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COMPORTAMENTAL
São Paulo
2018
MICHELLI BERNINI PEDRO
São Paulo
2018
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.
Pedro, Michelli B.
bariátrica.
Michelli Bernini Pedro, Luiz Ricardo Vieira Gonzaga, Eliana Melcher Martins –
São Paulo, 2018.
73 f. + CD-ROM
bariátrica.
BANCA EXAMINADORA
Parecer: ____________________________________________________________
Profº. ______________________________________________________________
Parecer: ____________________________________________________________
Profº. ______________________________________________________________
Dedico este trabalho ao meu esposo, meus filhos e minha família, também meu
carinho aos amigos e mentores.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus por me amar e me fazer sonhar e buscar pela realização dos meus
sonhos.
Agradeço ao meu esposo que é meu amado e companheiro, me apoia e incentiva o
meu crescimento pessoal e profissional. Aos meus filhos, Hugo por compartilhar a
atenção merecida e possibilitar que eu conclua esta formação e Noah que está
sendo gerado em meu ventre. À minha família e amigos por me apoiar.
Meu agradecimento aos professores que compartilham o conhecimento e favorecem
meu crescimento profissional.
RESUMO
3 OBJETIVO ............................................................................................................. 16
4 METODOLOGIA .................................................................................................... 17
5 RESULTADOS ....................................................................................................... 18
6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 32
ANEXOS ................................................................................................................... 35
10
1 INTRODUÇÃO
vista no espelho; antes era possível amenizar os sintomas ansiosos com comida e
após a cirurgia isso não será realizado tão facilmente; uso de medicação regular
para reposição de nutrientes, devido a modificação na absorção; mudança na
estrutura familiar, já que o posicionamento do ex-obeso frente a família pode
modificar; mudança nos hábitos alimentares e provavelmente na vida social e
escolhas de lazer (FINGER e OLIVEIRA, 2016).
Como regulamentado pela SBCBM, muitos pacientes passam pelo psicólogo
no pré operatório por se tratar de um pré requisito para o andamento do processo
cirúrgico, assim, o questionamento é quanto a validade do vínculo estabelecido.
Após a cirurgia, o cirurgiado começa a desfrutar do mais esperado benefício da
cirurgia que é a redução de peso e medidas. Sprengel (2015) fala que uma pequena
população segue a recomendação de acompanhamento psicológico, principalmente
por ser visível a melhora física. No entanto, os cuidados com as emoções,
comportamentos e estilo de vida são pouco priorizados. Esse descuido pode e
provavelmente irá refletir no futuro (ANDRETTA e FERREIRA, 2016). Vale ainda
considerar, que sintomas - já existentes antes mesmo da cirurgia e que possam ter
contribuído para o desenvolvimento da obesidade - de ansiedade, depressão e
outros, que não foram tratados, podem emergir futuramente.
A TCC vem crescendo e mostrando sua eficácia em vários tipos de demandas
psicológicas, inclusive aponta excelentes resultados no tratamento da obesidade e
de transtornos alimentares (WRIGHT, BASCO e THASE, 2008). Trata-se de uma
terapia focada no presente, onde visa a preparação do paciente para enfrentar os
desafios que ultrapassam as paredes do consultório.
Em virtude dos resultados, do método de trabalho, da seriedade envolvida e
de outros fatores, os pacientes estão recebendo a orientação de seus médicos para
que façam acompanhamento baseado na TCC.
O tratamento da obesidade irá exigir grande comprometimento do paciente, e
poderá influenciar e ser influenciado por várias áreas da sua vida, como o
emocional, físico, social, ambiental e familiar. Fatores internos como o comer
emocional, que provavelmente já era um hábito antigo, no início não será possível
principalmente por causa das limitações da cirurgia e com o tempo será necessário
autocontrole para manter a limitação. A importância atribuída ao processo de
emagrecimento versus o merecimento ilusório de comida é um dos exemplos que
chama atenção quando se trata da obesidade, porque existe uma negociação
12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Beck (2013) a TCC foi desenvolvida por Aaron T. Beck para o
tratamento da depressão, ele desenvolveu uma terapia estruturada, de curta
duração, focada inicialmente no presente, voltada para a solução de problemas
atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais.
“O tratamento também está baseado em uma conceituação, ou
compreensão, de cada paciente (suas crenças específicas e padrões de
comportamento). O terapeuta procura produzir de várias formas uma
mudança cognitiva - modificação no pensamento e no sistema de crenças
do paciente - para produzir uma mudança emocional e comportamental
duradoura” (BECK, 2013, p. 22).
Para a TCC a percepção que uma pessoa tem dos eventos irá influenciar nas
suas emoções, nos seus comportamentos e na própria fisiologia (BECK, 2013). As
técnicas cognitiva-comportamentais estão a cada dia mostrando sua aplicabilidade e
eficácia junto à obesidade. O grande diferencial é que o paciente vai se tornando
mais capacitado a compreender os fenômenos que costumam antecipar o
comportamento compulsivo, justamente por se conhecer e aprender a responder aos
estímulos e aos PAs (BECK, 2009; BECK, 2013; WRIGHT, BASCO e THASE, 2008;
ABESO).
O terapeuta da TCC irá utilizar uma variedade de técnicas para mudar o
pensamento, humor e comportamento da pessoa com o intuito de alcançar os
objetivos traçados (BECK, 2013).
3 OBJETIVO
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS
IBECS 1 0
Primeira Sessão
● Verificação do estado geral atual
● Aplicação escalas de Beck (BDI, BAI e BHS) (CUNHA, 2011)
● Aplicação do Questionário sobre a Imagem Corporal - BSQ-34 (CORDÁS e
CASTILHO, 1994) (anexo B).
● Aplicação das escalas: ECAP, Assist e Audit (anexos C, D e E)
20
Segunda Sessão
● Identificação de pensamentos automáticos (PA)
● Avaliação e questionamento de PA
● Formulação de caso (ANDRETTA e FERREIRA, 2016)
● Desenvolvimento do plano de tratamento (ANDRETTA e FERREIRA, 2016)
Terceira Sessão
● Aplicação escalas de Beck (BDI, BAI e BHS) (CUNHA, 2011)
● Intervenção e controle de ansiedade com hipnoterapia cognitiva
(SILBERFARB, 2011)
● Relaxamento com Respiração diafragmática (BECK, 2013)
Quarta Sessão
● Técnica: Pedido de coisas importantes para você (LEAHY, 2006) (anexo G)
● Técnica: Exame das oportunidades e novos significados (LEAHY, 2006)
(anexo H)
● Exercício de relaxamento e visualização com técnicas de hipnoterapia
cognitiva (SILBERFARB, 2011)
Quinta Sessão
● Psicoeducação sobre adesão ao acompanhamento multidisciplinar
(ANDRETTA e FERREIRA, 2016)
● Registro diário de pensamentos automáticos disfuncionais (RPD) (anexo I)
● Aplicação escalas de Beck (BDI, BAI e BHS) (CUNHA, 2011)
● Exercício de relaxamento e reforçamento dos pensamentos funcionais
(BECK, 2013)
Sexta Sessão
● Identificando distorções cognitivas
● Tabela de distorções cognitivas (anexo J)
● Distorções cognitivas (LEAHY, 2006) (anexo K)
21
Sétima Sessão
● Ensaio comportamental (OTERO, 2004)
● Técnica da cadeira vazia (ABREU e GUILHARDI, 2004)
● Técnica de relaxamento e hipnoterapia cognitiva (SILBERFARB, 2011)
Oitava Sessão
● Identificando, avaliando e modificando crenças
● Aplicação escalas de Beck (BDI, BAI e BHS) (CUNHA, 2011)
● Seta descendente (LEAHY, 2006) (anexo L)
● Visualização de novos padrões e crenças com hipnose (SILBERFARB, 2011)
Nona Sessão
● Registro do grau de crença no pensamento (LEAHY, 2006) (anexo M)
● Debate socrático (MIYAZAKI, 2004)
Décima Sessão
● Exercício do gráfico em forma de torta (BECK, 2013; LEAHY, 2006) (anexo N)
● Debate socrático (MIYAZAKI, 2004)
● Relaxamento e hipnose reforçando o exercício aplicado (SILBERFARB, 2011)
Vigésima Sessão
● Lista de Prós e os Contras (OLIVIERA, BOFF e ZANCAN, 2016)
● Identificar os novos comportamentos que podem ser incentivados
● Aplicação de controle aversivo com hipnoterapia cognitiva (SILBERFARB,
2011)
Escalas de Beck
Cunha (2011), as escalas de Beck são: BDI - Inventário de Depressão, para
medida de depressão; BAI - Inventário de Ansiedade, para medir aspectos da
ansiedade; BSH - Escala de desesperança, mede a dimensão do pessimismo; BSI -
Escala de Ideação Suicida, para investigar ideação suicida em pacientes
psiquiátricos. As escalas podem ser aplicadas em sujeitos entre 17 e 80 anos de
idade.
Formulação de caso
As autoras Andretta e Ferreira (2016, p. 80) esclarecem sobre a formulação
de caso (anexo F):
“Para pensarmos na escolha de técnicas efetivas, assim como protocolos de
atendimento, precisamos ter claro o modelo de entendimento cognitivo -
que é realizado juntamente com a formulação de caso. Estes darão a
sustentação para o desenvolvimento do plano de tratamento e a linha de
condução para os atendimentos. Sem compreender como se dá o
processamento cognitivo e as alterações comportamentais, o tratamento
torna-se inefetivo”.
Hipnoterapia cognitiva
Através de técnicas da hipnoterapia é possível alcançar mudanças na
percepção e memória, é um auxílio na psicoterapia utilizando profundo relaxamento,
permite às pessoas explorarem pensamentos negativos dolorosos, sentimentos e
memórias que poderiam não estar acessíveis (SILBERFARB, 2011).
“Essa é uma intervenção estruturada e terapeuticamente planejada,
utilizando-se principalmente do relaxamento, sugestão, manejo de imagens
mentais, repetição de estímulos, intensa ativação emocional, interatividade
verbal entre terapeuta e paciente, e ressignificação de memórias”
(SILBERFARB, 2011, p. 30).
Psicoeducação
“Intervenções psicoeducativas têm sido eficazes no tratamento de doenças
crônicas, uma vez que auxilia os pacientes na identificação da sintomatologia, no
aumento da compreensão e da adesão aos tratamentos” (OLIVEIRA, BOFF e
ZANCAN, 2016, p.169).
Técnica da torta
O paciente poderá organizar suas ideias em um gráfico redondo e quantificar
a importância aos itens relacionados, poderá auxiliar a definir objetivos ou
determinar responsabilidades a determinado item (BECK, 2013) (anexo N).
Debate socrático
Para Miyazaki (2004) o debate socrático é um dos principais recursos da
TCC. Uma série de questões elaboradas para direcionar a conclusões lógicas em
relação a um problema. Através de um questionamento intenso, tem por objetivo
fazer o paciente perceber falhas em seu raciocínio. (Anexo V).
Imagem corporal
Imagem corporal é a percepção de cada indivíduo com relação ao próprio
corpo e também a atitude frente a aparência. Lista de imagem corporal (anexo Q)
ajudará a compreender melhor as distorções cognitivas do paciente relacionada à
própria imagem corporal (COOPER, FAIRBURN e HAWKER, 2009).
Relaxamento
Beck (2013) aponta que existem vários tipos de exercícios de relaxamento,
sendo que podem incluir o relaxamento muscular progressivo, imaginação livre ou
26
Mindfulness
É um estado de relaxamento, mas “As técnicas de mindfulness ajudam o
paciente a observar e aceitar sem julgamentos suas experiências internas, sem
avaliar ou tentar mudá-las” Beck (2013).
Técnica do espelho
Pensando que o corpo registra todas as experiências que é exposto ao longo
da vida. A técnica é utilizada em conjunto com a respiração diafragmática, pode ser
utilizada em qualquer momento do processo terapêutico. Na técnica coloca-se um
espelho na frente do paciente (após a respiração diafragmática) e pergunta o que o
paciente vê, como ele se sente e outras perguntas conforme o diálogo (FRAIMAN,
2004).
Ensaio comportamental
É uma técnica inspirada no psicodrama, o paciente irá treinar diferentes
situações e assim aprender novos comportamentos. O terapeuta e o paciente irão,
de forma teatral, vivenciar no consultório situações reais que apresentam algum grau
de dificuldade (OTERO, 2004).
Lapsos ou recaídas
Oliveira, Boff e Zancan (2016, p. 177) afirmam que “ter lapsos ou recaídas faz
parte de todo processo de mudança de comportamento, sendo que a manutenção
da mudança depende de estratégias criadas pelo paciente que podem transpor
esses obstáculos”. O cliente e o terapeuta irão identificar os fatores que ocasionaram
ou que podem ocasionar a recaída e trabalhar os conteúdos em terapia.
27
Dessensibilização sistemática
A dessensibilização pode ocorrer ao vivo ou iniciar por imagens, o terapeuta
pode optar por iniciar a dessensibilização por imagens para preparar o paciente para
a exposição ao vivo. É uma das técnicas mais utilizadas para casos de ansiedade e
esquiva, sendo aplicada também para tratamentos diversos inclusive para
compulsão alimentar e situações sociais. A técnica consiste em inicialmente fornecer
informações importantes sobre o evento temido e aplicar treino de assertividade
sobre o evento temido, no caso de manter-se a indicação poderá iniciar a
dessensibilização. Será utilizado o relaxamento, a escala de ansiedade subjetiva e a
construção de uma hierarquia de eventos que eliciam respostas de ansiedade e\ou
esquiva (ZAMIGNANI, 2004).
Identificar os gatilhos
Existem gatilhos, ou seja, situações que acontecem que podem levar a ter
pensamentos disfuncionais e consequentemente comportamentos disfuncionais.
Assim, podem impedir a manutenção do emagrecimento.
“O terapeuta pode auxiliá-lo neste processo, ao identificar os gatilhos que
disparam os comportamentos disfuncionais e conversar sobre esses
gatilhos, que podem ser crenças, pensamentos automáticos,
comportamentos que estão relacionados a estados emocionais específicos”
(OLIVIERA, BOFF e ZANCAN, 2016, p. 174).
Técnicas de distração
Esta técnica é direcionar o cliente a mudar o foco da atenção, desde que
sejam positivas e aplicáveis, como:
1. Prestar atenção em detalhes do ambiente;
2. Buscar encontrar um diálogo neutro;
3. Sair de um evento que proporciona algum incômodo;
4. Tentar encontrar, nas tarefas domésticas, algo como uma fonte de
Distração positiva (e que obtenha um aumento na auto-estima);
5. Ler em voz alta para o (a) parceiro (a) ou familiares aquilo que mais
gosta ou mesmo cantarolar alguma música;
6. Iniciar alguma atividade lúdica, como jogos, videogame, cartas, ou
seja, tudo que requeira alguma forma de atenção e que faça o paciente se
desviar do estímulo original Angelotti (ANGELOTTI, p. 393, 2004 apud
KNAPP e BALDISSEROTTO, 2001)
28
Entrevista motivacional
Através de quatro princípios, o objetivo da entrevista motivacional é fortalecer
a importância da mudança, ou seja, é um estilo de aconselhamento para aumentar a
motivação intrínseca do paciente (LUDWING et al, 2016).
29
6 DISCUSSÃO
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ABREU, Cristiano N.; GUILHARDI, Hélio J. Terapia comportamental e cognitivo-
comportamental: práticas clínicas. São Paulo: Roca, 2004.
BECK, Judith S. Pense magro: a dieta definitiva de Beck. Porto Alegre: Artmed,
2009.
ANEXOS
36
PRIMEIRA SESSÃO
SEGUNDA SESSÃO
TERCEIRA SESSÃO
QUARTA-SESSÃO
QUINTA SESSÃO
SEXTA SESSÃO
SÉTIMA SESSÃO
OITAVA SESSÃO
NOVA SESSÃO
DÉCIMA SESSÃO
Gostaríamos de saber como você se tem sentido em relação à sua aparência. Por
favor, leia cada questão e faça um círculo na resposta que mais se adequar,
utilizando a legenda abaixo:
1. Nunca 4. Frequentemente
2. Raramente 5. Muito frequentemente
3. Às vezes 6. Sempre
1. Sentir-se entediada faz você se preocupar com sua forma física? 123456
2. Você tem estado tão preocupada com a sua forma física a ponto 123456
de sentir que deveria fazer dieta?
3. Você acha que as suas coxas, quadril ou nádegas são grandes 123456
demais em relação ao seu corpo?
4. Você tem sentido medo de ficar gorda? 123456
5. Você preocupa-se com o facto de o seu corpo não ser 123456
suficientemente firme?
6.Sentir-se satisfeita (por exemplo, após ingerir uma grande refeição) 123456
faz você se sentir gorda?
7. Você já se sentiu tão mal a respeito do seu corpo que chegou a 123456
chorar?
8. Você já evitou correr pelo facto de que seu corpo balançar? 123456
9. Estar com mulheres magras faz você se sentir preocupada em 123456
relação ao seu físico?
10. Você já se preocupou como facto de suas coxas poderem 123456
espalhar-se quando se senta?
11. Você já se sentiu gorda, mesmo comendo uma quantidade 123456
menor de comida?
12. Você tem reparado no físico de outras mulheres e, ao se 123456
comprar, sente-se em desvantagem?
13. Pensar no seu físico interfere com a sua capacidade em se 123456
concentrar (como por exemplo, enquanto assiste televisão, lê, ou
participa numa conversa)?
14. Estar nua, por exemplo durante o banho, faz você se sentir 123456
gorda?
15. Você tem evitado usar roupas que fazem notar as formas do seu 123456
corpo?
16. Você imagina-se a cortar partes do seu corpo? 123456
39
17. Comer doces, bolos ou outros alimentos ricos em calorias fá-la 123456
sentir gorda?
18. Você deixou de participar em eventos sociais (como, por 123456
exemplo, festas) por sentir-se mal em relação ao seu físico?
19. Você sente-se excessivamente grande e arredondada? 123456
20. Você já teve vergonha do seu corpo? 123456
21. A preocupação pelo seu físico leva-a a fazer dieta? 123456
22. Você sente-se mais contente em relação ao seu físico quando 123456
está de estômago vazio (por exemplo, pela manha)?
23. Você acha que o seu físico actual decorre de uma falta de auto- 123456
controle?
24. Você preocupa-se que outras pessoas possam estar a ver 123456
dobras na sua cintura ou estômago?
25. Você acha injusto que outras mulheres sejam mais magras que 123456
você?
26. Você já vomitou para se sentir mais magra? 123456
27. Quando acompanhada, você fica preocupada em estar a ocupar 123456
muito espaço (por exemplo sentada num sofá ou num banco de auto
carro)?
28. Você preocupa-se com o facto de estarem a surgir dobras no seu 123456
corpo?
29. Ver o seu reflexo (por exemplo num espelho ou vitrina de uma 123456
loja) faz você sentir-se mal em relação ao seu físico?
30. Você belisca áreas do seu corpo para ver se existe gordura? 123456
31. Você evita situações nas quais as pessoas possam ver o seu 123456
corpo (por exemplo, vestiários ou banhos de piscina)?
32. Você toma laxantes para se sentir magra? 123456
33. Você fica particularmente consciente do seu físico quando em 123456
companhia de outras pessoas?
34. A preocupação com o seu físico faz-lhe sentir que deveria fazer 123456
exercício?
40
#1
( ) 1. Eu não me sinto constrangido(a) com o meu peso ou o tamanho do meu corpo
quando estou com outras pessoas.
( ) 2. Eu me sinto preocupado(a) em como pareço para os outros, mas isto,
normalmente, não me faz sentir desapontado(a) comigo mesmo(a).
( ) 3. Eu fico mesmo constrangido(a) com a minha aparência e o meu peso, o que
me faz sentir desapontado(a) comigo mesmo(a).
( ) 4. Eu me sinto muito constrangido(a) com o meu peso e, freqüentemente, sinto
muita vergonha e desprezo por mim mesmo(a). Tento evitar contatos sociais por
causa desse constrangimento.
#2
( ) 1. Eu não tenho nenhuma dificuldade para comer devagar, de maneira
apropriada.
( ) 2. Embora pareça que eu devore os alimentos, não acabo me sentindo
empanturrado(a) por comer demais.
( ) 3. Às vezes tendo a comer rapidamente, sentindo-me então desconfortavelmente
cheio(a) depois.
( ) 4. Eu tenho o hábito de engolir minha comida sem realmente mastigála. Quando
isto acontece, em geral me sinto desconfortavelmente empanturrado(a) por ter
comido demais.
#3
( ) 1. Eu me sinto capaz de controlar meus impulsos para comer, quando eu quero.
41
#4
( ) 1. Eu não tenho o hábito de comer quando estou chateado(a).
( ) 2. Às vezes eu como quando estou chateado(a) mas, freqüentemente, sou capaz
de me ocupar e afastar minha mente da comida.
( ) 3. Eu tenho o hábito regular de comer quando estou chateado(a) mas, de vez em
quando, posso usar alguma outra atividade para afastar minha mente da comida.
( ) 4. Eu tenho o forte hábito de comer quando estou chateado(a). Nada parece me
ajudar a parar com esse hábito.
#5
( ) 1. Normalmente quando como alguma coisa é porque estou fisicamente com
fome.
( ) 2. De vez em quando como alguma coisa por impulso, mesmo quando não estou
realmente com fome.
( ) 3. Eu tenho o hábito regular de comer alimentos que realmente não aprecio para
satisfazer uma sensação de fome, mesmo que fisicamente eu não necessite de
comida.
( ) 4. Mesmo que não esteja fisicamente com fome, tenho uma sensação de fome
em minha boca que somente parece ser satisfeita quando eu como um alimento,
tipo um sanduíche, que enche a minha boca. Às vezes, quando eu como o alimento
para satisfazer minha “fome na boca”, em seguida eu o cuspo, assim não ganharei
peso.
#6
( ) 1. Eu não sinto qualquer culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer
demais.
42
#8
( ) 1. Eu raramente como tanta comida a ponto de me sentir desconfortavelmente
empanturrado(a) depois.
( ) 2. Normalmente, cerca de uma vez por mês, como uma tal quantidade de comida
que acabo me sentindo muito empanturrado(a).
( ) 3. Eu tenho períodos regulares durante o mês, quando como grandes
quantidades de comida, seja na hora das refeições, seja nos lanches.
( ) 4. Eu como tanta comida que, regularmente, me sinto bastante desconfortável
depois de comer e, algumas vezes, um pouco enjoado(a).
#9
( ) 1. Em geral, minha ingesta calórica não sobe a níveis muito altos, nem desce a
níveis muito baixos.
( ) 2. Às vezes, depois de comer demais, tento reduzir minha ingesta calórica para
quase nada, para compensar o excesso de calorias que ingeri.
( ) 3. Eu tenho o hábito regular de comer demais durante a noite. Parece que a
minha rotina não é estar com fome de manhã, mas comer demais à noite.
43
( ) 4. Na minha vida adulta tenho tido períodos, que duram semanas, nos quais
praticamente me mato de fome. Isto se segue a períodos em que como demais.
Parece que vivo uma vida de “festa” ou de “morrer de fome”.
#10
( ) 1. Normalmente eu sou capaz de parar de comer quando quero. Eu sei quando
“já chega”.
( ) 2. De vez em quando, eu tenho uma compulsão para comer que parece que não
posso controlar.
( ) 3. Freqüentemente tenho fortes impulsos para comer que parece que não sou
capaz de controlar, mas, em outras ocasiões, posso controlar meus impulsos para
comer.
( ) 4. Eu me sinto incapaz de controlar impulsos para comer. Eu tenho medo de não
ser capaz de parar de comer por vontade própria.
#11
( ) 1. Eu não tenho problema algum para parar de comer quando me sinto cheio(a).
( ) 2. Eu, normalmente, posso parar de comer quando me sinto cheio(a) mas, de vez
em quando, comer demais me deixa desconfortavelmente empanturrado(a).
( ) 3. Eu tenho um problema para parar de comer uma vez que eu tenha começado
e, normalmente, sinto-me desconfortavelmente empanturrado(a) depois que faço
uma refeição.
( ) 4. Por eu ter o problema de não ser capaz de parar de comer quando quero, às
vezes tenho que provocar o vômito, usar laxativos e/ou diuréticos para aliviar minha
sensação de empanturramento.
#12
( ) 1. Parece que eu como tanto quando estou com os outros (reuniões familiares,
sociais), como quando estou sozinho(a).
( ) 2. Às vezes, quando eu estou com outras pessoas, não como tanto quanto eu
quero comer porque me sinto constrangido(a) com o meu comportamento alimentar.
44
#13
( ) 1 Eu faço três refeições ao dia com apenas um lanche ocasional entre as
refeições.
( ) 2. Eu faço três refeições ao dia mas, normalmente, também lancho entre as
refeições.
( ) 3. Quando eu faço lanches pesados, tenho o hábito de pular as refeições
regulares.
( ) 4. Há períodos regulares em que parece que eu estou continuamente comendo,
sem refeições planejadas.
#14
( ) 1. Eu não penso muito em tentar controlar impulsos indesejáveis para comer.
( ) 2. Pelo menos, em algum momento, sinto que meus pensamentos estão “pré-
ocupados” com tentar controlar meus impulsos para comer.
( ) 3. Freqüentemente, sinto que gasto muito tempo pensando no quanto comi ou
tentando não comer mais.
45
1. Na sua vida qual(is) desta(s) substância(s) você já usou? (somente Não Sim
uso não prescrito pelo médico)
a. derivados do tabaco Não Sim
b. bebidas alcoólicas Não Sim
c. maconha Não Sim
d. cocaína, crack Não Sim
e. anfetaminas ou êxtase Não Sim
f. inalantes Não Sim
g. hipnóticos/sedativos Não Sim
h. alucinógenos Não Sim
i. opioides/opiáceos Não Sim
j. outras; especificar Não Sim
DIARIAMENTE OU
QUASE TODOS OS
SEMANALMENTE
frequência você utilizou essa(s) substância(s) que
MENSALMENTE
mencionou? (primeira droga, depois a segunda droga
1 OU 2 VEZES
etc.)
NUNCA
DIARIAMENTE OU
QUASE TODOS OS
SEMANALMENTE
frequência você teve um forte desejo ou urgência
MENSALMENTE
em consumir? (primeira droga, depois a segunda
1 OU 2 VEZES
droga etc.)
NUNCA
DIAS
a. derivados do tabaco 0 3 4 5 6
b. bebidas alcoólicas 0 3 4 5 6
c. maconha 0 3 4 5 6
d. cocaína, crack 0 3 4 5 6
e. anfetaminas ou êxtase 0 3 4 5 6
f. inalantes 0 3 4 5 6
g. hipnóticos/sedativos 0 3 4 5 6
h. alucinógenos 0 3 4 5 6
i. opioides/opiáceos 0 3 4 5 6
j. outras; especificar 0 3 4 5 6
QUASE TODOS OS
DIARIAMENTE OU
SEMANALMENTE
frequência o seu consumo de (primeira droga, MENSALMENTE
depois a segunda droga etc.) resultou em problemas
1 OU 2 VEZES
DIAS
a. derivados do tabaco 0 4 5 6 7
b. bebidas alcoólicas 0 4 5 6 7
c. maconha 0 4 5 6 7
d. cocaína, crack 0 4 5 6 7
e. anfetaminas ou êxtase 0 4 5 6 7
f. inalantes 0 4 5 6 7
g. hipnóticos/sedativos 0 4 5 6 7
h. alucinógenos 0 4 5 6 7
i. opioides/opiáceos 0 4 5 6 7
j. outras; especificar 0 4 5 6 7
DIARIAMENTE OU
QUASE TODOS OS
SEMANALMENTE
frequência, por causa do seu uso de (primeira
MENSALMENTE
droga, depois a segunda droga etc.), você deixou de
1 OU 2 VEZES
fazer coisas que eram normalmente esperadas de
você?
NUNCA
DIAS
a. derivados do tabaco 0 5 6 7 8
b. bebidas alcoólicas 0 5 6 7 8
c. maconha 0 5 6 7 8
d. cocaína, crack 0 5 6 7 8
e. anfetaminas ou êxtase 0 5 6 7 8
f. inalantes 0 5 6 7 8
g. hipnóticos/sedativos 0 5 6 7 8
h. alucinógenos 0 5 6 7 8
i. opioides/opiáceos 0 5 6 7 8
j. outras; especificar 0 5 6 7 8
NOS ÚLTIMOS 3
ÚLTIMOS 3 MESES
MESES
SIM,
a. derivados do tabaco 0 6 3
b. bebidas alcoólicas 0 6 3
c. maconha 0 6 3
d. cocaína, crack 0 6 3
e. anfetaminas ou êxtase 0 6 3
f. inalantes 0 6 3
g. hipnóticos/sedativos 0 6 3
h. alucinógenos 0 6 3
i. opioides/opiáceos 0 6 3
j. outras; especificar 0 6 3
48
NOS ÚLTIMOS 3
ÚLTIMOS 3 MESES
diminuir ou parar o uso de (primeira droga,
depois a segunda droga etc.) e não conseguiu?
NÃO, NUNCA
MESES
SIM,
a. derivados do tabaco 0 6 3
b. bebidas alcoólicas 0 6 3
c. maconha 0 6 3
d. cocaína, crack 0 6 3
e. anfetaminas ou êxtase 0 6 3
f. inalantes 0 6 3
g. hipnóticos/sedativos 0 6 3
h. alucinógenos 0 6 3
i. opioides/opiáceos 0 6 3
j. outras; especificar 0 6 3
Nota Importante: Pacientes que tenham usado drogas injetáveis nos últimos três meses devem ser
perguntados sobre seu padrão de uso injetável durante esse período, para determinar seus níveis de
risco e a melhor forma de intervenção.
8. Alguma vez você já usou drogas por injeção? (Somente uso não prescrito pelo
médico)
NÃO, nunca SIM, nos últimos 3 meses SIM, mas NÃO nos últimos
3 meses
- Adaptação e Validação para o Brasil por HENRIQUE, I. F. S. et al. Validação da versão brasileira do teste de
triagem do envolvimento com álcool, cigarro e outras substâncias (ASSIST). Rev Assoc Med Bras 50:199-206
(2004).
- Versão original desenvolvida por WHO ASSIST WORKING GROUP (2002). Disponível em:
<http://www.who.int/substance_abuse/activities/assist/ en/index.html>.
- Este instrumento faz parte do KIT FORMATURA do curso SUPERA, promovido pela Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas – SENAD, do Ministério da Justiça, e executado pela Universidade Federal de São Paulo
– UNIFESP.
50
Anexo E - AUDIT
Leia as perguntas abaixo e anote as respostas com cuidado. Inicie a entrevista dizendo: “Agora vou
fazer algumas perguntas sobre seu consumo de álcool ao longo dos últimos 12 meses”.
Explique o que você quer dizer com “consumo de álcool”, usando exemplos locais de cerveja,
vinho, destilados, etc. Marque as respostas relativas à quantidade em termos de “doses padrão”.
Veja o quadro abaixo. Marque a pontuação de cada resposta no quadradinho correspondente e some
ao final.
1. Com que frequência você toma bebidas 6. Quantas vezes, ao longo dos últimos 12
alcoólicas? meses, você precisou beber pela manhã para se
(0) Nunca [vá para as questões 9-10] sentir bem ao longo do dia, após ter bebido no
(1) Mensalmente ou menos dia anterior?
(2) De 2 a 4 vezes por mês (0) Nunca
(3) De 2 a 3 vezes por semana (1) Menos do que uma vez ao mês
(4) 4 ou mais vezes por semana (2) Mensalmente
(3) Semanalmente
(4) Todos ou quase todos os dias
2. Nas ocasiões em que bebe, quantas doses 7. Quantas vezes, ao longo dos últimos 12
você consome tipicamente ao beber? meses, você se sentiu culpado ou com remorso
(0) 1 ou 2 depois de ter bebido?
(1) 3 ou 4 (0) Nunca
(2) 5 ou 6 (1) Menos do que uma vez ao mês
(3) 7, 8 ou 9 (2) Mensalmente
(4) 10 ou mais (3) Semanalmente
(4) Todos ou quase todos os dias
3. Com que frequência você toma “seis ou mais 8. Quantas vezes, ao longo dos últimos 12
doses” de uma vez? meses, você foi incapaz de lembrar o que
(0) Nunca aconteceu devido à bebida?
(1) Menos do que uma vez ao mês (0) Nunca
(2) Mensalmente (1) Menos do que uma vez ao mês
(3) Semanalmente (2) Mensalmente
(4) Todos ou quase todos os dias (3) Semanalmente
Se a soma das questões 2 e 3 for 0, avance para (4) Todos ou quase todos os dias
as questões 9 e 10
4. Quantas vezes, ao longo dos últimos 12 9. Alguma vez na vida você já causou
meses, você achou que não conseguiria parar ferimentos ou prejuízos a você mesmo ou a
de beber uma vez tendo começado? outra pessoa após ter bebido?
(0) Nunca (0) Não
(1) Menos do que uma vez ao mês (2) Sim, mas não nos últimos 12 meses
(2) Mensalmente (4) Sim, nos últimos 12 meses
(3) Semanalmente
(4) Todos ou quase todos os dias
5. Quantas vezes, ao longo dos últimos 12 10. Alguma vez na vida algum parente, amigo,
meses, por causa do álcool, não conseguiu fazer médico ou outro profissional da saúde já se
o que era esperado de você? preocupou com o fato de você beber ou sugeriu
(0) Nunca que você parasse?
(1) Menos do que uma vez ao mês (0) Não
(2) Mensalmente (2) Sim, mas não nos últimos 12 meses
(3) Semanalmente (4) Sim, nos últimos 12 meses
(4) Todos ou quase todos os dias
51
Anote aqui o resultado: ____ + ____ + ____ + ____ + ____ + ____ + ____ + ____ + ____ + ____ =
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10
- Adaptação e Validação para o Brasil por MÉNDEZ, E. B. et al. Uma versão brasileira do AUDIT-Alcohol Use
Disorders Identification Test. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas, 1999. - Versão original desenvolvida por
SAUNDERS, J. et al. (1993). Disponível em: <http://www.who.int/substance_abuse/activities/sbi/en/index.html>. -
Este instrumento faz parte do KIT FORMATURA do curso SUPERA, promovido pela Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas – SENAD, do Ministério da Justiça, e executado pela Universidade Federal de São Paulo
– UNIFESP.
52
Influências do Desenvolvimento:
Pontos fortes/qualidades:
Estratégias Compensatórias:
53
Plano de tratamento:
54
Imagine que você perdeu tudo – seus sentidos, seu corpo, sua memória, sua família,
trabalho, bens -, absolutamente tudo. Depois liste o que quer de volta, em ordem de
importância, e justifique porque quer cada item de volta.
Situação (ou perda) atual O que isto me diz acerca de Novas oportunidades e novos
minhas necessidades e desafios em minha vida
valores
Quando você percebe que seu humor está piorando, pergunte a si mesmo: "O que está
passando pela minha cabeça agora?" e preencha as colunas abaixo.
1 2 3
Data SITUAÇÃO PENSAMENTO EMOÇÃO
Hora AUTOMÁTICO PA
1. Leitura mental: Você imagina que sabe o que as pessoas pensam sem ter
evidências suficientes. Por exemplo: “Ele acha que sou um fracasso”.
2. Adivinhação do futuro: Você prevê o futuro – que as coisas vão piorar ou que
há perigos pela frente. Por exemplo: “Vou ser reprovado no exame” ou “ Não
conseguirei o emprego”.
3. Catastrofização: Você acredita que o que aconteceu ou vai acontecer é tão
terrível e insustentável que não será capaz de suportar. Por exemplo: “Seria
horrível se eu fracassasse”.
4. Rotulação: Você atribui traços negativos a si mesmo e aos outros. Por
exemplo: “Sou indesejável” ou “Ele é uma pessoa imprestável”.
5. Desqualificação dos aspectos positivos: Você afirma que as realizações
positivas, suas ou alheias, são triviais. Por exemplo: “É isso que se espera das
esposas – de modo que não conta quando ela é legal comigo” ou “Esses
sucessos são fáceis, de modo que não importam”.
6. Filtro negativo: Você foca quase exclusivamente os aspectos negativos e
raramente nota os positivos. Por exemplo: “Veja todas as pessoas que não
gostam de mim”.
7. Supergeneralização: Você percebe um padrão global de aspectos negativos
com base em um único incidente. Por exemplo: “Isso geralmente acontece.
Parece que eu fracasso em muitas coisas”.
8. Pensamento dicotômico: Você vê eventos, ou pessoas, em termos de tudo-
ou-nada. Por exemplo: “Sou rejeitado por todos” ou “Tudo isso foi uma perda de
tempo”.
9. Afirmações do tipo “deveria”: Você interpreta os eventos em termos de como
as coisas devem ser, em vez de simplesmente concentrar-se no que elas são.
Por exemplo: “Eu deveria me sair bem. Caso contrário serei um fracasso”.
10. Personalização: Você atribui a si mesmo culpa desproporcional por eventos
negativos e não consegue ver que certos eventos também são provocados
pelos outros. Por exemplo: “Meu casamento terminou porque falhei”.
11. Atribuição de culpa: Você se concentra na outra pessoa como fonte de
sentimentos negativos e se recusa a assumir a responsabilidade da mudança.
Por exemplo: “Estou me sentindo assim agora por culpa dela” ou “Meus pais
são a causa de todos os meus problemas”.
12. Comparações injustas: Você interpreta os eventos em termos de padrões
irrealistas, comparando-se com pessoas que se saem melhor do que você e
concluindo, então, que é inferior a elas. Por exemplo: “Ela é mais bem-sucedida
do que eu” ou “Os outros se saíram melhor do que eu no teste”.
13. Orientação para o remorso: Você fica preso à ideia de que poderia ter se
saído melhor no passado, em vez de pensar no que pode fazer melhor agora.
Por exemplo: “Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse
tentado” ou “Eu não deveria ter dito isso”.
58
14. E se...? Você faz uma série de perguntas do tipo “e se...” alguma coisa
acontecer, e nunca fica satisfeito com as respostas. Por exemplo: “Sim, mas e
se eu ficar ansioso? ou “E se eu não conseguir respirar?”
15. Raciocínio emocional: Você deixa os sentimentos guiarem sua interpretação
da realidade. Por exemplo: “Sinto-me deprimida; consequentemente, meu
casamento não está dando certo”.
16. Incapacidade de refutar: Você rejeita qualquer evidência ou argumento que
possa contradizer os pensamentos negativos. Por exemplo, quando você pensa
“Não sou digna de amor”, rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as
pessoas gostem de você. Consequentemente, o pensamento não é refutado.
Outro exemplo: “Esse não é o problema real. Há problemas mais profundos.
Existem outros fatores”.
17. Foco no julgamento: Você avalia a si próprio, os outros e os eventos em
termos de preto-e-branco (bom-mau ou superior-inferior), em vez de
simplesmente descrever, aceitar ou compreender. Está continuamente se
avaliando e avaliando os outros segundo padrões arbitrários e concluindo que
você e os outros deixam a desejar. Você se concentra nos julgamentos dos
outros e de si mesmo. Por exemplo: “Não tive um bem desempenho na
faculdade” ou “Se eu for aprender tênis, vou me sair mal” ou Veja como ela faz
sucesso. Eu não consido”.
Uso da Seta Descendente (Se Meu Pensamento Fosse Verdade, Por Que Isso me
Incomodaria?)
Evento:_____________________________________________________________
Pensamento:
Crença Negativa:
7h 17h
8h 18h
9h 19h
10h 20h
11h 21h
13h 23h
15h 1h
Considere as diferentes fatias da “torta” abaixo. Cada fatia representa uma causa do
acontecimento; algumas causas podem requerer mais de uma fatia, pois tiveram
mais influência sobre o acontecimento. Enumere cada fatia como possível causa do
acontecimento. Qual seria o tamanho do pedaço que sobra para você como causa
do acontecimento?
O que estava dando certo O que me fez “cair” O que aprendi para
antes melhorar as coisas no
futuro
Identifique algumas áreas de sua vida em relação às quais você se critica - por
exemplo, desempenho na escola ou no trabalho. Depois liste algumas coisas que
você poderia fazer para melhorar nessas áreas: estudar mais, preparar-se melhor,
trabalhar mais, aprender algumas habilidades. Faça uma lista das áreas em que
você se critica e de ações específicas que possam trazer melhoras nessas áreas.
Considere algumas coisas negativas que está dizendo sobre si mesmo/a ou sobre
sua experiência atual. Agora, pense sobre o conselho que daria a um amigo. Você
seria tão crítico/a em relação a seu amigo quanto está sendo consigo mesmo/a? Por
que não?
Então pergunte-se:
5. O que eu diria a um(a) amigo(a) se ele ou ela estivesse nessa situação? (pode
até pensar numa pessoa específica)
6. O que devo fazer, então, com ou sobre este problema, mais adaptativamente?
72
___________________________
Michelli Bernini Pedro