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1.

Introdução

O presente trabalho pertence a disciplina da Introdução à Filosofia do Direito. Ocupa-se do tema


Direito como argumentação, e tratará da conceitualiza conceitualização dos termos que compõe
o tema sem se esquecer de olhar para a complexidade da arte da argumentação, esta que varia em
função das circunstâncias em questão e, por fim, analisará a presença destas concepções no
Direito moçambicano. O trabalho é essencialmente bibliográfico, auxiliado pela hermenêutica
textual como técnica. O objectivo principal é mostrar a ligação entre o Direito e a argumentação
e os diversos contextos a que podem ser aplicados.

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2. DIREITO COMO ARGUMENTAÇÃO
2.1.Conceptualização do Direito e Argumentação (Vilarino Calisto)

O conceito de Direito varia segundo as concepções, assim, recorrendo ao Dicionário Filosófico


de Nicola Abbagnano vê-se, que ele é um conjunto de regras que têm por objectivo “disciplinar”
o comportamento intersubjectivo. Por outra, o Direito seria um poder pelo qual o homem se
serve para resolver um certo problema usando a linguagem e a argumentação.

Precisa-se, no entanto, ter em conta que a argumentação é um conceito novo tirado da retórica
enquanto arte de persuasão, aliás ela é tomada com objectivo de distanciar-se das regras retóricas
pelas quais se serviam os pré-socráticos, tornando o seu campo mais universal e livre de regras.
Por isso, “o direito terá que ser tomado como algo que tem sua essência numa cadeia de
argumentação […] como uma das maneiras que se manifesta a razão humana enquanto
faculdade ou capacidade de resolver problemas” (cf. ATIENZA. 2014, P. 126).

A experiencia diária apresenta-nos várias realidades, problemas e inquietações que de certa


maneira podem nos afligir segundo a sua natureza, pelo que, somente a argumentação pode
servir para resolver esses problemas ou inquietações de modo a decidir a resolução de um caso.
A argumentação pertence à família das acções humanas e tem como objectivo convencer, de
maneira que, no direito ela é tomada como uma forma de negar ou aceitar uma decisão ou
opinião que se apresenta carecida de fundamentos. Porém, argumentar é diferente de decidir
visto que, a decisão é apenas uma parte da argumentação.

“…. Ninguém duvida que a prática do direito se fundamenta na argumentação, na capacidade


de construir, manejar os argumentos com facilidade e persuasão (ATIENZA. 2003, P. 17)

A argumentação nos leva à legitimidade de uma decisão e visa uma comunicação, pois nela
encontra-se um esquema: emissor (aquele que profere a sentença), receptor (auditório),
mensagem (a sentença proferida) e o código (que compreende a língua, palavras ou linguagem,
técnica usada para proferir a sentença). Pode-se afirmar que, a argumentação tem sua origem na
procura incansável de soluções, respostas que de natureza prática ou teórica inquietam o homem
e, nela, estão vários significados.

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Na lógica antiga, era concebida a argumentação como passar de um enunciado para o outro
respeitando algumas regras. Enquanto nos anos setenta do século XX, é feito esforço para
integrar duas noções distintas: lógica formal (premissa, regras de inferência e conclusão) e a
racionalidade prática (universalidade e coerência).

“A argumentação é um recurso que permite influenciar o pensamento e as acções de pessoas ou


de grupos sociais em conflito” (GUIMARÃES, 139-150).

Apesar de o campo argumentativo ser vasto, somente é possível argumentar ou contra-


argumentar em defesa de opiniões. Entre elas encontramos elogios, depreciações e acusações. No
entanto, o elo que permite a união das ideologias é a língua, pois ela desempenha um papel de
extrema importância na medida em que mostra o fundamento da argumentação dos homens
como seres dotados de razão e vontade.

Como afirma PRETON (1996), “aceitar um argumento é aceitar a opinião, os valores, os


pontos de vista, a autoridade e até a novidade que fundamenta essa opinião”. Portanto, não é
necessariamente que a argumentação trate do que é verdade, porém, o bom uso da argumentação
faz com que as convicções apresentadas como sociais ou individuais no discurso, impliquem
confiança aos ouvintes.

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2.2.A complexidade argumentativa do Direito (Almeida Cornélio)

Desde a Antiguidade, a argumentação tem sido objecto de interesse de todas as áreas em que se
pratica a arte de falar e escrever de forma persuasiva. Assim, o Direito faz parte dessas áreas. Por
isso, não obstante, o facto de a argumentação ser algo complexo, nos dias de hoje, o seu estudo
tem recebido atenção, devido à grande influência que, os meios de comunicação têm sobre a
sociedade. Esta influência, se manifesta na abordagem de estratégias argumentativas para
convencer o público sobre certos valores e ideias. Exemplo disso: são os discursos relacionados à
publicidade e ao pensamento político.

A argumentação, é um conceito versado em vários pontos de vista, “… nos livros de lógica, a


noção de argumento é apresentada como um encadeamento de enunciados: argumentar consiste
em passar de uns enunciados para outros, respeitando certas regras” (ATIENZA, 2012: 87).
Este conceito da argumentação, não é satisfatório para aqueles que se interessam pela
argumentação no campo das ciências da comunicação, da psicologia cognitiva, da linguística, da
retórica ou do Direito.

No aparecimento daquilo que hoje chamamos da “teoria da argumentação jurídica” nos anos 50
e 60 do século XX, teve traços comuns a pretensão de construir um conceito de argumentação
que se opunha à noção de argumento lógico em sentido estrito.

Ademais, a argumentação jurídica desenvolvida ‘‘… a partir dos anos 70 (MacCormick, Alexy,
Peczenik, Aarnio […] é esforço para integrar duas noções distintas da argumentação: a noção
lógico-formal, vinculada à racionalidade formal, e outra concepção ligada à racionalidade
prática” (ATIENZA, 2012: 87). Por isso, os bons argumentos jurídicos devem cumprir os
requisitos da lógica formal (consistência das premissas, respeitos pelas regras de inferência na
passagem das premissas à conclusão) e outra concepção ligada a racionalidade prática.

Uma palavra, pode tornar-se complexa, simplesmente, porque a mesma é usada de maneira
equívoca, implica dizer que, significados que nada têm que ver entre si. E, a tarefa de esclarecer
o conceito (ambiguidade da expressão) consistirá em mostrar esta pluralidade de significados:

Todo argumento prático em sentido lógico inclui razões-premissas. Todo o


argumento prático em sentido técnico-reconstrutivo, aplicado a uma acção,

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inclui razões explicativas. Todo argumento prático em sentido normativo
estabelece como se devem avaliar as razões substantivas. (REDONDO Apud
ATIENZA, 2012:89).

Outra razão, distinta da simples ambiguidade, para que um conceito possa tornar-se complexo, é
conter uma forma particularmente complexa de ambiguidade, de maneira que não seja fácil
identificar um conjunto de propriedade que se adequem em todas acepções que se emprega o
conceito “… um exemplo clássico, é o do jogo não é fácil saber o que podem ter em comum as
actividades tão distintas como o xadrez, a lotaria ou o futebol” (ATIENZA, 2012: 90); sendo
assim, argumentar, de certo pode ver-se também como jogos de linguagem que são “inumeráveis
actividades contínuas, formas de vida não estáticas: sinais, palavras, proposições que permitem
falar uma linguagem, revelando os comportamentos humanos” (WITTGENSTEIN, 1984: 151).
Os jogos de linguagem, possibilitam a compreensão do processo do “uso” da linguagem em sua
totalidade como usar determinada expressão linguística, num determinado contexto.

Contudo, a pluralidade das concepções em torno da argumentação, não é explicado apenas pelo
pluralismo valorativo como acontece com a ‘‘justiça” e o ‘‘positivismo jurídico”, mas o
pluralismo contextual: não que tenha diversas concepções sobre o valor de argumentar, mas que
se tenha em mente que, não se argumenta, não se pode argumentar de igual modo em todos os
contextos. Assim também, acontece com a complexidade do Direito enquanto ciência
argumentativa e que, para operar o Direito e garantir de alguma forma a sua mais ampla
efectividade, é necessário que o operador jurídico compreenda que a argumentação jurídica é
diferente de todas as demais argumentações.

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2.3.Caracterização da argumentação jurídica (António Matemusse J. Cuanda)

Os homens são dotados da capacidade da linguagem. Usam-na no seu dia-a-dia para expressar-se
e, assim, o fazem ininterruptamente (HEIDEGGER, 2003: 7). Ao usar o termo
“ininterruptamente”, concorda-se com Martin Heidegger, naquele termo, de que o homem fala
sempre. Nele estão envolvidas todas as circunstâncias, situações, realidades e inimagináveis
possibilidades a que estes se submetem. Por exemplo, o andar, o falar, o dormir, o silenciar, o
chorar, o olhar, o ler, o sonhar, o dançar e outros.

Nessa diversidade de circunstâncias, criam-se vários modos de dizer a mesma realidade1. Todos
eles fazem parte dos vários âmbitos por meio dos quais o homem observar o mundo que o rodeia.
Nenhuma delas deve ser marginalizada, sob o risco de reduzi-lo. Nesta linha, caíram filósofos
como Ludwig Wittgeinstein (no Tratado Lógico-filosófico) e os membros do Círculo de Viena,
sob o pretexto de fundar uma verdadeira ciência. Dentre os mais diversificados modos de dizer,
encontra-se a argumentação na perspectiva jurídica.

Argumentar consiste em expressar-se por meio da linguagem com a finalidade de oferecer razões
que justifiquem uma certa decisão em forma de argumentos, a favor ou contra uma determinada
tese (Cfr. ATIENZA, 2003: 95). Todavia, nem todas circunstâncias necessitarão de um
argumento. Pode-se olhar para um caso em que se apresenta a arma do crime, causa eficiente. É
o problema ou a circunstância que determina o tipo de argumentação. Deste modo, a
argumentação jurídica é distinguida em três concepções: formal, material e pragmática.

i. Concepção formal da argumentação: está ligada aos problemas matemáticos e


lógicos, que simplesmente abstraem, mas não tem a ver com a realidade. Ex.
identificar premissas, distinguir raciocínios dedutivos e indutivos e outros. A
argumentação consiste no entendimento das premissas e conclusões. Aqui, a solução
independe do indivíduo. Ela será alcançada por todos.
ii. Concepção material da argumentação: busca explicar um fenómeno, prever um
acontecimento, justificar uma acção, recomendar e outros. Ex: por que é que uma
substância metálica se dilata quando é aquecida? Por que é que os cães não

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Olhando para a riqueza da literatura universal, pode-se perceber esta realidade através dos diferentes géneros
literários e textuais: o drama, a comédia, a poesia, e outros.

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ladraram na hora do roubo do cavalo? No Direito, argumentação encontra-se
dependente dos contextos, como é o caso de punir a X ou Y anos de prisão.
iii. Concepção pragmática da argumentação: caracteriza-se pela (i) interacção com o
outro e, ao mesmo tempo, (ii) busca persuadir, defender, atacar uma tese. Ela abraça-
se aos aspectos da retórica e da dialética, pois importa provocar efeitos desejados,
dependendo das argumentações e das circunstâncias em que se argumenta. No
Direito, o juiz, ao tomar uma decisão, deve ser persuasivo.
As três concepções da argumentação veem (i) combinadas de maneira que, o raciocínio jurídico
não prescinde de nenhuma delas; (ii) são complementares, pois não abarcam a totalidade das
situações, embora sejam ideais às diversas realidades; e (iii) estão ligadas aos problemas
humanos. Normalmente, a complementaridade vem superar a lacuna que se verifica em vários do
saber, onde as novas descobertas contrariam as leis mais clássicas2.

Apesar da complementaridade existente entre todas as concepções, a concepção formal tem


primazia. Ela é o pressuposto da racionalidade material, porque a argumentação manifesta a
razão humana enquanto capacidade de lidar e resolver os diversos problemas. A argumentação
pragmática precisa sempre de pontos de conformidade (lugares, premissas e princípios comuns),
de modo a caminhar no senso. Nela, a verdade vem do senso à semelhança de Habermas, na sua
ética do discurso ou agir comunicativo.

Portanto, as concepções da argumentação jurídica podem ser comparadas aos jogos de


linguagem, as inúmeras formas através das quais podemos expressar as situações (Cfr.
WITTGEINSTEIN, 1999: 48), exigindo as mesmas regras em uso e o domínio da lógica formal
(trata-se de olhar antes para a validade dos argumentos, pois nenhuma argumentação deve
dispensar o esquema dedutivo que conduz às conclusões). Sublinhar que, no Direito, há sempre a
necessidade de ler a dinâmica de cada época, e buscar constantemente adaptar-se para responder
aos novos problemas, sem se esquecer da tradição existente e que serve de base norteadora da
mesma.

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Durante os anos do desenvolvimento da Física Quântica, percebeu-se que algumas leis da Física Newtoniana eram
limitados e não respondiam às novas descobertas. Para acomodar as novas descobertas às antigas, Niels Bohr, físico
dinamarquês, formulou o princípio da complementaridade que afirma: “a natureza da matéria é dual, e os aspectos
ondulatórios e corpuscular não são contraditórios, mas complementares” (OPPENHEIMER, 1954: 82).

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2.4.O Impacto da argumentação no ordenamento jurídico moçambicano (Tchuco
Sambo)

O presente subtítulo destina-se a fazer uma abordagem reflexiva sobre o impacto que a
argumentação tem no sistema jurídico moçambicano, suas proporções, contornos, abrangências e
desafios que a mesma opera nesta perspectiva.

Na concepção de ordenamento jurídico, Hart compreende-o como sendo disposição hierárquica


das normas jurídicas, num sistema normativo. Tais sistemas de normas jurídicas devem e
obedecem assim a uma lei base de ordenamento: a constituição, daqual deriva toda a disposição
da máquina normativa, esta dispõe-se da seguinte maneira: 1º constituição, 2º leis, decretos e,
jurisprudência, 3º actos normativos e resoluções, 4º sentenças jurídicas, contratos, actos e,
negócios jurídicos, (HART:1994). Na mesma vertente, encontramos Bobbio que o define como
um órgão ou máquina que regula o comportamento dos indivíduos e o modo como são
produzidas as regras ou meios de produção normativas. (BOBBIO: 2011). Dadas concepções
acima, o ordenamento jurídico pode entender-se como um instrumento que rege a produção, o
funcionamento e eficácia das normas e leis à sombra da Constituição: Suprema Lei.

2.4.1. Ordenamento jurídico Moçambicano

O ordenamento ou sistema jurídico moçambicano baseia-se no sistema jurídico romano-


germânico, onde a principal fonte de direito é a lei, concretamente a Constituição da República,
de onde emergem e regulam-se as normas do direito moçambicano. A argumentação no direito
ocupa uma posição deveras significante, antes na sua concepção e na sua posterior aplicação;
argumentação é a explicação ou fundamentação das leis, sua produção e aplicação. (ATIENZA,
Manuel. O direito como argumentação.2014).

Um Estado de direito disciplinado conhece e concede um real sentido e posição do direito na


prossecução do seu ordenamento jurídico. O direito moçambicano sob o ponto de vista
impactante da argumentação, infelizmente comporta muitas limitações e graves deficiências, pois
num Estado de direito como tal, onde a clara separação de poderes devia vigorar, Moçambique
falha grandemente. Argumentação não encontra o devido espaço para a sua eficaz execução, no

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que poderia se dizer que, a argumentação é a casa do direito. Neste caso, vários factores
concorrem para tal realidade inquietante do direito moçambicano, dentre os vários, um dos
maiores é: o desconhecimento das leis no geral por parte da maioria populacional moçambicana,
pois a linguagem jurídica é conhecida e falada por ínfima minoria; a classe dos académicos
intelectuais, tal realidade amputa de certa forma o impacto positivo da argumentação que deveria
ser aqui a que sustenta, explica e torna clara as leis e o funcionamento da máquina jurídica no
geral, facto que, tal situação traz por consequência uma considerável abertura à indisciplina
jurídica, eis os casos de lavração de sentenças menos justas. Pois a quem a sentença injustiça,
poucas oportunidades e meios tem para mudar a sua sorte, porque desconhece a linguagem
jurídica e as leis.

Outra deficiência do sucesso da argumentação no direito moçambicano é a não clara delimitação


do espaço de actuação do poder legislativo do executivo e judicial. Todos estes estão
corrompidos, pois está visto que, são regidos em favor de uma notável minoria na sua operação
(Partido no poder) e, acrescido à falta de formação e informação do direito ao nível básico da
população. O rigoroso respeito pela argumentação é descurado. (Revista opinião filosófica,
Nº01.2018).

Para a superação de tais fenómenos, a que antes fazer-se um pontual exercício de formar e
informar os indivíduos, sobre noções gerais do direito e o real funcionamento do seu
ordenamento, para que a linguagem jurídica seja acessível e conhecida pela maioria, aos quais os
meios de comunicação social possam abranger (rádio, Tv, Jornal, redes sociais…), deste modo
ter-se-á aberto um campo de efectivação argumentativa do direito e, os abusos no funcionamento
jurídico poderão dissipar-se.

O último desafio, como meio de superação recai à camada académica – intelectual que, deve
reflectir não simplesmente no estado em que o direito moçambicano se encontra, mas
reconhecendo o valor da argumentação como meio de garantia do sucesso de ordenamento
jurídico, desde as suas mais simples componentes às mais complexas. E por fim, esta mesma
classe deve interessar-se também em produzir conhecimento que tem que ver com direito, pois
nota-se que este carece de pensadores ou filósofos assíduos às estas matérias, situação que
nenhum intelectual ou iluminado ousou em ocupar-se seriamente do direito moçambicano, ao
nível de produção e escrita.

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3. Conclusão

Tendo-se chegado ao fim deste presente trabalho, pode-se dizer que o Direito tem o objectivo de
coordenar as relações intersubjectivas, necessitando da argumentação para esclarecer e explicar
as escolhas e decisões tomadas diante das diferentes circunstâncias a que o homem é submetido.
A concepção da argumentação variará em função das diversas realidades ou contextos, de modo
a oferecer uma solução satisfatória diante das constantes transformações temporais e espaciais
sem perder a sua essência. Outrossim, tanto o Direito como a argumentação necessitam uma da
outra numa relação de complementaridade para superar as várias limitações externas e internas.

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Bibliografia

ATIENZA, Manuel. 2014. O direito como Argumentação. Trad. Manuel Poirier Braz, Lisboa:
Escolar.

__________.2013. Curso de argumentação jurídica. Trad. Júlio Barbosa. Madrid: Editorial


Trotta.

___________. (Setembro 2003). As Razoes do Direito: teoria da argumentação jurídica, Trad.


Maria Cristiana Guimarães Cupertino, 3ª ed. São Paulo, SP, Brasil. Landy.

BOBBIO, Norberto: teoria do ordenamento jurídico. Bauru. Edipro, 2001.

BRETON, Philippe. A argumentação na Comunicação, Trad. Viviane Ribeiro, 1ª ed. Verbum.


1996.

Constituição da República de Moçambique. Art:1,3,6,7. 2004.

CORRÊA, Leda. (2008). Direito e Argumentação, Barueri, SP: Manole.

GUIMARÃES, Doroti Moroldi, O uso dos argumentos na pratica do direito. In: Leda Corrêa,
Direito e Argumentação.

HART, Herbert: conceito de direito. lisboa. Fundação Calouste, 1994.

HEIDEGGER, Martin. A Caminho da Linguagem. Trad. Márcia Cavalcante Schuback. Editora


Vozes, Petrópolis, 2003

OPPENHEIMER, J. Robert. Ciência e Saber Comum. Trad. Alberto Candeias. Livros do Brasil.
Lisboa, 1954.

PAUL, Leandro: Noções sobre história do direito clássico moçambicano. 1ª ed, Maputo. 2018.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. Trad. José Carlos Bruni. São Paulo:
Editora Nova Cultural, 1984.

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