Você está na página 1de 17

3/20/2012

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO DE PROCESSOS I

Capítulo III
MEDICÃO DE TEMPERATURA

Ano lectivo: 2012


Semestre: Fevereiro/Junho

Elaborado por
por:: Engª Isabel Guiamba
Dr. Engº Luís Hélder Lucas
1

3.1 INTRODUCAO. GENERALIDADES


Termometria- significa medição de temperatura. A termometria inclui:

Pirometria- Medição de altas temperaturas,na faixa onde os efeitos de radiação térmica


passam a se manifestar

Criometria- Medição de baixas temperaturas,ou seja, aquelas próximas ao zero absoluto


de temperatura

Temperatura-

• Grau de calor ou de frio de uma substancia ou corpo;

• Medida do efeito causado pela aplicacao de calor sobre um corpo;

• Capacidade que caracteriza a tranaferencia de calor entre corpos;

• Exprime intensidade de calor (nao quantidade)

1
3/20/2012

A medicao de temperatura é influenciada por:


- Factores externos aos dispositivos de medida (ex, condicoes ambientais)
- Inercia termica do sistema em si

Medicao de outras variaveis (ex, P, Q, nivel) pode ser feita instantaneamente, Na


medicao de temperatura ha sempre um atraso na resposta.

A temperatura nao pode ser determinada directamente. É deduzida a partir dos seus
efeitos sobre uma substancia cujas caracteristicas sao conhecidas.

A medicao da temperatura é muito importante na industria para assegurar:


- o controlo dos processos e operacoes;
- a qualidade de produtos;
- a seguranca dos equipamentos, instalacoes e trabalhadores.

Escalas de Temperatura e Conversao


Escala Celsius (oC) – Divide o intervalo entre os
pontos de congelamento (0 oC) e de ebulicao (100
oC) da agua em 100 partes (graus) iguais.

Escala Fahrenheit (oF)- Divide o mesmo intervalo


em 180 partes (graus) iguais. O ponto de
congelamento corresponde a 32 oF e o de
ebulicao a 212 oF.
Escalas Absolutas Kelvin (K) e Rankine (oR)-
Definem uma escala absoluta de temperatura. O
zero absoluto é a temperatura teorica mais baixa
em que cessa o movimento molecular e,
portanto, nao existe mais calor. Esse ponto
corresponde a -273 oC.

T (K) = T (oC) + 273.15


T (oR) = T (oF) + 459.67
T (oR) = 1.8 T (K) Fig 3.1 Comparacao entre as escalas
T (oF) = 1.8 T (oC) + 32 Celsius e Fahrenheit
4

2
3/20/2012

3.2 CLASSIFICACAO DOS MEDIDORES DE TEMPERATURA


Os medidores de temperatura podem ser classificados de acordo com o principio fisico que
governa o seu funcionamento. Assim, podem ser classificados como os que:

I ) Baseiam-se na dilatacao ou contracao de um material quando sujeito a variacao de temperatura


- Termometros de Liquido
- Termometro a Pressao de Gas
- Termometros a Tensao de Vapor
- Termometros Bimetalicos

II) Baseiam-se na variacao de propriedades electricas (resistencia, voltagem, etc) de materiais


quando sujeitos a aquecimento ou arrefecimento
- Termopares
- Termometros de Resistencia
- Termistores

III) Baseiam-se na variacao de outras propriedades


- Pirometro de Radiacao
- Pirometros Optico

3.3 MEDIDORES DE TEMPERATURA BASEADOS NA


DILATACAO/CONTRACAO DE MATERIAIS

3.3.1 Termometros de Liquido (com Capilar de Vidro)


• É o mais simples e barato dos indicadores de
temperatura.
• Consiste de um tubo capilar de vidro tendo,
numa das extremidades, um bulbo cheio de
liquido (usualmente mercurio) que, quando
aquecido, se dilata, indo atingir uma certa
altura no tubo capilar, e sendo o seu valor
lido numa escala termometrica.
• O seu funcionamento baseia-se na lei da
expansao cubica:

VT = V0 (1 + β T ) (3.1)
Onde:
VT − Volume do liquido a T (oC)
V0 − Volume do liquido a T de referencia
β − Coeficiente de expansao Volumetrica
Fig 3.2 Termometro de Mercurio
6

3
3/20/2012

Os liquidos termometricos mais usados sao o mercurio e alcool (colorido). Podem, ainda
ser usados outros liquidos tais como Xileno, Tolueno, Eter Etilico, etc, bastando que
tenham um alto coeficiente de expansao.

Faixa de utilizacao:
- Termometro de Mercurio: -38 a 350 oC
- Termometro de Alcool: -110 a 70 oC
Fig 3.3 Termometro de Alcool (colorido)
Sao pouco usado na industria devido a sua
fragilidade e dificuldade de operacao em
situacoes em que ocorrem variacoes
bruscas de temperatura. Usualmente, os
termometros deste tipo usados na
industria possuem uma estrutura mais
robusta

Fig 3.4 Termometro Industrial


7

3.3.2 Termometros de Liquido (com Capilar Metalico)


Sao usados na situacao em que um termometro de capilar de vidro nao é apropriado devido
a sua fragilidade, permitindo, por outro lado, a indicacao da temperatura num local distante
do da medicao.

Fig 3.5 Termometro de liquido com capilar metalico sem e com


compensacao ao efeito da temperatura ambiente

4
3/20/2012

Vantagens e Desvantagens do Termometros de Liquido

Vantagens
- Sao simples e baratos

- Sao os mais precisos de todos os sistemas mecanicos de medicao de temperatura

- Sao adequados para medir temperatura proximas da temperatura ambiente

Desvantagens
- Sao muito susceptiveis ao efeito da temperatura ambiente ao longo do capilar

- A resposta nao é muito rapida quando o comprimento do capilar é grande (no caso
dos termometros de capilar metalico)

3.3.3 Termometros a Pressao de Gas


Tem uma construcao identica a dos termometros de liquido, mas o bulbo é maior. O fluido
de enchimento do sistema, neste caso, é um gas. Sao usado nas faixa de -130 a 427 oC.
Prestam-se muito bem para medicao de baixas temperaturas.

Consiste de um bulbo conectado a uma coluna em U ou a um manometro do tipo


Bourdon (que pode ser calibrado para indicar temperatura) atraves de um tubo capilar.

Funcionam segundo a lei de Boyle-Charles: “A volume constante, a pressao de um gas é


directamente proporcional a sua temperatura
P = K .T (3.2)
O nivel do mercurio é mantido constante no
braco esquerdo atraves do ajuste da posicao
do tubo flexivel (isso mantem o volume do gas
constante. A pressao do gas determina-se pela
equacao manometrica
P = Patm + ρ g h (3.3)

Fig 3.6 Termometro a Pressao de Gas


conectado a um tubo em U 10

5
3/20/2012

Gases empregues:
• Nitrogenio (mais empregue por ser
inerte)
• Helio, Neon, Cripton
• Ar
• Dioxido de Carbono, etc

Vantagens:
• A resposta é mais rapida em
comparacao com outros sistemas
mecanicos de medicao de temperatura
• A leitura é altamente linear
Fig 3.7 Termometro a pressao de gas
conectado a um tubo de bourdon

11

3.3.4 Termometros de Tensao de Vapor

Tem uma construcao identica a dos


termometros de liquido.

Utiliza a pressao de vapor de certos gases


liquefeitos estaveis para medir a
temperatura. O bulbo é parcialmente
preenchido com o gas liquefeito sob
pressao (cloreto de metila, eter, tolueno
etano, propano, etc) em equilibrio com o
vapor sobre a sua superficie. A superficie
livre do liquido deve estar sempre dentro
do bulbo. Qualquer variacao de
temperatura provocara uma variacao da
tensao de vapor do gas liquefeito, isto é,
da pressao no interior do capilar.

A faixa de utilizacao deste tipo de


termometro é de -50 a 300 oC.
Fig 3.8 Termometro de Tensao de Vapor
12

6
3/20/2012

Vantagens:
- Resposta rapida
- Baixo custo

Desvantagem:
- Resposta nao linear

Fig 3.9 Curva Tensao de Vapor vs Temperatura


13

3.3.5 Termometros Bimetalicos


O termometro bimetalico consiste de duas fitas soldadas ou rebitadas de dois metais
diferentes, os quais expandem a velocidades diferentes quando sao aquecidos, devido a
diferenca nos seus coeficientes de expansao. A diferente expancao forca a fita bimetalica a
curvar-se numa direccao, se aquecida, e na direccao oposta, se arrefecida.

Em algumas aplicacoes a fita bimetalica é


usada na sua forma plana, em outras, é
enrolada na forma espiral ou helicoidal.

Fig 3.10 Principio de funcionamento de


um Termometro Bimetalico Fig 3.11 Diferentes formas da fita bimetalica

14

7
3/20/2012

Fig 3.12 Termostato (termometro Fig 3.13 Termometro bimetalico


bimetalico enrolado em espiral) Industrial

Determinacao da deflexao (d) do termometro bimetalico


Metal A Metal B Coeficiente de Deflexão (k)
Latão Invar * 14.0 x 10-6
Ni-Cr-Fe Invar 13.7 x 10-6
Mn-Ni-Cu Invar 19.6 x 10-6

(3.4)

15

Vantagens :
• Relativamente barato
• Construcao robusta
• Leitura directa
• Nao exige equipamento adicional ou fonte externa de energia

Desvantagens:
• Leitura é feita no local, nao permite indicacao a distancia
• Nao é tao exacto
• Apresenta pequenos desvios de comportamento

16

8
3/20/2012

3.4 MEDIDORES DE TEMPERATURA BASEADOS NA VARIACAO


DE PROPRIEDADES ELECTRICAS

3.4.1 Termopares
• Sao constituidos por dois metais diferentes unidos nas suas extremidades.
• Uma das extremidades fica em contacto com a fonte de calor (juncao quente) e a outra
com o meio ambiente (junta fria).
• Funcionam segundo o principio de que qualquer diferenca de temperatura entre as
juncoes de dois metais diferentes gera uma ddp entre as mesmas (Efeito Seebeck)

Fig 3.14 Principio de funcionamento do termopar

• Os electroes da extremidade mais quente tem mais energia termica do que os da


extremidade mais fria e tendem a se deslocar para a extremidade mais fria.
• A velocidade deste deslocamento varia para metais diferentes devido a diferenca nas
respectivas conditividades termicas.
• Fechando o circuito, ligando as duas extremidades, é gerada uma corrente na malha
fechada, isto é, estabelece-se uma FEM no circuito, proporcional a diferenca de
temperatura que a criou.
17

• A tensao formada pela diferenca de


temperaturas é indicada
directamente num milivoltimetro
(que pode estar calibrado para
indicar temperatura).

• É o mais usado de todos os tipos de


termometros.
Fig 3.15 Termopares conectados a um
milivoltimetro
• Usado especialmente para
temperaturas altas (faixa mais
comum 200 a 1000 °C).

Fig 3.16 Detalhes construtivos na


junta de medicao dos termopares
18

9
3/20/2012

Tipos mais comuns de Termopares

Par termoelécrico Código Faixa de


Positivo Negativo ISA Temperatura (oC)
Pt e Rh Pt S 630 a 1400
(1)
Fe Constantan J -200 a 750
Cu Constantan T -200 a 350
(2) (3)
Cromel Alumel K -100 a 1000

(1) Liga de Cu (60%) e Ni (40%)


(2) Liga de Cr (10%) e Ni (90%)
(3) Liga de Ni (94%), Mn (3%), Al (2%) e Silicone (1%)

19

Curva de Tensao versus Temperatura e Tabelas de Termopares

Fig 3.17 Tensao vs Temperatura para alguns tipos de Termopares

As tabelas de termopares sao produzidas a partir das curvas Tensao vs


Temperatura para cada tipo de par termoelectrico. A juncao de referencia (juncao
fria) encontra-se normalmente a 0 °C.
Ex: V (210 °C) = 11,34 mV (tipo J, ref 0 °C)
T (4,768 mV) = 555 °C (tipo S, ref 0 °C)
20

10
3/20/2012

Fig 3.18 Mais detalhes construtivos e Ilustrativos dos Termopares

21

Mudanca de referencia
Para temperaturas de referencia diferente de 0 °C, torna-se necessario fazer a
compensacao. Se a nova temperatura de referencia for superior, as tensoes medidas serao
menores que as que constam na tabela, e vice-versa.

Usemos as seguintes equacoes e notacao:


Vreal = Vtab / med + VTref (3.5)

Treal = Ttab + Tref (3.6)

Exemplo 1: Termopar tipo J com referencia 30 °C, Vmed = 21,85 , Treal = ?


Vmedido = 21,85 ⇒ pela tabela Ttab = 400 o C
Treal = 400 + 30 = 430 o C

Exemplo 2: Termopar tipo K com referencia -26 °C , Treal = 200 °C , Vtab = ?


Tref = −26 o C ⇒ VTref = −1,006 mV
Treal = 205 o C ⇒ Vreal = 8,338 mV
Vmedido = Vreal − Vref = 8,338 − (− 1,006) = 9,344 mV

22

11
3/20/2012

Vantagens:
• Custo relativamente baixo.
• Mais exactos que os termometros de enchimento e bimetalicos.
• Alta velocidade de resposta.
• O diametro e comprimento do fio nao influenciam no potencial gerado.

Desvantagem:
• Sofrem corrosao , especialmente quando expostos a temperatura proxima da sua
temperatura limite superior

23

3.4.2 Termometros de Resistencia


• É um metodo d medir a temperatura fazendo uso da propriedade dos metais de alterar
a sua resistencia electrica com a mudanca de temperatura.
• A variacao da resistencia de metais com a temperatura é normalmente modelada da
seguinte forma:

[ ]
RT = R0 1 + α (T − T0 ) + β (T − T0 )2 + ... (3.7)

Onde RT e R0 sao as resistencias, respectivamente a temperatura T e T0 , α e β sao


constantes que dependem do tipo de metal. Para pequenos intervalos de temperatura,
esta expressao pode ser simplificada para:

RT = R0 [1 + α (T − T0 )]
(3.8)

• Cobre, Niquel e Platina sao os metais mais usados nos termometros de resistencia. Por
exemplo para Cobre, α = 0.00427 /oC.

24

12
3/20/2012

• O intervalo de temperatura escolhido é decidido pela regiao onde as caracteristicas


resistencia-temperatura sao aproximadamente lineares. Por exemplo, Platina tem
um intervalo de linearidade ate cerca de 650 oC, enquanto que o intervalo util para
Cobre e Niquel vai ate 120 e 300 oC, respectivamente.

Fig 3.18 Caracteristica Resistencia-Temperatura para alguns metais

25

A medicao da intensidade de corrente (ou resistencia) numa ponte de wheatstone


fornece a uma medida da temperatura. Para evitar erros , devido a interferencia da
resistencia dos fios, podem ser usadas configuracoes mais complexas onde se
introduzem resistencias compensatorias para anular o efeito do erro produzido pelos
fios de conexao.

Fig 3.19 Termometro de Resistencia simples e com compensacao

Fig 3.20 Detalhes construtivos de um Termometro de Resistencia

26

13
3/20/2012

Vantagens:
• Alta precisao.
• Boa sensibilidade (equivalente a do termometro a tensao de vapor).
• Melhor estabilidade do que os termopares. Sao adequados, portanto, para medir
temperatura ambiente, embora possam ser usados na faixa -200 a 600 °C.
• Nao precisam de compesacao de juncoes, como no caso dos termopares.

Desvantagens:
• Necessitam de uma bateria ou fonte electrica.
• Sao extremamente sensiveis a falta de isolamento.

27

3.4.3 Termistores
O termistor é um material semicondutor de electricidade cuja resistencia diminui com o
aumento da temperatura, enquanto que nos metais puros a resistencia aumenta
proporcionalmente a temperatura. O termistor é, por isso, chamado de resistencia de
coeficiente de temperatura negativa. A seguinte equacao representa o seu principio de
funcionamento:
1 1 
β  − 
RT = R0 e  T T0  (3.9)

onde:
RT é a resistencia a temperatura T (K)
R0 é a resistencia a temperatura T0 (K)
T0 é a temperatura de referencia, normamente 25oC
β é uma constante, dependendo das caracteristicas do material, sendo o seu valor
nominal de 4000.

Geralmente os termistores sao oxidos de metais como Co, Ni, Mn, etc, e podem ser feitos
em tamanhos muito pequenos.

28

14
3/20/2012

• No termistor a razao da variacao da


resistencia para a variacao da
temperatura é extremamente grande
em comparacao com a dos termometros
de resistencia, assim eles sao mais
indicados para detectar pequenas
variacoes de temperatura

• O seu uso é cada vez mais frequente em


aeronaves, satelites artificiais e em
aparelhos electronicos como parte de
componentes microminiturizados.

Fig 3.21 Detalhes construtivos dos


Termistores

29

3.5 MEDIDORES DE TEMPERATURA BASEADOS NA VARIACAO DE


OUTRAS PROPRIEDADES
Existem varios tipos de termometros electricos que medem as altas temperaturas de
objectos por meio da quantidade de energia irradiante dos mesmos. Um é chamado
pirometro de radiacao e o outro de pirometro optico. Pirometros sao instrumentos usados
para medir temperaturas relativamente altas, como por exemplo em fornos.

3.5.1 Pirometros de Radiacao


Um pirometro tem um sistema optico e um detector. O sistema optico focaliza a radiacao
termica de um objecto para o detector. O sinal de saida do detector (temperatura T) é
relacionada com a radiacao termica j* do objecto atraves da lei de Stefan-Boltzmann .
j* = ε σ T 4 (3.10)
onde:
j* - radiacao termica ou irradiancia
ε - emissividade do objecto
σ - constante de proporcionalidade
T - temperatura do objecto

30

15
3/20/2012

Este sinal de saida do detector é usado para inferir a temperatura do objecto. Assim, nao
ha necessidade de haver um contacto directo entre o pirometro e o objecto, como no caso
dos termopares e dos termometros de resistencia.

Na sua versao mais simples, neste tipo de pirometro, a energia irradiante do corpo quente
é focalizada, por meio de um sistema optico, sobre o o sistema de deteccao, constituido,
por exemplo, por um conjunto de termopares ligados em serie. O calor resultante provoca
o aquecimento do conjunto de termopares e gera um sinal electrico (proporcional a
radiacao termica), cujo valor pode ser indicado num registrador que pode estar calibrado
para indicar a temperatura do corpo.

Fig 3.22 Pirometro de Radiacao

Desvantagem:
Grande susceptibilidade as influencias externas
31

3.5.2 Pirometros Opticos


Nos pirometros opticos, a luminosidade de carta faixa (certo comprimento de onda) do
espectro emitido pelo corpo quente cuja temperatura se pretende medir, é visualmente
comparada com uma fonte luminosa que se pode ajustar manualmente por meio de um
potenciometro calibrado de acordo com uma escala de temperatura

Podem medir temperaturas ate 2700 °C.

desvantagem:
Posibilidade de erro devido a factores humanos do operador,
pois a comparacao da luminosidade é feita pela visao humana.

Fig 3.23 Pirometro optico


32

16
3/20/2012

3.6 Resumo
TABELA SINÓPTICA DOS ELEMENTOS DE TEMPERATURA
TIPO Escala (°C) Faixa Mín Constante de Observações
Mín. Máx. Recom tempo
(°C)
Mercúrio -38 600 15 Alguns minutos Barato
Termómetro de Vidro
Álcool -100 70 15
Termómetro Bimetálico -70 500 60 < 1 min Fraco p/ super aquecimento
Vapor -253 300 20 > alguns minutos Influência da T ambiente.
Termómetros de
Líquido -90 650 15 Facilmente perde o zero.
Expansão
Gás -269 500 90
*
Fe-Const -200 1000 36 Segundos (Alguns *Com amplificador electrónico
Cu-Const -253 350 60 minutos quando T máx da escala depende do tempo de
o
Termopar Cromel- -180 1200 60 têm bainha) utilização e N do fio
Alumel **Depende da composição Pt/Rd
**
Pt-Pt/Rd 0 1800 60
Pt -180 600 6 Segundos a Maior precisão, anti-corrosivo
Cu -140 120 4 minutos (forma, Barato e precisão razoável, fraco para
Termómetro de
tamanho, oxidação
Resistência
Ni -180 300 3 construção) Coef. de T grande
Termístor -60 400 - Depende Coef. De T maior
Termómetro de - 600 - - 0,1 a alguns Erro por absorção. Necessário corrigir
Radiação segundos por coef. de radiação
Termómetro Óptico - 750 - - Depende da vista do operador

33

17

Você também pode gostar