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Por Que Jejuar PDF
Por Que Jejuar PDF
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Compilação de artigos escritos pelo Mark Sisson e traduzidos para o
português pelo Hilton Souza e publicados em seu blog:
http://www.paleodiario.com/
"Quando uma pessoa não tem nada para comer, jejuar é a coisa mais
inteligente que ela pode fazer." – Herman Hesse, Siddartha.
Isso não significa que a citação é inútil. De fato, com poucas modificações,
ela se torna um conselho extremamente efetivo para perda de peso. Veja a
minha nova versão:
"Quando uma pessoa tem muito o que comer, jejuar é a coisa mais
inteligente que ela pode fazer". Mark sisson, Mark's Daily Apple.
Sim, AB jejuou por 382 dias, bebendo apenas água e tomando suplementos
de vitaminas, potássio e sódio. No total, ele perdeu 124.2kg, alcançando seu
peso-alvo de 81kg e mantendo a sua perda. Nos 5 anos de observação
seguintes, AB ganhou de volta apenas 7.2kg, deixando-o em um território
excelente, mas pouco populado (no mínimo 80% dos praticantes de dieta
eventualmente recuperam todo o peso perdido). Outros médicos deram
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atenção. Talvez fosse o fato de ser os aos 60, e todos os tipos de loucuras
estarem acontecendo – rebeldia no ar, boa música sendo feita, uma guerra
no Vietnã, Ken Kesey e seus Merry Pranksters cruzando os Estados Unidos
em um colorido ônibus velho espalhando a palavra, Kevin Arnold e o jovem
Marilyn Manson chegando à maioridade em Anytown, EUA – mas por
qualquer razão que seja, colocar pacientes obesos em jejuns longos e curtos
tornou-se uma prática relativamente comum.
Mas poderia isso se aplicar à pessoa mediana que procura perder peso sem
ter que se submeter à observação médica constante?
Certamente. Estudo após estudo mostra que não importa como você
chame o protocolo – jejum intermitente, jejum, jejum de dias alternados,
restrição calórica diária alternada – ele funciona muito bem para perda
de peso. Alguns poucos estudos recentes:
Então, sim: funciona! Mas jejuar funciona somente pela restrição calórica, ou
ele faz algo de especial?
Essa é a questão real. Não há dúvida de que jejuar cause perda de peso por
restrição calórica. Obviamente, quando você não come nada, seu corpo se
volta para as próprias reservas de energia – reservas que ocupam espaço e
tem massa. O esgotamento dessas reservas reduz a massa e por
conseguinte, o peso. Restrição calórica total e absoluta. Essa é a razão
elementar e os estudos dos anos 60 demonstram isso.
Para aprofundar um pouco mais, vamos ver como a perda de peso ocorre
durante um jejum. Eu vou me ater somente à pesquisa envolvendo humanos
(sinto muito, personal trainers de ratos).
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A secreção do hormônio do crescimento (GH), um dos principais
hormônios queimadores de gordura, aumenta durante um jejum. Num
protocolo de jejum de cinco dias, homens experienciaram secreção
aumentada de GH nos dias 1 e 5 (os únicos dois dias nos quais o GH foi
medido). Um estudo posterior mostrou que durante sessões de jejum de 2
dias, a secreção de hormônio do crescimento aumentaram tanto em
frequência quanto em intensidade, em homens. Eles experienciaram
disparos de GH mais frequentes, e cada disparo secretava uma massa maior
do hormônio. Um estudo mais recente mostrou que jejuns de 24h
aumentavam o GH em 1300% em mulheres, e em quase 2000% em
homens.
Vamos à pesquisa:
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Tudo levado em consideração, jejum é uma maneira efetiva de perder
gordura corporal. Não é o único modo, e não é "obrigatório" para a
abordagem primal, mas muitos na comunidade descobriram que é muito útil
e a literatura os suporta. Se você está procurando acelerar a sua perda de
gordura, jejuar pode ser o bilhete premiado. Para ter ideias, veja o meu artigo
sobre vários métodos de jejum.
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POR QUE JEJUAR? PARTE II – CÂNCER
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famosos como Platão, Aristóteles e os supramencionados Hipócrates e
Plutarco, a pacientes de câncer incapazes de comer durante a quimioterapia,
a cães e gatos que repentinamente perdem o até então voraz apetite, parece
que a resposta natural a – e talvez a terapia para – doenças seja parar de
comer por algum tempo.
Isso foi em 1988. Somente no final dos anos 90 mais pesquisas promissoras
foram feitas. Foi quando Longo começou a estudar a sério da resistência
celular ao estresse oxidativo durante o jejum. Percebendo que uma vez que
a quimioterapia exerce seus efeitos sobre o câncer ao induzir estresse
oxidativo (a todas as células, não apenas as cancerosas), e que o jejum
dispara o modo sobrevivência nas células normais mas não nas de câncer,
ele conduziu um estudo em ratos para determinar se jejuar protegia as
células saudáveis e normais dos efeitos colaterais da quimioterapia enquanto
deixava as células de câncer sensíveis ao tratamento. Ratos com tumores
foram alimentados normalmente ou jejuaram por 48h antes de uma dose
grande de quimioterapia. A metade dos ratos alimentados normalmente
morreu pela toxicidade da quimioterapia, enquanto todos os ratos que
jejuaram, sobreviveram. Além disso, o jejum não aumentou a taxa de
sobrevivência das células cancerosas, implicando que ele protegeu apenas
as células normais, saudáveis.
Testes em humanos
No primeiro caso, uma mulher de 51 anos com câncer de mama fez sua
primeira bateria de quimioterapia durante um jejum de 140 horas. A não ser
por boca seca, fadiga e soluços, ela se sentiu bem o suficiente para ir
trabalhar e retomar suas atividades rotineiras. Nas duas sessões seguintes
ela não manteve o jejum e ao invés comeu sua dieta normal, e os efeitos
colaterais foram extremamente pronunciados – fadiga severa, diarreia,
fraqueza, dor abdominal, náusea – e a impediram de retornar ao trabalho.
Para a sua quarta sessão de quimioterapia, ela jejuou e novamente os
efeitos colaterais foram minimizados. E não foram apenas os efeitos
subjetivos que melhoraram com o jejum, mas também seus marcadores
fisiológicos. Total de linfócitos, contagem absoluta de neutrófilos e contagem
de plaquetas foram todos mais altos após os jejuns.
É uma época excitante para pesquisa de câncer e jejum. Enquanto ele ainda
é visto em muitos círculos como uma "alternativa", o jejum agora está sendo
seriamente considerado como possível tratamento (tanto adjunto quanto
primário) para vários cânceres, incluindo mama e próstata. Eu não posso
esperar para ver o que vem por aí nos próximos anos.
É claro, meu sentimento é de que jejuar é mais fácil e mais efetivo se você já
fez a transição para uma maneira primal de comer. Em outras palavras,
quando você já regulou aquele sistema de queima de gordura e diminuiu a
dependência da glicose, muitas das outras questões que fazem o jejum
menos atraente para "queimadores de açúcar" tendem a sumir: o cortisol se
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equilibra, a proteína muscular é poupada, a fome reduz-se naturalmente e a
energia é constante.
O que isso significa para você – pessoa que teve ou tem câncer e quer se
livrar dele, ou que não tem câncer e quer continuar desse jeito?
Pesquisadores como Valter Longo não podem oficialmente recomendar
jejum para pacientes de câncer, mas ele parece bem tolerado e basicamente
seguro. Se você ou alguém que você conhece tem câncer, sugira jejuar
como uma estratégia possível. Enquanto uma pessoa mantiver seu
oncologista informado da situação e de qualquer pesquisa relevante sobre o
assunto, ele pode se mostrar útil. E se você está atualmente livre do câncer,
considere implementar jejuns ocasionais, só para garantir. Eu sei que
pesquisas como as que mostrei, me convenceram que definitivamente vale a
pena, e se há um lado ruim, ele é muito pequeno.
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POR QUE JEJUAR? PARTE III – LONGEVIDADE
JEJUM INTERMITENTE, MARK SISSON
Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
E sobre jejuar? Nos artigos anteriores dessa série, eu expliquei como o jejum
pode às vezes ser descrito como um "atalho" para os benefícios da restrição
calórica, um caminho mais fácil (e ainda mais eficiente) para o mesmo
destino. Estudos sobre jejum/restrição calórica e câncer mostram que jejuar
é mais efetivo em um intervalo menor de tempo (meros dias, ao invés de
semanas ou meses). O mesmo vale para a longevidade? Jejuar também
consegue expandir o período de vida sem nos deixar parecidos com um
macaco cujas calorias fora restringidas?
Em 2000, ratas que jejuavam por quatro dias consecutivos a cada duas
semanas viveram por 64 semanas na média, enquanto ratas alimentadas
normalmente viveram apenas 47 semanas. Interessantemente, os ratos que
jejuavam eram mais pesados que os ratos que não jejuavam ao longo do
experimento, que indica que as calorias não eram significantemente restritas.
Ok, então parece que jejuar promove a longevidade, que pode ser mediada
por uma redução em calorias. Dado que o jejuador não se entope de comida
nos dias em que se alimenta o suficiente para compensar pelas calorias
"perdidas", deveria ser efetivo. Em outras palavras, jejuar promove a
longevidade em todos exceto os mais ardentes comedores. Eu não vejo isso
como uma "pegadinha" ou um problema, porque jejuar quase
invariavelmente produz restrição calórica. (Eu posso comer uma refeição
bastante grande após um longo jejum, mas eu definitivamente nunca dobrei
a minha ingesta para compensar o dia jejuado). Na verdade, jejuar torna a
restrição calórica indolor e inadvertidamente é um aspecto bastante
alardeado da prática; uma grande parte do motivo pelo qual é tão eficiente
para pessoas que falharam com a restrição calórica tradicional.
Bem, sabemos que o jejum intermitente parece conservar mais massa magra
que a restrição calórica. Em uma meta-análise recente, um grupo de
pesquisadores diretamente comparou estudos sobre restrição calórica e
estudos sobre jejum intermitente, e descobriu que enquanto ambos são bons
para perder peso, "a restrição calórica intermitente pode ser mais efetiva
para a retenção de massa magra". E no mínimo, eu sugeriria a você que ter
maior sensibilidade à insulina, menos massa gorda, mais massa magra,
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more lean mass, um caminho mTOR melhor regulado, perfil lipídico e
controle de glicose melhores, e uma dieta menos restrita contam para uma
"amplitude de saúde" melhor, uma vida mais agradável, e um risco reduzido
de morrer das doenças da civilização.
Ponto de partida: jejuar pode não funcionar por algum caminho metabólico
mágico, separado da restrição calórica. Ele pode, mas isso não foi
estabelecido. O que sabemos é que jejuar (seja inadvertidamente, por
restrição calórica aumentada ou qualquer outro motivo) aumenta a
expectativa de vida em mamíferos de laboratório e melhora vários
marcadores de saúde associados com envelhecimento e longevidade tanto
em animais quanto em humanos. Jejuar pode não te dar um ganho imediato
de "vida + 25 anos", e ainda não houve nenhum estudo real sobre
longevidade e jejum em humanos (se ao menos tivéssemos expectativas de
vida parecida com a de ratos!), mas se te faz menos propenso à obesidade,
diabetes, doença cardíaca ou câncer, você está menos propenso a morrer
dessas coisas. Quanto menos coisas você tiver tentando te matar, mais você
vai viver em geral.
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POR QUE JEJUAR? PARTE IV – SAÚDE CEREBRAL
JEJUM INTERMITENTE, MARK SISSON
Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
Eu já citei esse estudo antes, mas vou fazê-lo novamente porque ele é
central ao tema do artigo de hoje: “jejum de curto prazo induz autofagia
neuronal profunda”. Autofagia, ou "comer a si mesmo" é o processo pelo qual
as células reciclam material descartado, regulam para baixo processos
cheios de desperdício e reparam a si mesmos. A saúde cerebral é altamente
dependente da autofagia neuronal. Na prática, um estudo recente mostra
que a remoção de um "gene essencial à autofagia" nos neurônios
hipotalâmicos de fetos de ratos resultou em um desarranjo metabólico (mais
gordura corporal, baixa tolerância à glicose) e prejudicou o desenvolvimento
neuronal. Outro estudo mostra que o rompimento da autofagia neuronal
induz neurodegeneração. Colocando de maneira simples, sem o processo de
autofagia, os cérebros não se desenvolvem propriamente e nem funcionam
do jeito que deveriam.
Derrame (AVC)
Doença de Huntington
Nós todos tivemos uma vovó que nos chamava pelo nome do nosso irmão,
ou um vovô que esquecia desembrulhar a bala antes de colocá-la na boca –
esses são os inocentes, simples, singulares, aparentemente inevitáveis
declínios na cognição que acompanham o processo de envelhecimento.
Bem, talvez eles não sejam inevitáveis. Apesar de a maioria das pesquisas
se focar em trauma neurológico e doença, há evidência de que jejuar é bom
para o declínio cognitivo básico relacionado à idade. Eu acho interessante
que isso aconteceu com início tardio do jejum intermitente, significando que
ratos mais velhos que começaram a jejuar apenas após exibirem sinais de
declínio ainda colheram benefícios cognitivos. Contraste isso com o estudo
sobre AVC no qual roedores velhos experienciaram quase nenhum benefício
ao jejuar, e uma imagem surge: desde que não estejam tentando combater
um evento debilitante, como AVC isquêmico ou trauma, cérebros mais velhos
também podem esperar benefícios ao jejuar.
Depressão?
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Há muito tempo a depressão tem sido associada com níveis mais baixos de
BDNF como prognóstico da doença, mas apenas recentemente
pesquisadores estão avaliando a possibilidade de que BDNF baixo e
depressão pode estar causalmente relacionados. E de fato – antidepressivos
na prática aumentam a sinalização e a síntese de BDNF no hipocampo (a
parte do cérebro na qual a depressão "acontece"). Poderia o jejum ajudar
com a depressão ao regular BDNF para cima e promover a neurogênese?
Talvez. Eu diria que vale a pena tentar, especialmente porque pular algumas
refeições não exige prescrição.
Obviamente, uma vez que esses estudos são na maioria feitos com
roedores, e evidência dos efeitos neuroprotetores em humanos, revisada
com rigor por pares, não existe ainda, estamos apenas especulando. Mas eu
argumentaria que há especulações plausíveis que valem a pena ser
perseguidos. Os mecanismos estão lá. Especulações sobre os outros efeitos
de IF sobre a saúde – de saúde geral a câncer, longevidade e perda de peso
– estão sendo confirmadas por pesquisas em humanos. Ambos os riscos e a
barreira de entrada são baixos. E faz sentido à luz da nossa história
evolucionária como caçadores-coletores. Em uma entrevista recente,
Mattson até mesmo fala sobre os efeitos neuroprotetores de jejuar em
termos evolucionários, notando que durante os tempos pré-agriculturais de
escassez, as pessoas "cujos cérebros respondiam melhor – que lembravam-
se onde fontes promissórias de comida poderiam ser encontradas ou como
evitar predadores – teriam sido aqueles que conseguiam a comida" e viviam
para passar seus genes adiante.
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POR QUE JEJUAR? PARTE V – EXERCÍCIO
Sendo assim, você pode estar pensando que eu só recomendo jejuns para
os sedentários, os de idade e os enfermos. Certamente eu não iria longe o
suficiente para recomendar aos ativos, atléticos e fortinhos que eles encarem
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atividade física vigorosa sem ter comido uma refeição firme de antemão –
certo? Quer dizer, nenhum bem pode vir de uma sessão de treino em jejum,
como os bombadões de bíceps grandes da academia são ligeiros em recitar.
Sim. E pode haver até mesmo benefícios por fazer isso. Não há realmente
uma quantidade enorme de literatura sobre o assunto por aí, com a maioria
dos estudos voltada para muçulmanos durante o Ramadã e conseguindo,
por vezes, resultados negativos. Eu estou receoso de usar os resultados
negativos dos estudos do Ramadã para coloria nossa opinião sobre
treinamento em jejum para a maior parte da população, por três razões
principais: primeiro, o Ramadã restringe a ingesta de comida e água durante
o dia, enquanto durar o jejum. Se você é sedentário, consegue
provavelmente ficar sem beber água, mas se você é um atleta, ou mesmo
alguém que brinca um pouco de levantar pesos, caminhar um pouco e talvez
fazer alguns sprints, a sua performance e resultados vão sofrer sem
hidratação adequada. E eu diria que uma ausência completa de água
durante o dia qualifica-se como "hidratação inadequada", não é?
Logo de cara, então, eu vou dizer isso: nem pense em jejuar e treinar se
você não vai se hidratar, dormir e tornar-se adaptado à gordura.
Agora que limpamos esses obstáculos do caminho, vamos dar uma olhada
em alguns dos supostos benefícios de se exercitar em jejum, conforme
listado na literatura:
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Recuperação de exercício de força aumentada
Eu gosto de uma longa caminhada pela manhã com talvez apenas um copo
de café. Me dá exatamente o tipo de energia constante que quero sem
impactar negativamente a minha performance (o que não importa realmente
em uma caminhada agradável) ou a minha diversão (que importa).
Entretanto, eu não gosto de jogar frisbee de estômago vazio. Eu consigo
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fazê-lo, mas sinto que degrada a minha performance – e quando eu jogo
frisbee, jogo para me divertir e vencer. No que diz respeito a levantar peso,
eu às vezes pratico em jejum, mas sou um grande fã de jejuar após uma
sessão de treinamento de força. Faço isso para aproveitar o aumento de
hormônio de crescimento pós-malhação e porque não tenho tanta fome
imediatamente após. Se empanturrar-se fosse requerido para ganhos
otimizados após uma sessão, você acharia que estaríamos famintos após
uma maromba pesada, mas não ficamos. Eu consigo fazer sprints de
estômago vazio, mas chego ao limite mais rapidamente (provavelmente por
causa do glicogênio esgotado).
O que quer que você faça, não caia presa da paralisia por excesso de
análise, como fez um dos meus funcionários. Esse cara se embrenhou
demais na literatura sobre jejum. Ele lia artigos do PubMed, buscava em
fóruns de fisiculturismo por evidências anedóticas sobre treino em jejum e
fazia múltiplos auto experimentos com a sua alimentação e treino. Ele ficou
tão enamorado pela ideia de que malhar em jejum lhe daria efeitos
metabólicos e performance superiores, que acabou ficando incapaz de
malhar se comesse alguma coisa antes. E isso não era uma inabilidade
física; era uma trava mental. Ele ficou congelado, preso e frequentemente
incapaz de colher todos os maravilhosos benefícios sobre os quais gastou
tanto tempo lendo, tudo porque se sentia culpado malhando se tivesse
comido uns poucos pedaços de carne, alguns ovos e uma banana. Não seja
esse cara. Ele viu a luz desde então e agora compreende que alguma coisa
é melhor do que nada, que mesmo o treino "não-ótimo" ainda pode ser
efetivo. Mas ele perdeu um monte de tempo chegando a essa conclusão,
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porque ficou obcecado sobre estudos a respeito de pessoas que não eram
ele, e que sugeriam algum (obscuro) benefício de malhar em jejum.
Faça o que funciona para você, e se você acha que treino em jejum se
qualifica, então encare. Mas não ache que é um requisito da vida primal.
Enquanto eu absolutamente recomendo que as pessoas brinquem com ele, e
que a maioria das pessoas ache que comer de forma primal torne mais fácil,
treinar em jejum não é uma obrigação.
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Por que jejuar? Parte VI – Escolhendo um método
JEJUM INTERMITENTE, MARK SISSON
Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
Assumindo que você está em dia com a série, você deveria estar se dizendo
"Ei, talvez seja bacana tentar esse tal de jejum, e pode até me deixar mais
saudável / me fazer viver mais / perder gordura, etc", o que é uma lista de
benefícios suficientemente extensa, não acha? Eu poderia provavelmente
prosseguir teorizando e especulando sobre todas as razões pelas quais você
deveria considerar o jejum intermitente, mas eu prefiro partir para a
implementação. Pensar sobre jejuar, ler sobre jejuar, e receitar os benefícios
do jejum – é tudo sem sentido se você não sabe como vai praticar.
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Algumas regras que se aplicam a todos os métodos descritos:
Leangains:
Pessoas com horários fixos vão ter mais sucesso do que pessoas com
horários erráticos. Uma grande parte do Leangains é o direcionamento
hormonal induzido pelas horas de alimentação regulares. Uma vez que você
entre na rotina, seus hormônios de fome vão se adaptar ao horário, e o jejum
deve ficar mais fácil, ou mesmo sem esforço.
1. Uma ou duas vezes por semana, não coma nada por 24h;
2. Comece o seu jejum pela manhã, no almoço ou no jantar. Não
interessa, desde que você não coma por 24 horas;
3. Quebre seu jejum com uma "refeição de tamanho normal". Não tente
recuperar as calorias perdidas se entupindo de comida;
4. Exercite-se regularmente.
Ficar 24h sem comida é muito mais difícil que ficar 16h. Na minha
experiência, habituar-se a menos carboidrato e mais gordura torna os jejuns
longos mais fáceis, então eu diria que um praticante do método primal se
daria melhor que a maioria.
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1. Coma uma refeição por dia, à noite, e faça com que ela seja grande.
Uma festança de verdade. Você tem 3 ou 4 horas para comer até
encher. Então é basicamente 20/4 horas;
2. Você pode ocasionalmente beliscar frutas cruas e vegetais de baixa
caloria durante o dia, mas tente limitar a proteína o tanto quanto for
possível, até a hora da festança;
3. Exercite-se durante o dia, em jejum.
Pessoas que tem problemas aderindo a jejuns estritos vão se dar melhor
com a Warrior Diet, já que ela permite comer coisas leves durante o tempo
que antecede a festança, mas eu me pergunto se você não vai estar
perdendo alguns dos benefícios ao comer.
Pessoas que não tem problemas em irem para a cama com fome. Com
Leangains, Eat Stop Eat e a Dieta do Guerreiro, você sempre consegue ir
dormir com a barriga cheia; com o jejum em dias alternados, você vai para a
cama com o estômago vazio diversas vezes por semana. Pode ser difícil.
Eu não vou listar tópicos aqui, porque não são necessários. Ao invés disso,
vou te dar alguns cenários:
Eu acordo cedo numa manhã de sábado. Está fazendo cerca de 18ºC, o sol
está brilhando, meu cachorro está andando à minha volta com a correia na
boca, e a trilha perto de casa está chamando meu nome. Já tomei uma
xícara de café e para dizer a verdade nem estou com tanta fome assim, por
causa do jantar. Quer saber? Eu vou para a trilha, pular o café da manhã, e
construir um apetite de verdade para o almoço. Ou não, se eu tiver fome
depois da caminhada, eu vou comer. É um jejum, mas não de verdade.
Chego à academia, malho de leve, depois passo pela praia para alguns
sprints na areia. Estou esgotado no final, e volto arrastado para o meu carro,
mas não estou com fome. Mesmo quando chego em casa e cheiro o salmão
grelhado, não tenho desejo por ele. Eu poderia comer mais tarde essa noite,
mas só se meu apetite retornar. Estou jejuando pós-malhação só porque não
me ocorreu comer, não porque estou seguindo um plano.
Eu viajando a trabalho, preso em uma escala que virou atraso e depois virou
pernoite. A única comida disponível é barrinha de cereal – quer dizer, uma
saudável barrinha de granola (é sério que ainda fabricam isso?) do frigobar,
uma pizza gordurosa na esquina em frente ao hotel, um delivery de comida
chinesa perto da pizzaria, e um monte de restaurantes fast-food descendo a
rua. Está tarde, eu estou cansado, e comi uma salada gigante antes de sair
para o aeroporto... Quer saber? Eu vou pular a "refeição". Amanhã de manhã
eu penso em alguma coisa no aeroporto (20 horas de jejum) ou na hora que
aterrissar (24h de jejum). E eu vou estar ok de qualquer maneira.
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Isso é "Quando a Fome Acontece Naturalmente".
Essa é a maneira mais natural, mais sem esforço, de "jejuar", ao menos para
mim – porque permite que uma pessoa coma intuitivamente. Apesar de que
a maioria das pessoas vai eventualmente aclimatar-se a escalas de jejum
mais regulares, e muitos podem até mesmo precisar e desenvolver-se nesse
esquema, eu prefiro um padrão mais fractal, frouxo, aleatório, de "perder"
(entre aspas porque eu não sinto como se estivesse perdendo nada, e esse
é exatamente o ponto!) refeições. Eu não tenho dados sobre se é tão efetivo
quanto ou mais efetivo do que os métodos mais populares, mas eu sei que
eu frequentemente jejuo por 16h e como durante 8h, ou fico um dia inteiro
sem comer, ou até mesmo (mas muito, muito raramente) me aproximo de 30
horas completas, e parece-me provável que esse padrão aleatório de
alimentação caracterizava os "horários" alimentares dos nossos ancestrais.
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Por que jejuar? Parte VII – Perguntas e Respostas
JEJUM INTERMITENTE, MARK SISSON
Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
A essa altura, você já deve estar interessado nos benefícios que o jejum
oferece. A essa altura, você provavelmente está ou intrigado pela prática,
fortemente considerando adotá-la, ou satisfeito por descobrir que as suas
velhas "puladas de café-da-manhã" não estão destruindo o seu metabolismo
afinal de contas. Mas apesar de eu ter tentado cobrir quase tudo o que pude
nos últimos 6 artigos dessa série sobre jejum, eu aparentemente não
enderecei todos os ângulos, porque recebi uma saraivada de questões de
leitores por e-mail e comentários buscando esclarecimentos, respostas e
explicações. Eu não consigo responder todos, mas conseguir ajuntar uma
seleção bastante representativa dos mais comuns e relevantes, e hoje vou
prover respostas.
Deixe-me martelar esse ponto: uma vez que você se torne um animal
queimador de gordura cetoadaptado, a maior parte da sua demanda
energética vai ser retirada das gorduras armazenadas e corpos cetônicos,
então você não precisará comer proteína para poupar os músculos. Se você
estiver adaptado à gordura e às cetonas, jejuar (ao menos o jejum
intermitente) poupa as proteínas. Se você PRECISAR de glicose para uma
malhação pesada, um pouco dela virá do glicerol (dos triglicérides) e um
pouco virá da gliconeogênese. Mas você não vai precisar de muito do tecido
muscular, porque a sua demanda de glicose caiu, você sabe queimar
gorduras e cetonas e, presumivelmente, não vai fazer uma sessão de 2
horas na academia.
Como você faria para controlar algo assim? Você faria das horas de
trabalho um jejum ou algo parecido, para compensar pelas provas?
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Parece um grande trabalho para mim! Pessoalmente, eu não me preocuparia
muito com jejuar, especialmente se você está começando num novo
emprego e aclimatando-se aos novos horários. Além disso você tem uma
família, que pode adicionar ainda mais estresse. Jejum intermitente pode
acrescentar mais um estressor no seu horário já cheio – tenha isso em
mente.
Se você está decidido a fazer, entretanto, há duas maneiras que pode usar
para incorporar o jejum ao seu horário, da maneira que vejo. Primeira opção:
não se preocupe com as provas. Você está comendo apenas 1 colher de chá
por vez (e você provavelmente pode cortar para meia colher, estou certo?), e
desde que jejum não é controlado por um botão liga/desliga, você não vai
necessariamente "quebrar" o jejum. Simplesmente considere o seu horário
de trabalho como seu horário de jejum. Você estará de pé, através do jejum,
então estará ativo e a sua mente estará entretida com outras coisas que não
comida – quer dizer, você estará envolvido com comida, mas não
necessariamente a estará comendo.
Outra opção é jejuar nos dias de folga. Assumindo que você tenha um ou
dois dias de folga, faça um jejum legítimo em um deles. Não precisam ser 24
horas inteiras, mas tente manter por pelo menos 16 ou 18 horas sem comer.
Boa sorte!
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Com qual frequência você recomenda que o praticamente médio de
paleo/primal jejue?
Adicionar uma fonte de gordura pura não vai "te tirar" do estado de jejum, e
pode tirar um pouco da fome, mas também vai reduzir a gordura corporal que
você queima.
Se a sua única intenção é ficar mais forte, construir músculos e ganhar peso
– todos objetivos bacanas – então, sim, você deveria comer alguma proteína
e carboidrato no período de 1h após malhar. É claro, isso é totalmente
compatível com o jejum. Apenas termine o seu JI com uma sessão de
malhação, e faça a festança logo após.
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Eu pratico esportes competitivos 3x por semana. Deveria me certificar
de comer nos dias em que pratico? Ou é mais importante comer no dia
seguinte?
Usualmente, não. Mas há alguns casos especiais nos quais jejuar pode
ajudar alguém a ganhar massa.
Claro, mas a absorção pode ser atrapalhada pela falta de uma refeição para
acompanhar. A absorção de vitaminas e sais minerais é geralmente melhor
na presença de comida, particularmente gordura. Por exemplo, a vitamina K2
é absorvida 7 vezes mais se ingerida juntamente com uma refeição, do que
sem. Eu, particularmente, fico sem tomar suplementos quando jejuo.
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Eu estou escrevendo essas linhas em jejum. Já faz quase 20h desde a
minha última refeição. Eu devo continuar até atingir a marca das 48h?
Não estou realmente com fome, mas já venho fazendo 1 refeição por dia
há algum tempo. Conselhos?
Provavelmente não. O que quer que você faça, escute os sinais da sua fome.
Não se force a aderir a um regime de jejum arbitrário só porque já se
mostrou que ele pode conferir vários tipos de benefícios, em populações
não-grávidas. Apesar de eu não conseguir encontrar estudos sobre jejum e
amamentação, encontrei vários sobre jejum na gravidez.
Por outro lado, homens que estão tentando engravidar alguém podem achar
útil jejuar.
Alto estresse. Sobre treino. Falta de sono crônica. Dieta americana padrão. E
há também a minha abordagem anterior ao assunto.
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Estou pensando em dar uma chance ao JI e me pergunto se você tem
algum conselho sobre como medir a sua efetividade. Você
recomendaria um diário? O que eu deveria observar e registrar?
Finalmente, o que eu espero que essa série tenha feito é inspirar você a auto
experimentar o jejum. Eu sempre sustento que jejum não é essencial a uma
vida primal, mas ele certamente se integra bem com ela. O que quer que
você faça ou não faça, eu quero frisar algo: não se estresse sobre isso. Se
você vai dar uma chance ao JI, faça-o inteligentemente – registrando o seu
progresso, talvez até mesmo formalmente – mas não enlouqueça
obcecando-se com as minúcias. O que quer que faça, boa sorte!
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Mulheres e Jejum Intermitente
JEJUM INTERMITENTE, MARK SISSON
Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
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Vamos dar uma olhada em alguns e-mails recentes:
Olá, Mark
Sou uma mulher (28 anos de idade) que acompanhou a sua série recentes
sobre jejum com grande interesse, experimentou e teve resultados
diferentes. Então eu li esse artigo, que mencionava a aplicabilidade do jejum
intermitente para mulheres. É verdade? Nós respondemos diferentemente
dos homens? O que você acha desse artigo? Obrigado!
Claire
Olá, Mark
O blog "Paleo for Women" diz que jejuar pode não ser para mulheres: que é
mais adequado à fisiologia masculina. Eu tenho jejuado por 3 anos e nunca
deixei de menstruar ou tive insônia, etc. Além disso, consegui controlar a
minha comilança descontrolada. Você pode falar um pouco sobre JI para
mulheres?
Varsha Tiwary
Ainda que os artigos dela – por falta de uma frase melhor – "tenham me
chamado para a briga" (de uma maneira completamente não
confrontacional), eu fiquei muito feliz ao lê-los. Ora, eu fiquei feliz ao lê-los
exatamente por isso. Afinal de contas, sempre encorajo as pessoas a serem
críticas sobre o que eles sabem sobre nutrição e condicionamento físico, e
para serem céticos sobre o que leem na internet – inclusive sobre os meus
artigos. A beleza do MDA é que ele não é unilateral. Eu recebo feedback
constante de leitores que me direcionam para novos caminhos de
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questionamento, e é através desse tipo de esforço coletivo que a
mensagem do Primal Blueprint cresce e fica mais forte do que já é.
Uma vez que estou tentando fazer a segunda parte, aceito de bom-grado
críticas construtivas. Todos nós devíamos.
Percebi que devia dar uma olhada nos meus artigos recentes e observar
dados de respostas ao jejum em mulheres (preferencialmente na pré-
menopausa). Aqui está o que encontrei:
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Apesar de tanto homens quanto mulheres mostrarem maiores
aumentos de VO2max e concentração de glicogênio muscular em
repouso em resposta a treinamento de bicicleta em jejum, apenas os
homens mostraram maiores adaptações de musculatura esqueletal
quando em jejum. Mulheres tiveram melhor adaptação muscular
quando alimentadas. Ponto chave: treinamento de resistência em
jejum, então, pode funcionar melhor para mulheres do que treinamento
de força em jejum.
Como mencionei antes, isso é o que amo nesse fórum aberto que chamamos
de Internet: o fato de que se você deixa alguma coisa de fora, ou vê apenas
superficialmente um ponto chave, alguém vai te chamar a atenção –
provavelmente em público. Quando isso acontece, você cresce. Se não
fosse pelos artigos da Stefani, eu poderia nunca ter dado uma olhada melhor
nas diferenças inerentes entre as respostas masculinas e femininas ao jejum.
Eu certamente recebo feedback suficiente de leitoras para as quais o jejum
foi útil, então é bom ver o outro lado.
Para resumir as coisas – se é que isso pode ser feito – e responder às
questões da introdução, homens e mulheres tem diferenças metabólicas e
hormonais, e é evidente que essas diferenças determinam em parte como
respondemos a um estressor como o jejum intermitente. Eu nunca
prescrevi o JI como um requisito do estilo de vida primal, e sim um
adorno, uma escolha, uma estratégia potencialmente terapêutica que
cada indivíduo precisa testar por si próprio. Apesar da minha série
recente sobre jejum poder ter desagradado muita gente, quero reiterar que
eu mesmo não sou um grande fã do JI. Geralmente eu jejuo quando faz
sentido – se estou trabalhando e comida de qualidade não está disponível,
se simplesmente não tenho fome, coisas assim. Eu periodicamente faço 16/8
ou 14/10 (isso é, comer em uma janela de 8 ou 10 horas) e vejo que funciona
muito bem para mim porque estou completamente cetoadaptado. Mas
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mesmo eu, não me apego rigidamente a isso. Não é para todos. E isso não
mudou.