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JR. NEVES
BREGA: DE 1980 A 2005
DO BREGA POP AO CALYPSO DO PARÁ.
Isso tudo era encarado pelo público como algo engraçado, que ajudava
a descontrair o estressante dia a dia.
Apesar deste fator limitar a carreira dos cantores por falta de uma visão
mais universal sobre a música, talvez a falta de cultura da maioria destes,
somados com a empolgação local, os mesmos continuavam a se apresentar
cada vez mais escrachados em suas performances visual e/ou autoral.
O que fazer para que a mídia nacional revele este ritmo pra todo
Brasil?(atualmente isso , enfim, aos poucos está acontecendo) Se o povo
aprova tanto este gênero, por que isso ainda não aconteceu? Por que as
grandes gravadoras e os grandes empresários não acreditam e não investem
neste ritmo novamente? Seria culpa dos próprios artistas que não são unidos,
ou pelo menos éticos, organizados? Será que é a mentalidade pouco
avançada ou é a falta de respeito com os próprios colegas de profissão? Seria
um problema emocional, cultural ou administrativo da própria classe? Seria
falta de apoio por parte de nossos governantes? Será que a classe se
organizou para tal apoio? Será que este nome “BREGA” ainda atrapalha de
alguma forma?
Em minha modesta opinião, tudo isso e muito mais atrapalha. Mas com
certeza o mais polêmico de todos era o que se referia ao nome do ritmo.
“BREGA”.
Mas, como fazer para que o resto do Brasil, - Mesmo após aparições
na TV LIBERAL-PA/GLOBO(Fantástico e Ana Maria Braga), REDE
RECORD, TV BANDEIRANTES, MTV e várias REVISTAS NACIONAIS,
ainda não surtiu o efeito tão esperado por nós paraenses - as grandes
gravadoras os empresários e a mídia nacional descubra que o “BREGA”
produzido aqui no Pará, é diferente do “BREGA” produzido em outros
estados? E que segundo Reiginaldo Rossi é diferente e envolvente, com
suingue caribenho e sensual, e um bom nome ajudaria a despontá-lo
nacionalmente. (Ver matéria no AMAZÔNIA JORNAL-PA de 10 de agosto de
2001). O “BREGA”, seja como ritmo ou nome de ritmo, por já existir a bastante
tempo e em vários outros estados, não é do Pará, e sim o ritmo que
produzimos aqui atualmente, por sua própria evolução e experimentações é
que é paraense, que acabou (ou começou de fato)aliando-se a qualidade de
gravações e empresários do Nordeste em especial de Recife, o que
pouquíssimas pessoas conseguem separar e entender.