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HISTÓRIA
FISIOPATOLOGIA
(P1-P2) = Q x R
HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL
TRATAMENTO
Sistema porta-hepático
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Sistema porta-hepático
INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordará a cirrose hepática que é um distúrbio hepático crônico que se
caracteriza pela substituição do tecido hepático normal por fibrose difusa, a qual acaba por
romper com a estrutura e a função do fígado. Discorrerá sobre os três tipos de cirrose:
alcoólica, pós-necrótica e biliar. Abordará a fisiopatologia as manifestações clinicas que
aumentam a medida em que a doença evolui. Abordará o tratamento que geralmente se baseia
no sintomas apresentados. A assistência de enfermagem que nada mais é do que a maneira
como a enfermagem deve assistir esse paciente visando proporcionar uma melhor qualidade
de vida ao paciente. Englobará os cuidados de enfermagem no pré- intra e pós cirurgico.
Sendo esse trabalho desenvolvido com uma abordagem qualitativa tendo por objetivo o
desenvolvimento de uma pesquisa exploratória, utilizando a pesquisa bibliográfica com
consultas a livros nacionais, seguindo a configuração e a formatação nas normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas)
DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA
A cirrose é uma doença crônica que se caracteriza por fibrose difusa que substitui o tecido
hepático normal, que rompe com a estrutura e função do fígado. Existem três tipos de cirrose
ou cicatrização do fígado:
Na cirrose pós-necrótica existem faixas largas de tecido cicatricial que surgem como
conseqüência tardia de um surto prévio de hepatite viral aguda.
Na cirrose biliar a cicatrização acontece no fígado ao redor dos dutos biliares, geralmente é o
resultado da obstrução biliar crônica e da infecção, é muito menos comum que os outros dois
tipos de cirrose.
A cirrose afeta principalmente os espaços porta e periporta do fígado, espaços estes onde os
canalículos biliares de cada lóbulo se comunicam para formar os dutos biliares hepáticos, onde
então essas áreas se transformam nos sítios de inflamação e a bile espessa e o pus acabam
ocluindo os dutos biliares. O fígado tenta formar novos canais biliares que acabam por resultar
em um crescimento excessivo de tecido que é constituído na maior parte de dutos biliares
recentemente formados e desconectados, que são circundados pelo tecido cicatricial.
FISIOPATOLOGIA
O consumo de álcool é considerado o principal fator etiológico da cirrose, que ocorre com uma
freqüência máxima entre os alcoólicos. A ingesta protéica reduzida causa deficiência nutricional
da mesma forma que a ingesta excessiva de álcool é o principal fator etiológico no fígado
gorduroso e em suas conseqüências, contribuindo assim para a destruição do fígado. Mas a
cirrose acomete também pessoas que não consomem álcool e aquelas que consomem uma
dieta normal e apresentam elevada ingesta de álcool.
Outros fatores também podem desempenhar algum papel que resulte em cirrose, como a
exposição a determinadas substâncias químicas como o tetracloreto de carbono, naftaleno
clorinado, arsênico ou fósforo, ou também a esquistossomíase infecciosa. A cirrose afeta um
número duas vezes maior de homens em relação a mulheres, muitos pacientes estão entre 40-
60 anos de idade e a cada ano mais de 25 mil pessoas morrem por doenças hepáticas e
cirrose crônica.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sinais e sintomas da cirrose vão aumentando à medida que a doença vai evoluindo e a
gravidade das manifestações ajuda a categorizar o distúrbio em duas apresentações principais.
A cirrose compensada e a descompensada. Onde a cirrose compensada apresenta sintomas
menos graves e freqüentemente vagos, e pode ser descoberta secundariamente a um exame
físico rotineiro.São eles febre baixa intermitente; aranhas vasculares; eritema palmar; epistaxe
inexplicada; edema de tornozelo; indigestão matutina vaga; dispepsia flatulenta; dor abdominal;
fígado firme e aumentado e esplenomegalia.
Aumento do fígado- no inicio o fígado tende a ser grande e suas células estão carregadas de
gordura, mostrando-se firme e apresentando borda pontiaguda perceptível a palpação. A dor
abdominal pode estar presente por causa deste aumento recente e rápido do fígado que
produz tensão nos revestimentos fibrosos do mesmo. O fígado diminui com a evolução da
doença á medida em que o tecido cicatricial contrai o tecido hepático.
Obstrução porta e ascite- são manifestações tardias que se devem em parte a insuficiência
crônica da função hepática e em parte a obstrução da circulação porta. O fígado cirrótico não
permite a livre passagem do sangue, e este então reflui para dentro do baço e do trato GI,
ficando estes órgãos estagnados com o sangue não funcionando adequadamente. O líquido
rico em proteína pode se acumular na cavidade peritoneal produzindo assim a ascite, que pode
ser percebida através da percussão para o deslocamento da macicez ou para uma onda de
liquido.
Infecção e Peritonite- pode se desenvolver nos pacientes com ascite na ausência de uma fonte
intra-abdominal de infecção ou de um abcesso, sendo então essa condição referida como
peritonite bacteriana espontânea, e acredita-se que a bacteremia é a mais provável via de
infecção
Varizes Gastrintestinais- Por causa da obstrução do fluxo sanguíneo resultante das alterações
fibróticas forma-se vasos colaterais no sistema GI e nos desvio do sangue dos vasos porta
para dentro dos vasos sanguíneos com pressões menores, em consequencia a isto o paciente
apresenta vasos sanguíneos abdominais distendidos e proeminentes, que são visíveis a
palpação. O esôfago, estômago parte inferior do reto são sítios comuns de vasos sanguíneos
colaterais, esses vasos sangüíneos distendidos formam varizes ou hemorróidas, dependendo
de sua localização.Estes vasos não suportam a transportam a alta pressão e volume de
sangue impostos pela cirrose e eles podem romper e sangrar.
Edema- sintoma tardio que é atribuído a insuficiência hepática crônica, devido a concentração
plasmática reduzida de albumina é que se predispõe o edema, que é generalizado, mas afeta
freqüentemente os membros inferiores, superiores a área pré-sacral.
TRATAMENTO
O tratamento geralmente é baseado nos sintomas apresentados, por exemplo, os antiácidos
são prescritos para diminuir o desconforto gástrico e minimizar a possibilidade de sangramento
GI. Para a melhora no estado nutricional e a cura de células hepáticas lesionadas usa-se os
Suplementos vitamínicos e nutricionais.Para que se diminua a ascite pode utilizar os diuréticos
poupadores de Potássio (Espironolactona[ Aldactone}, triantereno[Dyrenium] Esses diuréticos
são preferíveis a outros agentes diuréticos porque eles minimizam as alterações
hidroeletroliticas. Sendo essencial uma dieta adequada e prevenção da ingesta do álcool.
Embora a fibrose do fígado cirrótico é irreversível, sua progressão pode ser estancada ou mais
lenta com estas medidas.
Alguns estudos mostram que a colchicina um agente antiinflamatório usado para tratamento de
gota pode aumentar a duração da sobrevida nos pacientes com cirrose branda a moderada,
isso foi observado em pacientes com cirrose alcoólica, sendo a colchicina responsável por
reverter os processos fibróticos na cirrose, melhorando assim a sobrevida.
Focaliza o início dos sintomas e a história dos fatores precipitantes, principalmente a ingesta
excessiva de álcool, a ingesta nutricional e alterações no estado físico e mental. Onde se avalia
e documenta-se os padrões do uso de álcool, como a duração e quantidade. Sendo importante
também a documentação de qualquer exposição agentes tóxicos encontrados no local de
trabalho ou lazer. A enfermeira deve documentar a exposição a substâncias potencialmente
hepatotóxicas (medicamentos, drogas injetáveis ilícitas, inalantes) ou agentes anestésicos
gerais.
ASSISTÊNCIA DE ENFRMAGEM
Fornecendo cuidado cutâneo: Fornecer cuidado cutâneo rigorosamente por causa do edema
subcutâneo, imobilidade do paciente, icterícia e suscetibilidade aumentada à ruptura e infecção
da pele. Mudança de decúbito para evitar ulcera de pressão, usar uma loção suavisante para a
pele irritada e hidratar a pele.
Reduzindo o risco de lesão: Instruir o paciente a solicitar a assistência para se levantar do leito,
avaliar qualquer lesão por causa da possibilidade de sangramento interno, que se deve a uma
coagulação anormal, orientar o paciente a usar barbeador elétrico, escova de dentes com
serdas macias, se necessário as grades laterais devem estar em posição e acolchoadas caso o
paciente torne-se agitado ou inquieto e a pressão aplicada sobre todos os locais de punção
venosa auxiliara a minimizar o sangramento.
Ensinando o auto cuidado aos pacientes: Orientar e preparar o paciente com cirrose para a
alta, focalizando a instrução da dieta e também a exclusão do álcool da mesma. Paciente pode
precisar de orientação quanto a referencia para os alcoólicos anônimos, cuidados psiquiátricos
ou aconselhamento. Proporcionar instruções por escrito.ensino, reforço e apoio da equipe e
dos membros da família. Orientar o paciente sobre a necessidade de aderir por completo o
plano terapêutico, incluindo o repouso, alterações no estilo de vida, ingesta nutricional
adequada e a eliminação de álcool. Avaliar o progresso do paciente em casa e a maneira pela
qual ele e a família lidam com a situação reforçando o ensino e a orientação prévia .
Identificar os fatores que tornam a cirurgia mais arriscada em determinado individuo, tanto em
geral quanto em relação à cicatrização do ferimento;
Identificar as situações na assistência pré e pós operatório que requerem imediata intervenção
médica ou da enfermagem;
Utilizar os princípios importantes na assistência do paciente cirurgico, tanto antes quanto após
a cirurgia;
Aplicação de ataduras;
Documentar com exatidão suas observações acerca do paciente cirurgico, bem como as
intervenções por ela executadas;
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DU GAS, Beverly Witter. Enfermagem prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara e
Koogan S.A., 1988. p 435-463
A grande maioria dos diagnósticos é feita ao acaso, quando as pessoas assintomáticas vão fazer
doações de sangue ou passam por avaliações laboratoriais de rotina, como no presente caso.
Diagnóstico – O diagnóstico pode ser feito tanto por meio da pesquisa de anticorpos, como
através da procura do ácido nucléico do vírus com a técnica de PCR (Reação em cadeia de
polimerase). O exame pela técnica de PCR pode tanto informar a presença ou ausência de
partículas virais, como também podem quantifica-las.
Genótipos – Existem seis genótipos conhecidos dp HVC e múltiplos subtipos, com desfechos
clínicos semelhantes, porém com variações na resposta ao tratamento. No Brasil prevalece o
genótipo 1, que, infelizmente, tem menor taxa de cura (55% dos casos). Os genótipos 2 e 3
respondem melhor à terapia (80% a 90% dos casos).
Controle terapêutico – Seis meses após o término do tratamento realiza-se novo exame de
sangue com o objetivo de avaliar a presença ou ausência do vírus. Se este exame indicar que não
há mais VHC na circulação dizemos que houve uma resposta virológica sustentada, o que alguns
médicos classificam como cura.
Vacina – O HCV pode produzir até 10 trilhões de novas partícular por dia, resultando numa
enorme quantidade de mutantes ( conhecidos como quasispecies), tornando bastante improvável
o desenvolvimento de uma vacina.
* Interferon
O interferon é uma proteína produzida pelo nosso organismo em resposta à um agente infeccioso.
Ele inibe ou interfere na replicação dos vírus que nos atingem e ainda protege nossas células
sadias. Foi denominado interferon justamente por interferir (ajudar) nos nossos mecanismos de
defesa.
O interferon para uso terapêutico é produzido sinteticamente e foi o primeiro tratamento para
hepatite crônica C aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration), que é a agência norte-
americana responsável pela aprovação de alimentos e medicamentos.
O uso do interferon provoca um estímulo no sistema imunológico, que passa a agir contra o vírus
da hepatite C, obtendo assim uma resposta natural.
Referências:
Foccacia R, Conceição O, Sette H, et al. – Estimated prevalence of viral hepatitis in the general
population of the municipality of São Paulo, measured by a serologic survey of a stratified,
randomized and residence-based population. Braz J Infec Dis. 1998;2(6):269-84.
Estágio 3. Paciente dorme a maior parte do tempo, mas responde a estímulos verbais. Confuso,
voz arrastada. “Asterixis” evidente.
sanguínea no período de oito semanas desde o início da lesão hepática, e falência hepática
fulminante ou hepatite fulminante , quando junto do quadro desenvolve-se encefalopatia
hepática.
Estudos epidemiológicos nos EUA evidenciaram que a principal causa de falência hepática aguda
foi a superdosagem de paracetamol (20% dos casos), a maioria relacionada com superdosagem
intencional, mas muitos caos ocorreram em pessoas que estavam tomando doses pequenas. A
hepatotoxicidade aumentada é devido à indução das enzimas metabolizadoras pelo álcool, o que
Outras causas de falência hepática fulminante incluem toxicidade por outras substâncias (11%),
hepatite viral (18%), hepatite auto-imune (6%) e doença de Wilson (6%). A causa é
pacientes com encefalopatia grave ou coma (estágio III ou IV)*. O diagnóstico de falência
“Flapping” ou “Asterixis”.
Estágio 3. Paciente dorme a maior parte do tempo, mas responde a estímulos verbais. Confuso,
Veja –