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b. Critérios gerais
O dimensionamento das galerias pressupõe o conhecimento:
Figura 2:Gabioes
Os níveis das secções de entrada e saída do aqueduto devem coincidir com o nível do canal
existente, sendo que o perfil do canal não deve ser modificado (se possível). Qualquer mudança
abrupta no desnível entre a base do canal e a base do aqueduto deve ser evitada de forma a
prevenir situações de sedimentação.
A seleção do tipo de galeria inclue a escolha do matéria, forma, secção e numero de vãos, que
melhor se adequam ao caminho da corrente/canal.
Os seguintes factores devem ser considerados em qualquer seleção:
Descarga de projecto Tempo de construção
Condições do local Juntas de construção
Tempo de vida útil Bloqueio devido a detritos flutuantes a montante
Se a descarga de projecto exceder os 60 m3/s baseado num período de retorno de 50 anos, deve
ser considerada construção de uma ponte em detrimento de um aqueducto, tendo em conta os
factores económicos.
2.3.Condições in situ
2.3.1. Nível mínimo de cabeceira (HeadWater).
O headwater é a profundidade da água a entrada do aqueduto. Em aquedutos com múltiplas
células devem ser usados em locais onde seja possível manter o headwater, para que a entrada
de água no aqueduto se processe de forma rápida sem inundação da região a montante. Em
zonas de relevo plano onde não haja uma linha definida de escoamento, convém distribuir as
galerias ao longo da largura do plano de cheia.
É necessário ter em conta a quantidade de detritos que podem afluir ao canal. Em áreas onde a
produção de resíduos sólidos seja considerável convém colocar uma tela de retenção (trash
screen with bypass), a certa distância da entrada do aqueduto, de forma a prevenir o
entupimento das células do mesmo.
a. Manilhas de betão reforçado
Quando duas ou mais manilhas são usadas, estas devem ser separadas a uma distância de cerca
de 30 a 90 cm de forma a permitir que haja espaço para a compactação do aterramento, que é
essencial para o suporte lateral e prevenção do colapso das manilhas em decorrência de uma
distribuição de cargas desigual. O aterramento entre manilhas deve ser feito com área bem
graduada.
b. Box culvert pre-moldado
Para o caso de múltiplas células, estas devem ser alinhadas sem que haja nenhum espaço entre
as paredes das mesmas, com o objectivo de reduzir ao máximo a oposição a corrente de água.
O uso de múltiplas células deve ser considerado com os seguintes factores em conta:
Se o entupimento por detritos for bastante evidente então aquedutos de múltiplas células
devem ser evitados, e
Quando o assoreamento das células ao lado da célula principal é bastante provável, a adoção
de aquedutos de múltiplas células também devem ser evitados.
No cruzamento de estradas de acesso privado de drenagem na estrada, para reduzir a profundidade do canal de
drenagem a jusante, o tamanho da galeria para a via de acesso pode não tem que estar de acordo com os da Tabela
1. Mas deve ser hidraulicamente adequado para transportar o escoamento de drenagem através
da estrada e compatível com a beira da estrada canal e não deve ser inferior a 0,6 m de
diâmetro.
3.3. Freeboard
O freeboard é a distância vertical a partir da superfície da água ate ao nível de formação da
estrada. Para aquedutos, o dimensionamento do nível da superfície de água não deve estar acima
do nível de formação da via.
Para aterros altos, quando o nível de água na entrada excede 1,0m acima da coroa
do aqueduto, o projetista deve verificar a estabilidade de todo o aterro contra
as flutuações da pressão da água dos poros
4. Principals Hidráulicos
4.1. Generalidades
O sistema hidráulico de fluxo na calha está normalmente sob a condição de
fluxo total em conduto fechado ou em parte de fluxo total sob fluxo uniforme
ou fluxo não uniforme.
A consideração mais importante na hidráulica do Aqueduto é se o fluxo está
sujeito a controle de entrada ou saída.
Para os dois tipos de controlo, diferentes fatores e fórmulas são usados para
calcular a capacidade hidráulica do aqueduto.
Sob o controle de entrada, a área da seção transversal da célula do aqueduto,
a geometria de entrada e a altura da cabeceira na entrada são de suma
importância. O controlo de saída envolve a consideração adicional da elevação
da água de cauda no canal de saída e da inclinação, rugosidade e comprimento da
célula de aqueduto.
a. Determinação da energia h.
H (Figura 6) ou energia necessária para passar um determinado fluxo através
de um bueiro operando sob controlo de saída é composta de três partes
principais. Estas três partes são geralmente expressas em metros de água e
incluem uma velocidade Hv,uma perda de entrada He, e uma perda de atrito Hf.
A de energia é expressa em forma de equação como: