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Controladores SMC

Cód. Cat. 150

SMC-Delta

SMC-3

Guia de Produto e Aplicação


Informações Importantes ao Usuário
Por causa da diversidade de usos dos produtos descritos nesta publicação, os responsáveis pela
aplicação e uso deste equipamento de controle devem certificar-se de que todas as etapas
necessárias foram seguidas para garantir que cada aplicação e uso cumpram todos os requisitos
de desempenho e segurança, incluindo todas as leis, regulamentações, códigos e padrões
aplicáveis.
As ilustrações, gráficos, exemplos de programas e de layout mostrados neste manual são apenas
para fins ilustrativos. Visto que há diversas variáveis e requisitos associados a qualquer instalação
em especial, a Rockwell Automation não assume a responsabilidade (incluindo responsabilidade
por propriedade intelectual) pelo uso real baseado nos exemplos mostrados nesta publicação.
A publicação SGI-1.1, Diretrizes de Segurança para Aplicação,Instalação e Manutenção dos
Dispositivos de Controle Eletrônico (disponível no escritório local da Rockwell Automation),
descreve algumas diferenças importantes entre os equipamentos eletrônicos e dispositivos
eletromecânicos, que devem ser levadas em consideração ao utilizar produtos como os descritos
nesta publicação.

Identifica as informações sobre práticas ou circunstâncias que possam


ATENÇÃO
causar ferimentos pessoais ou morte, danos à propriedade ou perdas

!
econômicas.

As instruções de atenção ajudam você a:


• identificar e evitar um perigo
• reconhecer as conseqüências

Identifica as informações críticas para aplicação e compreensão


IMPORTANTE
bem-sucedidas do produto.

Allen-Bradley SMC, SMC-3 e SMC-Delta são marcas registradas da Rockwell Automation


Sumário

Capítulo 1
Controlador de Motor Inteligente Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SMC-Delta Modo de Operação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Diagramas de Fiação Típicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Aplicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Capítulo 2
Controlador de Motor Inteligente Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SMC-3™ Modo de Operação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Diagramas de Fiação Típicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Aplicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Capítulo 3
Considerações Especiais sobre Proteção contra Sobrecarga de Motor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Aplicação dos Controladores Contatores de Reversão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SMC-Delta e SMC-3 Uso de Módulos de Proteção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Redução de Capacidade (Derating) devido à Altitude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Contator de Isolação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Capítulo 4
Matriz de Aplicações da Linha de Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Produto SMC
Capítulo 5
Filosofia do Projeto Filosofia, Condições da Tensão de Linha, Faixas Térmicas e de Corrente, Choque
Mecânico e Vibração, Imunidade a Ruído e RF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Altitude, Poluição e Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Capítulo 6
Partida por Tensão Reduzida Introdução à Partida por Tensão Reduzida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Tensão Reduzida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Estado Sólido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Capítulo 7
Partidas de Estado Sólido Através do Partidas de Estado Sólido Através do Uso de SCRs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Uso de SCRs
Capítulo 8
Referência Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Velocidade/Torque/Potência (Hp) de Saída do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torque e Potência HP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Cálculo do Torque (Torque de Aceleração Requisitada p/Movimentação de Rotação 4
Cálculo da Potência HP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Inércia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fórmulas de Torque. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Fórmulas de Motor CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Características de Torque em Aplicações Comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

i Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controladores SMC $OLQKDGH&RQWURODGRUHV60&GD$OOHQ%UDGOH\RIHUHFHXPD
GLYHUVLGDGHGHSURGXWRVSDUDSDUWLGDHSDUDGDGHPRWRUHVGHLQGXomR
&$GH+3D+3$VFDUDFWHUtVWLFDVLQRYDGRUDVRSURMHWR
FRPSDFWRHRVFRQWUROHVGLVSRQtYHLVLQFRUSRUDGRVDWHQGHPDWRGDVDV
QHFHVVLGDGHVGDLQG~VWULDPXQGLDOSDUDRFRQWUROHGHPRWRUHV&DVR
VHMDQHFHVViULRFRQWURODUXP~QLFRPRWRURXXPVLVWHPDGH
DXWRPDomRLQWHJUDGRQRVVDIDL[DGHFRQWURODGRUHVDWHQGHUiVXDV
QHFHVVLGDGHV

260&'HOWDHR60&GRLVFRQWURODGRUHVLQWHJUDQWHVGD
OLQKD60&GD$OOHQ%UDGOH\VmRGHVFULWRVQHVWHPDQXDO
$OJXQVGRVUHFXUVRVEiVLFRVSDUDFDGDXPGHVWHVFRQWURODGRUHV
HVWmRGHVWDFDGRVQDWDEHODDEDL[R

&RQWURODGRU Controlador SMC-3


Recursos 60&'HOWD
200…600 V 200…600 V
1…64 A 1…37 A
Partida suave ★
Impulso de partida ★
Partida por limite de corrente ★ ★
Parada suave ★
Parada normal ★ ★
Auxiliar de falha - normalmente ★ ★
aberto
Contato auxiliar ★
Contato auxiliar na lateral ★ ★
(opcional)
Indicação de falha ★ ★
Proteção contra sobrecarga ★ ★
Reversão de fase ★
Desequilíbrio de fase ★ ★
Controle dentro do triângulo ➊ ★

★ = Disponível
➊ SMC-Delta requer um motor estrela-triângulo

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Capítulo 1
Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta

Descrição
O Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta (SMC) é um controlador de estado sólido compacto e multifuncional utilizado nos
tradicionais motores estrela-triângulo com 6 condutores. O SMC-Delta é um substituto para as tradicionais aplicações de partida
eletromecânica de motores.
A cablagem da alimentação do controlador SMC-Delta é conectada em uma configuração dentro do triângulo e, em seguida,
conectada ao motor estrela-triângulo de seis conectores. As conexões individuais efetuadas nas configurações estrela e triângulo
não são mais necessárias, pois o controlador SMC-Delta aplica eletronicamente uma partida de tensão reduzida. O ajuste do limite
por corrente da partida pode ser realizado para se adequar às aplicações necessárias.
Outro recurso único do SMC-Delta utilizado para as aplicações estrela-triângulo, são os bypass incorporados, SCRs que controlam
todas as três fases, e uma capacidade térmica de 350% da capacidade nominal por 15 segundos a uma temperatura de 50ºC (122ºF).
Para aplicar um Controlador SMC-Delta em um motor Estrela-Triângulo, a cablagem da alimentação do SMC-Delta é
simplesmente conectada em uma configuração dentro do triângulo e, em seguida, conectada ao motor. A corrente de partida
também pode ser ajustada com uma programação de parâmetros.
A linha de produto SMC-Delta inclui faixas de tensão: 3...64 A, 200...600V, 50/60 Hz, e atende os padrões UL e IEC, Listado
cULus e marcado CE. As faixas de tensão de controle incluem 24 Vca/cc e 100...240Vca. Estas cobrem as aplicações até 40 HP.
Figura 1.1 Controlador SCM-Delta

Modo de Operação
O modo de operação mostrado a seguir é padrão dentro de um único controlador:

Partida por Limite de Corrente


Este modo de partida é utilizado para limitar a corrente máxima de partida.O ajuste da corrente é feito por minisseletoras e pode
ser ajustado entre 150...350% da corrente de plena carga. O tempo de partida é ajustado entre 2...15 segundos.
Figura 1.2 Partida por Limite de Corrente

350%
Corrente de
Plena Carga
(%)
150%
Partida
Tempo (segundos)

1 Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


1-2 Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta

Recursos
Sobrecarga Eletrônica
O controlador SMC-Delta atende as necessidades de aplicação como um dispositivo de proteção contra sobrecarga do motor. A
proteção contra sobrecarga é realizada eletronicamente através de um algoritmo I2t.
A proteção contra sobrecarga é feita por minisseletoras e proporciona ao usuário maior flexibilidade. A seleção da classe de
desarme de sobrecarga consiste em OFF, 10, 15 ou 20. O transformador da corrente (TC) monitora cada fase. A taxa da corrente
de plena carga do motor é ajustada por um potenciômetro. A opção de reset da sobrecarga é selecionada através do modo manual
ou automático. Um dispositivo de reset remoto Cód. Cat. 193-ER1 pode ser instalado mecanicamente.

Indicação de Falha
O controlador SMC-Delta monitora tanto a pré-partida como a operação. Um único LED usado para exibir a indicação de
Energização e de Falha como para indicar uma falha. Caso o controlador detecte uma falha, o controlador SMC-Delta desliga o
motor e o LED exibe a correta condição de falha.
O controlador monitora as seguintes condições:
• Sobrecarga
• Sobretemperatura
• Perda de fase/Carga aberta
• Desequilíbrio de fase
• SCR em curto-circuito
Qualquer condição de falha fará com que os contatos auxiliares mudem de estado e com que o circuito de retenção seja liberado.
Todas as falhas podem ser removidas através do botão de reset ou desligando-se a alimentação de controle. A sobrecarga e a
sobretemperatura são condições baseadas no tempo que podem requerer espera por um período de resfriamento adicional, antes
que o reset seja possível.

Descrição dos Terminais de Controle


O SMC-Delta possui cinco (5) terminais de controle localizados na frente do controlador. Estes terminais são descritos a seguir:

Tabela 1.A Descrição do Terminal de Controle SMC-Delta

Número do Terminal Descrição


A1 Alimentação de Controle/Entrada de partida
1 Entrada de parada
A2 Alimentação de controle comum
97 Relé N.A. - Contato auxiliar para indicação de falha
98 Relé N.A - Contato auxiliar para indicação de falha

Contatos Auxiliares
Um (1) contato seco é fornecido com o controlador SMC-Delta. O contato é protegido contra toque acidental com os dedos e
possui indicação de falha.
Um relé auxiliar nº 1 montado na lateral pode ser adicionado como um acessório e é programável através da minisseletora nº 8,
com indicação de normal/na velocidade.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta 1-3

Configuração das Minisseletoras

Número Descrição
1 Tempo de partida
2 Tempo de partida
3 Ajuste da partida por limite de corrente
4 Ajuste da partida por limite de corrente
5 Seleção da classe de sobrecarga
6 Seleção da classe de sobrecarga
7 Reset da sobrecarga
8 Relé auxiliar opcional no.1

As tabelas mostradas a seguir descrevem os detalhes da programação das Minisseletoras do SMC-Delta:


Tabela 1.B Tempo de Partida Tabela 1.D Ajuste da Partida por Limite de Tabela 1.F Seleção da Classe de
Corrente Sobrecarga

Número da
Minisseletora Número da Número da
Minisseletora Minisseletora
1 2 Tempo (segundos)
3 4 Ajuste por Limite 5 6 Classe de
OFF OFF 2 de Corrente Desarme
ON OFF 5 OFF OFF 150% OFF OFF OFF
OFF ON 10 ON OFF 250% ON OFF 10
ON ON 15 OFF ON 300% OFF ON 15
ON ON 350% ON ON 20

Tabela 1.C Reset da Sobrecarga


Tabela 1.E Relé Auxiliar Opcional no. 1

Número da
Minisseletora Número da
Minisseletora
7 Reset
8 Ajuste
OFF Manual
OFF Normal
ON Automático
ON Na Velocidade

Figura 1.3 Seqüência de Operação do SMC-Delta


Velocidade do Motor

Parada Normal

Tempo
PARTIDA OPERAÇÃO PARADA

Partida
A1
1
Parada

Normal 23-24
Na Velocidade 23-24

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


1-4 Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta

Diagramas de Fiação Típicos


Configuração de Dois Fios
,(&

H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1

TERRA
5
1

-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO) DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS
T3 6
T1 2

T2 4
T4

T6
T5

M
-M 3~

A1 1 A2 97 98
1

SOBRECARGA/FALHA

SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE


-E1

1(0$
T1
L1/1 T1/2

T2
L2/3 T2/4

T3
L3/5 T3/6
1
SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5

T4

T6

H3 H2
H1 H4
TRANS. TERRA

X1 X2
DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS

A1 1 A2 97 98

SOBRECARGA/FALHA

SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta 1-5

Diagramas de Fiação Típicos, Continuação


&RQILJXUDomRGH7UrV)LRV
,(&

H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1

TERRA

5
1

3
-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)

T3 6
T1 2

T2 4
T4

T6
T5

-SB2
OPÇÃO DE
PARADA

M
-M 3~
-SB3
PARTIDA

A1 1 A2 97 98

SOBRECARGA/FALHA

SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE


-E1

1(0$

T1
L1/1 T1/2

T2
L2/3 T2/4

T3
L3/5 T3/6
1
SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5

T4

T6

H3 H2
H1 H4
TRANS. TERRA

X1 X2
OPÇÃO DE PARTIDA
PARADA

A1 1 A2 97 98

SOBRECARGA/FALHA

SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


1-6 Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta

Diagramas de Fiação Típicos, Continuação


&RQILJXUDomRGR&RQWDWRUGH,VRODomR
,(&

5
1

3
H3 H2
H1 H4

6
2

4
-TC TRANS.
X2 X1

5
1

TERRA

-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
T3 6
T1 2

T2 4
T6
T5

T4

-SB2
OPÇÃO DE
PARADA

M
-M 3~

-SB3
PARTIDA
1

-KM

A1 1 A2 97 98 23 24

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE
-E1

1(0$
IC
T1
L1/1 T1/2

T2
L2/3 T2/4

T3
L3/5 T3/6
1
SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5

T4

T6
H3 H2
H1 H4
TRANS. TERRA

X1 X2
OPÇÃO DE PARTIDA
PARADA
IC

A1 1 A2 97 98 23 24

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta 1-7

Diagramas de Fiação Típicos, Continuação


&RQILJXUDomRGH5HYHUVmR
1RWD2WHPSRGHGHVOLJDPHQWRPtQLPRpLJXDODVHJXQGR

,(&

H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1

-KM1 -KM2
TERRA

-SA
1

-E1 -KM2 -KM1 -Km2 -KM1


(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)

-KM1 -Km2
T3 6
T1 2

T2 4
T6
T5

T4

M
-M 3~

A1 1 A2 97 98

SOBRECARGA/FALHA

SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE


-E1

1(0$
F
T1
L1/1 T1/2

T2
L2/3 T2/4

T3
L3/5 T3/6
1
R SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5

T4

T6

H3 H2
H1 H4
TERRA
TRANS.
X1 X2
DESLIGADO
PARA FRENTE REVERSO R
F

F
R

A1 1 A2 97 98

SOBRECARGA/FALHA

SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


1-8 Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta

Aplicações
Esta seção descreve algumas das diversas aplicações do controlador SMC-Delta.
As ilustrações estão inclusas a fim de auxiliar na identificação de cada aplicação. As características nominais do motor estão
especificadas, mas podem variar em outras aplicações típicas.
As aplicações típicas incluem:
• Guindastes de ponte • Compressores
• Troles • Ventiladores e bombas
• Monotrilhos • Ascensores
• Elevadores
• Máquinas de empacotar
• Portas suspensas
• Transportadores
• Equipamentos de manuseio de materiais

Figura 1.4 Transportador com Partida por Limite de Corrente

480 V
25 HP
18,5 kW

TRONCO TRONCO

Motor
Correia

Problema
Um transportador acionado por um motor Estrela-Triângulo é utilizado para, continuamente, transportar troncos. A correia de
transmissão estava quebrada devido a uma partida descontrolada, o que provocou interrupções durante a produção e perda de
produtividade. O espaço no painel era muito limitado.

Solução
Devido ao projeto compacto, o controlador SMC-Delta foi facilmente instalado no espaço deixado pela partida anterior. Foi
selecionada uma partida de 10 segundos, o que reduziu o torque de partida e o choque no sistema mecânico.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta 1-9

Figura 1.5 Compressor com Partida por Limite de Corrente


480 V
Válvula de Entrada 25 HP
18,5 kW

Filtro de Ar

Portas da Válvula Rotativa

Motor

Problema
Um OEM de compressores exportava seus equipamentos para o exterior. Os compressores eram acionados por motores
estrela-triângulo. Houve muitos requisitos diferentes de tensão e freqüência a serem atendidos por causa do destino final do
compressor. Devido aos requisitos de alimentação da empresa e ao estresse mecânico no compressor, uma partida de tensão
reduzida foi requisitada. Isto fez com que o pedido e o armazenamento de peças sobressalentes fosse difícil.

Solução
O controlador SMC-Delta foi instalado e ajustado para uma partida de 10 segundos e por limite de corrente de 350%, o que
reduziu a tensão do motor durante a partida e atendeu as exigências da fornecedor de energia. Ao reduzir a tensão, o torque de
partida também foi reduzido, minimizando o choque no compressor. O espaço no painel foi economizado devido ao recurso de
sobrecarga incorporado no controlador SMC-Delta.

Figura 1.6 Elevador de Passageiros

Motor Bomba Hidráulica

Problema
Um elevador de passageiros acionado por um motor estrela-triângulo requer uma partida suave a fim de eliminar o choque
ocorrido durante a partida direta. Devido ao tamanho do painel, foi necessário colocar uma partida suave para que coubesse no
espaço deixado pela partida eletromecânica do motor.

Solução
Foi instalado um controlador SMC-Delta com uma interface opcional. O tempo de partida foi de 2 segundos, o que reduziu o
torque de partida e eliminou o choque durante a partida. A interface opcional permitiu que todas as fiações de controle fossem
conectadas diretamente no controlador SMC-Delta, eliminando a necessidade da partida eletromecânica do motor. O tamanho
reduzido do controlador SMC-Delta permitiu seu encaixe no espaço deixado pela partida eletromecânica do motor.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


1-10 Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta

Notas:

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Capítulo 2


Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Descrição
O Controlador de Motor Inteligente SMC-3 é um controlador de estado sólido compacto, multifuncional, usado em motores
padrões de indução tipo gaiola trifásicos com partidas de motor de tensão reduzida e em cargas resistivas de controle. Ele substitui
as soluções típicas de concorrentes.
A linha de produtos SMC-3 inclui as faixas de corrente: 1...37 A, 200...600V, 50/60 Hz, e é compatível com as normas UL, EN e
IEC, Listado cULus e marcado CE. As classificações de tensão de controle incluem 24 Vca/cc e 100...240 Vca. Cobre aplicações de
até 25 HP.
Figura 2.1 Controlador SMC-3™

Modos de Operação
Os seguintes modos de operação são padrões com um controlador único:
• Partida suave
• Partida por limite de corrente
• Impulso de Partida
• Parada Suave

Partida Suave
A partida suave é o método mais comum de acionamento. A configuração de torque inicial é selecionável por chave minisseletora
como uma porcentagem do torque de rotor travado , com faixa de 15...65% do valor total. O tempo de partida é configurado pelo
usuário, com faixa de 2...15 segundos.
Figura 2.2 Partida Suave

100%

Tensão
%

Torque
Inicial

Partida Operação
Tempo (segundos)

1 Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


2-2 Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Partida por Limite de Corrente


Este modo de partida é usado quando for necessário limitar a corrente máxima de partida. É selecionável por uma chave
minisseletora e pode ser ajustado de 150...450% da corrente de plena carga O tempo de partida por limite de corrente é
selecionado pelo cliente, com faixa de 2...15 segundos.
Figura 2.3 Partida por Limite de Corrente

450%
Corrente de
Plena Carga
(%)
150%

Partida
Tempo (segundos)

Impulso de Partida Selecionável


O recurso de impulso de partida fornece um impulso no startup para acionar cargas que possam requisitar um pulso de alto
torque para iniciarem. O propósito é fornecer um pulso de corrente de 450% da corrente de plena carga, ajustável pelo usuário de
0,0...1,5 segundos.
Figura 2.4 Partida Suave com Impulso de Partida Selecionável

Tensão
(%)
Impulso de
Partida
100

Torque
Inicial
Partida Operação
Tempo (segundos)

Parada Suave
Esta função pode ser usada em aplicações que requisitam parada normal estendida. Quando selecionada, o tempo de parada pode
ser de 100, 200 ou 300% do tempo de partida. Os tempos de partida e parada são interdependentes no ajuste. A carga parará
quando a tensão cair a um ponto no qual o torque da carga é maior que o torque do motor.
Figura 2.5 Parada Suave
100

Tensão
(%)

Torque
Inicial Parada Normal

Partida Operação Parada Suave

Tempo (segundos)

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-3™ 2-3

Recursos
Sobrecarga Eletrônica
O controlador SMC-3 atende aos requisitos aplicáveis como um dispositivo de proteção contra sobrecarga do motor. A proteção
contra sobrecarga é alcançada eletronicamente, através do algoritmo I2t.
A sobrecarga é selecionável por uma chave minisseletora, o que fornece flexibilidade ao usuário. A classe de desarme da sobrecarga
é selecionável para proteção em OFF ou 10, 15 ou 20. Um TC monitora cada fase. A classificação de corrente de plena carga do
motor é configurada por um potenciômetro. A opção de reset da sobrecarga pode ser operada de forma manual ou automática. Um
dispositivo de reset remoto, Cód. Cat. 193-ER1, pode ser encaixado mecanicamente.

Indicação de Falhas
O controlador SMC-3 monitora os modos de pré-partida e de operação. Um único LED é usado para exibir a indicação de
Energização e de Falha. Caso o controlador detecte uma falha, o controlador SMC-3 desliga o motor e o LED exibe a condição
correta de falha.
O controlador monitora as seguintes condições:
• Sobrecarga
• Sobretemperatura
• Inversão de fase
• Perda de fase/Carga aberta
• Desequilíbrio de fase
• SCR em curto-circuito
Qualquer condição de falha fará com que os contatos auxiliares mudem de estado e com que o circuito de retenção seja liberado.
Todas as falhas podem ser removidas através do botão de reset ou desligando-se a alimentação de controle. A sobrecarga e a
sobretemperatura são condições baseadas no tempo que podem requerer espera por um período de resfriamento adicional, antes
que o reset seja possível.

Descrição do Terminal de Controle


O SMC-3 possui 8 (oito) terminais de controle na parte frontal do controlador. Estes terminais de controle são descritos abaixo:

Tabela 2.A Descrição do Terminal de Controle do SMC-3

Número do Terminal Descrição Número do Terminal Descrição


A1 Entrada da Alimentação de Controle 97 Relé N.A. - contato auxiliar para indicação de
falha
A2 Comum da alimentação de controle 98 Relé N.A. - contato auxiliar para indicação de
falha
IN1 Entrada da partida 13 Relé auxiliar N.A. nº 1 (normal/na velocidade)
IN2 Entrada da parada 14 Relé auxiliar N.A. nº 1 (normal/na velocidade)

Contatos Auxiliares
Dois (2) contatos secos são fornecidos como padrão com o controlador SMC-3. Estes contatos são protegidos contra toques
acidentais com os dedos. O primeiro contato é para indicação de falhas. O relé auxiliar nº 1 é programável através da minisseletora
nº 14, com indicação normal/na velocidade . Um relé auxiliar nº 2 adicional montado na lateral pode ser adicionado como
acessório e programado através da minisseletora nº 15, com indicação normal/na velocidade.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


2-4 Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Configuração da Minisseletora

Número da Posição Descrição


1 Tempo de partida
2 Tempo de partida
3 Modo de partida (limite de corrente ou partida suave)
4 Configuração da partida por limite de corrente (quando
selecionada) ou Configuração do torque inicial da partida suave
(quando selecionada)
5 Configuração da partida por limite de corrente (quando
selecionada) ou Configuração do torque inicial da partida suave
(quando selecionada)
6 Parada suave
7 Parada suave
8 Não Usado
9 Impulso de Partida
10 Impulso de Partida
11 Seleção da classe de sobrecarga
12 Seleção da classe de sobrecarga
13 Reset da sobrecarga
14 Relé auxiliar nº 1 (normal ou na velocidade )
15 Relé auxiliar opcional nº 2 (normal ou na velocidade )
16 Verificação da rotação de fase

As seguintes tabelas descrevem os detalhes de programação das Minisseletoras do SMC-3


Tabela 2.B Tempo de Partida Tabela 2.D Configuração da Partida por Limite de Corrente (quando
selecionada)

Número da Minisseletora
Número da Minisseletora
1 2 Tempo (segundos)
4 5 Limite de Corrente % FLA
OFF OFF 2
OFF OFF 150%
ON OFF 5
ON OFF 250%
OFF ON 10
OFF ON 350%
ON ON 15
ON ON 450%
Tabela 2.C Modo de Partida (Limite de Corrente ou Partida Suave)
Tabela 2.E Configuração do Torque Inicial da Partida Suave
(quando selecionada)
Número da Minisseletora
3 Configuração Número da Minisseletora
OFF Limite de corrente 4 5 Torque Inicial % do Torque de
Rotor Travado
ON Partida suave
OFF OFF 15%
ON OFF 25%
OFF ON 35%
ON ON 65%

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-3™ 2-5

Tabela 2.F Parada Suave Tabela 2.I Reset de Sobrecarga

Número da Minisseletora Número da Minisseletora


6 7 Configuração 13 Reset
OFF OFF Parada Normal OFF Manual
ON OFF 100% do tempo de partida ON Automático
OFF ON 200% do tempo de partida
Tabela 2.J Relé Auxiliar nº 1
ON ON 300% do tempo de partida

Número da Minisseletora
Tabela 2.G Impulso de Partida
14 Configuração
Número da Minisseletora OFF Normal
9 10 Tempo (segundos) ON Na velocidade
OFF OFF OFF
Tabela 2.K Relé Auxiliar Opcional nº 2
ON OFF 0,5
OFF ON 1,0
Número da Minisseletora
ON ON 1,5
15 Configuração
OFF Normal
Tabela 2.H Seleção da Classe de Sobrecarga
ON Na velocidade
Número da Minisseletora
Tabela 2.L Verificação da Rotação de Fase
11 12 Classe de Desarme
OFF OFF OFF
Número da Minisseletora
ON OFF 10
16 Configuração
OFF ON 15
OFF Habilitada
ON ON 20
ON Desabilitada

Figura 2.6 Seqüência de Operação SMC-3


Parada Suave
Velocidade do Motor

Início da Parada Normal


durante Parada Suave

Parada Normal
O usuário tem a total responsabilidade
ATENÇÃO
pela determinação do melhor modo de

!
Tempo parada para a aplicação e que atenderá às
PARTIDA OPERAÇÃO PARADA normas aplicáveis para a segurança do
operador em uma máquina específica.
Partida
IN1
A1
Parada de Emergência/
Parada Normal
In2
Opção de Parada
Normal 13-14
Na Velocidade 13-14

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


2-6 Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Diagramas de Fiação Típicos


&RQILJXUDomRGH'RLV)LRV
,(&

H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1

TERRA
5
1

-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
-SB
6
2

PARADA DE
EMERGÊNCIA

M
-M 3~ DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS

A1 A2 IN1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1

SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE


-E1

1(0$

L1/1 T1/2

1
L2/3 T2/4 MOTOR

L3/5 T3/6

SMC-3
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)

H3 H2
PARADA DE
EMERGÊNCIA H1 H4
TERRA
TRANS.
X1 X2
DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS

A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1

SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-3™ 2-7

Diagramas de Fiação Típicos, Continuação


&RQILJXUDomRGH7UrV)LRV
,(&

H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1

TERRA
5
1

-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
-SB1
4

6
2

PARADA DE
EMERGÊNCIA

M
-M 3~ -SB2
OPÇÃO DE
PARADA

-SB3
PARTIDA

A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1

SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE


-E1

1(0$

L1/1 T1/2

1
L2/3 T2/4 MOTOR

L3/5 T3/6

SMC-3
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)

H3 H2
PARADA DE
EMERGÊNCIA H1 H4
TERRA
TRANS.
X1 X2
OPÇÃO DE
PARADA PARTIDA

A1 A2 IN1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1

SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


2-8 Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Diagramas de Fiação Típicos, Continuação


&RQILJXUDomRGR&RQWDWRUGH,VRODomR
,(&

5
1

3
H3 H2
-KM
H1 H4
4

6
2

-TC TRANS.
X2 X1

5
1

TERRA

-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
6
2

-SB1
PARADA DE
EMERGÊNCIA

M
-M 3~
-SB2
OPÇÃO DE
PARADA
1

-SB3 -KM
PARTIDA

A1 A2 IN1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE
-E1

1(0$
IC
L1/1 T1/2

1
L2/3 T2/4 MOTOR

L3/5 T3/6

SMC-3
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)

H3 H2
PARADA DE
H1 H4
EMERGÊNCIA TERRA
TRANS.
X1 X2
OPÇÃO DE
PARTIDA
PARADA
IC

A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-3™ 2-9

Diagramas de Fiação Típicos, Continuação


&RQILJXUDomRFRP5HYHUVmR
1RWD2WHPSRGHGHVOLJDPHQWRPtQLPRpLJXDODVHJXQGR

,(&

H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1

-KM1 -KM2
TERRA

-SB
PARADA DE
EMERGÊNCIA
3

5
1

-E1 DESLIGADO
(CONEXÕES DE FRENTE REVERSO
ALIMENTAÇÃO) 123
-SA
4

6
2

-KM2 -KM1 -KM2 -KM1

M
-M 3~ -Km1 -KM2

A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1

SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE


-E1

1(0$
F
L1/1 T1/2

1
L2/3 T2/4 MOTOR

L3/5 T3/6

SMC-3
R
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)

H3 H2
PARADA DE H1 H4
EMERGÊNCIA TERRA
TRANS.
X1 X2
DESLIGADO
PARA FRENTE REVERSO R
F

A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14

SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1

SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


2-10 Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Aplicações
Esta seção descreve algumas das muitas aplicações do controlador SMC-3.
As ilustrações que estão incluídas ajudam a identificar a aplicação específica. As classificações do motor estão especificadas, mas
podem variar em outras aplicações típicas.
As aplicações típicas incluem:
• Guindastes de ponte • Compressores
• Troles • Ventiladores e bombas
• Monotrilhos • Ascensores
• Máquinas de empacotar • Elevadores
• Portas suspensas
• Transportadores
• Equipamentos de manuseio de materiais

Figura 2.7 Transportador com Partida por Limite de Corrente

480 V
Nível do Solo 25 HP
18,5 kW

Válvula de
Inspeção

Bomba

Motor

Problema
A companhia municipal de fornecimento de água estava com os motores da bomba danificados. Os danos ocorreram durante uma
partida direta e foram causados pelo choque violento do motor O motor da estação de bombas estava a mais de 30,5m (100 pés)
abaixo do solo , o que tornava o reparo uma operação de alto custo. As freqüentes falhas na linha eram uma preocupação
adicional, que resultavam na perda de fase do motor.

Solução
O controlador SMC-3 foi instalado, o que forneceu uma aceleração controlada do motor. O choque do motor foi reduzido pela
diminuição do torque durante o startup. A sobrecarga incorporada economizou espaço em painel. O diagnóstico da linha do
controlador SMC-3 desligou o motor após detectar a pré-partida e a condição monofásica. Isto protegeu a bomba contra danos no
motor.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-3™ 2-11

Figura 2.8 Compressor com Partida Suave


480 V
Válvula de Entrada 25 HP
18,5 kW

Filtro de Ar

Portas da Válvula Rotativa

Motor

Problema
Um OEM de compressores exportava seus equipamentos para o exterior. Houve muitos requisitos diferentes de tensão e
freqüência a serem atendidos por causa do destino final do compressor. Devido aos requisitos de alimentação da empresa e ao
estresse mecânico no compressor, uma partida de tensão reduzida foi requisitada. Isto fez com que o pedido e o armazenamento
de peças sobressalentes fosse difícil.

Solução
O controlador SMC-3 foi instalado e configurado para uma partida suave de 15 segundos, o que reduziu a tensão no motor durante
a partida e atendeu aos requisitos de alimentação da empresa. A redução da tensão também reduziu o torque de partida , o que
minimizou o choque do compressor. O controlador SMC-3 tem o recurso de sobrecarga incorporada, o que economizou espaço
em painel.

Figura 2.9 Resfriador com Partida Suave


240 V
10 HP
7,5 kW
Condensador
Ventilador

Correias

Motor

Problema
Um ventilador acionado por correia em um resfriador tinha sua correia freqüentemente rompida por causa do alto torque de
partida . Um tempo de parada excessivo ocorria, pois o invólucro tinha que ser removido para a substituição da correia. Uma
partida direta combinada estava sendo usada para controlar o motor. O espaço em painel era restrito. Um dispositivo que usava as
mesmas tensões de controle e de linha que a partida era requisitado, pois não havia espaço no painel para um transformador de
circuito de controle.

Solução
O controlador SMC-3 foi instalado como um retrofit para o resfriador. Ele foi configurado para uma partida suave de 10 segundos
para reduzir a pressão nas correias como resultado do alto torque de partida . Ele também reduziu o "chiado" na correia, que
acontecia no startup. Como o controlador SMC-3 pode operar com tensão de controle e de linha de 240V, um transformador de
circuito de controle não foi necessário. A proteção contra sobrecarga incorporada no controlador SMC-3 reduziu o espaço
requisitado em painel. O cliente foi capaz de fazer o retrofit no controlador com o espaço já existente no painel.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


2-12 Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Figura 2.10 Transformador com Cabo de Reboque com Partida Suave


240 V
15 HP
11 kW

Caixa Caixa Transportador


por Corrente

Motor Motor Motor


5 HP 5 HP 5 HP

Problema
Um transportador com cabo de reboque em um armazém de mercadorias tinha três motores com "eixo comum" efetivo para
acionar o sistema de transporte. As partidas diretas causaram danos no transportador e espalharam a carga no transportador.

Solução
O OEM do transportador instalou um único controlador SMC-3 para fornecer uma aceleração suave nos três motores, o que
reduziu o torque de partida dos motores e o choque mecânico no transportador e na carga. O OEM aprovou o controlador SMC-3
por causa de sua capacidade em controlar três motores como se fossem um único motor, o que eliminou a necessidade de múltiplas
partidas suaves.

Figura 2.11 Transformador por Correia com Partida Suave


480 V
7,5 HP
5,5 kW

Pacote Pacote

Correia

Motor

Problema
Um transportador por corrente foi usado para transportar pacotes de papel. A correia se quebrava uma vez por dia por causa do
alto torque de partida . A manutenção do transportador causou interrupções no cronograma da produção e houve perda de
produtividade. Picos de linha também eram um problema constante.

Solução
O controlador SMC-3 foi instalado. Uma partida suave de 10 segundos foi programada, o que reduziu o torque de partida e o
choque mecânico da correia. Houve uma estimativa de que o investimento no controlador SMC-3 foi retornado em uma semana,
devido à redução do tempo de parada . Um módulo de proteção do lado da linha (MOV) foi instalado para suprimir os transientes
de tensão.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Controlador de Motor Inteligente SMC-3™ 2-13

Figura 2.12 Transportador por Corrente com Opção de Partida Suave e Parada Suave
240 V
3 HP
2,2 kW

Pára-brisas

Motor

Problema
Um transportador com cabo de reboque em um armazém de mercadorias tinha três motores com "eixo comum" efetivo para
acionar o sistema de transporte. As partidas diretas causaram danos no transportador e espalharam a carga no transportador.

Solução
O OEM do transportador instalou um único controlador SMC-3 para fornecer uma aceleração suave nos três motores, o que
reduziu o torque de partida dos motores e o choque mecânico no transportador e na carga. O OEM aprovou o controlador SMC-3
por causa de sua capacidade em controlar três motores como se fossem um único motor, o que eliminou a necessidade de múltiplas
partidas suaves.

Figura 2.13 Enchedor de Garrafas com Opção de Partida Suave e Parada Suave
1 HP
0,75 kW
Enchedor

Problema
Uma linha para enchimento de garrafas tinha derramamento de produto durante a partida e a parada. Uma partida direta foi usada
para acionar o motor. Além disso, a aplicação requisitou um contato auxiliar que era energizado quando o motor estava na
velocidade.

Solução
O controlador SMC-3 foi instalado e programado para uma partida suave de 10 segundos, com uma parada suave de 20 segundos.
A partida controlada reduziu o torque de partida e, por conseqüência, diminuiu o derramamento do produto. A opção de Parada
Suave estendeu o tempo de parada, o que suavizou o deslocamento da carga na parada. Os contatos auxiliares foram configurados
para mudar de estado quando o motor estava na velocidade.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


2-14 Controlador de Motor Inteligente SMC-3™

Figura 2.14 Esteira Rolante com Partida Suave e Opção de Parada Suave
240 V
15 HP
11 kW

Motor

Problema
Uma esteira rolante em um aeroporto necessitava de partida suave para evitar danos na caixa de engrenagem da correia de
acionamento no startup. Uma parada suave também era necessária, caso a esteira rolante fosse desligada enquanto houvesse
pessoas sobre a esteira. Diversas esteiras rolantes foram instaladas no aeroporto e cada uma necessitava de sua própria partida
suave. Era necessário um controlador que pudesse ser rapidamente substituído e ajustado. Além disso, o espaço em painel era
restrito.

Solução
O controlador SMC-3 com parada suave foi instalado. Uma partida suave de 10 segundos e uma parada suave de 10 segundos
foram programadas no controlador, o que facilitou a partida e a parada controladas. A proteção contra sobrecarga incorporada
eliminou a necessidade de um relé de sobrecarga separado, o que economizou espaço em painel. Caso uma unidade precisasse ser
substituída, esta poderia ser facilmente conectada.

Figura 2.15 Transportador com Cabo de Reboque com Opção de Partida Suave e Parada Suave
15 HP
11 kW

Palete
Carga Carga

Caixa de Engrenagens

Motor

Problema
Um transportador com cabo de reboque no final de uma linha de produção tinha danos freqüentes na caixa de engrenagem
causados pelo torque de partida da partida direta do motor. Havia, também, constante espalhamento durante a partida e a parada.
Esta aplicação de cabo de reboque tinha uma variedade de requisitos que outras partidas suaves não podiam satisfazer. O
investimento em um inversor de freqüência variável não compensava em relação ao custo.

Solução
O controlador SMC-3 foi instalado como retrofit para a partida direta existente. Os tempos de partida e parada foram programados
para 10 segundos. O torque de partida reduzido diminuiu o choque da caixa de engrenagem e manteve a carga livre de
deslocamento no startup. A parada suave forneceu proteção contra o deslocamento de cargas na parada. O controlador SMC-3
atendeu aos requisitos de partida e foi uma solução de baixo custo.

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Capítulo 3
Considerações Especiais sobre Aplicação dos Controladores SMC-Delta e
SMC-3

Proteção contra Sobrecarga de Motor


Quando coordenada com a proteção contra curto-circuito adequada, a proteção contra sobrecarga é planejada para proteger o
motor, o controlador do motor e a fiação de alimentação contra o sobreaquecimento causado por sobrecorrente excessiva. Os
controladores SMC-Delta e SMC-3 atendem às especificações aplicáveis como um dispositivo de proteção contra sobrecarga do
motor.
Os controladores SMC-Delta e SMC-3 incorporam, como padrão, proteção eletrônica contra sobrecarga de motor. Esta proteção
contra sobrecarga é realizada através de um transformador de corrente (TC), o qual monitora todas as três fases.
A proteção contra sobrecarga do controlador é programável e oferece flexibilidade ao usuário. A classe de desarme de sobrecarga é
selecionável em OFF ou para proteção de 10, 15 ou 20. A corrente de disparo pode ser ajustada de acordo com a faixa de corrente
de plena carga do motor.
A memória térmica é incluída precisamente de acordo com a temperatura de operação do modelo do motor. A falta de
sensibilidade ambiental é inerente ao projeto eletrônico de sobrecarga.

Contatores de Reversão
Ao usar o controlador conforme mostrado na Figura 3.1, o motor acelera de acordo com um modo de partida controlada para
frente ou para trás.

Notas: • Tempo mínimo de transição pela reversão é de 1 seg.


• Reversão da fase deve estar em OFF.

Figura 3.1 Aplicação Típica do SMC-3 com uma Partida com Reversão de Velocidade Única
F
L1/1 T1/2
M
L2/3 T2/4

L3/5 T3/6

R
SMC-3

Uso de Módulos de Proteção


Um módulo de proteção (consulte a Figura 3.2) contém varistores de óxido de metal (MOVs) e capacitores que podem ser
instalados para proteger os componentes de alimentação dos transientes elétricos e/ou do ruído elétrico. Os módulos de proteção
grampeiam os transientes gerados sobre as linhas e evitam que os picos danifiquem os SCRs. Os capacitores nos módulos de
proteção são usados para dissipar a energia de ruído dos componentes eletrônicos do controlador SMC.
Figura 3.2 Módulo de Proteção

1 Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


3-2 Considerações Especiais sobre Aplicação dos Controladores SMC-Delta e SMC-3

Uso de Módulos de Proteção, Continuação


Há duas situações gerais que podem ocorrer e que indicam a necessidade de utilização de módulos de proteção.

1. Picos de transiente podem ocorrer nas linhas que alimentam os controladores SMC (ou alimentação da carga a partir dos
controladores SMC). Os relâmpagos podem causar picos. Os picos são também criados na linha quando os dispositivos são
conectados com indutâncias de corrente portadora que são de circuito aberto. A energia armazenada no campo magnético é
liberada quando os contatos abrem o circuito. Os exemplos são os motores com pouca carga, transformadores, solenóides e
freios eletromecânicos.

2. A segunda situação ocorre quando os controladores SMC são instalados em um sistema com uma onda de alimentação
muito elevada, ainda que não necessariamente com tensões de pico elevado. Os relâmpagos podem causar este tipo de
resposta. Além disso, se os controladores SMC estiverem no mesmo barramento que os outros dispositivos do SCR,
(inversores CA/CC, equipamento de indução de aquecimento ou equipamento de solda) o disparo dos SCRs nesses
dispositivos pode causar ruído. Este ruído em alta freqüência pode penetrar nos controladores SMC através de capacitância
distribuída.

Ao instalar ou inspecionar o módulo de proteção, desconecte o


ATENÇÃO
controlador da fonte de alimentação. O módulo de proteção deve

!
ser verificado periodicamente. Verifique se há danos ou
descoloração. Substitua-o se necessário.

Redução de Capacidade (Derating) devido à Altitude


Por causa da baixa eficiência dos ventiladores e dissipadores de calor, é necessário reduzir a capacidade dos controladores
SMC-Delta e SMC-3 a altitudes de 2.000 metros (6.560 pés). Ao usar o controlador abaixo de 2.000 metros (6.560 pés), o valor de
corrente do controlador precisará ser reduzido.

Contator de Isolação
Quando instalados com proteção de circuito de derivação, os controladores SMC-Delta e SMC-3 são compatíveis com a NEC.
Quando um contator de isolação não é usado, tensões perigosas estão presentes nos terminais de carga do módulo de alimentação
mesmo quando o controlador está desligado. As etiquetas de advertência devem ser colocadas na caixa do terminal de motor, no
gabinete do controlador e na estação de controle para indicar que há perigo.
O contator de isolação é usado para fornecer isolação elétrica automática do controlador e do circuito de motor quando o
controlador for desligado. O desligamento pode ocorrer de dois modos: manualmente, ao pressionar o botão de parada ou
automaticamente, pela presença de condições anormais (como por exemplo, disparo do relé de sobrecarga de um motor).
Em condições normais, o contator de isolação carrega somente a corrente de carga. Durante a partida, o contator de isolação é
energizado antes dos SCRs serem ajustados em "on." Ao parar, os SCRs são ajustados em "off" antes do contator de isolação ser
desenergizado. O contator de isolação não está abrindo ou fechando a corrente de carga.
Figura 3.3 Diagrama de Conexão Típico SMC-3 com Contator de Isolação
IC
L1/1 T1/2
M
L2/3 T2/4

L3/5 T3/6

SMC-3

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Capítulo 4
Matriz de Aplicações da Linha de Produtos SMC

Descrição
Use este capítulo para identificar as possíveis aplicações dos controladores SMC-Delta e SMC-3. Este capítulo contém uma matriz
de aplicação que identificará as características de partida e parada que podem ser usadas em várias aplicações.
Mineração e Metais Petroquímica

SMC-Delta e SMC-3 Apenas SMC-Delta e SMC-3 Apenas


Aplicações SMC-3 Aplicações SMC-3
Limite de Partida Parada Limite de Partida Parada
Corrente Suave Suave Corrente Suave Suave
Transportadores de X X Bombas centrífugas X X
fricção
Transportadores por X X
Bombas centrífugas X X parafuso
Ventiladores X X Misturadores X X
Coletor de poeira X X Agitadores X X
Resfriadores X X Compressores X X
Compressor X X Ventiladores X X
Máquinas de Trefilar X X
Transportadores de X X X
corrente
Triturador X X
Serraria e Produtos de Madeira
Esmerilhadeira X X
Cortador X X SMC-Delta e SMC-3 Apenas
Aplicações SMC-3
Limite de Partida Parada
Corrente Suave Suave
Serra circular X X
Serviços Públicos e Tratamento de Água e Efluentes Fresadora X X
Transportadores X X X
SMC-Delta e SMC-3 Apenas
Aplicações SMC-3 Bombas centrífugas X X
Limite de Partida Parada Compressores X X
Corrente Suave Suave
Ventiladores X X
Bombas centrífugas X X
Aplainadores X X
Ventiladores X X
Lixadeira X X
Compressores X X

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


4-2 Matriz de Aplicações da Linha de Produtos SMC

Processamento de Alimento Máquina Especiais de OEM

SMC-Delta e SMC-3 Apenas SMC-Delta e SMC-3 Apenas


Aplicações SMC-3 Aplicações SMC-3
Limite de Partida Parada Limite de Partida Parada
Corrente Suave Suave Corrente Suave Suave
Bombas centrífugas X X Bombas centrífugas X X
Paletizadores X X Lavadores X X
Agitadores X Transportadores X X X
Transportadores X X Esteiras Rolantes X X X
Ventiladores X X Ventiladores X X
Lavadores de garrafa X X Máquina de rotação/ X X
torção
Compressores X X
Secadores X X
Cortador X X

Máquina-Ferramenta e Transporte

SMC-Delta e SMC-3 Apenas


Aplicações SMC-3
Papel e Celulose
Limite de Partida Parada
Corrente Suave Suave
SMC-Delta e SMC-3 Apenas
Aplicações SMC-3 Transportadores de X X X
Manuseio de Material
Limite de Partida Parada
Corrente Suave Suave Esmerilhadeiras X X

Compressores X X Bombas centrífugas X X

Transportadores X X X Carrinhos X X

Carrinhos X X Ventiladores X X

Secadores X X Paletizadores X X X

Agitadores X X Compressores X X

Bombas centrífugas X X Carregador de Matriz X

Misturadores X X Mesa Rotatória X

Ventiladores X X
Re-Pulper X X

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Capítulo 5
Filosofia do Projeto

Filosofia
Os controladores SMC da Allen-Bradley são projetados para operar nos ambientes industriais de hoje. Nossos controladores são
fabricados para fornecer operação consistente e confiável. A Rockwell Automation tem mais do que apenas uma solução adequada
para atender as suas necessidades: temos a solução certa. Com uma ampla oferta de produtos de dispositivo de alimentação e
serviços de aplicação, a Rockwell Automation pode, efetivamente, abordar os assuntos de produtividade mais importantes para
você.

Condições da Tensão de Linha


Os transientes de tensão, distúrbios, harmônica e ruído existem em qualquer linha de alimentação industrial. Um controlador de
estado sólido deve ser capaz de resistir a estes ruídos e não deve ser uma fonte desnecessária de geração de ruído colocado de volta
na linha.
• A facilidade de escolha para a tensão de linha requerida é alcançada com um projeto que fornece operação sobre uma ampla
faixa de tensão, à 50/60 Hz em uma determinada taxa do controlador.
• O controlador pode suportar picos de 3000 V a uma taxa de 100 vezes por segundo durante 10 segundos (Padrão IEEE.
472). Além disso, o controlador suporta o teste de arco elétrico de 350…1500 V (Padrão NEMA. ICS2-230) para resistência
mais alta em relação ao mau funcionamento em um ambiente com ruídos.
• Um módulo MOV opcional está disponível para proteger os SCRs dos transientes de tensão.

Faixas Térmicas e de Corrente


As faixas do controlador de estado sólido devem assegurar confiabilidade em uma ampla faixa de níveis de corrente e tempos de
partida necessários em várias aplicações.
• O invólucro do SCR mantém as temperaturas de junção inferiores a 125 °C (257 °F) ao operar em uma corrente nominal
plena para reduzir o estresse térmico e fornecer uma operação mais longa e confiável.
• A capacidade térmica dos controladores SMC-3 e SMC-Delta atendem aos padrões NEMA MG-1 e IEC34 (S1).
• A temperatura de operação é de 0 ... 50 °C (32 ... 122 °F) e um gráfico de redução de capacidade (derating) é requerido para
60 °C (140 °F). A temperatura de armazenamento é de -25 ... +85 °C (-13 ... 185 °F). A umidade relativa é de 5 ... 95% (sem
condensação).

Choque Mecânico e Vibração


Os controladores de estado sólido devem resistir ao choque e vibração gerados pelas máquinas que controlam.
• Os controladores SMC-Delta e SMC-3 atendem às mesmas especificações de choque e vibração que as partidas
eletromecânicas.
• Ambos os produtos atendem às especificações desejadas de 1,0 G de vibração operacional e 2,5 G de vibração
não-operacional.
• Ambos os produtos atendem às especificações desejadas de 15 G de choque operacional e 30 G de choque
não-operacional.

Imunidade a Ruído e RF
Ambos os produtos atendem às especificações Classe A para os níveis de emissão EMC.

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5-2 Filosofia do Projeto

Altitude
As altitudes até 2.000 metros (6.560 pés) são permitidas sem redução de capacidade (derating). A temperatura ambiente permitida
dos produtos deve ser reduzida para altitudes maiores de 2.000 metros (6.560 pés). A temperatura ambiente permitida deve ser
reduzida até -3 °C (27 °F) a cada 1.000 metros (3.280 pés), até um máximo de 7.000 metros (23.000 pés). As faixas de corrente dos
dispositivos não variam para altitudes que exijam uma temperatura ambiente máxima mais baixa.

Poluição
Ambos os produtos são planejados para ambiente de Grau de Poluição 2.

Configuração
Configurações fáceis e simples fornecem resultados consistentes e identificados.
• Para facilitar a instalação, os controladores incluem projeto compacto e alimentação através de fiação.
• Os controladores SMC-Delta e SMC-3 são produtos para uso global classificados em 50/60 Hz.
• Todos os ajustes de parâmetro são feitos através de minisseletora.
• Uma linha completa de gabinetes está disponível.

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Capítulo 6
Partida por Tensão Reduzida

Introdução à Partida por Tensão Reduzida


Há duas razões principais para usar a tensão reduzida ao dar a partida no motor:
• Limitar os distúrbios da linha
• Reduzir o excesso de torque para o equipamento acionado
As razões para evitar estes problemas não serão descritas. Entretanto, serão explorados diferentes métodos de partida por tensão
reduzida dos motores.
Ao dar a partida no motor em tensão plena, a corrente consumida na alimentação, geralmente, é 600% da corrente de plena carga
normal. Esta corrente alta flui até que o motor esteja quase na velocidade e diminui conforme mostrado na figura 6.1. Isto pode
causar a diminuição ou a queda da tensão de linha.
Figura 6.1 Corrente de Plena Carga vs. Velocidade

600
500
Corrente 400
de Plena
Carga 300
(%)
200

100

0 Velocidade (%) 100

Além das altas correntes de partida, o motor também produz torques de partida mais altos que o torque de plena carga. A
intensidade do torque de partida depende do projeto do motor. A NEMA publica diretrizes de torques e correntes que devem ser
seguidas pelos fabricantes de motores. Geralmente, um motor de Projeto B NEMA terá um rotor travado ou um torque de partida
na faixa de 180% do torque de plena carga.
Em muitas aplicações, o torque de partida pode causar um grave prejuízo mecânico na correia, corrente ou quebrar o acoplamento.

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6-2 Partida por Tensão Reduzida

Tensão Reduzida
O método mais usado de partida de tensão eletromecânica reduzida é o autotransformador. O estrela-triângulo (Y-D) é o segundo
método mais popular.
Figura 6.2 Autotransformador Cód. Cat. 570

Todas as formas de partida por tensão reduzida afetam a corrente do motor e as características de torque. Ao aplicar uma tensão
reduzida no motor em inércia, a corrente consumida pelo motor é reduzida. Além disso, o torque produzido pelo motor é
aproximadamente um fator do quadrado da porcentagem da tensão aplicada.
Por exemplo, se 50% da tensão for aplicada ao motor, um torque de partida de aproximadamente 25% do torque de partida normal
será produzido. No exemplo anterior de tensão plena, o motor de Projeto B NEMA tinha um torque de partida de 180% do torque
de plena carga. Com somente 50% da tensão aplicada, isto equivaleria a 45% do torque de plena carga. Consulte a tabela 6.A para
obter a relação típica de tensão, corrente e torque para um motor Projeto B NEMA.
Tabela 6.A Características Típicas de Tensão, Corrente e Torque para Motores de Projeto B NEMA

Corrente de Partida de Corrente da Linha como Torque de Partida de


Tensão nos Motor como uma % de: uma % de: Motor como uma % de:
Método de Partida Terminais do
Motor (%) Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente
do Rotor de Plena do Rotor de Plena do Rotor de Plena
Travado Carga Travado Carga Travado Carga
Tensão Plena 100 100 600 100 600 100 180
Transformador Automático
tap de 80% 80 80 480 64 384 64 115
tap de 65% 65 65 390 42 252 42 76
tap de 50% 50 50 300 25 150 25 45
Enrolamento da peça 100 65 390 65 390 50 90
Estrela-triângulo 100 33 198 33 198 33 60
Estado-sólido 0…100 0…100 0…600 0…100 0…600 0…100 0…180

Com a ampla faixa de características de torque para os diversos métodos de partida, a seleção de uma partida por tensão reduzida
eletromecânica torna a aplicação mais dependente. Em muitas situações, o torque disponível torna-se o fator de seleção dos
processos.
A limitação da corrente de linha foi a primeira razão para usar a partida de tensão reduzida eletromecânica. As restrições da
corrente da rede elétrica, bem como a capacidade do barramento na planta, podem requisitar dos motores acima uma determinada
potência (HP) para que a partida seja dada com a tensão reduzida. Algumas partes do mundo não permitem que motores com mais
de 7-1/2 HP tenham sua partida feita com a tensão reduzida.
O uso da partida do motor por tensão reduzida também habilita o controle de torque. As cargas de alta inércia são um bom
exemplo de uma aplicação na qual a partida por tensão reduzida eletromecânica foi usada para controlar a aceleração do motor e da
carga.
As partidas por tensão reduzida eletromecânica devem fazer a transição da tensão reduzida para a tensão plena em algum ponto no
ciclo de partida. Neste ponto, geralmente, há um pico de corrente de linha. A quantidade de pico depende do tipo de transição
usada e da velocidade do motor no ponto de transição.

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Partida por Tensão Reduzida 6-3

Há dois métodos de transição: a transição de circuito aberto e a transição de circuito fechado. A transição de circuito aberto é
aquela em que o motor está realmente desconectado da linha por um breve período quando a transição ocorre. Com a transição
fechada, o motor permanece conectado à linha durante a transição. A transição de circuito aberto produzirá um pico de corrente
mais alto porque o motor está momentaneamente desconectado da linha. Os exemplos de correntes de transição de circuito aberto
e fechado são mostrados nas Figuras 6.3 e 6.4.
Figura 6.3 Transição de Circuito Aberto Figura 6.4 Transição de Circuito Fechado

600
600
500
500
Corrente
Corrente de Plena 400
400
de Plena Carga
Carga
300
300 (%)
(%)
200
200
100
100

0 Velocidade (%) 100 0 Velocidade (%) 100

A velocidade do motor pode determinar a quantidade de pico de corrente que ocorre na transição. A transferência de tensão
reduzida para tensão plena deve ocorrer o mais próximo possível da tensão plena, o que também minimiza a quantidade de picos
na linha.
As figuras a seguir ilustram a transição com o motor em baixa velocidade e próxima da velocidade plena. A transição em baixa
velocidade mostra o pico da corrente à medida que a transição ocorre em 550%, a qual é maior que a corrente de partida de 400%.
A transição próxima da velocidade plena mostra que o pico de corrente é de 300% e está abaixo da corrente de partida.
Figura 6.5 Transição em Baixa Velocidade Figura 6.6 Transição próxima da Velocidade Plena

600 600
500 500
Corrente 400 Corrente 400
de Plena de Plena
Carga 300 Carga 300
(%) (%)
200 200
100 100

0 Velocidade (%) 100 0 Velocidade (%) 100

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6-4 Partida por Tensão Reduzida

Estado Sólido
A principal função dos controladores de estado sólido é a habilidade de fornecer uma partida suave ou uma partida por tensão
reduzida sem passo de motores CA. Os mesmos princípios de torque e corrente aplicam-se aos controladores de estado sólido e de
partida por tensão reduzida eletromecânica. Muitos controladores de estado sólido oferecem a opção de quatro modos de partida:
partida suave, partida por limite de controle, partida por rampa dupla ou partida por tensão plena no mesmo dispositivo.
Figura 6.7 Controladores SMC-Delta e SMC-3

SMC-Delta SMC-3

Além de selecionar os modos de partida, o controlador de estado sólido permite o ajuste do tempo para a rampa de partida suave
ou o valor máximo do limite de corrente, o que habilita a seleção da característica de partida que atenda à aplicação. A versão mais
usada é a partida suave, pois este método fornece uma partida regular para muitas aplicações.
As maiores vantagens dos controladores de estado sólido são a eliminação do ponto de transição da corrente e a capacidade de
ajuste do tempo para alcançar a tensão plena. O resultado é um pico de corrente menor ao configurar o controlador de estado
sólido e ao combinar a carga corretamente, conforme ilustrado na Figura 6.8.
Figura 6.8 Partida Suave

Operação
100

Tensão
(%) Ajustável 0... 15 segundos

Tempo (segundos)

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Partida por Tensão Reduzida 6-5

A partida por limite de corrente pode ser usada em situações nas quais as limitações ou restrições da alimentação requisitam uma
carga de corrente específica. A próxima ilustração mostra uma curva de limite de corrente de 350%. Outros valores podem ser
selecionados, como 150%, 250% ou 350%, dependendo da aplicação. A partida por limite de corrente também é usada em
aplicações nas quais um torque de partida mais alto é necessário se comparado a uma partida suave que normalmente é feita com
uma corrente menor que 300%. Geralmente, a partida por limite de corrente é usada em cargas de alta inércia como, por exemplo,
moinhos de bolas.
Figura 6.9 Partida de Limite de Corrente

600

450
Corrente
de Plena
Carga
(%)

100

0 Velocidade (%) 100

Os recursos disponíveis com os controladores de estado sólido, incluem a proteção para o motor e para o controlador e
diagnósticos que ajudam na configuração e na localização de falhas. Geralmente, a proteção fornecida inclui SCR em curto-circuito,
perda de fase, carga aberta, sobretemperatura do SCR e motor travado. As mensagens de falha adequadas são exibidas para auxiliar
em sua localização quando uma destas falhas desligar o controlador por tensão reduzida de estado sólido.

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6-6 Partida por Tensão Reduzida

Notas:

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Capítulo 7
Partidas de Estado Sólido Através do Uso de SCRs

Partidas de Estado Sólido Através do Uso de SCRs


Em partidas do estado sólido, os SCRs (Consulte a figura 7.1) são usados para controlar a saída da tensão para o motor. Um SCR
permite que a corrente flua em uma única direção. A quantidade de condução de um SCR é controlada pelos pulsos recebidos no
gate do SCR. Quando dois SCRs estão conectados inversamente (Consulte a Figura 7.2), a alimentação CA para a carga pode ser
controlada pela alteração do ângulo de disparo da tensão da linha (Consulte a Figura 7.3) a cada meio ciclo. Através da alteração do
ângulo, é possível aumentar ou diminuir a tensão e a corrente do motor. Os controladores SMC incorporam um microprocessador
para controlar o disparo dos SCRs. Seis SCRs são usados na seção de alimentação para fornecer total controle do ciclo da tensão e
da corrente. A tensão e a corrente podem ser aumentadas para o motor lentamente e sem degraus.

Este capítulo usa os motores de projeto NEMA tipo B como


ATENÇÃO
uma base para as informações que descreve.

!
Os motores de alta eficiência com um torque de rotor travado
entre 8...10 vezes o torque nominal e com pico de corrente de 16
a 24x são muito maiores que os motores de Projeto NEMA tipo
B. Tenha cuidado ao aplicar outros motores que não sejam os de
Projeto NEMA tipo B.

Figura 7.1 SCR Figura 7.3 Diferentes Ângulos de Disparo (Simplificação do


monofásico)
Gate
Tensão da
Alimentação

SCR

Figura 7.2 Diagrama de Fiação Típico dos SCRs


Disparo para
Aprox. 50% da
Tensão RMS

Entrada de
Alimentação Trifásica L1 T1

Disparo para
L2 T2 25% da
Motor Tensão RMS

L3 T3

Disparo para
100% da
Tensão RMS
Seção de Alimentação do
Controlador SMC-3 e SMC-Delta

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7-2 Partidas de Estado Sólido Através do Uso de SCRs

Notas:

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Capítulo 8
Referência
Introdução
Alguns parâmetros mecânicos devem ser considerados na aplicação de controladores de motor. A seguinte seção explica estes
parâmetros e como calculá-los ou medi-los.

Velocidade/Torque/Potência (HP) de Saída do Motor


A velocidade na qual um motor de indução opera depende da freqüência de alimentação de entrada e do número de pólos para os
quais o motor é bobinado. Quanto mais alta a freqüência, mais rápido o motor funciona. Quanto mais pólos o motor tiver, mais
devagar ele funciona. Para determinar a velocidade síncrona de um motor de indução, use a seguinte equação:
 ×  × Freqüência
Velocidade Síncrona = ------------------------------------------------
Número de Pólos

A velocidade de plena carga real (a velocidade na qual o motor operará na carga nominal da placa de identificação) será menor que
a velocidade síncrona. Esta diferença entre a velocidade síncrona e a velocidade de plena carga é chamada de escorregamento. A
porcentagem de escorregamento é definida conforme segue:
Velocidade Síncrona ± Velocidade de Plena Carga
Porcentagem de Escorregamento = ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- × 
Velocidade Síncrona

Os motores de indução são construídos com um escorregamento que vai de menos de 5% até 20%. Um motor com um
escorregamento menor que 5% é chamado de motor de escorregamento normal. Os motores com um escorregamento de 5% ou
mais são usados para aplicações que requerem um alto torque de partida.

Torque e Potência (HP)


O torque e a potência, duas importantes características do motor, determinam o tamanho do motor necessário para uma
determinada aplicação. A diferença entre os dois pode ser explicada usando uma ilustração simples de um eixo e uma chave.
Figura 8.1 Eixo e Chave Inglesa
O torque é meramente um esforço de torção. Na ilustração anterior, é
necessária uma libra na extremidade de uma chave de um pé para girar o eixo a
uma taxa estável. Portanto, o torque necessário é de uma libra x um pé, ou 1
pé-lb. Se a chave for girada duas vezes mais rápido, o torque necessário
Uma Libra
permanece o mesmo, pois a chave é girada em uma taxa estável.
A potência, por outro lado, considera a rapidez na qual o eixo é girado. Uma
Um Pé
potência mais alta é necessária quando o eixo é girado rapidamente do que
quando ele é girado lentamente. Portanto, a potência é a medida da taxa na qual
o trabalho é feito. Por definição, a relação entre o torque e a potência é expressa
abaixo:
1 potência Hp + 33.000 pés-lbs./min.

No exemplo acima, uma libra de força move a distância de:


2 pés × π × 1 libra ou 6,68 pés-lbs

Para produzir um HP, o eixo deve ser girado a uma taxa de:
1 Hp × 33,000 pés-lbs/min
---------------------------------------------------------------- 5,250 rpm
6,28 pés-lbs/revolução

Para esta relação, uma equação pode ser derivada para determinar a saída de potência da velocidade e torque..
rpm × 2 × Torque rpm × Torque
Hp ------------------------------------------ ou ---------------------------------
30,000 5,250

Para esta relação, o torque de plena carga é:


Hp × 5,250 -
Torque de plena carga em pés-lbs ----------------------------------------------
rpm de plena carga

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8-2 Referência

O seguinte gráfico ilustra uma curva de velocidade-torque típica para um motor de indução de Projeto NEMA tipo B. A
compreensão de diversos pontos nesta curva auxiliará na aplicação de motores corretamente.
Figura 8.2 Curva de Torque de Velocidade
Velocidade Sincronizada Torque de Rotor Travado (LRT)
Torque de Parada - BT
O torque do rotor travado é o torque no qual o motor desenvolverá na
Torque de Rotor Travado - LRT inércia para todas as posições angulares do rotor, com tensão nominal
na freqüência nominal aplicada. Isso também é conhecido como
"torque de partida" e é normalmente medido como uma porcentagem
do torque de plena carga.
Deslizamento
Torque
de Plena Torque de Erguimento - PUT
Carga
(%) Torque Nominal (PUT)
O torque nominal de um motor de indução é o torque mínimo
desenvolvido durante o período de aceleração do rotor travado até a
Torque de Plena Carga - FLT velocidade na qual o torque máximo ocorre. Para motores que não
possuem um torque máximo definitivo (como o Projeto NEMA tipo
D), o torque nominal é o torque mínimo desenvolvido até a velocidade
Velocidade Plena nominal de plena carga e é, geralmente, expresso como uma
porcentagem do torque de plena carga.

Torque Máximo
O torque máximo de um motor de indução é o torque máximo que o motor desenvolverá com a tensão nominal aplicada, na
freqüência nominal, sem uma queda repentina na velocidade. O torque máximo é, geralmente, expresso como uma porcentagem
do torque de plena carga.

Torque de Plena Carga


O torque de plena carga de um motor é o torque necessário para produzir sua potência na velocidade de plena carga. Em pés-lbs, o
torque é igual à potência nominal, multiplicado por 5250 e dividido pela velocidade de plena carga em rpm.
Além da relação entre a velocidade e o torque, a relação do consumo de corrente com estes dois valores é uma consideração
importante na aplicação. A curva de velocidade/torque é repetida abaixo, com a curva de velocidade adicionada, para demonstrar
uma relação típica.
Figura 8.3 Curva do Torque de Velocidade com Curva de Corrente
Corrente de Rotor Velocidade Sincronizada
Dois pontos importantes nesta curva de corrente necessitam de
Travado explicação.
Torque de Parada - BT

Corrente de Plena Carga


Deslizamento
A corrente de plena carga de um motor de indução é a corrente estável
Torque de uma linha de alimentação quando o motor está operando no torque
de Plena Torque de Erguimento - PUT de plena carga com a tensão nominal e a freqüência nominal aplicadas.
Carga
(%)

Corrente de Rotor Travado


Torque de Plena Carga - FLT A corrente de rotor travado é a corrente estável de um motor com o
rotor travado e com a tensão nominal aplicada na freqüência nominal.
A NEMA projetou uma série de códigos para definir o rotor travado:
Velocidade Plena
Kilovolt-ampères-por-Hp (kVA/Hp). Este código aparece na placa de
Corrente de Plena Carga identificação de todos os motores de indução CA tipo gaiola.

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Referência 8-3

kVA por HP é Calculado como Segue:


Para motores trifásicos:
1.73 × Corrente (em amps) × Volts-
-----------------------------------------------------------------------------------
VA/Hp
1,000 × Hp

Para motores monofásicos:


Corrente (em amps) × Volts-
------------------------------------------------------------------
VA/Hp
1,000 × Hp

Tabela 8.A Códigos de Corrente de Rotor Travado

Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊
de Letra de Letra de Letra de Letra de Letra
A 0…3,15 E 4,5…5,0 J 7,1…8,0 N 11,2…12,5 T 18,0…20,0
B 3,15…3,55 F 5,0…5,6 K 8,0…9,0 P 12,5…14,0 U 20,0…22,4
C 3,55…4,0 G 5,6…6,3 L 9,0…10,0 R 14,0…16,0 V 22,4 e acima
D 4,0…4,5 H 6,3…7,1 M 10,0…11,2 S 16,0…18,0

➊ A faixa de kVA/HP abrange desde o valor mais baixo, não incluído, até o valor mais alto (ou seja, 3,14 é a letra "A" e 3,15 é a letra "B").

Com a manipulação da equação anterior para kVA/HP para motores trifásicos, a seguinte equação pode ser usada para calcular a
corrente de rotor travado (LRA):
1,000 × Hp × kVA/Hp-
-----------------------------------------------------
RA
1,73 × Volts

Esta equação pode ser usada para determinar a corrente de partida aproximada de qualquer motor específico. Por exemplo, a
corrente de partida aproximada para um motor de 230 volts, 7-1/2 HP, com um código kVA de rotor travado com código G seria:
1,000 × 7,5 × 6,0
LRA ----------------------------------------- 113 A
1,73 × 230

A operação de um motor em condição de rotor travado por um período estendido de tempo resultará em uma falha de isolação por
causa do calor excessivo gerado no estator. O seguinte gráfico ilustra o tempo máximo no qual um motor pode ser operado com o
rotor travado sem que ocorra danos causados por aquecimento. Este gráfico assume um motor Projeto NEMA tipo B com
aumento de temperatura Classe B.
Figura 8.4 Tempo Seguro do Motor vs. Corrente da Linha - Motores de Indução Padrão
A partir da Temperatura
em Operação

8
A partir do Ambiente

Linha A proteção do motor, inerente ou no controle do motor, deve ser


de Motor 4 selecionada para limitar o tempo de travamento do motor.
(Corrente Motor Parado Devido
por à Sobrecarga
Fator de Serviço
Unidade) ➀ do Motor 1.15
2

Motor em Operação
1 Fator de Serviço
do Motor 1.0
0
10 15 20 1000 2000 7000
Tempo (segundos)

➊ Corrente Base e Correntes da Placa de Identificação

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8-4 Referência

Cálculo do Torque (Torque de Aceleração Requisitada para Movimentação de Rotação)


Algumas máquinas devem ser aceleradas para uma velocidade determinada durante um certo período. A faixa de torque do inversor
pode precisar ser aumentada para alcançar este objetivo. A seguinte equação pode ser usada para calcular o torque médio necessário
para acelerar uma inércia conhecida (WK2). Este torque deve ser adicionado a todos os outros requerimentos de torque da
máquina ao determinar a saída do torque de pico do motor e do inversor.

WK × ( ∆N )-
-------------------------------
T
308 × t
Onde:
T = Torque de aceleração (pés-lbs)
WK2 = inércia total do sistema (pés-lb2) que o motor deve acelerar
(Este valor inclui carga, armadura e redutor do motor)
∆N = Alteração requisitada na velocidade (rpm)
t = tempo para acelerar a carga total do sistema (segundos).
Consulte as tabelas de conversão nas páginas finais deste capítulo, se necessário.
A mesma fórmula pode ser usada para determinar o tempo mínimo de aceleração de um determinado inversor ou para estabelecer
se um inversor pode executar a alteração desejada na velocidade dentro do período requisitado. A fórmula é:

WK × ( ∆N )-
-------------------------------
T
308 × t

Regra Geral:
Caso o torque de operação seja maior que o torque de aceleração, use o torque de operação como o torque de plena carga
requisitado para determinar a potência (HP) do motor.

Cálculo da Potência (HP)


As seguintes equações para calcular a potência (HP) do motor são usadas somente para estimativa. Estas equações não incluem
nenhuma provisão para atrito ou enrolamento da máquina ou outros fatores que devem ser considerados ao selecionar um
dispositivo para uma aplicação da máquina.
Depois que o torque da máquina for determinado, a potência (HP) requisitada é calculada através da fórmula:
T×N
Hp --------------
5,250
Onde:
HP = Potência
T = Torque (pés-lbs)
N = Velocidade do motor na carga nominal (rpm)
Caso a potência calculada caia entre as faixas padrão de motor disponíveis, selecione a faixa de potência mais alta disponível. Este é
um procedimento que permite alguma margem ao selecionar a potência o motor.

Inércia
A inércia é uma medida da resistência do corpo para alterar a velocidade se o corpo está em repouso ou movimentando-se a uma
velocidade constante. A velocidade pode ser linear ou rotatória.

O momento de inércia (WK2) é produto do peso (W) de um objeto e o quadrado do raio de rotação (K2). O raio de rotação é uma
medida de como a massa do objeto é distribuída sobre o eixo de rotação. Devido a esta distribuição de massa, uma parte cilíndrica
de diâmetro pequeno tem uma inércia muito menor que uma peça de diâmetro maior.

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Referência 8-5

Inércia, Continuação
WK2 ou WR2
Onde:
WR2 refere-se à inércia de um membro rotatório que foi calculada pela atribuição do peso
do objeto concentrado ao redor de sua margem a uma distância R (raio) do centro (ex.:
volante)
WK2 refere-se à inércia de um membro rotatório que foi calculada através da atribuição do
peso do objeto concentrado em alguns raios menores, K (denominado como o raio de
rotação). Para determinar o WK2 de uma peça, o peso geralmente é requisitado (ex.:
cilindro, polia, engrenagem).

Fórmulas de Torque
Hp × 5250-
T ------------------------
N
Onde:
T = Torque (pés-lbs)
HP = Potência
N = Velocidade do motor à carga nominal (rpm)

T F×R
Onde:
T = Torque (pés-lbs)
F = Força (lbs)
R = Raio (pés)


WK × ( ∆rpm )
T (Aceleração) --------------------------------------
308 × t
Onde:
T = Torque (pés-lbs)
WK2 = Inércia refletida no Eixo do Motor (pés-lb2)
∆ rpm = Alteração na velocidade
t = Tempo para acelerar (segundos)
Obs.: Para converter pés-lb2 em pol-lb-s2: divida por 2,68. Para converter pol.-lb-s2 em
pés-lb2: multiplique por 2,68.

Fórmulas do Motor CA
Freq × 120
Vel. Sínc. -----------------------------------------
Número de Pólos
Onde:
Vel. Sínc. = Velocidade Síncrona (rpm)
Freq = Freqüência (Hz)

Vel. Sínc. ± Vel. Plena Carga-


Escorregamento % --------------------------------------------------------------------- × 100
Vel. Sínc.
Onde:
Vel. Plena Carga = Velocidade de Plena Carga (rpm)
Vel Sínc = Velocidade Síncrona (rpm)


 ( WK da Carga )
WK Refletido -------------------------------------------------

( Raio de Redução )
Onde:
WK2 = Inércia (pés-lb2)

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


8-6 Referência

Características de Torque em Aplicações Comuns


Esta tabela oferece uma rápida orientação sobre o torque requisitado para o arranque, partida e operação de muitas aplicações
comuns.
Tabela 8.B Características de Torque

Torque da Carga como Torque da Carga como


porcentagem de Torque do porcentagem de Torque do
Aplicação Inversor À Plena Carga Aplicação Inversor À Plena Carga
Arran- Acelera- Opera- Arran- Acelera- Opera-
que ção ção de que ção ção de
Pico Pico
Agitadores: Ajustadores, carpintaria 50 125 125
Líquido 100 100 100
Massa 150 100 100 Máquinas, engarrafamento 150 50 100
Sopradores, centrífugo: Máquinas, polimento, automáticas 50 75 100
Válvula fechada 30 50 40 Máquinas, bloco do furo de escória, vibração 150 150 70
Válvula aberta 40 110 100
Máquinas, abridor de fendas para chavetas 25 50 100
Sopradores, deslocamento positivo, 40 40 100
rotatório com bypass Máquinas, polimento 50 75 100
Máquinas de cartão, têxteis 100 110 100 Moinhos, farinha, esmirilhamento 50 75 100
Centrífugas (extratoras) 40 60 125 Moinhos, serra, banda 50 75 200
Lascas, madeiras, partida vazia 50 40 200 Misturadores, químicos 175 75 100
Compressores, pá axial, carregada 40 100 100 Misturadores, concreto 40 50 100
Compressores, alternância, partida 100 50 100 Misturadores, massas 175 125 100
descarregada Misturadores, líquidos 100 100 100
Transportadores, cinta (carregados) 150 130 100
Misturadores, areia, centrífuga 50 100 100
Transportadores, arrastamento (ou calha 175 150 100 Misturadores, areia, parafusos 175 100 100
articulada)
Misturadores, massa 150 125 100
Transportadores, parafusos (carregados) 175 100 100
Transportadores, tipo vibratório (vibração) 150 150 75 Misturadores, sólidos 175 125 175

Prensas de estampar (volante) 50 50 200 Nivelador, carpintaria 50 125 150


Prensas, pelotilha (volantes) 150 75 150
Prensas de furar 25 50 150
Escadas rolantes (partida descarregada) 50 75 100 Prensas, punção (volantes) 150 75 100
Bombas, aletas ajustáveis, vertical 50 40 125
Ventiladores, centrífugas, ambiente:
Válvula fechada 25 60 50 Bombas, centrífuga, descarga aberta 40 100 100
Válvula aberta 25 110 100
Bombas, campo petrolífero, volante 150 200 200
Ventiladores, centrífugas, quente:
Válvula fechada 25 60 100 Bombas, óleos, lubrificação 40 150 150
Válvula aberta 25 200 175 Bombas, óleo combustível 40 150 150
Ventiladores, propulsor, fluxo axial 40 110 100 Bombas, propulsor 40 100 100
Alimentadores, (cintas) carregados 100 120 100 Bombas, alternância, deslocamento positivo 175 30 175
Alimentadores, distribuição, oscilação do 150 150 100 Bombas, tipo parafuso, espumado, descarga 150 100 100
inversor aberta
Alimentadores, parafusos, compactação de 150 100 100 Bombas, manipulação de massa, descarga 150 100 100
rolos aberta.
Alimentadores, parafusos, bolo de filtro 150 100 100 Bombas, turbina, centrífuga, poço 50 100 100
Alimentadores, parafusos, seco 175 100 100 Bombas, vácuo (serviço de fábrica de papel) 60 100 150
Alimentadores, vibração, acionados por 150 150 100 Bombas, vácuo (outras aplicações) 40 60 100
motor
Carcaças, turbilhonamento, têxteis 50 125 100
Esmirilhadeira, metal 25 50 100
Passadeiras, lavadoras (calandras) 50 50 125

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


Referência 8-7

Tabela 8.B Características de Torque, Continuação

Torque da Carga como


porcentagem de Torque do
Aplicação Inversor à Plena Carga
Arran- Acelera Opera-
que -ção ção de
Pico
Bombas, tipo pá, deslocamento positivo 150 150 175
Rolos, trituração (cana-de-açúcar) 30 50 100
Rolos, esfoliação 30 50 100
Lixadeira mecânica, carpintaria, disco ou 30 50 100
cinto
Serras, banda, usinagem 30 50 100
Serras, circular, metal, recorte 25 50 150
Serras, circular, carpintaria, produção 50 30 150
Serras, laminador de bordas (consulte
laminadores)
Serras, grupo 60 30 150
Telas, centrífuga (centrífugas) 40 60 125
Telas, vibração 50 150 70
Separadores, ar (tipo ventilador) 40 100 100
Guilhotinas, tipo volante 50 50 120
Maquinário para indústria têxtil 150 100 90
Passadiço, mecanizado 50 50 100
Lavadoras, lavanderia 25 75 100

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002


8-8 Referência

Notas:

Publicação 150-AT001B-PT-P - Abril 2002



ZZZURFNZHOODXWRPDWLRQFRP

6HGH0XQGLDO
5RFNZHOO$XWRPDWLRQ(DVW:LVFRQVLQ$YHQXH6XLWH0LOZDXNHH:,86$7HO  )D[  

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Substitui Publicação 150-AT001A - Novembro 2001 &RS\ULJKW‹5RFNZHOO$XWRPDWLRQ7RGRVRVGLUHLWRVUHVHUYDGRV,PSUHVVRQR(8$

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