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Capitulo 3 - Lacunas e Impurezas Nos Solidos PDF
Capitulo 3 - Lacunas e Impurezas Nos Solidos PDF
lacuna
Posição atômica na qual falta um átomo;
Todo sólido cristalino contém lacunas;
Aumento da entropia.
O número de lacunas em equilíbrio depende da
temperatura
Estrutura Cristalina
Ambos metais devem ter a mesma estrutura cristalina
Eletronegatividade
Quanto maior a diferença maior a probabilidade de
formar um composto metálico
Valência
Maior tendência de dissolver outro de maior valência
Materiais metálicos com fator de
empacotamento alto tem posições intersticiais
pequenas
Diâmetro atômico da impureza intersticial tem que
ser pequeno
IMPUREZAS:
Átomos de impureza podem formar soluções sólidas em
materiais cerâmicos da mesma forma que em metais
(CALLISTER, 2011);
Essas soluções podem ser tanto substitucional quanto
intersticial (CALLISTER, 2011);
IMPUREZAS NAS CERÂMICAS
DEFINIÇÃO:
Polímeros são macromoléculas formadas a partir de
unidades estruturais menores (monômeros - que é um
pequeno segmento de uma cadeia, que consiste em
moléculas de carbono e hidrogênio, entre outras.);
São normalmente combinações de elementos orgânicos,
como o Carbono, Hidrogênio além de outros materiais não
metálicos.
DEFEITOS NOS POLÍMEROS
DEFEITOS:
Os defeitos nos polímeros são diferentes dos metais, isso
devido as macromoléculas, e à natureza do estado
cristalino polimérico (BERTUCCIO et. al, 2012).
Defeitos são detectados em lacunas, átomos intersticiais,
átomos/íons de impureza e grupos átomos/íons como
intersticiais na região cristalina (BERTUCCIO et. al, 2012).
Podem ser também: defeitos nas cadeias, cadeias
pendentes ou soltas, assim como discordâncias
(BERTUCCIO et. al, 2012).
DEFEITOS PLANOS OU INTERFACIAIS
1.Superfície externa;
2.Contorno de grão;
3.Maclas ou Twins;
4.Defeitos interfaciais diversos (empilhamento).
É um tipo de defeito pontual de uma
estrutura de cristal;
Envolve um par composto por uma lacuna
catiônica e uma lacuna aniônica;
É formado pela remoção de um cátion e de
um ânion do interior do cristal, seguido pela
colocação de ambos os íons em uma
superfície externa;
Representações esquemáticas de lacunas
catiônicas e aniônicas e de um cátion intersticial
É um tipo de defeito pontual de uma
estrutura de cristal;
Envolve um par composto por uma lacuna
catiônica e uma cátion intersticial;
É formado quando um cátion deixa seu lugar
na estrutura, criando uma lacuna e ocupando
um espaço intersticial;
Também pode ser chamado de par de Frenkel
ou desordem de Frenkel;
Diagrama esquemático mostrando defeitos de
Frenkel e Schottky em sólidos iônicos
DEFEITO DE FRENKEL DEFEITO DE SCHOTTKY
Ângulo de
3.MACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS
As falhas de
empacotamento são
encontradas em metais
CFC quando existe uma
interrupção na
sequencia de
empilhamento ABABAB.
Determinação do
vetor de Burgers
em cristal
perfeito (a) e em
cristal na presença
de discordância
(b).
Dpto de Ciência dos Materiais e Metalurgia – PUC Rio – Disponível: http://www.dcmm.puc-
rio.br/cursos/cemat_mv/Aula9.pdf
Na discordância em aresta, a linha da
discordância e o vetor de Burgers são
perpendiculares.
N = 2n-1
64 grãos/pol² = 2n-1
log 64 = (n – 1)(log 2)
1,806 = (n – 1)(0,301)
n=7
Exercício
m1
C1 100
m1 m2
Onde:
C1 → Concentração do átomo 1
m1 + m2 → massa dos elementos 1 e 2
m1 → massa dos elementos 1 e 2
A base para os cálculos é o número de mols
de um elemento em relação ao número total
de mols de todos os elementos de uma liga, é
dado por: m1'
nm1
A1
Onde:
m1’ → massa (em gramas)
A1 → peso atômico
A Concentração para o elemento 1 em termos
da porcentagem atômica em uma liga
contendo os átomos dos elementos 1 e 2, é
definida por: nm1
C1' 100
nm1 nm 2
Onde:
nm1 → número de mols
Para converter a % em peso em % atômica,
em elementos hipotéticos 1 e 2, as
expressões de conversões são:
C1 A2 C1' A1
C1' 100 C1 100
C1 A2 C2 A1 C1' A1 C2' A2
C2 A1 C2' A2
C2 ' 100 C2 100
C1 A2 C2 A1 C1' A1 C2' A2
Uma vez que estamos considerando apenas
dois elemementos, os cálculos envolvendo as
equações anteriores podem ser simplificados
quando se observa que:
C1 C2 100
C1' C2' 100
As concentrações em termos dessa base
serão representadas com a utilização ode
“duas linhas” (isto é C”1 e C”2), e as equações
relevantes são as seguintes:
C1
" C1
103 C2
" C2
103
C1 C2 C1 C2
1 2 1 2
Onde: massa específica (ρ) → g/cm³
A massa específica e o peso atômico de uma
liga binária tendo sido dada a composição em
termos ou da % em peso ou da % atômica:
100 C1' A1 C2' A2
méd méd
C1 C2 C1' A1 C2' A2
1 2 1 2
(97)(63,55 g / mol )
C
'
100
(97)(63,55 g / mol ) (3)(26,98 g / mol )
Al
C Al' 98,7%a
CCu AAl
C'
100
CCu AAl C Al ACu
Cu
(3)(26,98 g / mol )
C '
100
(3)(26,98 g / mol ) (97)(63,55 g / mol )
Al
'
C Al 1,30%a
A Microscopia óptica, também denominada
“microscopia de luz”, consiste em uma técnica de
observação de objetos e sistemas com ampliações
de algumas dezenas até milhares de vezes das
dimensões físicas, tipicamente 10X a 1500X.
O microscópio óptico mais simples consiste de duas
lentes montadas em uma estrutura, com um
suporte para anteparo do material a ser observado.
O equipamento conta ainda com um sistema de
iluminação, filtros, colimadores, e outras partes, no
sentido de otimizar a qualidade da imagem obtida.
Existem diversas variações de modelos,
com imagem por luz refletida
(materiais opacos), luz transmitida
(materiais translúcidos), imagem por
fluorescência, dentre outras.
A ampliação final de um microscópio
óptico será o resultado do produto
obtido pela ampliação da lente ocular
pela objetiva, situando-se na faixa de
~40X a ~1000X.
A microscopia óptica utiliza as
propriedades ondulatórias da radiação
eletromagnética, principalmente na
faixa de energia da luz visível.
Alguns fenômenos de interação da
radiação com a matéria são
importantes, tais como:
Absorção;
Refração;
Difração.
Na microscopia óptica, para materiais
opacos à luz visível, apenas sua
superfície é submetida à observação,
sendo necessário o uso no modo de
reflexão.
Para que se possa fazer uma análise
estrutural no material, é preciso realizar
o processo de preparação das amostras
previamente. As etapas do processo de
preparação são formadas pela
separação da amostra, embutimento,
lixamento, polimento e ataque
químico.
SOUZA, V.C.G; SAMPAIO H.S.; e TAVARES, M.M.L - 2002
• Utiliza feixes de elétrons ao invés de
radiação luminosa (microscópio
óptico);
• Existem três tipos:
– De transmissão (MET): usado para a
observação de cortes ultrafinos;
– De varredura (ou MEV): capaz de produzir
imagens de alta ampliação para a
observação de superfícies;
– De varredura por sonda (MVS): para
visualização de átomos.
FONTE: CONTEUDO, 2014.
FONTE: CALLISTER e RETHWISCH, 2012.
• A imagem é formada por um feixe de
elétrons que passa através da amostra;
• Os contrastes na imagem são obtidos pelas
diferenças na disperção ou difração do feixe
produzidas entre os vários elementos da
microestrutura ou defeitos;
• A amostra deve ser preparada na forma de
uma folha muito fina, o que assegura a trans
missão através da amostra de uma fração
aprecíavel do feixe incidente.
FONTE: CALLISTER e RETHWISCH, 2012
O feixe transmitido é
projetado sobre uma tela
fluorescente ou um filme
fotográfico;
Ampliações de até
1.000.000 de vezes;
Empregada no estudo das
discordâncias.