /UJ,CL,X
U0 /UJ,CL,X
3
2
2
1
1
0
1.0
0.6
0.5
0.8
0.4
LC,X
LC,X
0.6
0.3
0.2
0.4
0.1
0.5
MC = 0, 060 MC = 0, 012
0.7
MC = 0, 088 MC = 0, 053
MC = 0, 155 MC = 0, 131
MC = 0, 340 MC = 0, 575
0.4
0.6
MC = 0, 545
MC = 0, 900
0.3
0.5
LI,X
LI,X
0.2
0.4
0.3
0.1
0 2 4 6 8 10 0 2 4 6
x/LD x/LD
0.6
0.5
3
U0 /UJ,CL,X
U0 /UJ,CL,X
0.4
2
0.3
1
0.2
0.1
0
0.8
0.30
0.6
0.25
LC,X
LC,X
0.4
0.20
0.15
0.2
0.10
MC = 0, 040 MC = 0, 242
0.30
MC = 0, 190 MC = 0, 509
MC = 1, 096 MC = 1, 084
0.6
0.25
0.4
LI,X
LI,X
0.20
0.15
0.2
0.10
0 2 4 6 8 10 0 1 2 3 4 5
x/LD x/LD
14
14
12
12
10
10
LD /LJ,X
LD /LJ,X
8
8
6
6
4
4
2
12
10
10
8
8
6
UC,X
UC,X
6
4
4
2
2
10
MC = 0, 060 MC = 0, 012
MC = 0, 088 MC = 0, 053
10
MC = 0, 155 MC = 0, 131
MC = 0, 340 MC = 0, 575
8
MC = 0, 545
8
MC = 0, 900
6
6
UI,X
UI,X
4
4
2
2
15
8
LD /LJ,X
LD /LJ,X
10
6
4
5
15
8
10
6
UC,X
UC,X
4
5
2
0
MC = 0, 040 MC = 0, 242
MC = 0, 190 MC = 0, 509
15
MC = 1, 096 MC = 1, 084
8
6
10
UI,X
UI,X
4
5
2
0
0 5 10 15 20 25 2 4 6 8 10
UJ,CL,X /U0 UJ,CL,X /U0
Na região dos gráficos referentes aos casos axi-simétricos com (1/LI )(x/LD ) .
100, tem-se que a reta tracejada e as respectivas retas de linha contínua
são praticamente coincidentes. Isto indica a existência de similaridade para a
∗ /L ×
curva de excesso de velocidade do jato quando escalonada na forma LC,X I
(1/LI )(x/LD ). O pequeno espalhamento dos pontos experimentais dos jatos
axi-simétricos em relação à reta de linha tracejada ajustada também indica
a existência de similaridade. Os pontos que mais se afastam da reta de li-
nha tracejada são os de MC = 0, 012 e 0, 040. Isto indica que as condições
operacionais de MC = 0, 012 e 0, 040 são pouco confiáveis.
O gráfico referente ao caso plano, Curtet (1958), mostra que a reta de linha
tracejada possui a mesma inclinação da respectiva reta de linha contínua,
∗ /L = 1 (linha ponti-
porém, o ponto de interceptação destas com a reta LC,X I
lhada) são diferentes. Nos casos axi-simétricos esta interceptação ocorre em
(1/LI )(x/LD ) ≈ 17, e no caso plano ocorre em (1/LI )(x/LD ) ≈ 5. As diferen-
ças entre os experimentos indicam que a diferença em relação ao ponto de
interceptação está relacionada com as simetrias plano e axi-simétrico. No en-
tanto, a coincidência de inclinações entre as retas referentes aos jatos planos
e axi-simétricos merece uma análise mais profunda devido à anomalia plano
axi-simétrico. Esta anomalia é descrita por Pope (1978) da seguinte forma:
MC
0,012 0,088 0,242 0,575
0,040 0,131 0,340 0,900
0,053 0,155 0,509 1,084
0,060 0,190 0,545 1,096
Yule e Damou (1991) próprio
3.0
20
2.5
15
2.0
10
1.5
5
1.0
0
I
∗ /L
6
2.5
4
2.0
1.5
2
1.0
0 10 20 30 40 0 20 40 60 80
(1/LI )(x/LD )
MC
0,012 0,088 0,242 0,575
0,040 0,131 0,340 0,900
0,053 0,155 0,509 1,084
0,060 0,190 0,545 1,096
Yule e Damou (1991) próprio
4
0.6
0.5
3
0.4
2
0.3
1
0.2
0.1
0
U0 /UJ,CL,X
0 2 4 6 8 10 0 1 2 3 4 5
Curtet (1958) Curtet e Ricou (1964)
6
4
5
3
4
3
2
2
1
1
0
0 2 4 6 8 10 0 2 4 6
x/LD
1 x
−0, 1225 + 0, 0634 , para jato axi-simétrico;
LI LD
∗
LC,X
= (7.2)
LI
1 x
0, 6488 + 0, 0727 , para jato plano.
LI LD
MC
0,012 0,088 0,242 0,575
0,040 0,131 0,340 0,900
0,053 0,155 0,509 1,084
0,060 0,190 0,545 1,096
Yule e Damou (1991) próprio
1.0
1.0
0.8
0.8
0.6
0.6
0.4
0.4
0.2
0.2
0.0
0.0
−0.2
∗ )2 /U 2
I
1.0
1
0.5
0
0.0
−1
−0.5
∂U ∆U
Γ ∝ ℓmix ∝ ℓmix
2 2
,
∂y ∆y
implica que a razão ℓ2mix /∆y deve ajustar-se para que ∆U seja igual a UJ,CL,X .
Portanto, a variável characterística da largura do jato é função da escala turbu-
lenta, ℓmix , e da escala do escoamento médio, ∆y. Ou seja, a proporcionalidade
dada pela equação 3.82,
LJ,X ∝ x ,
As questões em aberto é se ℓ2mix /∆y pode ser representada por uma função
do escoamento médio apenas e qual é esta função. A interpretação para as
variáveis adimensionais, seção 3.10, sugere que ℓ2mix /∆y deva ser proporcional
à largura de quantidade de movimento do jato, LM . Este teste será executado
em estudos futuros.
174 7 RESULTADOS E ANÁLISES
MC
0,012 0,088 0,242 0,575
0,040 0,131 0,340 0,900
0,053 0,155 0,509 1,084
0,060 0,190 0,545 1,096
Yule e Damou (1991) próprio
15
8
10
6
4
5
LD /LJ,X
0 5 10 15 20 25 2 4 6 8 10
Curtet (1958) Curtet e Ricou (1964)
14
14
12
12
10
10
8
8
6
6
4
4
MC = 1, 084 ; x = 0, 6 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
2.0
1.5
u′2 [m2 /s2 ]
1.0
0.5
0.0
α = −75o
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 1, 084
x : 0, 75 m
1.0
0.8
y_EP 0.6
y_IN
L_J 0.4
0.2
0.0
x : 0, 6 m
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
−u′ v′ [m2 /s2 ]
0.0
x : 0, 45 m
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
x : 0, 3 m
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
No entanto, devido aos erros de medição (por exemplo: sistema LDV, posici-
onamento e direcionamento da sonda, e instabilidade da operação do túnel)
os pontos de −u′ v′ calculados apresentam certos desvios em relação as estas
características, tais como.
• Valores não nulos para y . yEP : este desvio está relacionado com a acu-
rácia do sistema LDV, pois o desvio apresenta uma característica de erro
sistemático.
8 CONCLUSÃO
8.1 Similaridade
(. . . )
As with every art, constructing intermediate asymptotics and mo-
dels has many practical devices and tricks. They should be as-
similated. Moreover, they should enter the conscience and sub-
conscience of a researcher who has decided to become an applied
mathematician. One of them is the ability to extract from available
evidence scaling laws. One may ask, why is it that scaling laws
are of such distinguished importance? The answer is that scaling
laws never appear by accident. They always manifest a property
of a phenomenon of basic importance, ’self-similar’ intermediate
asymptotic behavior: the phenomenon, so to speak, repeats itself
on changing scales. This behavior should be discovered, if it exist,
and its abscence should also be recognized. The discovery of sca-
ling laws very often allows an increase, sometimes even a drastic
change, in the understanding of not only a single phenomenon but
a wide branch of science. The history of science of the last two
centuries knows many such examples.
(. . . )
Deve-se ressaltar que tentar descrever ou explicar este fenômeno apenas por
meio dos seguintes comentários:
• a origem das curvas (plano IN) não foi escalonada de forma apropriada.
(e) recirculação;
(m) reação;
(n) compressibilidade; e
R EFERÊNCIAS B IBLIOGRÁFICAS
ARIMA, M.; PIMENTA, M.; SILVA, G. The similarity of ducted jets with low
and high pressure gradients. In: ASME. ASME Fluids Engineering Division
Summer Conference. Jacksonville, Fl. USA, 2008.
MEHTA, R.; BRADSHAW, P. Design rules for small low speed wind tunnels.
The Aeronautical Journal of The Royal Aeronautical Society, p. 443–449,
November 1979.
MORSE, A. Axisymetric Turbulent Shear Flows With and Without Swirl. Tese
(Doutorado) — London University, London, maio 1980.
STULTZ, S.; KITTO, J. (Ed.). Steam its generation and use. [S.l.]: Babcock &
Wilcox, 1992.
Tennekes, H. and Lumley, J.L. A First Course in Turbulence. [S.l.]: MIT Press,
1997.
As seções A.1 e A.3 foram baseadas nas seguintes referências (VOLPE, 1994;
FLÜGGE, 1972; FUNG, 1977; PRAGER, 1961; COIMBRA, 1967).
198 Apêndice A -- ÁLGEBRA TENSORIAL
g1 , i1 e g2 , i2 ; (A.1)
1 1
g1 , i1 e g2 , i2 . (A.2)
senα senα
•a diagonal é o vetor P .
Ou seja,
P = P1 g 1 + P2 g 2 = P1 g 1 + P2 g 2 = Pi g i = Pi g i . (A.3)
P · u = Pi g i · u j g j = Pi u j g i · g j = Pi u j δi = Pi ui
j
;
(A.5)
i j
P · u = Pi g · u g j = Pi u g j i
· g j = Pi u j δ ji i
= Pi u .
δ ji , g i · g j (A.6)
200 Apêndice A -- ÁLGEBRA TENSORIAL
g i , gi j g j e g i , gi j g j . (A.7)
g i · g j = gik g k · g j = gik δk = gi j = g ji
j
; (A.9)
u = ui g i = ui gi j g j = u j g j
⇒ ui gi j g j · g k = u j g j · g k ⇒ ui gi j δk = u j δk
j j
(A.11)
⇒ uk = ui gik .
distintos.
′ ′
g i = βi g j′ g i = β ji′ g j
j
e . (A.12)
′ ′ ′ ′ ′ ′
δik′ = g i′ · g k = βi′j g j · βlk g l = βi′j βlk g j · g l = βi′j βlk δ jl = βi′j β jk . (A.13)
′ ′
u = ui g i = ui β ji′ g j = u j′ g j
′ ′ j′ j′
⇒ ui β ji′ g j · g k′ = u j′ g j · g k′ ⇒ ui β ji′ δk′ = u j′ δk′
′ ′ ′ (A.14)
⇒ uk′ = ui βki′ ⇒ uk′ β jk = ui βki′ β jk ⇒ uk′ β jk = ui δ ji
′
⇒ u j = uk′ β jk .
Analogamente,
′ j′ ′
u j = ui βi u j = ui βi′
j
e . (A.15)
′ ′ ′ ′
ci j = ai b j ⇒ ak′ βik bl ′ β jl = ck′ l ′ βik β jl
(A.16)
ci′ j′ = ai′ b j′ ⇒ ak βik′ bl β jl′ = ckl βik′ β jl′ .
202 Apêndice A -- ÁLGEBRA TENSORIAL
Analogamente,
′ ′ ′ j′ ′ j′
ci j = ck l βki′ βl ′ = ckl βki βl
j
; ci ;
(A.17)
.j .l ′ k′ k′ l′
ci = c βi βl ′ ci. j = c β j βki′
j
k′ e .l ′ .
′
k′ k′
∂ xk
dss = g i dxi = βi g k′ dxi = g k′ dx = g k′ dxi . (A.18)
∂ xi
′
′ ∂ xk
βik g k′ dxi = g k′ dxi . (A.19)
∂ xi
′ ′
′ ∂ xk ′ ′ ∂ xk ′
βik gk′ = g k′ ⇒ βik gk′ · g j = g k′ ·gj
∂ xi ∂ xi
(A.20)
∂x k′ ∂x j′
′ j′ ′ ′
⇒ βik δk′ = δkj′ ⇒ βij = .
∂ xi ∂ xi
Analogamente,
∂xj
βi′ =
j
. (A.21)
∂ x i′
A.2 Sistema de Coordenadas do Túnel de Vento 203
•direção x: i1 ;
•direção y: i 2 ;
•direção z: i 3 .
A.2 Sistema de Coordenadas do Túnel de Vento 205
A Figura A.3 mostra o sistema Cartesiano global do túnel de vento. Este sis-
tema tem origem no centro da seção de saída do bocal e seus eixos têm as
seguintes orientações:
g1 = g1 = i1 ; g2 = g2 = i2 ; g3 = g3 = i3. (A.22)
206 Apêndice A -- ÁLGEBRA TENSORIAL
Esta base é útil para descrever posições no túnel de vento, por exemplo, posi-
cionamento da sonda LDV ou do ponto de medição.
∗
A base principal, g i∗ = g i , é definida pelas direções principais do tensor das
tensões de Reynolds. Esta base é do tipo cartesiana e varia localmente em
função das propriedades do escoamento. Esta base é útil:
′ ′ ′
x1 = x ; x2 = r ; x3 = θ . (A.23)
∂ x1 ∂ x1 ∂ x1
∂x ′ ∂ x2′ ∂ x3′
1
1 0 0
∂ i
x ∂ x2 ∂ x2 ∂ x2
β ji′ = = = 0 cosθ −r senθ . (A.25)
∂ x j′
∂ x1′ ∂ x2′ ∂ x3′
0 senθ r cosθ
∂x ∂ x3 ∂ x3
3
No caso de θ = 0, tem-se:
1 0 0
β ji′ =
0 1 0
(A.26)
0 0 r
h i
i 1′
′
dss = dxi gi′ = dx dr d θ
i2′ .
(A.27)
rii3′
h i i 1′
i′
dx = dx dr d θ ; gi′ =
i 2′
. (A.28)
rii3′
A.2 Sistema de Coordenadas do Túnel de Vento 209
′
d i′ dxi
dss
u= = x g i′ = g′ . (A.29)
dt dt dt i
′
h i
u j = ux ur ω . (A.30)
′
A determinação da base contravariante cilíndrica, g i , depende da obtenção
′ ′
dos tensores métricos gi′ j′ e g j k . Estes tensores são obtidos respectivamente
pelas seguintes equações:
1 0 0
gi′ j′ = g i′ · g j′ = 0 1 0
; (A.31)
0 0 r2
1 0 0
′ ′ ′ ′ ′
gi′ j′ g j k = δik′ ⇒ gj k =
0 1 0 .
(A.32)
0 0 r −2
210 Apêndice A -- ÁLGEBRA TENSORIAL
′
A base contravariante cilíndrica, g j , é determinada pela seguinte equação:
1 0 0 i 1′ i 1′
j′ j ′ k′
g = g g k′ = 0 1 0 i 2′ = i 2′
(A.33)
0 0 r −2 rii3′ −1
r i 3′
1 0 0 ux ux
′
ui′ = gi′ j′ u j =
0 1 0 ur = ur .
(A.34)
0 0 r 2 ω lθ
g 1′ = i 1′ ; g 2′ = i 2′ ; g 3′ = i 3′ . (A.35)
β11′ β12′ β13′ }gg1′
βi′j , β 1 β 2 β 3 }g
2′ 2′ 2′ g2′ . (A.36)
β31′ β32′ β33′ }gg3′
′
O operador β jk é determinado pela seguinte equação:
′ ′
βi′j β jk = δik′ (A.37)
′ ′ ′
β11′ β12′ β13′ β11 β12 β13 1 0 0
′
β 1′ β 2′ β 3′ β 1′ β 2′ β23 = 0 1 0 . (A.38)
2 2 2 2 2
′ ′ ′
β3′ β3′ β3′
1 2 3 β3 β32
1 β33 0 0 1
′
u j = uk′ β jk . (A.39)
212 Apêndice A -- ÁLGEBRA TENSORIAL
A.3.1 Tensão
dSi = νi dS . (A.43)
equação.
τ ν = τ i νi . (A.45)
τ11 τ12 τ13
τi j =
τ21 τ22 τ23
, τ i · i j = τ j · i i = τ ji .
(A.49)
τ31 τ32 τ33
A definição do tensor das tensões, equação A.49, mostra que este tensor é
simétrico. A simetria implica existência de apenas seis componentes indepen-
dentes, e de direções e tensões principais.
σ1 ∗ 0 0
τi∗ j∗ 0 σ2∗ 0 .
= (A.50)
0 0 σ3∗
A.3 Tensor das Tensões 215
g i∗ , βi∗ g j .
j
(A.51)
Se este operador for representado por uma matriz na qual o índice inferior
refere-se à linha e o superior à coluna, tem-se
β11∗ β12∗ β13∗ }gg1∗
βi∗j = β
2
1 β 2 β 3 }g
∗ 2 ∗ 2 g2∗
∗ . (A.52)
β31∗ β32∗ β33∗ }gg3∗
∗
O operador transformação de coordenadas, β ji , da base principal, g i∗ , para a
base global, g j , é definido da seguinte forma:
∗
g j , β ji g i∗ . (A.53)
gk = gk (A.54)
∗ ∗
g i∗ = βi∗ g j = β ji g j = g i ;
j
(A.55)
216 Apêndice A -- ÁLGEBRA TENSORIAL
∗
βi∗j g j · gk = β ji g j · gk
∗
βi∗j δ jk = β ji δkj (A.56)
∗
βik∗ = βki .
∗
β ji βik∗ = δ jk
∗ ∗ ∗
β11 β12 β13 β11∗ β12∗ β13∗ 1 0 0
∗ (A.57)
β 1 β 2∗ β 3∗ β 1∗ β 2∗ β23∗ = 0 1 0 .
2 2 2 2 2
∗ ∗ ∗
β3 β3 β3
1 2 3 β3∗ β32∗
1 β3∗ 3 0 0 1
O tensor das tensões na base global, τkl , em função do tensor das tensões na
base principal, τi∗ j∗ , é determinado pela seguinte equação:
∗ ∗
τkl = τi∗ j∗ βki βlj . (A.58)
σν = τkl νk νl . (A.59)
∗ ∗
σν = τi∗ j∗ (βki βlj νk νl ) . (A.60)
i
-1 entre si. A segundo condição é satisfeita escolhendo ao menos um vetor ν
não coplanar aos demais.
∗ ∗ 1 1
σ1 = τi∗ j∗ (βki βlj ν k ν l ) ; (A.61)
∗ ∗ 2 2
σ2 = τi∗ j∗ (βki βlj ν k ν l ) ; (A.62)
∗ ∗ 3 3
σ3 = τi∗ j∗ (βki βlj ν k ν l ) ; (A.63)
∗ ∗ 4 4
σ4 = τi∗ j∗ (βki βlj ν k ν l ) ; (A.64)
∗ ∗ 5 5
σ5 = τi∗ j∗ (βki βlj ν k ν l ) ; (A.65)
∗ ∗ 6 6
σ6 = τi∗ j∗ (βki βlj ν k ν l ) . (A.66)
219
APÊNDICE B -- RESULTADOS
INTERMEDIÁRIOS DA VALIDAÇÃO
x=0m
GREEN BLUE STAR
α = −15o
11
10
9
α = −45o
9
U [m/s]
8
7
6
α = −75o
4
3
2
x=0m
GREEN BLUE STAR
α = −15o
α = −45o
6.5 7.0 7.5 8.0 8.5
U [m/s]
α = −75o
1.5 2.0 2.5 3.0 3.5
x=0m
GREEN BLUE STAR
α = −15o
0.4 0.6 0.8 1.0
α = −45o
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8
[m2 /s2 ]
u′2
α = −75o
0.2 0.4 0.6 0.8
APÊNDICE C -- RESULTADOS
INTERMEDIÁRIOS DO JATO
MC = 0, 242 ; x = 0, 75 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
5
4
3
2
1
α = −45o
4
U [m/s]
3
2
1
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0, 242 ; x = 0, 675 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
5
4
3
2
1
α = −45o
5
4
U [m/s]
3
2
1
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0, 242 ; x = 0, 6 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
5
4
3
2
α = −45o
5
4
U [m/s]
3
2
1
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0, 242 ; x = 0, 525 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
4
2
α = −45o
6
4
U [m/s]
2
α = −75o
4
2
0
MC = 0, 242 ; x = 0, 45 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
4
2
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0, 242 ; x = 0, 375 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
8
6
4
2
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0, 242 ; x = 0, 3 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
8
6
4
2
α = −45o
8
6
U [m/s]
4
2
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0, 509 ; x = 0, 75 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
4
3
2
1
α = −45o
4
3
U [m/s]
2
1
0
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0, 509 ; x = 0, 675 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
4
2
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
2
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 6 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
4
2
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
2
0
−2
MC = 0, 509 ; x = 0, 525 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
4
2
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0, 509 ; x = 0, 45 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
4
2
α = −45o
6
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0, 509 ; x = 0, 375 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
8
6
4
2
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0, 509 ; x = 0, 3 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
10
8
6
4
2
0
α = −45o
8
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
6
4
2
0
−2
MC = 0, 509 ; x = 0, 225 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
10
8
6
4
2
α = −45o
8
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
6
4
2
0
−2
MC = 0, 509 ; x = 0, 15 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
10
5
α = −45o
U [m/s]
5
0
α = −75o
5
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 075 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
10
5
α = −45o
U [m/s]
5
0
α = −75o
5
0
MC = 0, 509 ; x = 0 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
10
5
α = −45o
U [m/s]
5
0
α = −75o
5
0
MC = 1, 084 ; x = 0, 75 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
4
3
2
1
α = −45o
3
U [m/s]
2
1
0
α = −75o
2
1
0
−1
MC = 1, 084 ; x = 0, 6 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
4
2
0
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
2
0
−2
MC = 1, 084 ; x = 0, 45 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
6
4
2
0
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 1, 084 ; x = 0, 3 m
GREEN BLUE STAR ymax
α = −15o
8
6
4
2
0
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
6
4
2
0
−2
MC = 0.242 ; x = 0, 75 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
5
4
3
2
1
α = −45o
4
U [m/s]
3
2
1
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0.242 ; x = 0, 675 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
5
4
3
2
1
α = −45o
5
4
U [m/s]
3
2
1
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0.242 ; x = 0, 6 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
5
4
3
2
α = −45o
5
4
U [m/s]
3
2
1
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0.242 ; x = 0, 525 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
4
2
α = −45o
6
4
U [m/s]
2
α = −75o
4
2
0
MC = 0.242 ; x = 0, 45 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
4
2
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0.242 ; x = 0, 375 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
8
6
4
2
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0.242 ; x = 0, 3 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
8
6
4
2
α = −45o
8
6
U [m/s]
4
2
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0.509 ; x = 0, 75 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
4
3
2
1
α = −45o
4
3
U [m/s]
2
1
0
α = −75o
3
2
1
0
−1
MC = 0.509 ; x = 0, 675 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
4
2
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
2
0
MC = 0.509 ; x = 0, 6 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
4
2
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
2
0
−2
MC = 0.509 ; x = 0, 525 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
4
2
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0.509 ; x = 0, 45 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
4
2
α = −45o
6
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0.509 ; x = 0, 375 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
8
6
4
2
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 0.509 ; x = 0, 3 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
10
8
6
4
2
0
α = −45o
8
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
6
4
2
0
−2
MC = 0.509 ; x = 0, 225 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
10
8
6
4
2
α = −45o
8
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
6
4
2
0
−2
MC = 0.509 ; x = 0, 15 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
10
5
α = −45o
U [m/s]
5
0
α = −75o
5
0
MC = 0.509 ; x = 0, 075 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
10
5
α = −45o
U [m/s]
5
0
α = −75o
5
0
MC = 0.509 ; x = 0 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
10
5
α = −45o
U [m/s]
5
0
α = −75o
5
0
MC = 1.084 ; x = 0, 75 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
4
3
2
1
α = −45o
3
U [m/s]
2
1
0
α = −75o
2
1
0
−1
MC = 1.084 ; x = 0, 6 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
4
2
0
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
2
0
−2
MC = 1.084 ; x = 0, 45 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
6
4
2
0
α = −45o
4
U [m/s]
2
0
α = −75o
4
2
0
−2
MC = 1.084 ; x = 0, 3 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
8
6
4
2
0
α = −45o
6
U [m/s]
4
2
0
α = −75o
6
4
2
0
−2
C.1.3 Direção x
MC = 0, 242
x =0, 75 m
8
7 yEP
yIN
6 LJ,X
5
4
3
x =0, 675 m
8
7
U [m/s]
6
5
4
3
x =0, 6 m
8
7
6
5
4
3
MC = 0, 242
x =0, 525 m
12
10
yEP
yIN 8
LJ,X
6
x =0, 45 m
12
10
4
U [m/s]
x =0, 375 m
12
10
x =0, 3 m
12
10
MC = 0, 509
x =0, 75 m
8
yEP
6 yIN
LJ,X
2
x =0, 675 m
8
U [m/s]
2
x =0, 6 m
MC = 0, 509
x =0, 525 m
14
12
10
yEP
yIN 8
LJ,X
6
4
2
x =0, 45 m
14
12
10
8
6
4
U [m/s]
2
x =0, 375 m
14
12
10
8
6
4
2
x =0, 3 m
14
12
10
8
6
4
2
MC = 0, 509
x =0, 225 m
15
yEP
10
yIN
LJ,X
5
x =0, 15 m
15
10
5
U [m/s]
x =0, 075 m
15
10
x =0 m
15
10
MC = 1, 084
x =0, 75 m
12
10
yEP 8
yIN
LJ,X 6
4
2
x =0, 6 m
12
10
8
6
4
2
U [m/s]
x =0, 45 m
12
10
8
6
4
2
x =0, 3 m
12
10
8
6
4
2
C.2.1 Direções α
MC = 0, 242 ; x = 0, 75 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 242 ; x = 0, 675 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.5
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 242 ; x = 0, 6 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.5
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 242 ; x = 0, 525 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
2.0
1.5
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 242 ; x = 0, 45 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
2.0
1.5
u′2 [m2 /s2 ]
1.0
0.5
0.0
α = −75o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 242 ; x = 0, 375 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
2
1
0
MC = 0, 242 ; x = 0, 3 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
3
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
3
2
1
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 75 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 509 ; x = 0, 675 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.5
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 509 ; x = 0, 6 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.5
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 509 ; x = 0, 525 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
2.0
1.5
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 509 ; x = 0, 45 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2
1
0
α = −45o
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
2
1
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 375 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
3
2
1
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 3 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
3
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
3
2
1
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 225 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
3
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
3
2
1
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 15 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
3
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
3
2
1
0
MC = 0, 509 ; x = 0, 075 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
3
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
3
2
1
0
MC = 0, 509 ; x = 0 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.0
0.5
u′2 [m2 /s2 ]
0.0
−0.5
α = −75o
1.0
0.5
0.0
−0.5
MC = 1, 084 ; x = 0, 75 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
1.0
0.5
0.0
α = −45o
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.0
0.5
0.0
MC = 1, 084 ; x = 0, 6 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
α = −45o
2.0
1.5
1.0
u′2 [m2 /s2 ]
0.5
0.0
α = −75o
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 1, 084 ; x = 0, 45 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
2
1
0
α = −45o
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
2
1
0
MC = 1, 084 ; x = 0, 3 m
GREEN STAR yIN
BLUE yEP
α = −15o
3
2
1
0
α = −45o
3
2
u′2 [m2 /s2 ]
1
0
α = −75o
3
2
1
0
C.2.1.4 Componente xy
MC = 0, 242
x =0, 525 m
0.6
y_EP
y_IN
0.4 L_J
0.2
0.0
x =0, 675 m
0.6
−u′ v′ [m2 /s2 ]
0.4
0.2
0.0
x =0, 6 m
0.6
0.4
0.2
0.0
MC = 0, 242
x =0, 525 m
0.8
0.6
y_EP
y_IN
0.4
L_J
0.2
0.0
x =0, 45 m
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
−u′ v′ [m2 /s2 ]
x =0, 375 m
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
x =0, 3 m
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
MC = 0, 509
x =0, 75 m
0.6
y_EP
0.4 y_IN
L_J
0.2
0.0
x =0, 675 m
0.6
0.4
−u′ v′ [m2 /s2 ]
0.2
0.0
x =0, 6 m
0.6
0.4
0.2
0.0
MC = 0, 509
x =0, 525 m
2.0
1.5
y_EP
y_IN 1.0
L_J
0.5
0.0
x =0, 45 m
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
−u′ v′ [m2 /s2 ]
x =0, 375 m
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
x =0, 3 m
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 0, 509
x =0, 225 m
1.5
y_EP 1.0
y_IN
L_J
0.5
0.0
x =0, 15 m
1.5
1.0
0.5
0.0
−u′ v′ [m2 /s2 ]
x =0, 075 m
1.5
1.0
0.5
0.0
x =0 m
1.5
1.0
0.5
0.0
MC = 1, 084
x =0, 75 m
1.0
0.8
y_EP 0.6
y_IN
L_J 0.4
0.2
0.0
x =0, 6 m
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
−u′ v′ [m2 /s2 ]
x =0, 45 m
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
x =0, 3 m
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0