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Contextualização Histórica
O Piano teve a sua primeira referência publicada em 1711 e foi dos instrumentos mais
importantes a ser utilizado por grandes músicos e compositores da História da Música.
Bartolomeu Cristofori foi um fabricante Italiano de cravos, mas mais conhecido como o inventor
do Piano.
Em 1690, mudou-se para Florença a convite do príncipe Fernando de Médici onde teve a
oportunidade de trabalhar com músicos e fabricantes de instrumentos musicais.
O seu primeiro projeto foi lançado em 1698 e apresentou o seu primeiro cravo modificado em
1702.
Em 1709 o inventor apresenta o seu primeiro piano nos moldes primitivos dos de hoje.
Cristofori queria desenvolver uma maior dinâmica de som, visto que o cravo não permitia fazer
diferenças dinâmicas nem de intensidades de som.
Por esses motivos Cristofori procurou idealizar uma evolução a partir do cravo, um instrumento
bastante parecido com o piano, mas com as suas diferenças.
Piano Cravo
Possui cordas que vibram acionadas por Teclas mais finas, as cordas não recebem
teclas impacto
O sistema mecânico faz com que as cordas Os sistemas mecânicos das cordas são
recebam o impacto de um martelo e pode “beliscadas” impede que o executante mude
controlar a forçar com qual a corda é a intensidade do som
percutida
O piano possui 88 teclas e mais os pedais, A extensão do teclado é inferior á do Piano e
que servem para prolongar, suavizar e até Sem pedais
abafar a vibração das cordas.
O piano como já referido possui 88 teclas apresentando teclas brancas e pretas, feitas de
madeira.
As teclas brancas são revestidas de marfim ou material plástico e as pretas são revestidas em
ébano, sendo que as pretas formam grupos de duas e três teclas.
Cordas
Martelos
Os Martelos são feitos de madeira e revestidos por feltro.
Nas notas graves cada martelo bate em um bordão, nas notas médias-graves cada martelo bate
em dois bordões e nas notas médias e agudas cada martelo bate em três cordas.
Nos pianos verticais os martelos estão na vertical e nos pianos de cauda eles estão na
horizontal.
Função: Os martelos servem para bater nas cordas de maneira a que elas vibrem, produzindo
assim o som.
ESTRUTURA
A estrutura do piano é feita geralmente de madeira (carvalho ou outros tipos de madeiras), ferro
e barras de aço, podem ser vistos na parte de trás de um piano de armário ou na parte de baixo
de um piano de cauda.
Função: Ajuda a suportar a tensão das cordas de aço.
TÁBUA HARMÔNICA
CEPO
O Cepo fica montado por cima da Tábua Harmônica no piano vertical e no piano de cauda fica á
frente, normalmente está escondido inteiramente ou parcialmente no instrumento.
É feito de diversas fatias de madeira duras e cortadas em várias posições em relação ao seu
veio da madeira.
É onde mais tarde vão ser colocadas sob pressão, as cravelhas do piano, as quais sustentaram a
afinação.
CHAPA DE AÇO
É uma estrutura feita de várias ligas de aço, ferro e outros minérios, onde ficam os pinos de aço
que prendem as cordas do outro lado das cravelhas.
A tensão total das cordas fica por volta de dez toneladas nos pianos verticais e dezoito ou mais
toneladas nos pianos de cauda.
Prendendo as cordas na chapa de aço evita-se que o instrumento deforme por causa da tensão
das cordas.
Função: Prender as cordas evitando que o instrumento deforme e que as cordas fiquem
folgadas ou soltem, sustentando a afinação
SISTEMA GERAL, MECÂNICA E FUNCIONAMENTO
Cada corda é fixada na cravelha, que está presa no cepo e assim elas passam por baixo de uma
barra guia de aço na chapa, passa pelos cavaletes da tábua harmônica (onde pressiona a tábua
e amplifica o som), indo terminar cada uma em um pino de aço fortemente fixado na chapa,
onde se dá um nó especial para evitar que ela se alargue ou solte ao ser esticada ao máximo.
Em alguns pianos essa corda pode não ser fixa nesses pinos, mas fazer o retorno pelo caminho
ao lado, passando de volta pelo cavalete, pela barra guia e terminando novamente à cravelha
adjacente à corda que
originalmente saiu.
Mecânica - conjunto de dispositivos mecânicos responsáveis pela produção e extinção das
vibrações das cordas do piano.
Funcionamento – Ao apertar uma tecla, o martelo acoplado a ela bate nas cordas
correspondentes e depois volta imediatamente para trás, graças ao mecanismo de escape.
Simultaneamente o abafador correspondente afasta-se dessas cordas, deixando-as livres. Sendo
percutidas pelo martelo, as cordas vibram produzindo o som.
Ao soltar a tecla apertada, imediatamente o abafador correspondente volta para a sua posição
de repouso sobre as cordas, impedindo que elas continuem vibrando, parando assim o som.
PEDAIS
O pedal direito é chamado de “pedal de sustentação” – ele faz com que todos os abafadores ao
mesmo tempo se desencostem das cordas, deixando-as livres.
Desta forma os sons se prolongam, melhorando o legato e enriquecendo o timbre, pois ao tocar
uma nota outras cordas vibram levemente por simpatia, produzindo harmônicos.
Função: Prolongar uma nota ou acorde grave enquanto se utilizam ambas as mãos no registo
médio e agudo (nos pianos de cauda) e diminuir muito o volume dos sons ao se estudar (nos
pianos verticais).
Postura ao Piano
A postura tem de ser correta e consiste no alinhamento do corpo com eficiências fisiológicas e
biomecânicas máximas, o que minimiza o stress e a sobrecarga sofridas pelo sistema
musculosquelético pela ação da gravidade.
É a posição do corpo que envolve o mínimo de sobrecarga das estruturas com o menor gasto de
energia para o máximo de eficiência na sua utilização.
Permite máxima eficiência com mínimo esforço e varia de indivíduo para indivíduo.
Para alcançar as extremidades do piano, seja para a esquerda ou para a direita, deve-se inclinar
o corpo para os lados, para chegar mais facilmente aos registos de todo o teclado.
Abrir a asa do braço ajuda a alcançar a extremidade do piano de forma a atingir maior
amplitude.
Não se deve girar o quadril ou os ombros.
Virar o corpo em vez de inclinar, irá fazer com que as mãos fiquem posicionadas erradamente
sobre o teclado do piano, o que irá prejudicar a performance.
Ter aulas de música em criança talvez seja uma das melhores decisões para se fazer ao longo
da sua educação.
Na verdade trás muitos benefícios que facilitam a vida social futura do indivíduo.
De acordo com alguns estudos, não vale a pena ensinar piano para crianças com menos de 3
anos e meio, elas são ainda muito jovens para se lançar em um estudo relativamente complexo
de um instrumento.
Na iniciação é importante que o professor aborde vários aspetos práticos que motivem as
crianças.
Alguns exemplos para iniciação/crianças:
- O Professor deve de levar um pouco de humor
- Trabalhar a concentração e a atenção
- Fazer Jogos Rítmicos e Auditivos
- Jogos de reflexos é um bom exercício para testar a concentração
- Trabalhar a postura corporal, fazer exercícios de aquecimento
- Aprender as notas brancas no teclado
- Aprender as notas pretas no teclado
- A Pauta
- As Notas na Pauta
- As Figuras
- Ordem dos sustenidos e bemóis (importante que o aluno leve um bloco de notas para apontar
e andar sempre com ele), pois, é essencial e relembrar alguma matéria e gradualmente dominar
as escalas.
- Aprender as Claves de Sol como a de Fá e trabalhar alguma leitura
- O aluno deve de aprender solfejar e perceber as figuras e seus valores, as mais básicas tais
como: a Semibreve, Mínima e Semínima
- Aprender a dedilhação para uma escala mais fácil com a de Dó Maior ou Fá Maior
- Fazer a escala em uma oitava e mais tarde em duas.
- Estudos básicos para pianos e exercícios
As cordas do piano se dividem em três grupos: graves, médias e agudas.
As cordas graves são cordas grossas, revestidas (fiadas) a cobre – elas são
chamadas de bordões.
As notas mais graves, no canto esquerdo do teclado, são produzidas, cada uma
delas, por apenas uma corda.
As notas menos graves são produzidas, cada uma delas por duas cordas.
Também vale ressaltar que as cordas graves são as mais longas, diminuindo
gradativamente de tamanho à medida em que vão ficando menos graves.