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Cláudio Mangujo
Introdução a História do Design
Definição de História (Dicionário Oxford)
Conjunto de conhecimentos relativos ao passado da humanidade e sua evolução, segundo o
lugar, a época e o ponto de vista escolhido.
História do Design deve ter como prioridade não a transmissão de dogmas que restrinjam
A actuação do designer mas a abertura de novas possibilidades que ampliem os seus
horizontes,
sugerindo a partir da riqueza de exemplos do passado formas criativas e conscientes de se
proceder no presente.
O estudo da História do Design é um fenômeno relativamente recente. Onde os primeiros
ensaios datam da década de 1920, mas pode-se dizer que a área só começou a atingir a sua
maturidade académica nos últimos vinte anos (DENIS, 1998: 318-322).
Numa perspectiva filosófica de DENIS podemos ter duas formas de tratar historicamente o
design, sendo a primeira privilegiar as biografias dos designers mais famosos ou
evidenciar as grandes tendências sociais e culturais que condicionaram o desenvolvimento
de design
Exemplo:
A capacidade criativa do diálogo entre o verbal e o visual é uma das características que
que distingue o design como área de conhecimento.
O percurso histórico do Design
Neoplasticismo
A Escola de ULM
A Inglaterra dominava nessa altura o comércio dos tecidos que era bastante
requisitado na altura envolvendo trocas comerciais entre China, Índia, África (de
onde buscavam escravos a partir de trocas comerciais) e Estados Unidos.
Mecanização da Produção
As invenções não resultam de actos individuais ou do acaso, mas de problemas concretos
colocados por e para homens práticos. O invento atende à necessidade social de um momento;
do contrário, nasce morto. Leonardo Da Vinci, por exemplo, inventou (antes mesmo que
inventassem um processo chamado de "patente") a máquina a vapor, o submarino, o
helicóptero e várias outras "geringonças", como eram chamadas no século XVI, obras que
encontraram meios de viabilização no século XVIII.
Para alguns historiadores, a Revolução Industrial começa em 1733 com a invenção da
lançadeira volante ("flying shuttle", por John Kay. O instrumento, adaptado aos teares manuais,
aumentou a capacidade de tecer; até ali, o tecelão só podia fazer um tecido da largura de seus
braços. A invenção provocou desequilíbrio, pois começaram a faltar fios, produzidos na roca. Em
1767, James Hargreaves inventou a spinning jenny, que permitia ao artesão fiar de uma só vez
até oitenta fios, mas eram finos e quebradiços. A water frame de Richard Arkwright, movida a
água, era econômica mas produzia fios grossos. Em 1779, Samuel Crompton combinou as duas
máquinas numa só, a mule, conseguindo fios finos e resistentes. Mas agora sobravam fios,
desequilíbrio corrigido em 1785, quando Edmond Cartwright inventou o tear mecânico.
flying shuttle spinning jenny water frame mule
PRIMÓRDIOS DA
ORGANIZAÇÃO
INDUSTRIAL