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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

FA 425- INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA

Aquisição de Dados e
Processamento de Sinais

Profa. Bárbara Teruel (barbarat@feagri.unicamp.br)

2011
PROGRAMA
2o S. 2011

- Introdução à Instrumentação
- Classificação e Tipos de Instrumentos
- Características Estáticas dos Instrumentos
- Erros e Calibração de Instrumentos
- Simbologia de Instrumentos
- Sensores de Força e Torque
- Sensores de Deslocamento e Velocidade
- Sensores de Vazão e Nível
- Sensores de Temperatura e Umidade Relativa
- Sensores de Pressão
- Sistemas de Aquisição de Dados
- Processamento de Sinais
-Válvulas e Atuadores
Introdução

 Grande necessidade na Engenharia de


coletar dados de um processo, sistema,
equipamento ou protótipo para
acompanhamento e/ou avaliação.

 Se as variáveis a serem coletadas variarem


lentamente, tal como a temperatura de um
forno, é possível realizar uma coleta manual
de dados, desde que sejam poucas variáveis
simultaneamente.
Introdução

 Se as varáveis mudarem de valor


rapidamente, tal como a pressão dentro da
câmara de combustão de um motor
automotivo, a dificuldade e os erros
aumentam significativamente.
 Se além disto, o sistema possuir muitas
variáveis, a dificuldade aumenta muito mais
ainda.
 É complicado fazer leituras manuais e rápidas
simultaneamente. Mas com a aquisição de
dados é possível.
Definições
A aquisição de dados, através de computadores
pessoais ou industriais, é o processo pelo qual um
fenômeno físico real é transformado num sinal elétrico
proporcional e convertido num formato digital para
posterior visualização, armazenamento,
processamento e análise.

A aquisição de dados para o Controle corresponde


ao processo pelo qual os sinais digitais provenientes
dos computadores são convertidos em sinais
apropriados para atuar em diversos equipamentos de
controle: atuadores, relés, válvulas, inversores de
frequencia, etc.
Definições

 Vantagens da Aquisição de Dados


• Coleta em alta velocidade, chegando a taxas da
ordem de 109 amostras/segundo;
• Coleta de um grande número de variáveis ao
mesmo tempo;
• Facilidade de se armazenar dados em meios
eletrônicos.
• Baixo custo relativo a outros métodos, que
atualmente estão praticamente em desuso, salvo
algumas aplicações específicas: papeis, fitas
magnéticas, filmagem, etc.
Sistema de Aquisição de Dados (SAD)
Diagrama funcional de um SAD
Tipos de Sinais Elétricos

sinal contínuo que varia em


função do tempo.
 Analógico

sinal com valores discretos


(descontínuos) no tempo e
em amplitude
 Digital

 Freqüência
- O sinal analógico varia no tempo de um modo análogo ao da
propriedade física na sua origem.
- Estes sinais são contínuos e podem assumir qualquer valor entre dois
limites.
- Oor exemplo, gerado por um sensor de pressão, sendo a intensidade
do sinal proporcional à pressão medida

- O sinal digital não varia continuamente ao longo do tempo,


apenas pode assumir dois valores, digamos 0 ou 1.
- É essencialmente uma representação codificada da informação
original.
- Um exemplo de sinal digital é a seqüência de altas e baixas
voltagens produzida durante uma chamada telefônica digital.
Transmissão dos Sinais Elétricos

 Condutor elétrico

 Meio óptico
(laser / infra-vermelho)

 Rádio-freqüência (telemetria)
Forma de Registro dos Dados

 Anotação dos valores


medidos

 Registrador gráfico

 Sistema de
Aquisição de Dados
Sistema de Aquisição de Dados- SAD (DAQ – Data Acquisition)

Sistema de Aquisição de Dados

Hardware + Software
Hardware do Sistema
Software do Sistema
Sistema de Aquisição de Dados
Condicionadores de sinais
-Circuitos eletrônicos que adéquam os sinais analógicos
para a conversão digital.
-Os sub-componentes dos condicionadores:
amplificadores, filtros e isoladores.
-Amplificadores: o sinal analógico é amplificado para
ajustar-se à faixa de entrada do conversor A/D; e quando
necessário, o amplificador responsabiliza-se também pela
alimentação dos sensores.
- Filtros reduzem os ruídos do sinal analógico, diminuindo
eventuais interferências que podem ser originadas por
diversas fontes: radiofreqüência, rede elétrica, aterramento,
etc.
- Isoladores, quando presentes, têm a função de proteger
os outros módulos contra eventuais sobrecargas de tensão e
corrente, as quais podem causar danos irreversíveis aos
circuitos eletrônicos digitais.
Sistema de Aquisição de Dados
Parâmetros para escolher SAD (DAQ)

Características do sistema

 número de canais (entradas e saídas),


 resolução do A/D,
 taxa de aquisição,
 plataforma computacional,
 compatibilidade com aplicativos.
Número de entradas e saídas analógicas e digitais

-Deverá ser ajustado ao número de sensores e atuadores que se


pretende usar.
-As entradas em tensão podem envolver a ligação de dois pólos,
positivo e negativo (differential input), ou com um único pólo (single
ended input).
- A ligação diferencial implica a utilização duas entradas, uma por
cada pólo.
- Esta configuração deve ser adequada à natureza dos sinais a ler.
Resolução
-É uma característica de cada sistema de aquisição de dados, que indica qual é a
menor variação do sinal analógico que consegue detectar.
- A menor quantidade que pode ser convertida (resolvida) dentro da faixa
dinâmica do sinal de entrada
- Especificada pelo número de bits do conversor. Generalmente há de 8 a 20 bits
Ex.: Resolução de 12 bits ⇒ significa que o conversor consegue diferenciar sinais
com amplitude ½ ^12 do valor total da faixa dinâmica
- Por exemplo, se um sinal com um intervalo de variação entre 0 a 5 V for lido num
sistema com uma resolução de 12 bits:
5/212 = 0,00122 V (1,22 mV) variações de sinal inferior a 1,22 mV, não
serão detectadas.
- E se for de 4 bits?
- A resolução do sistema DAQ deverá ser comparada com a resolução dos
sensores a que vai ser ligada.
Faixa dinâmica
- Faixa de amplitude de operação do sinal analógico (em geral uma tensão)
dentro da região de trabalho (linear) do conversor.
-O sinal de entrada deve ser condicionado de forma a possibilitar sua máxima
utilização dentro dessa faixa dinâmica.
- Os conversores D/A e A/D apresentam na prática uma faixa dinâmica de 0,1 a
10V
Freqüência de amostragem

- É a freqüência com que o conversor analógico-digital efetua leituras dos


sinais de entrada.
- A freqüência efetiva de leitura de cada canal de entrada corresponde à
freqüência do conversor dividida pelo número de canais em uso.
- Este aspecto é determinante quando pretendemos monitorizar fenômenos
com uma dinâmica muito rápida, por exemplo, uma temperatura que
aumenta muito rapidamente nos primeiros instantes de uma reação.
Digitalização

- A transformação de um sinal analógico em sinal digital.


-A digitalização contém duas atividades paralelas: a amostragem (em Inglês
sampling ) e a quantificação .
- A amostragem consiste em colher amostras periódicas de um sinal analógico.
- A quantificação consiste em atribuir um valor numérico para cada amostra
colhida.

Qualidade do sinal digital

- a freqüência de amostragem (taxa de amostragem): quanto mais larga ela


for (ou seja, que as amostras são coletadas em pequenos intervalos de tempo)
mais o sinal digital será fiel ao original;
- o número de bits em que codificamos os valores (resolução ): trata-se, na
realidade, do número dos diversos valores que uma amostra pode comportar.
Quanto maior, melhor a qualidade.
Sistema de Aquisição de Dados

- A escolha do sistema adequado depende


essencialmente do tipo de grandeza a ser
medida e do objetivo da medida.

- Com base nestes dois parâmetros é possível


definir características como: velocidade da
medição, número de grandezas distintas,
exatidão e a configuração do sistema,
determinando os tipos componentes utilizados.
Classificação dos sinais

•Estado
•Taxa
•Nível
Sinal Sistema Aqu. Dados Informação •Forma
•Componentes
em freqüência

on Estado
On-Off TTL off
Digital t
Taxa
Trem de pulsos Contador/Timer 1

0
t
Sinais Nível
ADC 0.75
DC
(lento)
t
Forma
ADC
Analógico Domínio do tempo
(rápido)
t
Componentes
ADC (rápido)
Domínio da freqüência
Análise
f
Aquisição de Dados

Sinal Analógico
Amostrado

Sinal
Analógico Sinal
Digitalizado
Conversão Analógico-Digital

ADC (Analog/Digital Converter)

4 bits

12 bits
Amostragem

Codificação
Conversão Analógico-Digital
Placas de aquisição de dados

Placas de Aquisição (plug-in)

National Instruments

- Podem ser inseridas diretamente num slot da placa-mãe ou se comunicam


através da porta USB do computador.
- Geralmente são utilizadas em laboratórios devido ao menor numero de entradas
e saídas e por não serem robustas.
Datalogger (“data recorder”)

-Equipamento destinado a executar a aquisição e a gravação de dados durante um


período de tempo, eliminando a necessidade da presença de um operador durante
a coleta.
- Estes dados são fornecidos por sensores ou equipamentos externos, dos quais
deseja-se obter um histórico de monitoramento.
-Normalmente, são equipamentos portáteis, supridos de bateria, constituídos de
um controlador (que pode ser um computador), memória interna para
armazenamento dos dados, interface de aquisição e sensores.

Ipcas
Placas de aquisição de dados
Lynx Tecnologia
Software de aquisição
análise e tratamento
dos dados
Software de aquisição
análise e tratamento
dos dados
Característica da PCI-DAS1602/16
* 8 canais diferenciais / 16 canais absolutos.
Discutindo esta * 16-bits de resolução.
Configuração de SAD * 200 kHz de taxa de amostragem.
* Dual 16-bit D/As (100KHz)
* 6 contadores, 24 digital I/O

Entrada Analógica
* Resolução de entrada: 16 bits.
* Faixas de operação : 10V, 5V, 2,5V, 1,25V, (0 a 10V, 5V,
2,5V, 1,25V) * Seleção da faixa de operação: Por "software".
* Taxa de amostragem máxima: 200 kHz (1/Hz = 5 s)

10/2^16 0,153 mV
Especificações Digitais: Entrada/Saída
5/2^16 0,076 mV * 24 canais digitais configuráveis como
2,5/2^16 0,038 mV Entrada/Saída com saída em alta corrente.
* Tipo de sinal: 0.5V, 64mA e 2V, 24mA.
1,25/2^16 0,019 mV

Saída Analógica
* Canais / Resolução: Dois canais / 16-bit D/A''s.
* Taxa de atualização: 100 kHz máximo (10 s)
* Faixa de operação: 10V, 5V, 0-5V, 0-10V.
* Corrente máxima : +/-5 mA.
Interfaces de comunicação com o computador
Após conversão para digital é necessário que esta informação chegue
ao computador por:

- comunicação serial RS (RS-232, RS-422, RS-485);


- comunicação USB;
- comunicação através da porta paralela (usada normalmente pela
impressora). A porta paralela está caindo em desuso, sendo substituída
gradualmente pelo USB;
- conexão ao slot (barramento interno) do computador (diversos
padrões de barramento, sendo na linha PC com arquitetura Intel os
mais importantes os slot ISA e PCI. O slot ISA está caindo em desuso
para aplicações em escritórios, mas ainda é forte na área industrial)
-comunicação em rede Ethernet, tecnologia consolidada que, acredita-
se, ficará por muitos anos ainda no mercado.
- Esta tecnologia apresenta inúmeras vantagens para a aquisição de
dados.
- Pode-se utilizar dos muitos avanços nesta tecnologia em um sistema
de aquisição de dados, tais como a capacidade de conexão a longa
distância seja por fio ou rádio (wireless LAN) ou fibra óptica;
Sistemas de aquisição de dados usando rede Ethernet
Com a aparição das redes "Ethernet" e "intranets" não é necessário para
o sistema de aquisição de dados um computador dedicado, sendo
suficiente uma interface de rede , de maneira que este possa se
comunicar com um computador remoto que exerce as funções de
controle e supervisão.
Resolução dos conversores

A resolução mais comumente usada é de 12 ou 16 bits

Valores correspondentes
a 1 bit
Resolução N de % da Escala de
bits valores escala 10V
8 256 0.39% 78mV(0,78V)

10 1.024 0,098% 20mV(0,20 V)

12 4.096 0,024% 4,9mV(0,0049V)

16 65.536 0,0015% 0,31mV(0,00031V)


Sinal Analógico
Sinal Analógico Amostrado

Sinal Analógico Digitalizado


Freqüência ou Taxa de Amostragem

 Para a digitalização de um sinal é


necessário a coleta de amostras
periódicas do sinal.

 A velocidade com que as amostragens


são coletadas é chamada de freqüência
de amostragem.

 Normalmente é expressa em amostras


por segundo (samples/s) ou em Hertz.
Efeitos da Taxa de Amostragem
Teorema de Nyquist

 A quantidade de amostras por unidade


de tempo de um sinal, chamada taxa ou
freqüência de amostragem, deve ser
maior que o dobro da maior freqüência
contida no sinal a ser amostrado, para
que possa ser reproduzido
integralmente, sem erro de aliasing.

O intervalo de tempo entre cada registro designa-se por


período de amostragem, o seu inverso por
freqüência de amostragem
Como não é possível garantir que o sinal não contenha sinais acima deste limite
(distorções, interferências, ruídos, etc...), é necessário filtrar o sinal com um
filtro passa baixo com freqüência de corte igual (ou menor) a freqüência de
Nyquist, ou filtro anti-aliasing.

Erro de Aliasing

O sinal digital não representa corretamente o sinal analógico. A


freqüência de amostragem dos dados é bastante inferior à freqüência
do sinal que se pretende registrar
Exemplos de aplicação de SAD

Sistema de medição de peso com balanças digitais


Exemplos de aplicação de SAD
Transmissão dados via telefone com interface RS232
Cabo serial
(permite conexão apenas INTERFACE USB
entre dois dispositivos)

- Barramento serial; permite a


interligação de diversos periféricos a um
computador ou diversos computadores
entre si.
- Podem ser feitas várias conexões físicas
Além de
- Proporciona uma maior velocidade de
transmissão de dados e prevê ainda vias
de alimentação aos periféricos,
permitindo que utilizem um único cabo.
- Atualmente, a maioria dos PCs incluem
barramento USB em sua configuração.
Exemplos de aplicação de SAD

Sistema de gerenciamento da qualidade da geração e transmissão de


energia elétrica
Exemplos de aplicação de SAD

Instrumento de análise em freqüência de um sinal oriundo de um


acelerômetro
Processamento de Dados e Análise de Sinais

 Inspeção visual

 Eliminação de sinais espúrios

 Verificação de tendências

 Filtragem

 Re-amostragem a uma taxa menor

 Análise espectral de freqüência


80

60

40

20

0
Inspeção Visual
-20

-40

-60
0 500 1000 1500 2000

Sinais Espúrios Eliminação dos Sinais Espúrios

80
80
70
70
60
60

50 50

40 40

30 30

20 20

10 10

0 0
0 100 200 300 400 500 0 100 200 300 400 500
Verificação de Tendências

2
Remoção de Tendências
1

0
0 200 400 600 800 1000
2

1.5

0.5

-0.5

-1

-1.5
0 200 400 600 800 1000
Sinal com Ruídos
90

80

70

60

50

40 Sinal Filtrado
30

20

10 80

0 70
0 100 200 300 400 500
60

50

40

30

20

10

0
0 100 200 300 400 500
1

0.8

0.6 Sinal Sobre-amostrado


0.4

0.2

-0.2

-0.4

-0.6

-0.8
1
-1
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
0.8

0.6

0.4

0.2

Sinal Re-amostrado 0

-0.2

-0.4

-0.6

-0.8

-1
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Sinal Sub-amostrado

0.8

0.6

0.4

0.2

-0.2

-0.4

-0.6
1
-0.8
0.8
-1
0 2 4 6 8 10 12
0.6

0.4

0.2

-0.2

-0.4

-0.6

-0.8

-1
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6
Passa-baixa .............Passa -alta
Passa-banda ......Rejeita-banda
Tipos de Filtros
- O filtro eletrônico passa-baixa é utilizados para controlar diferentes tipos de alto-
falantes, para bloquear os picos mais agudos que não seriam transmitidos
eficientemente.
- Os transmissores de rádio utilizam filtros passa-baixas para filtrar as emissões
harmônicas que podem causar interferência com outras comunicações.
Também possuem um papel importante no trabalho dos sons em música
eletrônica quando esta é criada por sintetizadores analógicos

Um filtro de primeira ordem, irá


atenuar a amplitude do sinal pela
metade (cerca de −3 dB) cada vez
que a freqüência dobrar (subir
uma oitava). O gráfico de
magnitude de um filtro de
primeira ordem se assemelha a
uma linha horizontal antes da
freqüência de corte, e um linha
diagonal após a mesma.
- O "cotovelo“, limite entre os
dois, que é a transição suave
entre as duas regiões de reta.
Filtro passa-baixa de segunda ordem possui uma maior atenuação às
freqüências mais altas. O gráfico deste tipo de filtro é semelhante ao gráfico do
filtro de primeira ordem, com a diferença de que a variação na queda da
amplitude com o aumento da freqüência é mais acentuada. Por exemplo, um
filtro Butterworth de segunda ordem reduzirá a amplitude do sinal a um quarto
de seu valor anterior cada vez que a freqüência dobrar (−6 dB por oitava).
Implementação através de componentes passivos

Um circuito eletrônico simples que funciona como um filtro passa-baixas consiste de


um resistor em série com um capacitor em paralelo com a carga. O capacitor exibe
reatância, e bloqueia os sinais de baixa freqüência, fazendo com que eles passem
pela carga. A freqüências mais altas, a reatância reduz e o capacitor conduz com
facilidade. A freqüência de corte é determinada pela escolha da resistência e da
capacitância:

ou equivalentemente (em radianos por segundo)


Filtro passa-alta- permite a passagem das freqüências altas com facilidade,
porém atenua (ou reduz) a amplitude das freqüências abaixo de freqüência de
corte. A quantidade de atenuação para cada freqüência varia de filtro para filtro.

- O mais simples existente consiste de um capacitor em série com um resistor.


- O valor da resistência vezes o valor da capacitância (R C) é a constante de
tempo; ela é inversamente proporcional à freqüência de corte. Em termos de
tensão, a freqüência de corte é definida como a freqüência na qual a tensão é
reduzida a Vs = 0.707Ve , em dB esse valor é (-3 dB).

Freqüência de corte
Filtro passa-banda- dispositivo que permite a passagem das freqüências de
uma certa faixa e rejeita (atenua) as frequências fora dessa faixa. Um exemplo de
um filtro passa-faixa analógico é o circuito RLC (um circuito resistor-indutor-
capacitor). Estes filtros também podem ser obtidos através da combinação entre
um filtro passa-baixa e um filtro passa-alta.

Aplicação: É comum filtrar os dados meteorológicos com uma faixa de período de,
por exemplo, 3 a 10 dias, de modo que apenas os ciclones permaneçam como
flutuações nos campos de dados.

Resposta em freqüência de um filtro passa-faixa.


BIBLIOGRAFIA

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Publishing, 1991, 3a. Edition. 410 p.
- Beckwith,T.G.; Buck,N.L. - Mechanical Measurements. Massachusetts: Addison-
Wesley Publishing Company, 1965, 559p.
- Bega, E.; Delmée, G.J.; Conh, P.E.; Koch, R.; Finkel, V. S. Instrumentação
Industrial. Editora Inter-ciência. SP.2003. 541 p.
- Doebelin, E.O. - Measurement Systems: Application and Design. 9ed. New York:
McGraw-Hill Book Company, 1982, 772p.
- João Batista de Azevedo Junior - TTL/CMOS Teoria e Aplicação em Circuitos
Digitais. Livros Érica Editora Ltda, vol 1 e 2.
- Silva, G. Instrumentação Industrial- FXS, Gestão de Marketing, Ltda. Portugal
2005. 770 p.
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Prentice Hall, New Jersey. 375 p.
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(Release 13+). The Math Work, Inc. 2002.
- Matsumoto, E. Y. Simulink 5: dundamentos. 1a edição. São Paulo. Editora Érica,
2003, 204 p.
- Paton, B. P. Sensors: transducers & LabVIEW. Prentice Hall PTR. 1998.
- Regazzi, R. Pereira, S. P.; Silva Jr., F. M. Soluções Práticas de Instrumentação e
Automação. Editora 3R.KW. 2005. 350 p.

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