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SMC-Delta
SMC-3
!
econômicas.
Capítulo 1
Controlador de Motor Inteligente Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SMC-Delta Modo de Operação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Diagramas de Fiação Típicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Aplicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Capítulo 2
Controlador de Motor Inteligente Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SMC-3™ Modo de Operação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Diagramas de Fiação Típicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Aplicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Capítulo 3
Considerações Especiais sobre Proteção contra Sobrecarga de Motor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Aplicação dos Controladores Contatores de Reversão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SMC-Delta e SMC-3 Uso de Módulos de Proteção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Redução de Capacidade (Derating) devido à Altitude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Contator de Isolação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Capítulo 4
Matriz de Aplicações da Linha de Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Produto SMC
Capítulo 5
Filosofia do Projeto Filosofia, Condições da Tensão de Linha, Faixas Térmicas e de Corrente, Choque
Mecânico e Vibração, Imunidade a Ruído e RF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Altitude, Poluição e Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Capítulo 6
Partida por Tensão Reduzida Introdução à Partida por Tensão Reduzida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Tensão Reduzida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Estado Sólido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Capítulo 7
Partidas de Estado Sólido Através do Partidas de Estado Sólido Através do Uso de SCRs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Uso de SCRs
Capítulo 8
Referência Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Velocidade/Torque/Potência (Hp) de Saída do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torque e Potência HP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Cálculo do Torque (Torque de Aceleração Requisitada p/Movimentação de Rotação 4
Cálculo da Potência HP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Inércia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fórmulas de Torque. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Fórmulas de Motor CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Características de Torque em Aplicações Comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
260&'HOWDHR60&GRLVFRQWURODGRUHVLQWHJUDQWHVGD
OLQKD60&GD$OOHQ%UDGOH\VmRGHVFULWRVQHVWHPDQXDO
$OJXQVGRVUHFXUVRVEiVLFRVSDUDFDGDXPGHVWHVFRQWURODGRUHV
HVWmRGHVWDFDGRVQDWDEHODDEDL[R
★ = Disponível
➊ SMC-Delta requer um motor estrela-triângulo
Descrição
O Controlador de Motor Inteligente SMC-Delta (SMC) é um controlador de estado sólido compacto e multifuncional utilizado nos
tradicionais motores estrela-triângulo com 6 condutores. O SMC-Delta é um substituto para as tradicionais aplicações de partida
eletromecânica de motores.
A cablagem da alimentação do controlador SMC-Delta é conectada em uma configuração dentro do triângulo e, em seguida,
conectada ao motor estrela-triângulo de seis conectores. As conexões individuais efetuadas nas configurações estrela e triângulo
não são mais necessárias, pois o controlador SMC-Delta aplica eletronicamente uma partida de tensão reduzida. O ajuste do limite
por corrente da partida pode ser realizado para se adequar às aplicações necessárias.
Outro recurso único do SMC-Delta utilizado para as aplicações estrela-triângulo, são os bypass incorporados, SCRs que controlam
todas as três fases, e uma capacidade térmica de 350% da capacidade nominal por 15 segundos a uma temperatura de 50ºC (122ºF).
Para aplicar um Controlador SMC-Delta em um motor Estrela-Triângulo, a cablagem da alimentação do SMC-Delta é
simplesmente conectada em uma configuração dentro do triângulo e, em seguida, conectada ao motor. A corrente de partida
também pode ser ajustada com uma programação de parâmetros.
A linha de produto SMC-Delta inclui faixas de tensão: 3...64 A, 200...600V, 50/60 Hz, e atende os padrões UL e IEC, Listado
cULus e marcado CE. As faixas de tensão de controle incluem 24 Vca/cc e 100...240Vca. Estas cobrem as aplicações até 40 HP.
Figura 1.1 Controlador SCM-Delta
Modo de Operação
O modo de operação mostrado a seguir é padrão dentro de um único controlador:
350%
Corrente de
Plena Carga
(%)
150%
Partida
Tempo (segundos)
Recursos
Sobrecarga Eletrônica
O controlador SMC-Delta atende as necessidades de aplicação como um dispositivo de proteção contra sobrecarga do motor. A
proteção contra sobrecarga é realizada eletronicamente através de um algoritmo I2t.
A proteção contra sobrecarga é feita por minisseletoras e proporciona ao usuário maior flexibilidade. A seleção da classe de
desarme de sobrecarga consiste em OFF, 10, 15 ou 20. O transformador da corrente (TC) monitora cada fase. A taxa da corrente
de plena carga do motor é ajustada por um potenciômetro. A opção de reset da sobrecarga é selecionada através do modo manual
ou automático. Um dispositivo de reset remoto Cód. Cat. 193-ER1 pode ser instalado mecanicamente.
Indicação de Falha
O controlador SMC-Delta monitora tanto a pré-partida como a operação. Um único LED usado para exibir a indicação de
Energização e de Falha como para indicar uma falha. Caso o controlador detecte uma falha, o controlador SMC-Delta desliga o
motor e o LED exibe a correta condição de falha.
O controlador monitora as seguintes condições:
• Sobrecarga
• Sobretemperatura
• Perda de fase/Carga aberta
• Desequilíbrio de fase
• SCR em curto-circuito
Qualquer condição de falha fará com que os contatos auxiliares mudem de estado e com que o circuito de retenção seja liberado.
Todas as falhas podem ser removidas através do botão de reset ou desligando-se a alimentação de controle. A sobrecarga e a
sobretemperatura são condições baseadas no tempo que podem requerer espera por um período de resfriamento adicional, antes
que o reset seja possível.
Contatos Auxiliares
Um (1) contato seco é fornecido com o controlador SMC-Delta. O contato é protegido contra toque acidental com os dedos e
possui indicação de falha.
Um relé auxiliar nº 1 montado na lateral pode ser adicionado como um acessório e é programável através da minisseletora nº 8,
com indicação de normal/na velocidade.
Número Descrição
1 Tempo de partida
2 Tempo de partida
3 Ajuste da partida por limite de corrente
4 Ajuste da partida por limite de corrente
5 Seleção da classe de sobrecarga
6 Seleção da classe de sobrecarga
7 Reset da sobrecarga
8 Relé auxiliar opcional no.1
Número da
Minisseletora Número da Número da
Minisseletora Minisseletora
1 2 Tempo (segundos)
3 4 Ajuste por Limite 5 6 Classe de
OFF OFF 2 de Corrente Desarme
ON OFF 5 OFF OFF 150% OFF OFF OFF
OFF ON 10 ON OFF 250% ON OFF 10
ON ON 15 OFF ON 300% OFF ON 15
ON ON 350% ON ON 20
Número da
Minisseletora Número da
Minisseletora
7 Reset
8 Ajuste
OFF Manual
OFF Normal
ON Automático
ON Na Velocidade
Parada Normal
Tempo
PARTIDA OPERAÇÃO PARADA
Partida
A1
1
Parada
Normal 23-24
Na Velocidade 23-24
H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1
TERRA
5
1
-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO) DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS
T3 6
T1 2
T2 4
T4
T6
T5
M
-M 3~
A1 1 A2 97 98
1
SOBRECARGA/FALHA
1(0$
T1
L1/1 T1/2
T2
L2/3 T2/4
T3
L3/5 T3/6
1
SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5
T4
T6
H3 H2
H1 H4
TRANS. TERRA
X1 X2
DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS
A1 1 A2 97 98
SOBRECARGA/FALHA
H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1
TERRA
5
1
3
-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
T3 6
T1 2
T2 4
T4
T6
T5
-SB2
OPÇÃO DE
PARADA
M
-M 3~
-SB3
PARTIDA
A1 1 A2 97 98
SOBRECARGA/FALHA
1(0$
T1
L1/1 T1/2
T2
L2/3 T2/4
T3
L3/5 T3/6
1
SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5
T4
T6
H3 H2
H1 H4
TRANS. TERRA
X1 X2
OPÇÃO DE PARTIDA
PARADA
A1 1 A2 97 98
SOBRECARGA/FALHA
5
1
3
H3 H2
H1 H4
6
2
4
-TC TRANS.
X2 X1
5
1
TERRA
-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
T3 6
T1 2
T2 4
T6
T5
T4
-SB2
OPÇÃO DE
PARADA
M
-M 3~
-SB3
PARTIDA
1
-KM
A1 1 A2 97 98 23 24
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE
-E1
1(0$
IC
T1
L1/1 T1/2
T2
L2/3 T2/4
T3
L3/5 T3/6
1
SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5
T4
T6
H3 H2
H1 H4
TRANS. TERRA
X1 X2
OPÇÃO DE PARTIDA
PARADA
IC
A1 1 A2 97 98 23 24
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-DELTA TERMINAIS DE CONTROLE
,(&
H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1
-KM1 -KM2
TERRA
-SA
1
-KM1 -Km2
T3 6
T1 2
T2 4
T6
T5
T4
M
-M 3~
A1 1 A2 97 98
SOBRECARGA/FALHA
1(0$
F
T1
L1/1 T1/2
T2
L2/3 T2/4
T3
L3/5 T3/6
1
R SMC-DELTA
(CONEXÕES DE MOTOR
ALIMENTAÇÃO) T5
T4
T6
H3 H2
H1 H4
TERRA
TRANS.
X1 X2
DESLIGADO
PARA FRENTE REVERSO R
F
F
R
A1 1 A2 97 98
SOBRECARGA/FALHA
Aplicações
Esta seção descreve algumas das diversas aplicações do controlador SMC-Delta.
As ilustrações estão inclusas a fim de auxiliar na identificação de cada aplicação. As características nominais do motor estão
especificadas, mas podem variar em outras aplicações típicas.
As aplicações típicas incluem:
• Guindastes de ponte • Compressores
• Troles • Ventiladores e bombas
• Monotrilhos • Ascensores
• Elevadores
• Máquinas de empacotar
• Portas suspensas
• Transportadores
• Equipamentos de manuseio de materiais
480 V
25 HP
18,5 kW
TRONCO TRONCO
Motor
Correia
Problema
Um transportador acionado por um motor Estrela-Triângulo é utilizado para, continuamente, transportar troncos. A correia de
transmissão estava quebrada devido a uma partida descontrolada, o que provocou interrupções durante a produção e perda de
produtividade. O espaço no painel era muito limitado.
Solução
Devido ao projeto compacto, o controlador SMC-Delta foi facilmente instalado no espaço deixado pela partida anterior. Foi
selecionada uma partida de 10 segundos, o que reduziu o torque de partida e o choque no sistema mecânico.
Filtro de Ar
Motor
Problema
Um OEM de compressores exportava seus equipamentos para o exterior. Os compressores eram acionados por motores
estrela-triângulo. Houve muitos requisitos diferentes de tensão e freqüência a serem atendidos por causa do destino final do
compressor. Devido aos requisitos de alimentação da empresa e ao estresse mecânico no compressor, uma partida de tensão
reduzida foi requisitada. Isto fez com que o pedido e o armazenamento de peças sobressalentes fosse difícil.
Solução
O controlador SMC-Delta foi instalado e ajustado para uma partida de 10 segundos e por limite de corrente de 350%, o que
reduziu a tensão do motor durante a partida e atendeu as exigências da fornecedor de energia. Ao reduzir a tensão, o torque de
partida também foi reduzido, minimizando o choque no compressor. O espaço no painel foi economizado devido ao recurso de
sobrecarga incorporado no controlador SMC-Delta.
Problema
Um elevador de passageiros acionado por um motor estrela-triângulo requer uma partida suave a fim de eliminar o choque
ocorrido durante a partida direta. Devido ao tamanho do painel, foi necessário colocar uma partida suave para que coubesse no
espaço deixado pela partida eletromecânica do motor.
Solução
Foi instalado um controlador SMC-Delta com uma interface opcional. O tempo de partida foi de 2 segundos, o que reduziu o
torque de partida e eliminou o choque durante a partida. A interface opcional permitiu que todas as fiações de controle fossem
conectadas diretamente no controlador SMC-Delta, eliminando a necessidade da partida eletromecânica do motor. O tamanho
reduzido do controlador SMC-Delta permitiu seu encaixe no espaço deixado pela partida eletromecânica do motor.
Notas:
Descrição
O Controlador de Motor Inteligente SMC-3 é um controlador de estado sólido compacto, multifuncional, usado em motores
padrões de indução tipo gaiola trifásicos com partidas de motor de tensão reduzida e em cargas resistivas de controle. Ele substitui
as soluções típicas de concorrentes.
A linha de produtos SMC-3 inclui as faixas de corrente: 1...37 A, 200...600V, 50/60 Hz, e é compatível com as normas UL, EN e
IEC, Listado cULus e marcado CE. As classificações de tensão de controle incluem 24 Vca/cc e 100...240 Vca. Cobre aplicações de
até 25 HP.
Figura 2.1 Controlador SMC-3™
Modos de Operação
Os seguintes modos de operação são padrões com um controlador único:
• Partida suave
• Partida por limite de corrente
• Impulso de Partida
• Parada Suave
Partida Suave
A partida suave é o método mais comum de acionamento. A configuração de torque inicial é selecionável por chave minisseletora
como uma porcentagem do torque de rotor travado , com faixa de 15...65% do valor total. O tempo de partida é configurado pelo
usuário, com faixa de 2...15 segundos.
Figura 2.2 Partida Suave
100%
Tensão
%
Torque
Inicial
Partida Operação
Tempo (segundos)
450%
Corrente de
Plena Carga
(%)
150%
Partida
Tempo (segundos)
Tensão
(%)
Impulso de
Partida
100
Torque
Inicial
Partida Operação
Tempo (segundos)
Parada Suave
Esta função pode ser usada em aplicações que requisitam parada normal estendida. Quando selecionada, o tempo de parada pode
ser de 100, 200 ou 300% do tempo de partida. Os tempos de partida e parada são interdependentes no ajuste. A carga parará
quando a tensão cair a um ponto no qual o torque da carga é maior que o torque do motor.
Figura 2.5 Parada Suave
100
Tensão
(%)
Torque
Inicial Parada Normal
Tempo (segundos)
Recursos
Sobrecarga Eletrônica
O controlador SMC-3 atende aos requisitos aplicáveis como um dispositivo de proteção contra sobrecarga do motor. A proteção
contra sobrecarga é alcançada eletronicamente, através do algoritmo I2t.
A sobrecarga é selecionável por uma chave minisseletora, o que fornece flexibilidade ao usuário. A classe de desarme da sobrecarga
é selecionável para proteção em OFF ou 10, 15 ou 20. Um TC monitora cada fase. A classificação de corrente de plena carga do
motor é configurada por um potenciômetro. A opção de reset da sobrecarga pode ser operada de forma manual ou automática. Um
dispositivo de reset remoto, Cód. Cat. 193-ER1, pode ser encaixado mecanicamente.
Indicação de Falhas
O controlador SMC-3 monitora os modos de pré-partida e de operação. Um único LED é usado para exibir a indicação de
Energização e de Falha. Caso o controlador detecte uma falha, o controlador SMC-3 desliga o motor e o LED exibe a condição
correta de falha.
O controlador monitora as seguintes condições:
• Sobrecarga
• Sobretemperatura
• Inversão de fase
• Perda de fase/Carga aberta
• Desequilíbrio de fase
• SCR em curto-circuito
Qualquer condição de falha fará com que os contatos auxiliares mudem de estado e com que o circuito de retenção seja liberado.
Todas as falhas podem ser removidas através do botão de reset ou desligando-se a alimentação de controle. A sobrecarga e a
sobretemperatura são condições baseadas no tempo que podem requerer espera por um período de resfriamento adicional, antes
que o reset seja possível.
Contatos Auxiliares
Dois (2) contatos secos são fornecidos como padrão com o controlador SMC-3. Estes contatos são protegidos contra toques
acidentais com os dedos. O primeiro contato é para indicação de falhas. O relé auxiliar nº 1 é programável através da minisseletora
nº 14, com indicação normal/na velocidade . Um relé auxiliar nº 2 adicional montado na lateral pode ser adicionado como
acessório e programado através da minisseletora nº 15, com indicação normal/na velocidade.
Configuração da Minisseletora
Número da Minisseletora
Número da Minisseletora
1 2 Tempo (segundos)
4 5 Limite de Corrente % FLA
OFF OFF 2
OFF OFF 150%
ON OFF 5
ON OFF 250%
OFF ON 10
OFF ON 350%
ON ON 15
ON ON 450%
Tabela 2.C Modo de Partida (Limite de Corrente ou Partida Suave)
Tabela 2.E Configuração do Torque Inicial da Partida Suave
(quando selecionada)
Número da Minisseletora
3 Configuração Número da Minisseletora
OFF Limite de corrente 4 5 Torque Inicial % do Torque de
Rotor Travado
ON Partida suave
OFF OFF 15%
ON OFF 25%
OFF ON 35%
ON ON 65%
Número da Minisseletora
Tabela 2.G Impulso de Partida
14 Configuração
Número da Minisseletora OFF Normal
9 10 Tempo (segundos) ON Na velocidade
OFF OFF OFF
Tabela 2.K Relé Auxiliar Opcional nº 2
ON OFF 0,5
OFF ON 1,0
Número da Minisseletora
ON ON 1,5
15 Configuração
OFF Normal
Tabela 2.H Seleção da Classe de Sobrecarga
ON Na velocidade
Número da Minisseletora
Tabela 2.L Verificação da Rotação de Fase
11 12 Classe de Desarme
OFF OFF OFF
Número da Minisseletora
ON OFF 10
16 Configuração
OFF ON 15
OFF Habilitada
ON ON 20
ON Desabilitada
Parada Normal
O usuário tem a total responsabilidade
ATENÇÃO
pela determinação do melhor modo de
!
Tempo parada para a aplicação e que atenderá às
PARTIDA OPERAÇÃO PARADA normas aplicáveis para a segurança do
operador em uma máquina específica.
Partida
IN1
A1
Parada de Emergência/
Parada Normal
In2
Opção de Parada
Normal 13-14
Na Velocidade 13-14
H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1
TERRA
5
1
-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
-SB
6
2
PARADA DE
EMERGÊNCIA
M
-M 3~ DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS
A1 A2 IN1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
1(0$
L1/1 T1/2
1
L2/3 T2/4 MOTOR
L3/5 T3/6
SMC-3
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
H3 H2
PARADA DE
EMERGÊNCIA H1 H4
TERRA
TRANS.
X1 X2
DISPOSITIVOS
DE DOIS FIOS
A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1
TERRA
5
1
-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
-SB1
4
6
2
PARADA DE
EMERGÊNCIA
M
-M 3~ -SB2
OPÇÃO DE
PARADA
-SB3
PARTIDA
A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
1(0$
L1/1 T1/2
1
L2/3 T2/4 MOTOR
L3/5 T3/6
SMC-3
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
H3 H2
PARADA DE
EMERGÊNCIA H1 H4
TERRA
TRANS.
X1 X2
OPÇÃO DE
PARADA PARTIDA
A1 A2 IN1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
5
1
3
H3 H2
-KM
H1 H4
4
6
2
-TC TRANS.
X2 X1
5
1
TERRA
-E1
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
6
2
-SB1
PARADA DE
EMERGÊNCIA
M
-M 3~
-SB2
OPÇÃO DE
PARADA
1
-SB3 -KM
PARTIDA
A1 A2 IN1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE
-E1
1(0$
IC
L1/1 T1/2
1
L2/3 T2/4 MOTOR
L3/5 T3/6
SMC-3
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
H3 H2
PARADA DE
H1 H4
EMERGÊNCIA TERRA
TRANS.
X1 X2
OPÇÃO DE
PARTIDA
PARADA
IC
A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
(NORMAL)
SMC-3 TERMINAIS DE CONTROLE
,(&
H3 H2
H1 H4
-TC TRANS.
X2 X1
-KM1 -KM2
TERRA
-SB
PARADA DE
EMERGÊNCIA
3
5
1
-E1 DESLIGADO
(CONEXÕES DE FRENTE REVERSO
ALIMENTAÇÃO) 123
-SA
4
6
2
M
-M 3~ -Km1 -KM2
A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
1(0$
F
L1/1 T1/2
1
L2/3 T2/4 MOTOR
L3/5 T3/6
SMC-3
R
(CONEXÕES DE
ALIMENTAÇÃO)
H3 H2
PARADA DE H1 H4
EMERGÊNCIA TERRA
TRANS.
X1 X2
DESLIGADO
PARA FRENTE REVERSO R
F
A1 A2 In1 IN2 97 98 13 14
SOBRECARGA/FALHA AUX. Nº 1
Aplicações
Esta seção descreve algumas das muitas aplicações do controlador SMC-3.
As ilustrações que estão incluídas ajudam a identificar a aplicação específica. As classificações do motor estão especificadas, mas
podem variar em outras aplicações típicas.
As aplicações típicas incluem:
• Guindastes de ponte • Compressores
• Troles • Ventiladores e bombas
• Monotrilhos • Ascensores
• Máquinas de empacotar • Elevadores
• Portas suspensas
• Transportadores
• Equipamentos de manuseio de materiais
480 V
Nível do Solo 25 HP
18,5 kW
Válvula de
Inspeção
Bomba
Motor
Problema
A companhia municipal de fornecimento de água estava com os motores da bomba danificados. Os danos ocorreram durante uma
partida direta e foram causados pelo choque violento do motor O motor da estação de bombas estava a mais de 30,5m (100 pés)
abaixo do solo , o que tornava o reparo uma operação de alto custo. As freqüentes falhas na linha eram uma preocupação
adicional, que resultavam na perda de fase do motor.
Solução
O controlador SMC-3 foi instalado, o que forneceu uma aceleração controlada do motor. O choque do motor foi reduzido pela
diminuição do torque durante o startup. A sobrecarga incorporada economizou espaço em painel. O diagnóstico da linha do
controlador SMC-3 desligou o motor após detectar a pré-partida e a condição monofásica. Isto protegeu a bomba contra danos no
motor.
Filtro de Ar
Motor
Problema
Um OEM de compressores exportava seus equipamentos para o exterior. Houve muitos requisitos diferentes de tensão e
freqüência a serem atendidos por causa do destino final do compressor. Devido aos requisitos de alimentação da empresa e ao
estresse mecânico no compressor, uma partida de tensão reduzida foi requisitada. Isto fez com que o pedido e o armazenamento
de peças sobressalentes fosse difícil.
Solução
O controlador SMC-3 foi instalado e configurado para uma partida suave de 15 segundos, o que reduziu a tensão no motor durante
a partida e atendeu aos requisitos de alimentação da empresa. A redução da tensão também reduziu o torque de partida , o que
minimizou o choque do compressor. O controlador SMC-3 tem o recurso de sobrecarga incorporada, o que economizou espaço
em painel.
Correias
Motor
Problema
Um ventilador acionado por correia em um resfriador tinha sua correia freqüentemente rompida por causa do alto torque de
partida . Um tempo de parada excessivo ocorria, pois o invólucro tinha que ser removido para a substituição da correia. Uma
partida direta combinada estava sendo usada para controlar o motor. O espaço em painel era restrito. Um dispositivo que usava as
mesmas tensões de controle e de linha que a partida era requisitado, pois não havia espaço no painel para um transformador de
circuito de controle.
Solução
O controlador SMC-3 foi instalado como um retrofit para o resfriador. Ele foi configurado para uma partida suave de 10 segundos
para reduzir a pressão nas correias como resultado do alto torque de partida . Ele também reduziu o "chiado" na correia, que
acontecia no startup. Como o controlador SMC-3 pode operar com tensão de controle e de linha de 240V, um transformador de
circuito de controle não foi necessário. A proteção contra sobrecarga incorporada no controlador SMC-3 reduziu o espaço
requisitado em painel. O cliente foi capaz de fazer o retrofit no controlador com o espaço já existente no painel.
Problema
Um transportador com cabo de reboque em um armazém de mercadorias tinha três motores com "eixo comum" efetivo para
acionar o sistema de transporte. As partidas diretas causaram danos no transportador e espalharam a carga no transportador.
Solução
O OEM do transportador instalou um único controlador SMC-3 para fornecer uma aceleração suave nos três motores, o que
reduziu o torque de partida dos motores e o choque mecânico no transportador e na carga. O OEM aprovou o controlador SMC-3
por causa de sua capacidade em controlar três motores como se fossem um único motor, o que eliminou a necessidade de múltiplas
partidas suaves.
Pacote Pacote
Correia
Motor
Problema
Um transportador por corrente foi usado para transportar pacotes de papel. A correia se quebrava uma vez por dia por causa do
alto torque de partida . A manutenção do transportador causou interrupções no cronograma da produção e houve perda de
produtividade. Picos de linha também eram um problema constante.
Solução
O controlador SMC-3 foi instalado. Uma partida suave de 10 segundos foi programada, o que reduziu o torque de partida e o
choque mecânico da correia. Houve uma estimativa de que o investimento no controlador SMC-3 foi retornado em uma semana,
devido à redução do tempo de parada . Um módulo de proteção do lado da linha (MOV) foi instalado para suprimir os transientes
de tensão.
Figura 2.12 Transportador por Corrente com Opção de Partida Suave e Parada Suave
240 V
3 HP
2,2 kW
Pára-brisas
Motor
Problema
Um transportador com cabo de reboque em um armazém de mercadorias tinha três motores com "eixo comum" efetivo para
acionar o sistema de transporte. As partidas diretas causaram danos no transportador e espalharam a carga no transportador.
Solução
O OEM do transportador instalou um único controlador SMC-3 para fornecer uma aceleração suave nos três motores, o que
reduziu o torque de partida dos motores e o choque mecânico no transportador e na carga. O OEM aprovou o controlador SMC-3
por causa de sua capacidade em controlar três motores como se fossem um único motor, o que eliminou a necessidade de múltiplas
partidas suaves.
Figura 2.13 Enchedor de Garrafas com Opção de Partida Suave e Parada Suave
1 HP
0,75 kW
Enchedor
Problema
Uma linha para enchimento de garrafas tinha derramamento de produto durante a partida e a parada. Uma partida direta foi usada
para acionar o motor. Além disso, a aplicação requisitou um contato auxiliar que era energizado quando o motor estava na
velocidade.
Solução
O controlador SMC-3 foi instalado e programado para uma partida suave de 10 segundos, com uma parada suave de 20 segundos.
A partida controlada reduziu o torque de partida e, por conseqüência, diminuiu o derramamento do produto. A opção de Parada
Suave estendeu o tempo de parada, o que suavizou o deslocamento da carga na parada. Os contatos auxiliares foram configurados
para mudar de estado quando o motor estava na velocidade.
Figura 2.14 Esteira Rolante com Partida Suave e Opção de Parada Suave
240 V
15 HP
11 kW
Motor
Problema
Uma esteira rolante em um aeroporto necessitava de partida suave para evitar danos na caixa de engrenagem da correia de
acionamento no startup. Uma parada suave também era necessária, caso a esteira rolante fosse desligada enquanto houvesse
pessoas sobre a esteira. Diversas esteiras rolantes foram instaladas no aeroporto e cada uma necessitava de sua própria partida
suave. Era necessário um controlador que pudesse ser rapidamente substituído e ajustado. Além disso, o espaço em painel era
restrito.
Solução
O controlador SMC-3 com parada suave foi instalado. Uma partida suave de 10 segundos e uma parada suave de 10 segundos
foram programadas no controlador, o que facilitou a partida e a parada controladas. A proteção contra sobrecarga incorporada
eliminou a necessidade de um relé de sobrecarga separado, o que economizou espaço em painel. Caso uma unidade precisasse ser
substituída, esta poderia ser facilmente conectada.
Figura 2.15 Transportador com Cabo de Reboque com Opção de Partida Suave e Parada Suave
15 HP
11 kW
Palete
Carga Carga
Caixa de Engrenagens
Motor
Problema
Um transportador com cabo de reboque no final de uma linha de produção tinha danos freqüentes na caixa de engrenagem
causados pelo torque de partida da partida direta do motor. Havia, também, constante espalhamento durante a partida e a parada.
Esta aplicação de cabo de reboque tinha uma variedade de requisitos que outras partidas suaves não podiam satisfazer. O
investimento em um inversor de freqüência variável não compensava em relação ao custo.
Solução
O controlador SMC-3 foi instalado como retrofit para a partida direta existente. Os tempos de partida e parada foram programados
para 10 segundos. O torque de partida reduzido diminuiu o choque da caixa de engrenagem e manteve a carga livre de
deslocamento no startup. A parada suave forneceu proteção contra o deslocamento de cargas na parada. O controlador SMC-3
atendeu aos requisitos de partida e foi uma solução de baixo custo.
Contatores de Reversão
Ao usar o controlador conforme mostrado na Figura 3.1, o motor acelera de acordo com um modo de partida controlada para
frente ou para trás.
Figura 3.1 Aplicação Típica do SMC-3 com uma Partida com Reversão de Velocidade Única
F
L1/1 T1/2
M
L2/3 T2/4
L3/5 T3/6
R
SMC-3
1. Picos de transiente podem ocorrer nas linhas que alimentam os controladores SMC (ou alimentação da carga a partir dos
controladores SMC). Os relâmpagos podem causar picos. Os picos são também criados na linha quando os dispositivos são
conectados com indutâncias de corrente portadora que são de circuito aberto. A energia armazenada no campo magnético é
liberada quando os contatos abrem o circuito. Os exemplos são os motores com pouca carga, transformadores, solenóides e
freios eletromecânicos.
2. A segunda situação ocorre quando os controladores SMC são instalados em um sistema com uma onda de alimentação
muito elevada, ainda que não necessariamente com tensões de pico elevado. Os relâmpagos podem causar este tipo de
resposta. Além disso, se os controladores SMC estiverem no mesmo barramento que os outros dispositivos do SCR,
(inversores CA/CC, equipamento de indução de aquecimento ou equipamento de solda) o disparo dos SCRs nesses
dispositivos pode causar ruído. Este ruído em alta freqüência pode penetrar nos controladores SMC através de capacitância
distribuída.
!
ser verificado periodicamente. Verifique se há danos ou
descoloração. Substitua-o se necessário.
Contator de Isolação
Quando instalados com proteção de circuito de derivação, os controladores SMC-Delta e SMC-3 são compatíveis com a NEC.
Quando um contator de isolação não é usado, tensões perigosas estão presentes nos terminais de carga do módulo de alimentação
mesmo quando o controlador está desligado. As etiquetas de advertência devem ser colocadas na caixa do terminal de motor, no
gabinete do controlador e na estação de controle para indicar que há perigo.
O contator de isolação é usado para fornecer isolação elétrica automática do controlador e do circuito de motor quando o
controlador for desligado. O desligamento pode ocorrer de dois modos: manualmente, ao pressionar o botão de parada ou
automaticamente, pela presença de condições anormais (como por exemplo, disparo do relé de sobrecarga de um motor).
Em condições normais, o contator de isolação carrega somente a corrente de carga. Durante a partida, o contator de isolação é
energizado antes dos SCRs serem ajustados em "on." Ao parar, os SCRs são ajustados em "off" antes do contator de isolação ser
desenergizado. O contator de isolação não está abrindo ou fechando a corrente de carga.
Figura 3.3 Diagrama de Conexão Típico SMC-3 com Contator de Isolação
IC
L1/1 T1/2
M
L2/3 T2/4
L3/5 T3/6
SMC-3
Descrição
Use este capítulo para identificar as possíveis aplicações dos controladores SMC-Delta e SMC-3. Este capítulo contém uma matriz
de aplicação que identificará as características de partida e parada que podem ser usadas em várias aplicações.
Mineração e Metais Petroquímica
Máquina-Ferramenta e Transporte
Transportadores X X X Carrinhos X X
Carrinhos X X Ventiladores X X
Secadores X X Paletizadores X X X
Agitadores X X Compressores X X
Ventiladores X X
Re-Pulper X X
Filosofia
Os controladores SMC da Allen-Bradley são projetados para operar nos ambientes industriais de hoje. Nossos controladores são
fabricados para fornecer operação consistente e confiável. A Rockwell Automation tem mais do que apenas uma solução adequada
para atender as suas necessidades: temos a solução certa. Com uma ampla oferta de produtos de dispositivo de alimentação e
serviços de aplicação, a Rockwell Automation pode, efetivamente, abordar os assuntos de produtividade mais importantes para
você.
Imunidade a Ruído e RF
Ambos os produtos atendem às especificações Classe A para os níveis de emissão EMC.
Altitude
As altitudes até 2.000 metros (6.560 pés) são permitidas sem redução de capacidade (derating). A temperatura ambiente permitida
dos produtos deve ser reduzida para altitudes maiores de 2.000 metros (6.560 pés). A temperatura ambiente permitida deve ser
reduzida até -3 °C (27 °F) a cada 1.000 metros (3.280 pés), até um máximo de 7.000 metros (23.000 pés). As faixas de corrente dos
dispositivos não variam para altitudes que exijam uma temperatura ambiente máxima mais baixa.
Poluição
Ambos os produtos são planejados para ambiente de Grau de Poluição 2.
Configuração
Configurações fáceis e simples fornecem resultados consistentes e identificados.
• Para facilitar a instalação, os controladores incluem projeto compacto e alimentação através de fiação.
• Os controladores SMC-Delta e SMC-3 são produtos para uso global classificados em 50/60 Hz.
• Todos os ajustes de parâmetro são feitos através de minisseletora.
• Uma linha completa de gabinetes está disponível.
600
500
Corrente 400
de Plena
Carga 300
(%)
200
100
Além das altas correntes de partida, o motor também produz torques de partida mais altos que o torque de plena carga. A
intensidade do torque de partida depende do projeto do motor. A NEMA publica diretrizes de torques e correntes que devem ser
seguidas pelos fabricantes de motores. Geralmente, um motor de Projeto B NEMA terá um rotor travado ou um torque de partida
na faixa de 180% do torque de plena carga.
Em muitas aplicações, o torque de partida pode causar um grave prejuízo mecânico na correia, corrente ou quebrar o acoplamento.
Tensão Reduzida
O método mais usado de partida de tensão eletromecânica reduzida é o autotransformador. O estrela-triângulo (Y-D) é o segundo
método mais popular.
Figura 6.2 Autotransformador Cód. Cat. 570
Todas as formas de partida por tensão reduzida afetam a corrente do motor e as características de torque. Ao aplicar uma tensão
reduzida no motor em inércia, a corrente consumida pelo motor é reduzida. Além disso, o torque produzido pelo motor é
aproximadamente um fator do quadrado da porcentagem da tensão aplicada.
Por exemplo, se 50% da tensão for aplicada ao motor, um torque de partida de aproximadamente 25% do torque de partida normal
será produzido. No exemplo anterior de tensão plena, o motor de Projeto B NEMA tinha um torque de partida de 180% do torque
de plena carga. Com somente 50% da tensão aplicada, isto equivaleria a 45% do torque de plena carga. Consulte a tabela 6.A para
obter a relação típica de tensão, corrente e torque para um motor Projeto B NEMA.
Tabela 6.A Características Típicas de Tensão, Corrente e Torque para Motores de Projeto B NEMA
Com a ampla faixa de características de torque para os diversos métodos de partida, a seleção de uma partida por tensão reduzida
eletromecânica torna a aplicação mais dependente. Em muitas situações, o torque disponível torna-se o fator de seleção dos
processos.
A limitação da corrente de linha foi a primeira razão para usar a partida de tensão reduzida eletromecânica. As restrições da
corrente da rede elétrica, bem como a capacidade do barramento na planta, podem requisitar dos motores acima uma determinada
potência (HP) para que a partida seja dada com a tensão reduzida. Algumas partes do mundo não permitem que motores com mais
de 7-1/2 HP tenham sua partida feita com a tensão reduzida.
O uso da partida do motor por tensão reduzida também habilita o controle de torque. As cargas de alta inércia são um bom
exemplo de uma aplicação na qual a partida por tensão reduzida eletromecânica foi usada para controlar a aceleração do motor e da
carga.
As partidas por tensão reduzida eletromecânica devem fazer a transição da tensão reduzida para a tensão plena em algum ponto no
ciclo de partida. Neste ponto, geralmente, há um pico de corrente de linha. A quantidade de pico depende do tipo de transição
usada e da velocidade do motor no ponto de transição.
Há dois métodos de transição: a transição de circuito aberto e a transição de circuito fechado. A transição de circuito aberto é
aquela em que o motor está realmente desconectado da linha por um breve período quando a transição ocorre. Com a transição
fechada, o motor permanece conectado à linha durante a transição. A transição de circuito aberto produzirá um pico de corrente
mais alto porque o motor está momentaneamente desconectado da linha. Os exemplos de correntes de transição de circuito aberto
e fechado são mostrados nas Figuras 6.3 e 6.4.
Figura 6.3 Transição de Circuito Aberto Figura 6.4 Transição de Circuito Fechado
600
600
500
500
Corrente
Corrente de Plena 400
400
de Plena Carga
Carga
300
300 (%)
(%)
200
200
100
100
A velocidade do motor pode determinar a quantidade de pico de corrente que ocorre na transição. A transferência de tensão
reduzida para tensão plena deve ocorrer o mais próximo possível da tensão plena, o que também minimiza a quantidade de picos
na linha.
As figuras a seguir ilustram a transição com o motor em baixa velocidade e próxima da velocidade plena. A transição em baixa
velocidade mostra o pico da corrente à medida que a transição ocorre em 550%, a qual é maior que a corrente de partida de 400%.
A transição próxima da velocidade plena mostra que o pico de corrente é de 300% e está abaixo da corrente de partida.
Figura 6.5 Transição em Baixa Velocidade Figura 6.6 Transição próxima da Velocidade Plena
600 600
500 500
Corrente 400 Corrente 400
de Plena de Plena
Carga 300 Carga 300
(%) (%)
200 200
100 100
Estado Sólido
A principal função dos controladores de estado sólido é a habilidade de fornecer uma partida suave ou uma partida por tensão
reduzida sem passo de motores CA. Os mesmos princípios de torque e corrente aplicam-se aos controladores de estado sólido e de
partida por tensão reduzida eletromecânica. Muitos controladores de estado sólido oferecem a opção de quatro modos de partida:
partida suave, partida por limite de controle, partida por rampa dupla ou partida por tensão plena no mesmo dispositivo.
Figura 6.7 Controladores SMC-Delta e SMC-3
SMC-Delta SMC-3
Além de selecionar os modos de partida, o controlador de estado sólido permite o ajuste do tempo para a rampa de partida suave
ou o valor máximo do limite de corrente, o que habilita a seleção da característica de partida que atenda à aplicação. A versão mais
usada é a partida suave, pois este método fornece uma partida regular para muitas aplicações.
As maiores vantagens dos controladores de estado sólido são a eliminação do ponto de transição da corrente e a capacidade de
ajuste do tempo para alcançar a tensão plena. O resultado é um pico de corrente menor ao configurar o controlador de estado
sólido e ao combinar a carga corretamente, conforme ilustrado na Figura 6.8.
Figura 6.8 Partida Suave
Operação
100
Tensão
(%) Ajustável 0... 15 segundos
Tempo (segundos)
A partida por limite de corrente pode ser usada em situações nas quais as limitações ou restrições da alimentação requisitam uma
carga de corrente específica. A próxima ilustração mostra uma curva de limite de corrente de 350%. Outros valores podem ser
selecionados, como 150%, 250% ou 350%, dependendo da aplicação. A partida por limite de corrente também é usada em
aplicações nas quais um torque de partida mais alto é necessário se comparado a uma partida suave que normalmente é feita com
uma corrente menor que 300%. Geralmente, a partida por limite de corrente é usada em cargas de alta inércia como, por exemplo,
moinhos de bolas.
Figura 6.9 Partida de Limite de Corrente
600
450
Corrente
de Plena
Carga
(%)
100
Os recursos disponíveis com os controladores de estado sólido, incluem a proteção para o motor e para o controlador e
diagnósticos que ajudam na configuração e na localização de falhas. Geralmente, a proteção fornecida inclui SCR em curto-circuito,
perda de fase, carga aberta, sobretemperatura do SCR e motor travado. As mensagens de falha adequadas são exibidas para auxiliar
em sua localização quando uma destas falhas desligar o controlador por tensão reduzida de estado sólido.
Notas:
!
Os motores de alta eficiência com um torque de rotor travado
entre 8...10 vezes o torque nominal e com pico de corrente de 16
a 24x são muito maiores que os motores de Projeto NEMA tipo
B. Tenha cuidado ao aplicar outros motores que não sejam os de
Projeto NEMA tipo B.
SCR
Entrada de
Alimentação Trifásica L1 T1
Disparo para
L2 T2 25% da
Motor Tensão RMS
L3 T3
Disparo para
100% da
Tensão RMS
Seção de Alimentação do
Controlador SMC-3 e SMC-Delta
Notas:
A velocidade de plena carga real (a velocidade na qual o motor operará na carga nominal da placa de identificação) será menor que
a velocidade síncrona. Esta diferença entre a velocidade síncrona e a velocidade de plena carga é chamada de escorregamento. A
porcentagem de escorregamento é definida conforme segue:
Velocidade Síncrona ± Velocidade de Plena Carga
Porcentagem de Escorregamento = ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ×
Velocidade Síncrona
Os motores de indução são construídos com um escorregamento que vai de menos de 5% até 20%. Um motor com um
escorregamento menor que 5% é chamado de motor de escorregamento normal. Os motores com um escorregamento de 5% ou
mais são usados para aplicações que requerem um alto torque de partida.
Para produzir um HP, o eixo deve ser girado a uma taxa de:
1 Hp × 33,000 pés-lbs/min
---------------------------------------------------------------- 5,250 rpm
6,28 pés-lbs/revolução
Para esta relação, uma equação pode ser derivada para determinar a saída de potência da velocidade e torque..
rpm × 2 × Torque rpm × Torque
Hp ------------------------------------------ ou ---------------------------------
30,000 5,250
O seguinte gráfico ilustra uma curva de velocidade-torque típica para um motor de indução de Projeto NEMA tipo B. A
compreensão de diversos pontos nesta curva auxiliará na aplicação de motores corretamente.
Figura 8.2 Curva de Torque de Velocidade
Velocidade Sincronizada Torque de Rotor Travado (LRT)
Torque de Parada - BT
O torque do rotor travado é o torque no qual o motor desenvolverá na
Torque de Rotor Travado - LRT inércia para todas as posições angulares do rotor, com tensão nominal
na freqüência nominal aplicada. Isso também é conhecido como
"torque de partida" e é normalmente medido como uma porcentagem
do torque de plena carga.
Deslizamento
Torque
de Plena Torque de Erguimento - PUT
Carga
(%) Torque Nominal (PUT)
O torque nominal de um motor de indução é o torque mínimo
desenvolvido durante o período de aceleração do rotor travado até a
Torque de Plena Carga - FLT velocidade na qual o torque máximo ocorre. Para motores que não
possuem um torque máximo definitivo (como o Projeto NEMA tipo
D), o torque nominal é o torque mínimo desenvolvido até a velocidade
Velocidade Plena nominal de plena carga e é, geralmente, expresso como uma
porcentagem do torque de plena carga.
Torque Máximo
O torque máximo de um motor de indução é o torque máximo que o motor desenvolverá com a tensão nominal aplicada, na
freqüência nominal, sem uma queda repentina na velocidade. O torque máximo é, geralmente, expresso como uma porcentagem
do torque de plena carga.
Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊ Designador kVA/Hp➊
de Letra de Letra de Letra de Letra de Letra
A 0…3,15 E 4,5…5,0 J 7,1…8,0 N 11,2…12,5 T 18,0…20,0
B 3,15…3,55 F 5,0…5,6 K 8,0…9,0 P 12,5…14,0 U 20,0…22,4
C 3,55…4,0 G 5,6…6,3 L 9,0…10,0 R 14,0…16,0 V 22,4 e acima
D 4,0…4,5 H 6,3…7,1 M 10,0…11,2 S 16,0…18,0
➊ A faixa de kVA/HP abrange desde o valor mais baixo, não incluído, até o valor mais alto (ou seja, 3,14 é a letra "A" e 3,15 é a letra "B").
Com a manipulação da equação anterior para kVA/HP para motores trifásicos, a seguinte equação pode ser usada para calcular a
corrente de rotor travado (LRA):
1,000 × Hp × kVA/Hp-
-----------------------------------------------------
RA
1,73 × Volts
Esta equação pode ser usada para determinar a corrente de partida aproximada de qualquer motor específico. Por exemplo, a
corrente de partida aproximada para um motor de 230 volts, 7-1/2 HP, com um código kVA de rotor travado com código G seria:
1,000 × 7,5 × 6,0
LRA ----------------------------------------- 113 A
1,73 × 230
A operação de um motor em condição de rotor travado por um período estendido de tempo resultará em uma falha de isolação por
causa do calor excessivo gerado no estator. O seguinte gráfico ilustra o tempo máximo no qual um motor pode ser operado com o
rotor travado sem que ocorra danos causados por aquecimento. Este gráfico assume um motor Projeto NEMA tipo B com
aumento de temperatura Classe B.
Figura 8.4 Tempo Seguro do Motor vs. Corrente da Linha - Motores de Indução Padrão
A partir da Temperatura
em Operação
8
A partir do Ambiente
Motor em Operação
1 Fator de Serviço
do Motor 1.0
0
10 15 20 1000 2000 7000
Tempo (segundos)
Regra Geral:
Caso o torque de operação seja maior que o torque de aceleração, use o torque de operação como o torque de plena carga
requisitado para determinar a potência (HP) do motor.
Inércia
A inércia é uma medida da resistência do corpo para alterar a velocidade se o corpo está em repouso ou movimentando-se a uma
velocidade constante. A velocidade pode ser linear ou rotatória.
O momento de inércia (WK2) é produto do peso (W) de um objeto e o quadrado do raio de rotação (K2). O raio de rotação é uma
medida de como a massa do objeto é distribuída sobre o eixo de rotação. Devido a esta distribuição de massa, uma parte cilíndrica
de diâmetro pequeno tem uma inércia muito menor que uma peça de diâmetro maior.
Inércia, Continuação
WK2 ou WR2
Onde:
WR2 refere-se à inércia de um membro rotatório que foi calculada pela atribuição do peso
do objeto concentrado ao redor de sua margem a uma distância R (raio) do centro (ex.:
volante)
WK2 refere-se à inércia de um membro rotatório que foi calculada através da atribuição do
peso do objeto concentrado em alguns raios menores, K (denominado como o raio de
rotação). Para determinar o WK2 de uma peça, o peso geralmente é requisitado (ex.:
cilindro, polia, engrenagem).
Fórmulas de Torque
Hp × 5250-
T ------------------------
N
Onde:
T = Torque (pés-lbs)
HP = Potência
N = Velocidade do motor à carga nominal (rpm)
T F×R
Onde:
T = Torque (pés-lbs)
F = Força (lbs)
R = Raio (pés)
WK × ( ∆rpm )
T (Aceleração) --------------------------------------
308 × t
Onde:
T = Torque (pés-lbs)
WK2 = Inércia refletida no Eixo do Motor (pés-lb2)
∆ rpm = Alteração na velocidade
t = Tempo para acelerar (segundos)
Obs.: Para converter pés-lb2 em pol-lb-s2: divida por 2,68. Para converter pol.-lb-s2 em
pés-lb2: multiplique por 2,68.
Fórmulas do Motor CA
Freq × 120
Vel. Sínc. -----------------------------------------
Número de Pólos
Onde:
Vel. Sínc. = Velocidade Síncrona (rpm)
Freq = Freqüência (Hz)
( WK da Carga )
WK Refletido -------------------------------------------------
( Raio de Redução )
Onde:
WK2 = Inércia (pés-lb2)
Notas:
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5RFNZHOO$XWRPDWLRQ(DVW:LVFRQVLQ$YHQXH6XLWH0LOZDXNHH:,86$7HO)D[
6HGHV5HJLRQDLVSDUD3URGXWRV$OOHQ%UDGOH\5RFNZHOO6RIWZDUHH*OREDO0DQXIDFWXULQJ6ROXWLRQV
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(XURSD5RFNZHOO$XWRPDWLRQ6$199RUVWODDQ%RXOHYDUGGX6RXYHUDLQ%3$%%UXVVHOV%HOJLXP7HO)D[
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Substitui Publicação 150-AT001A - Novembro 2001 &RS\ULJKW5RFNZHOO$XWRPDWLRQ7RGRVRVGLUHLWRVUHVHUYDGRV,PSUHVVRQR(8$