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1) Explique como a história da Orientação profissional se desenvolve até o paradigma da Sociedade Capitalista (o
que há de novo? Como a escolha da profissão era vista e como é agora?)
Nem sempre existiu na história que o indivíduo escolhia sua profissão por meio de suas habilidades e vocação. Antes
do capitalismo, o sujeito tinha sua ocupação determinada pelos laços sanguíneos, sua opção vinha de berço. Os
servos teriam seus filhos sempre servos e os senhores seriam sempre senhores. Já no capitalismo, o indivíduo se
liberta do laço de sangue, nada é mais determinado “naturalmente”, é possível observar que o sujeito passar a ser o
sujeito que pode tudo, tudo passa a depender dele e que seu destino está em suas mãos.
2) Defina o papel do esforço individual, dos fatores sociais e econômicos na escolha de uma profissão (qual deles é
mais relevante? )
Na nossa sociedade é difícil competir o esforço individual dos alunos sem levar em consideração fatores
sociais e principalmente econômicos, pessoas de classes mais altas dispõem de tempo para estudar e maiores
chances em vestibulares em universidades públicas, por outro lado, pessoas de nível econômico e social inferior
muitas vezes precisam trabalhar desde jovem e estudaram a vida toda em escola pública, assim o que se vê nas
universidades são: alunos de escolas públicas estudam em faculdades particulares por meio de bolsas e
financiamentos e alunos de escolas privadas estudam em faculdades públicas, no qual a concorrência é maior e
consideram a “meritocracia” como fator crucial para sua conquista.
“O processo pelo qual o individuo é ajudado a escolher e a se preparar para ingressar e progredir em uma
ocupação”.
Orientação Vocacional: Orientação que desde o passado vem ajudando os indivíduos, principalmente os jovens, a
escolher uma profissão. Modelo de avaliação e aconselhamento e desenvolvimento de carreira. Ajudar os indivíduos
a tomarem consciência das suas próprias carreiras, dos seus estilos de vida e das suas opções, e pode ajudar a
atribuir maior importância à vida das pessoas.
4)Caracterize os 4 estágio da OP no Brasil (Estágio Informativo; Estágio Psicométrico, Estágio Clínico e Estágio
Político-Social)
Estágio Psicométrico: Valorização de características individuais para o sucesso em determinado campo profissional.
Análise de aptidões motoras, sensoriais, personalidade e inteligência;
Estágio Clínico: Papel ativo do indivíduo, atribuindo potencial e recursos para a autocompreensão e autodireção;
Estágio Político Social: Inclui como fator relevante o contexto sociopolítico da escolha profissional e o mercado de
trabalho.
5) Discuta sobre o novo perfil de trabalhador exigido no século XXI. Como a OP pode ajudar o orientando nesse
novo paradigma?
O conhecimento de novos modelos e técnicas, de novos utensílios de trabalho, para proporcionar uma relação de
ajuda mais rica com o orientador no sentido de lhe permitir melhor enquadramento nesta sociedade em que cada
um é responsável pelo que quer fazer de si. A Orientação e o aconselhamento passam a ser entendidos como um
processo interrogativo do pensamento crítico.
Escolas: jovens que buscam profissão – instituições educativas: papel de continência, politicas publicas fazer com
que o menor se regenere
. Primeiro emprego
Redirecionamento
Aposentadoria
O trabalho do orientador é justamente tentar esclarecer algumas dúvidas e questionamentos que estão relacionados
a uma carreira profissional. Com isso, o orientador consegue direcioná-lo com base no seu perfil e em suas
preferências. O trabalho da orientação profissional é identificar aspectos que o indivíduo não havia percebido ainda,
que possam fazer a grande diferença na hora de definir uma carreira. Para isso, são realizados alguns testes e
entrevistas.
Um dos maiores benefícios da orientação profissional é o desenvolvimento do autoconhecimento, uma vez que ao
se conhecer profundamente, o indivíduo consegue perceber o que impacta os seus sentimentos.
Dessa forma, a pessoa consegue reagir melhor às diversas situações a que fica exposto. Além de valorizar as suas
habilidades e competências na busca de uma vocação pessoal e especialmente profissional.
- Na psicologia, há uma área chamada de psicoterapia, que muitas vezes gera essa confusão entre psicologia e
coaching. A psicoterapia auxilia o indivíduo a se conhecer melhor, resolver os conflitos internos, fazer uma análise
comportamental e crescer frente às situações difíceis. Nessa abordagem, trata-se o passado da pessoa a fim de
melhorar a situação atual.
Por esse motivo, a psicoterapia permite que se investigue a fundo certos problemas ou sintomas que afetam a
pessoa ao longo de um período de tempo. A raiz desses problemas pode estar na infância ou na juventude do
indivíduo, por exemplo.
Assim, o psicólogo visa buscar os motivos de algo que tenha desencadeado certos comportamentos, obtendo um
diagnóstico e realizando quaisquer intervenções que sejam necessárias.
- Já o coach - Por volta de 1950, o termo coach começou a ser utilizado para se referir à habilidade de
gerenciamento de pessoas, momento em que surgiram as primeiras técnicas de desenvolvimento pessoal,
valorizando-se as competências individuais e as relacionando a um processo de melhoria e evolução contínua - No
entanto, é preciso destacar que o Coaching não possui um caráter clínico, nem é indicado para trabalhar transtornos
psicológicos ou psiquiátricos.
sendo assim ambos de aproximam no que diz respeito a valorizam a pessoa e dar ênfase nas suas potencialidades –
mas se diferenciam que o coach não trata o problema diferente da psicologia que da foco no tratamento das
demandas.
Atualmente, inúmeras organizações estão investindo em coaching para, com isso, desenvolver e qualificar os seus
funcionários para que sejam alcançados resultados cada dia mais satisfatórios.
CFP: Na nota, o CFP elucida que a(o) psicóloga(o), ao utilizar o coaching na sua prática profissional, deverá seguir
rigorosamente os Princípios Fundamentais e artigos do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Res. CFP nº
010/2005). A(o) psicóloga(o) baseará seu trabalho no conhecimento técnico, científico e ético da profissão, e zelará
pela garantia dos serviços prestados, visando à proteção da população atendida.
O Conselho Federal de Psicologia destaca ainda que, embora não exista regulamentação legal específica para a
utilização do coaching, tal prática é caracterizada por ser um processo breve que se propõe a auxiliar o indivíduo a
alcançar objetivos previamente definidos a partir de metodologias que envolvam a conscientização de elementos da
vida, da história, interesses e potencialidades, e que transita em campos de atuação que permeiam o
autoconhecimento e o desenvolvimento humano.