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CURSO DE RADIOLOGIA
FRANCELMA AMENARTHAS MARTINS DA COSTA
BELÉM – PA
2018
FRANCELMA AMENARTHAS MARTINS DA COSTA
BELÉM – PA
Janeiro de 2018
LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 INSTITUIÇÃO
4 DESENVOLVIMENTO
o mesmo. Os feixes de elétrons deslocam-se para o anodo, provindos de uma DDP (diferença
de potencial), colidindo com a superfície alvo de tungstênio, formando os raios X. Esta
formação consiste quando os feixes de elétrons provenientes da ampola de vidro atingem os
elétrons da camada mais interna que encontram-se nos átomos presentes no alvo de
tungstênio. Ao colidirem-se, os elétrons da camada mais interna saltam para a camada mais
externa e em seu retorno à camada de origem libera-se, então, energia na forma de raios X.
Durante a emissão dos raios X, eles deslocam-se em variadas direções dentro da ampola,
contudo existe uma janela por onde eles saem e são regulados pelo colimador no momento da
realização do exame. Os raios X ao serem incididos diretamente ao objeto (paciente) eles
podem ultrapassar ou não o mesmo, chegando à película radiográfica, formando assim a
imagem latente. É utilizado o sistema de processamento automático em que a imagem latente
torna-se em imagem radiográfica (imagem visível) na película, onde a região escurecida é o
local menos denso e que foram atingidos em maior quantidade os feixes de raios X e a região
mais clara é a mais densa, onde os raios X foram absorvido por estruturas ósseas do corpo ou
dos órgãos.
A mesa é utilizada para posicionar o paciente no momento da realização do exame. Há
inúmeras posições para este fim, tais como: (AP) Incidência Anteroposterior, (PA) Incidência
Posteroanterior, (PF) Incidência de Perfil, (OBL) Incidência Oblíqua, (DV) Decúbito Ventral,
(DLD) Decúbito Lateral Direito, (DD) Decúbito Dorsal, (DLE) Decúbito Lateral Esquerdo e
(RC) Raio Central. O ponto positivo é que através desse exame pode servir de complemento a
outros exames para fechar um diagnóstico de doença a ser investigada. Já o ponto negativo é
que a emissão de radiação ionizante é um risco à saúde humana quando a mesma for emitida
de maneira fora dos padrões de quantidades de radiação a serem absorvidas pelo corpo.
radiologia. Existem protocolos para cada estrutura anatômica do corpo do paciente, tais como:
crânio, órbita, sela turca, ossos temporais, seios da face, pescoço, tórax alta resolução, tórax
rotina, tórax para pesquisa de tromboembolismo pulmonar, abdômen superior, abdômen total,
pelve, coluna cervical, coluna torácica (dorsal), coluna lombar, bacia (pelve óssea), quadril,
joelho, patela, tornozelo, pé, ombro, cotovelo, punho e dentre outros.
4.4 MAMOGRAFIA
A mamografia é um método de diagnóstico uniplanar, invasivo, que se utiliza das
propriedades dos raios X para a formação de imagens radiográficas da mama, objetivando o
diagnóstico precoce do câncer de mama. Sendo utilizada também em precirúrgico na
localização de área suspeita, serve como guia de agulhas para biópsia, avaliação de massas da
mama palpáveis ou não. A anatomia externa da mama é de situação ventral, na região da
parede torácica anterior e lateral, estando posicionada entre a 2ª e 6ª costela, possui forma
cônica, cobrindo o músculo peitoral maior e partes do músculo serrátil anterior e obliquo
externo. Possui também prolongamento axilar que vai desde a faixa de tecido que envolve o
músculo peitoral lateralmente e se estende até a axila. Então, resumidamente a mama é um
conjunto de glândulas mamárias, gordura, vasos sanguíneos, nervos e linfáticos, dentro de
uma estrutura de sustentação.
Existem 4 padrões na classificação das mamas. Padrão 1: Mamas adiposas com
substituição adiposa total; Padrão 2: Mamas predominantemente adiposas com substituição
adiposa maior que 50%; Padrão 3: Mamas parcialmente substituída, mas com predomínio de
tecido fibroglandular e Padrão 4: Mamas densas sem substituição adiposa considerável. Os
fatores de risco para o câncer de mama é maior no sexo feminino, quando a mulher tem a
menarca precoce, na menopausa devido a diminuição hormonal, em nuliparidade,
antecedentes familiares – principalmente a mãe- obesidade, dieta gordurosa, tabagismo,
exposição a fatores carcinogênicos e dentre outros.
O mamógrafo automatizado é por marca ALFHA RT Figura 4 (A) e (B), sendo
composto pelo tubo de raios X, anodo, catodo, ponto focal da janela, colimadores,
compressor, grade, cassete ou chassi, ampola, écran, leitora CR 30 – XM, impressora Fugi
Film DRY DIX SMART e dentre outros. A ampola converte energia elétrica em fótons de
raios X. O anodo pode ser de Molibdênio, de Prata, Rádio ou da combinação destes com
outros metais, o Tungstênio. O colimador delimita o campo de radiação, onde o mesmo pode
ser automático ou manual. O cone expõe um volume menor de tecido ao feixe de radiação e
diminui a quantidade de radiação dispersa (radiação secundária).
A Janela é feita de berílio. É uma abertura no tubo através da qual o feixe de raios x
incide sobre a mama, permitindo somente os fótons “ideais” incidam sobre o tecido mamário.
O mamógrafo também tem um dispositivo de compressão ou compressor feito de um material
resistente que não interfere na imagem. A manutenção para a compressão sobre a mama pode
ser automática, através de pedal ou botões laterais no aparelho ou manual. Os modos de
operação podem ser automático, semi-automático e manual.
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este giro em torno do seu próprio eixo, denominando-se de spin. Quando acontece este
movimento de giro em torno do seu próprio eixo - próton de hidrogênio -, cria-se um campo
magnético neste átomo (momento magnético), transformando-se em um pequeno ímã, então a
formação da imagem por ressonância magnética surge da interação destes pequenos campos
magnéticos dos prótons de hidrogênio com outro campo magnético maior que seria o aparelho
de Ressonância Magnética (RM).
Naturalmente no organismo humano, os prótons de hidrogênio estão girando
aleatoriamente em torno do seu próprio eixo, mas quando o paciente se submete ao exame de
RM estes prótons de hidrogênio alinham-se de acordo com o campo magnético maior que
provém do aparelho, formando então a imagem por Ressonância Magnética, e esta formação,
dependerá também de outros fatores físicos como a emissão dos pulsos de radiofreqüência
provenientes das bobinas.
No setor de RM existem os componentes básicos do aparelho de Ressonância da
marca Signe Profili - 0.2 - Tesla da GE, tais como: o magneto principal, emissor e receptor de
radiofreqüência (bobina de radiofreqüência) denominada também de bobina corpo, as bobinas
de superfície, impressora Komica Minolta Dez Hub C258, computador, mesa de comando e
os gradientes, identificados por X, Y e Z Figura 5.
As bobinas de gradiente são utilizadas para criar um gradiente de campo magnético
para gerar uma diferenciação espacial nos sinais emitidos da região de interesse do paciente.
As bobinas de gradiente são em três direções X, Y e Z. Formado por três conjuntos de
bobinas posicionadas ortogonalmente. O plano axial é formado pela bobina Z, o plano sagital
é formado pela bobina X e o plano coronal é formado pelo Y.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
NOBREGA, Almir Inacio da; Tecnologia Radiológica e Diagnóstico Por Imagem – Guia
Para Ensino e Aprendizado; Volumes: 1, 2, 3 e 4. 5ª Ed. São Paulo, 2015.