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LEI ORGÂNICA
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º O Município de Porto Belo, pessoa jurídica de direito público interno, parte
integrante da República Federativa do Brasil e do Estado de Santa Catarina no pleno uso
de sua autonomia política, administrativa, reger-se-à por esta Lei Orgânica e demais e
demais leis que adotar, visando à construção de uma sociedade livre, justa e solidária,
tendo como fundamentos:
I - a soberania nacional;
II - a autonomia estadual;
IV - a cidadania;
Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
Art. 2º
diretamente, nos termos da legislação eleitoral e desta Lei Orgânica.
Parágrafo Único - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - Plebiscito;
II - Referendo;
II - moralidade administrativa;
Art. 4ºSão símbolos do Município de Porto Belo, o Brasão, a Bandeira, o Hino e outros
estabelecidos em Lei.
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Art. 6º O Município, por suas leis e pelos atos de seus agentes, assegurará em seu
território e nos limites de sua competência, os direitos e garantias individuais e coletivas,
sociais e políticos, previstos na Constituição Federal e na Constituição Estadual, ou
decorrentes dos princípios e do regime por elas adotados.
Parágrafo Único - As omissões do Poder Público que tornem inviável o exercício dos
direitos constitucionais, serão supridas na esfera administrativa, sob pena de
responsabilidade da autoridade competente, no prazo de trinta dias, contados do
requerimento do interessado, sem prejuízo da utilização de medidas judiciais.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 7ºO Município de Porto Belo, organiza-se política e administrativamente nos termos
desta Lei Orgânica e das leis que adotar.
Capítulo II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Art. 10 Ao Município cabe exercer em seu território, todas as competências que não lhe
sejam vedadas pela Constituição Federal e Estadual, promovendo a tudo quanto respeite
ao seu interesse local, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento de suas funções
sociais e bem estar de seus habitantes e especialmente:
Art. 11
I - Zelar pela guarda da Constituição Federal, da Constituição Estadual, desta Lei Orgânica,
das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
III - Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
Capítulo III
DOS BENS
I - Os que atualmente lhe pertencem, que vier adquirir ou lhe forem xxxxxxxx a hipótese de
permuta, esta será precedida de avaliação dos imóveis objetos da operação;
Art. 13 Todos os bens municipais devem ser cadastrados, com identificação respectiva,
numerando-se os móveis, segundo o que for estabelecido em regulamento e mantendo-se
um livro tombo com a relação descritiva dos bens imóveis, ao qual qualquer cidadão poderá
solicitar informações.
I - Por venda ou permuta, atendendo no que couber o disposto no artigo no artigo anterior;
Parágrafo Único - É vedado ao Município a permissão para uso de bens imóveis de seu
patrimônio, excetuando-se aquelas feitas a órgãos e entidades previstas no Inciso II do
Artigo 15º desta Lei Orgânica.
§ 2º A onerarão dos valores de que trata este artigo, como garantia a realização da
operação de crédito ou à obtenção de financiamento, depende da autoridade legislativa.
Art. 19O uso de bens do Município por terceiros, poderá ser feito por arrendamento,
concessão, permissão ou autorização.
Art. 20 Os bens de uso comum do povo, possuem livre utilização, desde que respeitada a
sua finalidade e devem ter sempre um conjunto mínimo de elementos naturais ou de obras
de urbanização que caracterizem a sua destinação.
Parágrafo Único - As áreas verdes podem ter seu cultivo e sua manutenção realizadas com
a participação da comunidade.
Capítulo IV
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Autarquias;
b) Empresas públicas;
I - A criação de autarquias;
II - A autorização para:
§ 1º Os atos administrativos são públicos, salvo quando a lei, por relevante interesse da
administração, impuser sigilo.
Art. 26Os atos de improbidade administrativa imporão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário na forma
e gradação prevista em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 28 Os cargos empregos e funções públicas, criados por lei, em números e com
atribuições e remuneração certos, são acessíveis a todos os brasileiros que preencherem
os requisitos legais observados o seguinte:
II - O prazo de validade do concurso público será de até dois anos prorrogável uma vez,
por igual período;
III - Durante o prazo improrrogável prevista no edital de convocação, quem for aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos, será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego na mesma carreira;
IV - A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Art. 29Todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo,
emprego ou função, é obrigado na posse, exoneração ou aposentadoria, a declarar seus
bens.
Art. 30A remuneração dos servidores da administração pública de qualquer dos poderes
atenderá o seguinte:
II - A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e menor remuneração,
observados como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os valores
percebidos como remuneração, em espécie a qualquer título, pelo Prefeito;
VI - Os acréscimos pecuniários percebidos por serviço público não serão computados nem,
acumulados, para fins de concessão de acréscimo ulteriores sob o mesmo título ou idêntico
fundamento.
III - em qualquer caso que seja o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
SEÇÃO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA AUTÁRQUICA E
FUNDACIONAL
Art. 33O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreiras para os servidores
da administração pública direta, das autarquias e fundações que instituir e mantiver.
Art. 34 São direitos dos servidores públicos sujeitos ao regime jurídico único, além de
outros estabelecidos em Lei:
III - décimo terceiro vencimento com base na remuneração integral ou o valor dos
proventos;
VII - percepção dos vencimentos e proventos até o quinto dia útil do mês subsequente;
VIII - duração do trabalho normal, não superior a oito horas diárias e quarenta semanais,
facultadas a compensação de horários e a redução de jornada de jornada, nos termos da
lei;
XI - gozo de férias anuais remuneradas com pelo menos um terço a mais de que a
remuneração norma;
XV - redução dos riscos inerentes ao trabalho por meios normais de saúde, higiene e
segurança;
XIX - a greve, nos termos e nos limites definidos em lei complementar federal.
Art. 35 São estáveis após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em
virtude de concurso público.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
Art. 36Os servidores públicos municipais terão direito a aposentadoria de acordo com o
regime jurídico adotado pelo Município e segurado os seguintes preceitos:
III - Voluntariamente;
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta se mulher, com proventos
integrais;
b) aos trinta anos efetivo exercício em funções do magistério se professor, e vinte e cincos
anos, se professora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço se homem, e aos vinte e cinco se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço;
§ 4º Para efeito do disposto no inciso III, alínea "b" considera-se efetivo exercício em
funções de magistério e atividades dos especialistas em assuntos educacionais.
Capítulo V
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICIDADE DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 37 Os atos municipais que produzam efeitos externos serão publicados no órgão
oficial do Município ou da respectiva associação municipal e em jornal local ou da micro
região a que pertencer e, na falta deles, em edital que será afixada na sede da Prefeitura e
na Câmara Municipal.
§ 1º Inexistindo órgão oficial do Município, a publicação dos atos a este regime, será feita
obrigatoriamente e jornal de circulação diária;
§ 4º O jornal que vencer a licitação e firmar contrato com a Prefeitura, para publicação dos
atos municipais, será considerada, por decreto do Poder Executivo, órgão oficial do
Município.
III - anualmente, até o dia 31 (trinta e um) de março, pelo órgão oficial do Município, as
contas da administração, constituídas do balanço financeiro, do balanço patrimonial, do
balanço orçamentário e demonstração das variações patrimoniais de forma sintética.
Art. 39A administração municipal realizará com divulgação antecipada de prazo mínimo
de 30 dias os processos de concessão de serviços públicos, de locação e de cessão de
uso, de próprios municipais.
SEÇÃO II
DOS LIVROS
Art. 40 O Município manterá os livros que forem necessários ao registro se deus serviços.
§ 3º Os livros referidos neste artigo, exceto os obrigatórios, poderão ser substituídos por
fichas ou outros sistemas, convenientemente autenticados.
SEÇÃO III
DA FORMA DOS ATOS
a) regulamentação da lei:
b) instituição, modificação e extinção de atribuições não privativas de lei;
c) abertura de créditos suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como de
créditos extraordinários;
d) declaração de utilidade pública ou interesse social, para fins de desapropriação ou de
servidão administrativa;
e) aprovação de regulamentos ou de regime das entidades que formam a administração
municipal;
f) medidas executarias do Plano Diretor;
g) normas de efeito externos, não privativos de lei.
a) Regulamentação de lei;
b) Instituição, modificação e extinção de atribuições não privativas de lei;
c) Abertura de créditos suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como de
créditos extraordinários;
d) Declaração de utilidade pública ou interesse social, para fins de desapropriação ou de
servidão administrativa;
e) Aprovação de regulamentos ou de regime das entidades que formam a administração
municipal;
f) Medidas executarias do Plano Diretor;
g) Normas de efeito externos, não privativos de lei.
Parágrafo Único - Os atos constantes do inciso IV deste artigo, poderão ser delegados aos
auxiliares diretos do Prefeito, por Decreto.
SEÇÃO IV
DAS CERTIDÕES
§ 1º As requisições jurídicas serão atendidas no prazo, se outro não for fixado pelo juiz.
§ 4º Com exceção dos casos dos §§ 1º e 3º, deste artigo, as demais petições e certidões
serão cobradas de conformidade com a legislação tributária.
Capítulo VI
AS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 43 Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem
prévia elaboração do plano respectivo, do qual, obrigatoriamente, consta:
§ 3º Desde que executados em desconformidade com o ato ou contrato bem como os que
se revelarem insuficientes para atendimento dos usuários, os serviços permitidos ou
concedidos poderão ser retomados pelo Município, sem indenização.
Art. 45 As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo em vista
a justa remuneração.
Capítulo VII
DAS LICITAÇÕES
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo Único - Salvo as expressas exceções previstas nesta Lei Orgânica, é vedado a
qualquer dos Poderes delegar competência.
Capítulo II
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 50O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, constituída de Vereadores,
representantes do povo portobelense, eleito pelo voto direto e secreto, em sistema
proporcional, dentre brasileiros maiores de dezoito anos, atendidas as demais condições
da Legislação o eleitoral.
Art. 51 A eleição para vereador se fará simultaneamente com as eleições gerais para
Prefeito.
Art. 53
§ 2º A Câmara mediante resolução aprovada pelo voto de dois terços de seus membros, no
ano que antecedera das eleições, fixará o número de vereadores para a Legislação
seguinte, para compatibiliza-lo com o crescimento da população do município, respeitados
os limites previstos na Constituição Estadual.
Parágrafo Único - A Câmara Municipal elaborará sua proposta orçamentária dentro dos
limites fixados pela lei e diretrizes orçamentarias.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CAMÂRA MUNICIPAL
Art. 57 (*) Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito,dispor sobre todas as
matérias de competência do Município, especialmente sobre:
XIII - Autorizar a aquisição de bens imóveis, por doação, salvo se esta não trouxer nenhum
encargo, excluído os de escritura e registro.
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DA CÂMARA
II - eleger sua mesa, e constituir suas comissões técnicas, nestas assegurada, tanto quanto
possível, a representação proporcional dos partidos políticos;
ausentar-se do Município por mais de sete (07) dias; (Inciso VII declarado inconstitucional,
conforme ADIN nº 2013.042873-4)
XII - decretar a perda do mandato do Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito nos casos previstos
na Constituição Federal, nesta Lei Orgânica e lei Federal aplicável;
XVI - exercer, através de controle externo, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, a
fiscalização financeira, orçamentaria e patrimonial do Município;
SEÇÃO IV
DA POSSE
§ 1º O Vereador que não tomar posse na reunião prevista neste artigo, deverá faze-lo no
prazo de quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara;
§ 5º Ato contínuo, o vereador mais idoso suspenderá a reunião por trinta minutos a fim de
ser procedida a eleição da Mesa Diretora.
SEÇÃO V
DA MESA DA CÂMARA
Parágrafo Único - Não havendo número legal, o Vereador mais idoso dentre os presentes
permanecerá na Presidência e convocará reuniões diárias até que seja eleita a Mesa.
Parágrafo Único - Vagando qualquer cargo da Mesa, este será preenchido por eleição no
prazo máximo de quinze dias, não podendo ser votados os legalmente impedidos . O eleito
completará o mandato do antecessor.
Art. 63O mandato da Mesa será de dois anos, não permitida a reeleição, de qualquer de
seus membros, para igual cargo, na mesma legislatura.
Art. 64 A eleição da Mesa será feita por cotação que obedecerá as formalidades
específicas no Regimento Interno.
SEÇÃO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA
I - Propor projetos de lei que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos:
VIII - Apresentar ao plenário, até o dia vinte (20) de cada mês, o balancete relativo aos
recursos recebidos e às despesas do mês anterior;
XI - Manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para este
fim;
XII - Comunicar por ofício, com pelo menos vinte e quatro (24) horas de antecedência, ao
Juiz Eleitoral da Comarca e aos Vereadores, a mudança do local de reunião da Câmara
Municipal, em caso de impedimento de uso do recinto destinado ao seu funcionamento, sob
pena de nulidade dos atos praticados.
SEÇÃO VII
DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
Parágrafo Único - A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do
projeto de lei diretrizes orçamentarias.
SEÇÃO VIII
DAS REUNIÕES
a) a sessão legislativa ordinária iniciar-se á na forma e no dia prevista no artigo 67 desta lei;
b) a fixação do número e dos dias para realização das reuniões ordinárias será
mensalmente, a quatro (4) se o município tiver população até dez mil habitantes; a seis (6)
se o número de habitantes for superior a dez mil e inferior ou igual a cinqüenta mil; a oito
(8) se o número de habitantes for superior a cinqüenta mil e inferior ou igual a cem mil e a
dez (10) se o Município contar com mais de cem mil habitantes;
IV - Em Reuniões Extraordinárias:
Art. 71
Art. 72 As reuniões somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um
terço) dos membros d Câmara.
Art. 75 Fica instituída a tribuna popular nas sessões plenárias, ordinárias e extraordinárias,
da Câmara Municipal de Porto belo, com espaço garantido de trinta (30) minutos a ser
distribuído eqüitativamente entre as entidades inscritas.
§ 1º Podem fazer uso da Tribuna Popular entidades com sede em Porto Belo, entidades
representativas de moradores ou outras entidades que tenham atuação no âmbito
municipal, reconhecidas ou registradas como tal.
§ 2º Entidades que mesmo não tendo caráter municipal, venham a apresentar questões de
relevância para a população de Porto Belo, poderão ocupar a Tribuna Popular.
§ 3º Para fazer uso da Tribuna Popular, as entidades interessadas deverão realizar, com
antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas, junto à Secretaria da Câmara, que
manterá livro próprio para este fim, a inscrição de seus representantes.
SEÇÃO IX
DAS COMISSÕES
I - Permanente;
II - Especiais;
III - Transportar-se aos lugares onde a sua presença se fizer necessária, ali realizando os
atos que lhe competirem;
§ 5º É fixado em quinze (15) dias, prorrogáveis por igual período, desde que solicitado e
devidamente justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da administração
direta prestem as informações e encaminhem os documentos requisitados pelas
Comissões Especiais de Inquérito;
SEÇÃO X
DO REGIMENTO INTERNO
Art. 77 Câmara Municipal, dentro de (180) cento e oitenta dias, da data da promulgação
desta Lei Orgânica, por iniciativa da Mesa Diretora, observado o disposto nesta Lei,
elaborará o seu regimento interno, dispondo sobre sua organização, política e serviços,
valendo-se neste período, e após, nos casos omissos, do regimento interno da Assembléia
Legislativa e especialmente sobre:
V - comissões;
VI - sessões;
VII - deliberações;
I - Plano Diretor;
II - Zoneamento urbano;
I - na eleição da Mesa;
II - nas matérias dependentes do voto favorável de dois terços (2/3) da maioria absoluta
dos membros da Câmara para aprovação ou rejeição;
SEÇÃO XI
DOS VEREADORES
a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de
serviços públicos, salvo quando o contrato obedecer cláusulas uniformes;
b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da administração públicos direta ou indireta
do Município, salvo mediante aprovação em concurso público.
II - desde a posse:
IV - deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à Terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela
Edilidade;
I - Pela Câmara, nos casos dos incisos I, II e VII, por voto secreto e maioria absoluta,
mediante provocação da mesa ou de partido político representado na Câmara, assegurada
ampla defesa;
II - Pela Mesa da Câmara, nos casos previstos nos incisos III e VI, de ofício ou mediante
provocação de qualquer Vereador ou de partido político representado na Câmara,
assegurada ampla defesa.
II - para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
ultrapasse sessenta (60) dias por sessão legislativa;
§ 2º Nos casos dos incisos I e III, deste artigo, não será concedida sem prejuízo da
remuneração do vereador.
§ 3º A licença referida no inciso II, deste artigo, não será inferior a trinta (30) dias, e o
Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
§ 4º Poderão ser abonadas em cada sessão legislativa, com direito a remuneração, até seis
(6) faltas, por motivo de doença desde que devidamente comprovadas por atestado
médico, que deverá ser entregue à Mesa da Câmara até a abertura sessão em que ocorrer
a falta.
Art. 82 (**) No caso de vaga ou licença será convocado o suplente de Vereador, que
deverá tomar posse no prazo de cinco(5) dias, contados da convocação, salvo motivo justo
aceito pela Câmara, que fixará o prazo da prorrogação.
SEÇÃO XII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
I - Leis Complementares;
II - Leis Ordinárias;
III - Resoluções;
IV - Decretos - Legislativos.
Parágrafo Único - A lei disporá sobre a apresentação e material e formal dos atos
normativos e municipais, para que guarde similaridade com os atos Federais e Estaduais.
Art. 84 Esta Lei disporá material e formal dos atos normativos municipais, para que guarde
similaridade com os atos federais e estaduais.
II - do Prefeito municipal;
III - da iniciativa popular, subscrita no mínimo, por cinco por cento (5%) do total de eleitores
inscritos no Município.
§ 3º O projeto de alteração será discutido e votado em dois turnos, com interstício mínimo
de dez (10) dias, considerando-se aprovado se obtiver, em ambas as votações, o voto
favorável de dois (2/3) dos membros da Câmara;
§ 4º Esta Lei Complementar não poderá ser alterada na vigência do estado de sitio ou de
intervenção ao Município;
§ 6º A matéria constante de emenda rejeitada ou havida por prejudicada, não poderá ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
I - a qualquer Vereador;
II - ao Prefeito Municipal;
Parágrafo Único - No caso do inciso III, deste Artigo, a proposta deve vir assinada, no
mínimo, por cinco por cento (5%) dos eleitores inscritos no Município, salvo se a iniciativa
for de competência exclusiva do Prefeito, quando não caberá a proposta.
Art. 85-A Todo projeto de lei de iniciativa do Poder Legislativo, Executivo ou mesmo de
iniciativa popular, independentemente de sua natureza, quando tratar de matéria cujo
interesse diga respeito a qualquer entidade, deverá vir acompanhado de parecer desta, sob
pena de não ser submetido a apreciação do Plenário até a manifestação da entidade
interessada, sendo o parecer requisito indispensável para a inserção do Projeto na Ordem
do Dia.
Parágrafo Único - Conceitua-se entidade para fins do disposto no caput deste artigo,
Conselhos Municipais, Fundações, Associações, Sindicato dos Servidores Públicos e
demais pessoas jurídicas que sejam previamente reconhecidas pela Mesa Diretora como
legitimadas à emissão de opiniões quanto a matérias constante de Projeto de Lei.(Artigo
acrescentado pela Lei Complementar nº 19, de 06 de fevereiro de 2008)
Art. 86 Com exceção das alterações desta Lei Complementar que serão por outras
alteradas, as demais constituir-se-ão em Leis Ordinárias.
VI - todo e qualquer assunto de sua economia interna, de caráter geral ou normativo, que
não compreenda nos limites dos simples atos administrativos;
Art. 90 São de iniciativa exclusiva do Prefeito os Projetos de Lei que disponham sobre:
Art. 91 O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 1º Se a Câmara Municipal não deliberar em até 45 (quarenta e cinco) dias, o projeto será
incluído automaticamente na Ordem do Dia até que se ultime a sua votação.
Art. 92 Aprovado o Projeto de Lei será este enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o
sancionará.
§ 3º A precessão do veto pela Câmara Municipal será no prazo de 30 (trinta) dias a contar
de seu recebimento, em uma só discussão e votação, com ou seu parecer, e considerado
rejeitado se obtiver o voto contrário da maioria absoluta dos membros da Câmara.
§ 4º Rejeitado o veto, será o projeto devolvido ao Prefeito para que o promulgue no prazo
de 48 (quarenta e oito) horas, e não o fazendo, caberá essa medida ao Presidente da
Câmara, em igual prazo, e na negativa desde, ao Vice-Presidente.
§ 5º O veto parcial só poderá incidir sobre o texto integral de artigo, parágrafo, inciso e
alínea.
§ 6º Decorrido o prazo do § 1º, deste artigo, e não havendo ao projeto, este será
considerado sancionado, e sua promulgação obrigatória pelo presidente da Câmara.
III - para o controle dessa vedação, os projetos deverão ser encaminhados à Câmara
acompanhados de demonstrativos que permitam aferir sua expressão financeira.
§ 1º No caso de proposta subscrita por eleitores esta deverá ser acompanhada dos dados
identificadores do título eleitoral.
Art. 96A iniciativa das Leis Ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara,
ao Prefeito e aos cidadãos, na forma da Lei Orgânica.
§ 2º a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara de projeto de lei de
interesse específico do Município, da cidade ou de bairro, subscrito por pelo menos 5%
(cinco por cento) do eleitorado do Município, respeitando a determinação do § 1º do artigo
95 desta Lei.
Art. 97 As Leis Complementares serão aprovadas por, no mínimo (2/3) dois terços dos
membros da Câmara.
Art. 98 Nos casos de calamidade pública, para atender situações de relevância e urgência
dela decorrentes, o Prefeito poderá adotar medidas provisórias com força da Lei, devendo
submetê-las de imediato à Câmara, que estando em recesso será convocada
extraordinariamente, no prazo de cinco (5) dias.
Parágrafo Único - As medidas provisórias perderão eficácia desde a edição, se não forem
convertidas em Lei no prazo de trinta (30) dias a partir de sua publicação, devendo a
Câmara disciplinar as relações jurídicas delas decorrentes.
SEÇÃO XIII
DA FISCALIZAÇÀO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Parágrafo Único - Prestará conta qualquer pessoa física ou entidade pública ou privada que
utiliza, arrecada, guarda, gerência ou administra dinheiro, bens e valores públicos ou pelos
quais o Município responde, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza
pecuniária.
Art. 100 O controle externo, a cargo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas do Estado do, ao qual serão oferecidos as condições e os elementos
necessários para:
I - emitir parecer prévio sobre as contas que o Prefeito deve prestar anualmente, nelas
incluídas a da Câmara;
III - apreciar para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer
título, na administração direta e indireta, incluídas as funções instituídas e mantidas pelo
Município, efetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a
das concessões de aposentadorias e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
não alterarem o fundamento legal do ato concessório;
VIII - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
Art. 101 A Comissão de finanças públicas, diante de indícios de despesas não autorizadas,
ainda que sobre a forma de investimentos não programados ou de subsídios não
aprovados, poderá solicitar a autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco
dias, preste os esclarecimentos necessários.
Parágrafo Único - As contas da Câmara serão encaminhadas pela Mesa ao Prefeito até o
dia 28 de fevereiro.
Art. 103 A Via das contas do Município encaminhadas a Câmara ficará na Comissão de
finanças públicas, durante sessenta dias, a disposição de qualquer contribuinte, para
exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade.
§ 1º A Mesa da Câmara divulgará, por edital, no órgão oficial, do Município ou naquele que
assim considerado for, a data a partir da qual as contas do Município estarão a disposição
do contribuinte para exame e apreciação.
Capítulo III
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE- PREFEITO
Art. 104O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários
Municipais e Diretores, e os responsáveis pelos órgãos da administração direta e indireta.
Art. 106 A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito, para mandato de quatro anos, se fará até
noventa dias antes do término do mandato dos que devam suceder, mediante pleito direto
e simultâneo realizado em todo país, atendidas as condições das legislação eleitoral.
Parágrafo Único - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem atribuídas por
lei, auxiliará o Prefeito sempre que por ele convocado para missões especiais, nestas
incluídas a investidura e cargo de Secretário Municipal.
§ 1º Ocorrente a vacância nos últimos dois anos do período governamental, a eleição para
ambos os cargos será feita trinta (30) dias depois de aberta a última vaga, pela Câmara
Municipal, por voto secreto e maioria absoluta.
Art. 111O Prefeito e o Vice-Prefeito residirão no Município e não poderão dele se ausentar
por mais de sete (7) dias, quando em território nacional, e por qualquer período quando fora
dele, sem licença da Câmara Municipal, sob pena de perda de cargo. (Expressão "e não
poderão dele se ausentar por mais de sete (7) dias, quando em território nacional, e por
qualquer período quando fora dele, sem licença da Câmara Municipal, sob pena de perda
de cargo" declarada inconstitucional, conforme ADIN nº 2013.042873-4)
Art. 113Os substitutos legais do prefeito não poderão se recusar a substituí-lo, sob pena
de extinção de seus mandatos de Vice-Prefeito ou de Presidente da Câmara, conforme o
caso.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
II - iniciar o Processo Legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
III - sancionar, promulgar e fazer as Leis, bem como expedir decretos e regulamentos para
as sua fiel execução;
VII - prestar anualmente, à Câmara Municipal, até trinta e um (31) de março, as contas
referentes ao exercício anterior;
VIII - encaminhar ao Poder Legislativo, para exame, até o último dia do mês subsequente
ao encerramento dos mesmos, os balancetes mensais da Prefeitura Municipal, que
deverão trazer em acostado, uma via de todos os documentos remetidos ao Tribunal de
Contas do Estado;
X - ministrar, por escrito, as informações e esclarecimentos que lhe forem solicitados pela
Câmara Municipal, no prazo máximo de quinze dias; observados as condições e princípios
do Artigo 23 §§ 1º e 2º desta Lei Orgânica;
XVI - Editar Medidas Provisórias com força de Lei nos termos do Artigo 98 desta Lei
Orgânica.
SEÇÃO III
DAS RESPONSABILIDADES DO PREFEITO
Art. 115(***) São crimes de responsabilidade os atos do Prefeito Municipal que atentarem
contra a Constituição Federal, contra a Constituição Estadual, contra esta Lei Orgânica e
especialmente contra:
VI - A Lei Orçamentaria;
SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
Art. 116Os secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e
um anos e no exercício dos direitos políticos.
IV - Praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo
Prefeito;
SEÇÃO V
DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
TÍTULO V
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 119 Cabe à Lei Complementar, observadas as normas gerais de direito financeiro
fixado pela União e, no que couber pelo estado, dispor sobre:
II - o exercício financeiro;
§ 2º A lei que autoriza operação de crédito cuja liquidação ocorra em exercício financeiro
subsequente deverá dispor sobre os valores que devam ser incluídos nos orçamentos
anuais, para os respectivos serviços de juros, amortização e resgate, durante o prazo para
sua liquidação.
Parágrafo Único - Essa disposição não se aplica a operação de crédito contratadas com
instituições financeiras.
Art. 122 Os preços públicos pela utilização de bens, serviços e atividades municipais,
fixadas pelo Prefeito mediante Decreto deverão cobrir os custos ou acompanhar os valores
de mercado, conforme o caso, salvo disposição de lei em contrário.
Art. 123A despesa com pessoal ativo e inativo do município não poderá exercer os limites
estabelecidos em Lei Complementar Federal.
Art. 125 O Poder Executivo publicará até o último dia do mês subsequente ao da
arrecadação os montantes de cada um dos tributos arrecadados e os recursos recebidos.
Capítulo II
DOS ORÇAMENTOS
I - O Plano Plurianual;
II - As Diretrizes Orçamentárias;
Art. 127A Lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá por região administrativa, ou
bairro, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes, e para as relativas ao programas de duração
continuada.
I - O orçamento fiscal referente aos Poderes Legislativo e Executivo, seus fundos, órgãos e
entidades da administração pública:
I - a abertura de créditos suplementares, até o limite de 1/4 (um quarto) do montante das
respectivas dotações orçamentárias;
Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais serão apreciados pela Câmara Municipal na
forma do Regimento Interno, cabendo à comissão de Finanças Públicas, sem prejuízo da
atuação das demais comissões, examinar e emitir parecer sobre projetos e sobre os planos
e programas municipais e setoriais.
III - Sejam relacionadas com correções de erros ou omissões ou com dispositivos de texto
do projeto;
III - Realizar despesas ou assumir obrigações diretas que excedam créditos orçamentários
ou adicionais;
Capítulo III
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - Impostos;
§ 1º A função social dos tributos constitui princípio a ser observado na legislação que sobre
eles dispuser.
§ 3º As taxas não poderão ser cobradas em valor superior ao custo de seus fatos
geradores, e também não poderão ter base de cálculo próprio de impostos instituídos pela
mesma pessoa ou por outra de direito público.
Art. 133 O Município poderá instituir contribuição cobradas de seus servidores, para o
custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.
III - definição de tributos e de suas espécies, bem como em relação aos impostos
constitucionalmente discriminados, dos respectivos fatos geradores, base de cálculo e
contribuintes;
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
VII - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão
de sua procedência ou destino;
II - transmissão "inter-vivos", a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por
natureza ou acessão fiscal e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição;
§ 3º o imposto referido no inciso III, não exclui a audiência do imposto previsto no Artigo
129, I, "b" da Constituição Estadual, sobre a mesma operação.
I - fixar as alíquotas máximas dos Impostos referidos nos incisos III e IV;
TÍTULO VI
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 137 A ordem social do Município tem como base e primado do trabalho e como
objetivo o bem-estar e a justiça social.
Art. 139 O Município só intervirá na exploração direta da atividade econômica por motivo
de interesse público, expressamente definido em lei.
III - Articulação e integração das ações das diferentes esferas do governo e das respectivas
entidades da administração indireta com atuação no Município, objetivando distribuição
adequadas dos recursos financeiros;
Art. 140 Ao Município incube a prestação dos serviços públicos de sua competência.
II - política tarifária socialmente justa que assegure aos usuários o direito de igualdade, o
melhoramento e expansão dos serviços, a justa remuneração do capital empregado e o
equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Capítulo II
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
Art. 141 A política de desenvolvimento urbano tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes,
na forma da lei.
§ 4º É facultado o Poder Público Municipal mediante Lei específica para área incluída no
Plano Diretor, exigir nos termos da lei Federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
sub-utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente de:
Art. 143 A Lei estabelecerá, em conformidade com as diretrizes do Plano Diretor normas
sobre zoneamento, loteamento, parcelamento, uso e ocupação de solo, índices
urbanísticos, proteção ambiental e demais limitações administrativas pertinentes.
Parágrafo Único - Inexistindo serviços públicos necessários como água, energia elétrica e
demais recursos indispensáveis a implantação de industrias, não poderá o Município fixar
distrito industrial, sem prévia audiência dos órgãos responsáveis pela manutenção dos
mesmos serviços no Estado.
Capítulo III
DA PESCA
Art. 147 O Município definirá política específica para o setor pesqueiro local, em
consonância com as diretrizes dos Governos Federal e Estadual, promovendo seu
planejamento, ordenamento e desenvolvimento, enfatizando sua função de abastecimento
alimentar através da implantação de mercados de peixes nas sedes distritais, provimento
de infra-estrutura de suporte à pesca, incentivo à implantação dos sistema de informação
setorial.
Art. 148 Cabe ao Município criar base institucional comunitária participativa, para promover
o gerenciamento pesqueiro, através da implantação do Conselho Municipal da Pesca,
constituído de representantes dos Poderes Executivo e legislativo Municipal, de instituições
ligadas à pesca, e, ao meio ambiente e das comunidades pesqueiras locais.
Art. 149 O Município poderá articular-se com o Governo Federal ou Estadual, visando a
implantação e a operação do serviço de busca e salvamento no limite do mar territorial.
Art. 150 O Município deve promover permanente adequação dos conteúdos dos currículos
escolares das comunidades relacionadas econômicas e socialmente à pesca, a sua
vivência, realidade e potencialidade pesqueira.
Capítulo IV
DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 151O Município participará, respeitada sua autonomia e os limites de seus recursos,
das ações dos sistemas Federal ou Estadual de seguridade social.
SEÇÃO II
DA SAÚDE
Art. 152 A Saúde é direito de todos e dever do Município, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visam a redução de risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação.
Art. 153 O Poder Público Municipal deverá viabilizar a assistência médica, hospitalar,
odontológica e farmacêutica de boa qualidade e a construção de centros de saúde em
número suficiente para atender a demanda da população, prioritariamente nos distritos e
bairros.
Art. 154 Terá caráter obrigatório a inspeção médica nos estabelecimentos de ensino do
Município.
Parágrafo Único - O Município promoverá periodicamente, ou no mínimo uma vez por ano,
exames completos de saúde inclusive odontológicos e oftalmológicos gratuitos para todas
as crianças matriculadas nas escolas do Município.
Art. 155 São de relevância pública as ações e serviços de saúde cabendo ao poder público
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente ou através de terceiros e também por pessoa física ou
jurídica de direito privado.
Art. 156 O Município, integra, com a União e o Estado, o Sistema Único de Saúde,
dirigindo-o em sua circunscrição territorial de acordo com as seguintes diretrizes:
I - atendimento integral, com prioridade para as ações preventivas e coletivas, sem prejuízo
dos serviços assistenciais;
II - a participação da comunidade.
SEÇÃO III
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 159O Município prestará em cooperação coma União e o estado, assistência social, a
quem dela necessitar, objetivamente:
V - aos maiores sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos
em linhas urbanas e intermunicipais de características urbanas, assim classificadas pelos
poderes concedentes.
SEÇÃO IV
DA CONSULTA POPULAR
Art. 163O Prefeito poderá realizar consultas populares para decidir sobre assuntos de
interesse específico do município, de bairros ou distritos, cujas medidas deverão ser
tomadas diretamente pela administração municipal.
Art. 164
Art. 164 A consulta popular deverá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos
membros da Câmara ou pelo menos cinco por cento do eleitorado inscrito no Município, no
bairro ou no distrito, com a identificação de título eleitoral, de acordo com a abrangência da
matéria, apresentarem proposta neste sentido.
Art. 165 A votação será organizada pelo Executivo no prazo de dois meses após a
apresentação da proposição, com participação da Câmara e mediante processo que
garanta a correta aferição da consulta.
§ 1º Será adotado cédula oficial que conterá as palavras sim e não, indicando
respectivamente a aprovação ou rejeição da proposição, esclarecida a mesma.
§ 2º A proposição será considerada aprovada se o resultado lhe tiver sido favorável, pelo
voto da maioria dos eleitores que comparecerem às urnas, em manifestação a que se
tenham apresentado pelo menos cinqüenta por cento dos eleitorados envolvidos.
SEÇÃO V
SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 167O Município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar destinada a proteção
de seus bens, serviços, e instalações nela incluída a guarda florestal, na forma da Lei.
SEÇÃO VI
DA EDUCAÇÃO
Art. 168 A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida coma
colaboração da sociedade, visando ao Pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 169 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
II - ensino fundamental, obrigatório e gratuito inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria;
Art. 170 O Sistema de Ensino Municipal assegurará aos alunos necessitados condições de
eficiência escolar.
Art. 171 O Ensino Oficial do Município será gratuito em todos os graus, e atuará
prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar.
§ 4º O Município orientará e estimulará por todos os meios, a educação física, que será
obrigatória nos estabelecimentos oficiais de ensino.
Art. 172
Art. 173 O Município aplicará, anualmente, vinte e cinco por cento no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida e proveniente de transferência na manutenção e no
desenvolvimento do ensino.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo, serão destinados à bolsas de estudo para o
ensino fundamental, na forma da Lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos,
quando houver falta de vagas nos cursos regulares da rede pública na localidade de
residência do educando, ficando o Município obrigado a investir prioritariamente na
expansão na localidade.
Art. 176 A Lei estabelecerá o Plano Municipal de Educação, de duração plurianual, visando
à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das
ações do Poder Público na comunidade que conduzam a:
I - erradicação do analfabetismo;
SEÇÃO VII
DA CULTURA
Art. 177 O Município garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às
fontes da cultura nacional, catarinense e portobelana, baseados no seguintes princípios:
III - proteção das obras, objetos, documentos, monumentos naturais e outros bens de valor
histórico, artístico, científico e cultural;
VII - Concessão de incentivos, na forma da lei, para produção e difusão de bens e valores
culturais, como forma de garantir a preservação das tradições e costumes das etnias
formadoras da sociedade portobelana;
VIII - integração das ações do Poder público no âmbito da educação, cultura e esporte;
SEÇÃO VIII
DO DESPORTO
Art. 178 É dever do Município fomentar práticas desportivas formais e não formais, como
direito de todos, observados:
SEÇÃO IX
DO TURISMO
Parágrafo Único - O Conselho Municipal de Turismo tem por objetivo formular e controlar a
execução da Política Municipal de Turismo, principalmente no que diz respeito:
Capítulo I
DO MEIO AMBIENTE
Art. 180 Todos têm direitos ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Município e a
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
de caráter cultural, cientifico, educacional, recreativos, sem fins lucrativos e com finalidade
de proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida;
VIII - proteger a flora, a fauna e a paisagem natural, vedadas as práticas que coloquem em
riscos a sua função ecológica e paisagística, provoque a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade;
X - incentivar e promover a recuperação das áreas degradadas nos corpos d`água e nas
encostas sujeitas a erosão;
§ 3º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão competente na forma da lei.
Art. 182 O Município pode promover consulta plebiscitaria quando a obra ou atividade
pública Federal ou Estadual afetar o ambiente no território Municipal.
Art. 183
Art. 183 A tutela do meio ambiente será exercida por todos os órgãos do Município e por
todos os cidadãos.
Art. 185 Os Projetos de Lei originários dos Poderes Executivo ou Legislativo Municipal, que
venham a causar impacto ambiental, terão de ser informados previamente à população,
mediante afixação por noventa (90) dias no quadro oficial de avisos da Prefeitura, dos
planos, plantas, projetos, RIMA e outros documentos, precedidos de ampla divulgação em
jornais, rádios, televisão com circulação e penetração no Município
Parágrafo Único - Será realizada audiência pública pelos poderes legislativo ou Executivo
num prazo de até trinta (30) dias a contar do término do prazo a que se refere o "caput"
deste artigo, se houver solicitação de qualquer entidades não governamental ou instituição
pública interessada, para que colha opiniões ou propostas alternativas.
Art. 186 A implantação de pólos industriais, de alto potencial poluente, bem como
quaisquer obras de grande porte que possam causar danos à vida ou alterar significativa ou
irreversivelmente o ambiente, dependerá de autorização de órgão ambiental, da aprovação
da Câmara Municipal e de concordância das comunidades, manifestada por plebiscito na
forma da Lei mediante requerimento de entidade ambientalista ou representativa da
sociedade.
Art. 187 As áreas verdes, praças, parques, jardins e reservas ecológicas municipais, são
patrimônio público inalienável, sendo proibida sua concessão ou cedência, bem como
qualquer atividade ou empreendimento público ou privado que danifique ou altere suas
características.
Art. 188As elevações existentes acima da conta de vinte (20) metros sobre o nível do mar,
no âmbito do perímetro urbano do Município e suas mata nativas, são patrimônio da cidade,
destinadas à preservação de reservas ecológica, biológica e natural, nelas sendo vedadas
qualquer atividades ou obras que possam alterar suas características topográficas que
venham a introduzir situações de comprometer a integridade das condições que justifiquem
sua preservação.
§ 2º A Lei definirá sansões e os casos e os casos em que por apresentar risco às pessoas,
dano ao patrimônio ou por necessidade de obra pública ou privada, excepcionalmente se
autorizará o abate, garantindo na Lei que a efetivação se dará mediante prévia autorização
do órgão ambiental e sob sua orientação e fiscalização.
Art. 189 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a adquirir, por via amigável ou
judicial, as áreas delimitadas no "caput" do artigo anterior, desprovidas de cobertura vegetal
apropriadas as suas funções naturais previstas, para o fim exclusivo de reflorestamento
com espécies nativas.
Art. 190 Caberá ao Município, na forma da Lei, a coordenação das atividades destinadas a
controlar evitar incêndios nos morros e áreas florestais do território municipal.
IV - a instalação de depósitos de explosivos, seja para uso civil ou militar, a menos de dois
(2) quilômetros da área urbana;
VI - a pesca que se utilize de arte que possam causar prejuízo à preservação de recurso
vivos;
VII - a implantação de atividades poluidoras cujas emissões possam conferir aos corpos
receptores, em quaisquer condições, características em desacordo com os padrões de
qualidade ambiental em vigor;
do Município, que poderá estabelecer convênios com o Estado ou a União, para esta
finalidade.
Art. 194 Fica criado o Fundo de Saneamento Básico cujos recursos compor-se-ão de
dotação orçamentária própria, subvenções, rendas por aplicação financeira, doações e
outras receitas.
§ 1º A ação do fundo tem por objetivo a manutenção da boa qualidade e recuperação dos
corpos d`água e do meio ambiente em geral, mediante o fornecimento e instalação, por
parte do Poder Público, sem ônus para os proprietários que comprovarem renda
insuficiente para tanto, de equipamentos de comprovada eficiência, e recomendados pelo
Órgão Ambiental do Governo do Estado, destinados ao tratamento de esgotos domésticos.
Art. 1º Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos vereadores da Câmara Municipal,
será promulgada pela mesa da Câmara com o número, e suas alterações, na forma do § 5º
do seu arquivo 81 receberão a numeração seguinte, pela ordem.
Art. 2ºFica mantida a presente legislatura, o número atual de nove vereadores à Câmara
Municipal, cujo mandato espira a 31 de dezembro de 1992.
Art. 3º Até a promulgação da Lei Complementar Federal a que se refere o artigo 169, da
Constituição Federal, a despesa com o pessoal, ativo e inativo, não poderá receber a 65%
(sessenta e cinco) de valor das respectivas receitas correntes.
Art. 4º Enquanto não forem disciplinados por Lei Complementar Federal, o Plano
Plurianual e as Diretrizes Orçamentárias, não se aplica a lie de Orçamento o disposto no §
3º, do Art. 166 da Constituição Federal .
Art. 5º O registro a que se refere a alínea III do Art. 40 desta lei Orgânica deverá ser feito
e publicado no órgão oficial do Município, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar
de sua promulgação.
Art. 6º No prazo de um (1) ano a contar da promulgação desta Lei Orgânica, a Câmara
Municipal promoverá através da Comissão Mista Especial, exame analítico e pericial da
Legalidade dos atos e fatos relacionados à aquisição, doação, permuta, concessão de uso
e venda pela Prefeitura, das áreas pertencentes ao Patrimônio do Município destinadas ao
uso público, adquiridos dos proprietários de loteamento como decorrência da Lei Municipal
nº 180/74 e legislação posterior.
§ 1º A Comissão Mista especial será constituída por três (3) Vereadores, atendida tanto
quanto possível a representação proporcional dos Partidos Políticos, que participam da
Câmara Municipal, um (1) representante do Poder Executivo Municipal um (1)
representante de cada associação representativa da sociedade devidamente registrada,
com sede e jurisdição no Município.
Art. 7º As áreas definidas por esta Lei Orgânica como reserva ecológica, biológica ou área
natural, deverão ser desapropriadas e recuperadas até o ano 2010, para a real implantação
destas reservas no Município.
Art. 8ºA criação dos conselhos previstos nesta Lei, deverá ser efetivada no prazo de
noventa (90) dias da promulgação desta Lei Orgânica.
Art. 9º O Município mandará imprimir esta Lei para distribuição nas escolas e entidades
representativas da comunidade, gratuitamente, de modo que se faça a mais ampla
divulgação de seu conteúdo.
Lauro Silveira da Silva Filho Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Belo,
faz saber a todos os habitantes deste Município, que a Câmara de Vereadores aprovou, e
eu PROMULGO apresente Lei complementar.
"Art. 57 Cabe a Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, não exigida esta para o
especificado no Art.58, disposto sobre todas as matérias de competência do Município,
especialmente sobre:
..."
"Art. 58 ...
..."
"Art. 65 ...
..."
Art. 2ºEsta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
LEI Nº 860/95
SERGIO LUIZ BIEHLER, Prefeito do Município de Porto Belo no uso de suas atribuições
legais, faz saber à todos os habitantes deste Município, que a Câmara de Vereadores
aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
I - Vitalícia:
a) O cônjuge, enquanto durar seu estado de viuves ou não passe a conviver com outra
pessoa em união durável ou que dela resulte prole;
b) A pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão
alimentícia;
c) O companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade
familiar;
d) A mão e o pai que comprovem dependência econômica do referido falecimento;
e) A pessoa designada maior de 60 anos, e a pessoa portadora de deficiência, que vivem
sob a dependência econômica do referido falecimento.
II - Temporários:
§ 2º A Comissão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "b"
do inciso II deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas
"c" e "d".
§ 1º Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído
em partes iguais entre os beneficiários habilitados.
Parágrafo Único - Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que
implique exclusão de beneficiários ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da
data em que for oferecida.
Art. 6ºNão faz jus à pensão o beneficiário pela prática de crime doloso de que tenha
resultado a morte do Prefeito, Vice-Prefeito, ou Vereador.
I - O seu falecimento;
V - A renúncia expressa.
Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus afeitos a partir
Art. 11
de 01 de junho de 1995, revogadas as disposições em contrário.
LEI Nº 908/96
SERGIO LUIZ BIEHLER, Prefeito do Município de Porto Belo, no uso de suas atribuições
legais, faz saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara de Vereadores a
provou e eu sanciono a presente Lei:
"Art. 82 No caso de vaga ou licença por período superior a 30 (trinta) dias, será convocado
o suplente de Vereador que deverá tomar posse no prazo de 05 (cinco) dias, contados da
convocação, salvo motivo justo pela Câmara, que fixará o prazo de prorrogação.
LEI Nº 933/96
SERGIO LUIZ BIEHLER, Prefeito do Município de Porto Belo, no uso de suas atribuições
legais, faz saber à todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal de
Vereadores aprovou e eu sanciono a presente Lei:
"Art. 58 ...
...".
"Art. 66 ...
...".
III - O artigo 75 passa a vigorar com a nova redação, excluindo-se do artigo os seus
Parágrafos 1º, 2º e 3º.
"Art. 75 Fica instituída a Tribuna Popular nas sessões plenárias ordinárias da Câmara
Municipal de Porto Belo, com espaço garantido de 15(quinze minutos), a serem distribuídos
eqüitativamente entre as entidades regularmente inscritas nos órgãos competentes".
"Art. 76 ...
IV - Processante:
§ 1º ...
§ 2º ...
...".
"Art. 77 ...
§ 5º ...
I - ...;
II - Nas matérias dependentes do voto favorável de 2/3 (dois terços) da maioria absoluta
dos membros da Câmara;
III - ...;
...".
VI - Ficam revogados do Capítulo III, a Seção III, seu Artigo e todos os Parágrafos e Incisos
passando a vigorar com a seguinte redação:
"SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO, DA PERDA E EXTINÇÃO DO MANDATO"
"Art. 115 São crimes de responsabilidade do Prefeito aqueles definidos pela Legislação
Federal.
VII - Praticar, contra expressa disposição da lei, ato de sua competência, ou omitir-se na
sua prática;
XI - Ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por Lei, ou realizá-las em desacordo com
as normas financeiras pertinentes; (Inciso XI Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº
9150773-36.2015.8.24.0000)
XIV - Nomear, admitir ou designar servidor, contra expressa disposição em lei; (Inciso XIV
Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 9150773-36.2015.8.24.0000)
I - A denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos
fatos e indicação das provas; se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre
a denúncia e de integrar a Comissão Procedente.
documentos, que a instruírem, para que no prazo de 10 (dez)dias apresente defesa prévia,
por escrito, indique as provas que pretende produzir e arrole testemunhas, até o máximo de
08(oito). Decorrido o prazo de defesa, a Comissão Processante emitirá parecer em
05(cinco) dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, a qual, neste
caso, será submetida ao Plenário. Se a Comissão opinar pelo prosseguimento, o
Presidente designará, deste logo, o início da instrução e determinará os atos e diligências
que se fizerem necessárias para o depoimento do denunciado e inquisição das
testemunhas;
V - Concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões finais,
no prazo de 05 (cinco) dias e após a Comissão Processante emitirá Parecer Final, pela
procedência ou improcedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara a
convocação de sessão para julgamento. Na sessão de julgamento o processo será lido
integralmente, e, a seguir, os Vereadores que o desejarem poderão manifestar-se
verbalmente pelo tempo máximo de 10(dez) minutos cada um, e, ao final, o denunciado ou
seu Procurador terá o prazo máximo de 02 (duas horas para produzir a sua defesa oral;
VII - O processo a que se refere este artigo deverá estar concluído dentro de 90 (noventa)
dias contados da data em que se efetivar notificação inicial do denunciado. Transcorrido o
prazo sem julgamento o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia, ainda
que sobre os mesmos fatos.
Art. 2º Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições.