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Sem Mistério
Série SeM MiSTéRio
Alemão Sem Mistério
Álgebra Sem Mistério
Cálculo Sem Mistério
Conversação em Alemão Sem Mistério
Conversação em Espanhol Sem Mistério
Conversação em Francês Sem Mistério
Conversação em Italiano Sem Mistério
Espanhol Sem Mistério
Francês Sem Mistério
Geometria Sem Mistério
Gramática Inglesa Sem Mistério
Italiano Sem Mistério
Pré-Álgebra Sem Mistério
Pré-Cálculo Sem Mistério
Química Sem Mistério
Química Orgânica
Sem Mistério
Daniel R. Bloch
Prefácio xvii
Agradecimentos xix
CAPÍTULO 1 Estrutura e Ligação 1
Introdução 1
Estrutura Atômica 1
Número Atômico e Massa Atômica (Peso Atômico) 3
Níveis de Energia Eletrônica 4
A Regra do Octeto 7
Valência 8
Estruturas de Lewis 9
Formas de Orbitais 15
Mecânica Quântica 15
Formação de Ligações 18
Teoria da Ligação de Valência 20
Orbitais Moleculares 21
OMs Ligantes e Antiligantes 21
Setas Curvas 30
Eletronegatividade e Polaridade de Ligações 30
Momentos dipolares 32
Cargas Formais 34
Estruturas de Ressonância 35
Forças Intermoleculares 37
Teste Rápido 40
viii SUMÁRIO
Espectroscopia 220
Espectroscopia de UV 230
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear 233
Propriedades Nucleares 233
Espectrômetros de RMN 235
Espectroscopia de RMN de ¹H 237
Prótons Equivalentes e Não Equivalentes 242
Espectroscopia de RMN de 13C 251
Espectrometria de Massa 254
Teste Rápido 259
CAPÍTULO 11 Organo-Haletos 265
Introdução 265
Nomenclatura 266
Propriedades 266
Preparação de Haletos 267
Halogenação de Radicais 267
Poli-Halogenação 269
Produtos Isoméricos 269
Halogenação Alílica 272
Reações de Organo-Haletos 274
Teste Rápido 276
CAPÍTULO 12 Reações de Substituição Nucleofílica e Eliminação 279
Introdução 279
Propriedades dos Nucleófilos 280
Propriedades das Bases 281
Propriedades de Substratos/Eletrófilos 282
Propriedades dos Grupos Abandonadores 282
Propriedades de Solventes 284
Reações de Substituição Nucleofílica de
Segunda Ordem (SN2) 286
Reações de Substituição Nucleofílica de
Primeira Ordem (SN1) 290
Resumo de Reações SN1 e SN2 294
Reações de Eliminação de Segunda Ordem (E2) 295
Reações de Eliminação de Primeira Ordem (E1) 299
xii SUMÁRIO
A química orgânica é a química dos compostos que contêm carbono. Todos os orga-
nismos vivos, tanto plantas como animais, são feitos de compostos orgânicos. Qualquer
pessoa que se interesse pela vida e pelos seres vivos precisa ter uma compreensão básica
de química orgânica.
Artigos continuam a surgir em periódicos e revistas descrevendo o desenvolvimento de
novos medicamentos e testes de diagnóstico. Esses novos produtos e novas tecnologias são
o resultado de uma melhor compreensão da estrutura e função do DNA, das proteínas e de
outras moléculas biológicas orgânicas. As reações e interações dessas moléculas complexas são
as mesmas reações e interações que ocorrem com moléculas orgânicas mais simples.
Este livro foi escrito para ajudar a quem se sente intimidado pelas palavras química or-
gânica. Pessoas que nunca tiveram um curso formal em química orgânica e estudantes que
atualmente estão cursando ou planejando cursar formalmente a disciplina encontrarão aqui
uma introdução de fácil leitura e suplementação para outros livros.
Os capítulos são escritos na mesma ordem geral encontrada na maioria dos livros didá-
ticos universitários. Seria útil, embora não estritamente necessário, se o leitor já tivesse par-
ticipado de um curso introdutório à química. Os três primeiros capítulos cobrem o material
básico tipicamente abordado em cursos de química geral. Não é necessário ler os capítulos em
sequência, mas como o material costuma apoiar-se em conceitos anteriores, isso pode facilitar
sua compreensão.
Termos e conceitos importantes são redigidos em itálico. Certifique-se de ter compre-
endido esses conceitos, uma vez que surgirão novamente em outras seções deste livro. As
perguntas (e respostas) são oferecidas em cada capítulo para ajudar a medir sua compreensão.
Cada capítulo é concluído com a seção “Teste” cobrindo o material apresentado. Use os testes
para checar sua compreensão e seu progresso. As respostas das perguntas na seção Teste são
dadas no final do texto. Revise (imediatamente) os problemas que você não respondeu cor-
retamente. Assegure-se de ter compreendido os conceitos antes de prosseguir para o capítulo
seguinte, uma vez que novos materiais costumam se basear em conceitos anteriores.
xvii
xviii PREFÁCIO
Conforme for lendo cada capítulo, faça pausas frequentes (você pode se deleitar nas boli-
nhas de goma de mascar usadas para fazer os modelos no Capítulo 5). O livro contém muitas
figuras e diagramas. Observe-os conforme for lendo o texto. Costuma ser mais fácil compre-
ender o mecanismo de uma reação em um diagrama do que descrevê-lo em palavras.
Sim, será necessário decorar algumas coisas. Surgirão novos termos que você provavel-
mente nunca viu antes. Para uma série de termos, recomendo que se crie um recurso mne-
mônico, e sugiro alguns. Os mecanismos de reações não são tão complicados quanto podem
parecer. É possível prever a maioria das reações em que espécies negativas serão atraídas por
espécies positivas (os opostos se atraem!). Átomos com elétrons que podem ser partilhados
serão atraídos por espécies que precisam de mais elétrons — é simples assim.
Há um teste final de múltipla escolha no final do livro, com questões mais gerais, mas
similares às dos testes dos finais de capítulo. As respostas são dadas no final do livro. Se você
conseguir responder 80% do teste final corretamente (na primeira tentativa), você terá uma
boa compreensão do material.
Espero que você tenha o mesmo prazer lendo sobre química orgânica que eu tive ao es-
crever sobre ela.
Daniel R. Bloch
AGRADECIMENTOS
O autor expressa seu agradecimento a Nan por sua ajuda, paciência e comentários úteis du-
rante a preparação deste livro.
As pessoas a seguir tiveram a bondade de revisar diversos capítulos deste livro:
Vaughn Ausman, Marquette University
Kate Bichler, University of Wisconsin Center—Manitowoc
Peter Conigliaro (aposentado), S.C. Johnson
Sheldon Cramer (emérito), Marquette University
Timothy Eckert, Carthage College
Sharbil Firson, Sigma-Aldrich
Kevin Glaeske, Wisconsin Lutheram College
Bruce Holman
Shashi Jasti, Sigma-Aldrich
Steven Levsen, Mount Mary College
Julie Lukesh, University of Wisconsin—Green Bay
Kevin Morris, Carthage College
Pat Nylen, University of Wisconsin—Milwaukee
Stephen Templin, Cardinal Stritch University
xix
Química Orgânica
Sem Mistério
1
CAPÍTULO
Estrutura e Ligação
Introdução
O estudo da química orgânica envolve as reações e interações entre molé-
culas. Como as moléculas são compostas de átomos, faz-se necessária uma
revisão da estrutura dos átomos e como eles contribuem para determinar
as propriedades das moléculas.
Estrutura Atômica
Átomos são compostos por núcleos cercados por elétrons, conforme
mostrado na Figura 1-1. O núcleo consiste em prótons com carga
positiva e nêutrons com carga neutra. Embora o núcleo contenha
outras partículas subatômicas, o próton, o nêutron e o elétron
serão as únicas discutidas neste texto.
1
2 Química Orgânica Sem Mistério
NUVENS ELETRÔNICAS
As estruturas de moléculas são normalmente representadas como mostrado na Figura 1-2. A
estrutura 1-2a dá a entender que os átomos ficam bem distantes entre si em relação ao seu
tamanho. Isso certamente é verdade para os núcleos, mas não para as nuvens eletrônicas. A
distância entre um núcleo de hidrogênio e um núcleo de carbono em uma ligação entre um
átomo de carbono e um de hidrogênio é de cerca de 1,14 Å. O raio de uma nuvem eletrônica
de um átomo isolado de hidrogênio é calculado em 0,79 Å e o raio de um átomo isolado
de carbono é calculado em 0,91 Å. Como a soma dos raios dos dois átomos é de 1,70 Å
e o comprimento real da ligação é de apenas 1,14 Å, as nuvens eletrônicas devem se sobrepor
CAPÍTULO 1 Estrutura e Ligação 3
para formarem a ligação C-H. Geralmente, quanto maior for a sobreposição das nuvens ele-
trônicas, maior será a densidade eletrônica na ligação e, portanto, mais forte ela será. A área
ocupada pelos elétrons, a nuvem eletrônica, é muito maior do que as estruturas normalmente
representadas (como a Estrutura 1-2a) neste livro e em outros livros didáticos de química or-
gânica dão a entender. A área ocupada pelos elétrons em uma molécula é mais precisamente
representada pela Estrutura 1-2b.
Por que precisamos dar tanta atenção a elétrons e nuvens eletrônicas? A química orgânica
envolve interações físicas e reações químicas entre moléculas. Os elétrons são os principais
responsáveis por essas interações e reações.
QUESTÃO 1-1
Os átomos são constituídos por quais três partículas subatômicas?
RESPOSTA 1-1
Prótons, nêutrons e elétrons.
ISÓTOPOS
O número de nêutrons pode variar em um elemento em particular. Cerca de 99% dos
átomos de carbono têm seis nêutrons, cerca de 1% tem sete nêutrons e uma porcentagem
muito pequena contém oito nêutrons. Os átomos com o mesmo número atômico (e, portanto,
o mesmo número de prótons), mas com números de massa (a soma de prótons e nêutrons)
diferentes são chamados de isótopos. A massa média do carbono é de 12,0107 g/mol, a massa
atômica do elemento. Note que as massas atômicas (alguns químicos orgânicos preferem
usar o termo peso atômico, mas massa atômica é o termo mais exato) dos elementos na ta-
bela periódica (Apêndice A) não são números inteiros, uma vez que representam a média da
composição isotópica. O número de elétrons em um átomo neutro, ou seja, um átomo sem
carga elétrica positiva ou negativa, é o mesmo que o número de prótons. Os elétrons também
contribuem com a massa atômica de um átomo, mas como a massa total de um elétron é cerca
de 1/2000 da massa de um próton, sua contribuição para a massa normalmente é ignorada.
QUESTÃO 1-2
Uma amostra consiste em três átomos de cloro: um tem uma massa de 35,0 u.m.a. e dois têm
massa de 36,0 u.m.a. Quantos prótons, nêutrons e elétrons há em cada átomo? Qual é a massa
média da amostra?
RESPOSTA 1-2
O átomo de 35,0 u.m.a. tem 17 elétrons, 17 prótons e 18 nêutrons. Os outros átomos têm
17 elétrons, 17 prótons e 19 nêutrons. A massa média é (1x 35,0 + 2 x 36,0)/3 = 35,7 u.m.a.
PRÍNCIPIO DE AUFBAU
A Figura 1-4 é um método mais conciso que mostra como os elétrons preenchem as sub-
camadas conforme o número atômico aumenta. Cada elétron adicional se encaixa no nível
de energia mais baixo disponível. Isso é chamado de princípio de Aufbau (“construção” em
alemão). A Figura 1-4 mostra a configuração eletrônica de menor energia de seis elementos
comuns. Cada subcamada s consiste em um orbital. Cada subcamada p consiste em três
orbitais. Note que é utilizado o termo orbital, não órbita. O termo orbital será definido na
próxima seção.
Cada orbital pode conter no máximo dois elétrons. Quando os orbitais em uma subcama-
da são preenchidos, os elétrons seguem para a subcamada de energia mais elevada seguinte.
Cada camada principal tem apenas um orbital s: 1s, 2s, 3s etc. Cada camada principal do
Nível 2 e acima possui três orbitais p: px, py e pz. Todos os orbitais p na mesma subcamada
(2px, 2py e 2pz) possuem a mesma energia. Os orbitais com a mesma energia são chamados
de orbitais degenerados. O número máximo de elétrons em uma camada principal é 2n2, onde
n é o número quântico principal, 1, 2, 3 etc.
REGRA DE HUND
Tomemos como exemplo o átomo de carbono, que possui seis elétrons. A configuração ele-
trônica é mostrada na Figura 1-4. Usando o princípio de Aufbau, os dois primeiros elétrons
se encaixam no orbital 1s. Os dois elétrons seguintes se encaixam no orbital 2s, que é o orbital
seguinte na escala de energia. E os dois últimos elétrons se encaixam nos orbitais 2p, que
estão a seguir na escala de energia. Os dois últimos elétrons podem se encaixar no mesmo or-
bital p ou em orbitais p diferentes. Para orbitais degenerados (com a mesma energia), é mais
eficiente, do ponto de vista energético, que os elétrons se encaixem em orbitais degenerados
diferentes até que sejam forçados a formar um par (regra de Hund).
Agora, considere o oxigênio com oito elétrons. Quando sete elétrons são adicionados pelo
princípio de Aufbau, a configuração eletrônica será a mesma que indicada para o nitrogênio
(veja Figura 1-4). O último elétron adiciona pares com um elétron já no orbital 2p. Seus eixos
devem ser opostos (princípio de exclusão de Pauli), como mostrado na Figura 1-4.
CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS
Um método para escrever de modo resumido as configurações eletrônicas de átomos é mos-
trado para o oxigênio como 1s22s22p4. Verbalmente, diz-se “um S dois, dois S dois, dois P
quatro”. O prefixo indica o nível de energia principal (1, 2, 3, etc.), a letra (s, p, d ou f) fornece
o tipo de orbital e o expoente é o número de elétrons nesse orbital.
QUESTÃO 1-3
Escreva a versão resumida da configuração do átomo de sódio.
RESPOSTA 1-3
O átomo de sódio tem 11 elétrons: 1s22s22p63s1.
CAPÍTULO 1 Estrutura e Ligação 7
ELÉTRONS DE VALÊNCIA
Os elétrons na camada exterior são chamados de elétrons de valência. Os elementos na primeira
fileira (período) da tabela periódica, o hidrogênio e o hélio, possuem somente o orbital 1s.
O número máximo de elétrons que esses dois elementos podem acomodar é 2. Uma confi-
guração de dois elétrons é chamada de dueto. Quando um átomo de hidrogênio possui dois
elétrons de valência em seu orbital 1s, diz-se que ele está satisfeito com o dueto. Os elementos
na segunda fileira (período) da tabela periódica, que vai do lítio ao neônio, podem reter no
máximo 10 elétrons. A camada exterior, ou camada de valência, tem um número quântico
principal de 2 e pode reter no máximo 8 elétrons, 2p2, 2p6. Quando os orbitais da camada de
valência estão plenamente ocupados, diz-se que o átomo está satisfeito com o octeto. O número
de elétrons de valência nos elementos nas três primeiras fileiras da tabela periódica é igual ao
seu número de grupo (ver a tabela periódica no Apêndice A). O hidrogênio no Grupo IA tem
1 elétron de valência, o carbono no Grupo IVB tem 4 elétrons de valência, e o flúor no Grupo
VIIB tem 7 elétrons de valência. Um átomo pode ganhar elétrons de valência de, ou perder
elétrons para, outros átomos. Os elétrons de valência são importantes, pois são eles que estão
envolvidos na formação de ligações químicas.
QUESTÃO 1-4
Quantos elétrons um átomo de nitrogênio possui? Quantos elétrons de valência ele possui?
RESPOSTA 1-4
Ele tem sete elétrons e cinco elétrons de valência.
A Regra do Octeto
O neônio, o argônio e os outros elementos na coluna VIIIB na tabela periódica são chamados
de gases nobres. Eles possuem oito elétrons em sua camada de valência. O hélio é uma exceção,
já que sua camada de valência (1s) pode reter somente dois elétrons. Os gases nobres são cha-
mados dessa forma porque são, evidentemente, gases e tendem a ser não reativos ou inertes.
Existe uma estabilidade especial associada a átomos com oito elétrons em sua camada de
valência (exceto para os elementos na fileira 1). A regra do octeto diz que os elementos devem
perder, ganhar ou partilhar elétrons para alcançar o número de oito elétrons em sua camada
exterior (camada de valência). Explicar a razão dessa estabilidade especial não se inclui no
escopo deste livro.
Há algumas exceções para a regra do octeto. Os elementos da terceira fileira (como o
enxofre e o fósforo) podem reter até 18 elétrons em sua camada de valência externa (orbitais
3s, 3p e 3d). Os átomos de berílio e boro podem ter menos que oito elétrons em suas camadas
de valência. Um exemplo de composto de boro será discutido na seção seguinte.
8 Química Orgânica Sem Mistério
Valência
A capacidade de ligação ou o número de ligações que um átomo pode formar é chamado de
valência (seria útil ficar de olho na tabela periódica no Apêndice A enquanto lê este pará-
grafo). A valência dos átomos nos Grupos IA a IVA é a mesma que o número do grupo. O
lítio (Grupo IA) tem uma valência de um e formará uma ligação simples com outro átomo.
O carbono (Grupo IVA) tem uma valência de quatro e pode haver quatro ligações em cada
átomo de carbono. O carbono é chamado de tetravalente. A valência dos elementos nos Gru-
pos VB a VIIB é 3, 2 e 1 (ou oito menos o número do grupo), respectivamente. Os elementos
nos Grupos VB a VIIB podem ter múltiplas valências positivas, mas essas situações não serão
discutidas aqui.
QUESTÃO 1-5
Qual é a valência do oxigênio? Qual é a capacidade de ligação do oxigênio? Qual é a capaci-
dade de ligação do boro?
RESPOSTA 1-5
O oxigênio tem uma valência e uma capacidade de ligação de 2. O boro tem capacidade de
ligação de 3.
Os átomos na segunda fileira tendem a ganhar ou ceder elétrons para ficar com uma
estrutura eletrônica semelhante à dos gases nobres. Querem ficar satisfeitos como um dueto
ou um octeto como os gases nobres. Dessa forma, o lítio tende a ceder um elétron para ficar
com a configuração eletrônica do hélio. O flúor tende a ganhar um elétron para ficar com a
configuração eletrônica do neônio.
QUESTÃO 1-6
Quantos elétrons o oxigênio precisa ganhar para ficar satisfeito como um octeto?
RESPOSTA 1-6
O oxigênio precisa ganhar dois elétrons para obter um octeto completo em sua camada
de valência.
FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES
Os átomos formam ligações transferindo ou partilhando elétrons com outros átomos. Um
átomo que cede um elétron fica com uma carga positiva e passa a ser chamado de cátion. Se
um átomo ganhar um elétron, fica com uma carga negativa e passa a ser chamado de ânion.
Os átomos de elementos nos grupos IA e IIA tendem a transferir elétrons para elementos nos
grupos VIB e VIIB. O cátion resultante dos grupos IA ou IIA forma uma ligação iônica com
o ânion resultante dos grupos VIB e VIIB. Os elementos nos grupos VIB e VIIB tendem a
CAPÍTULO 1 Estrutura e Ligação 9
partilhar elétrons quando reagem com elementos dos grupos IVB a VIIB. O compartilha-
mento de elétrons resulta em ligações covalentes.
O carbono, no Grupo IVB, tende a formar ligações com muitos outros elementos. Uma
das razões para existirem tantos compostos orgânicos é que os átomos de carbono formam
ligações com outros átomos de carbono, resultando em um vasto número de compostos.
Estruturas de Lewis
As estruturas de Lewis são um modo conveniente de mostrar os elétrons de valência de um
átomo. Os pontos são usados para indicar os elétrons de valência. Os elétrons que não são
de valência, os elétrons internos, não são mostrados. As estruturas de Lewis para os átomos de
carbono, nitrogênio e flúor são mostradas na Figura 1-5.