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ATUALIZAÇÃO CADERNO DE ECA - Dezembro de 20172 PDF
ATUALIZAÇÃO CADERNO DE ECA - Dezembro de 20172 PDF
2017
ESCLARECIMENTOS
A partir de agora os CS passam a ser identificados por versão. O CS de ECA, para sua informação,
após esta atualização, está na versão 2018.1.
Por fim, salientamos que as atualizações são uma cortesia, por isso são enviadas de forma
separada, indicando exatamente os pontos que foram alterados e/ou inseridos em seu caderno.
Estamos juntos!
Bons estudos!!
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PÁGINA 45 – Ao final do item “Direitos da Gestante”, incluímos o seguinte:
4.1.1. Procedimento caso a gestante ou mãe manifeste interesse de entregar o filho para
adoção
1º Encaminhamento ao Juizado
A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após
o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude (art. 19-A inserido pela Lei
nº 13.509/2017).
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção,
antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
No Juizado da Infância e Juventude, a gestante ou mãe será ouvida por equipe interprofissional,
que apresentará relatório ao juiz. A equipe deverá levar em consideração, inclusive, os eventuais
efeitos do estado gestacional e puerperal.
3º Atendimento especializado
4º Preferência que a criança fique com o pai ou com alguma representante da família extensa
Se a mãe indicar quem é o pai da criança, deve-se tentar fazer com que este assuma a guarda e
suas responsabilidades como genitor.
Se não houver indicação de quem é o pai ou se este não manifestar interesse na criança, deve-se
tentar acolher a criança em sua “família extensa”.
Família extensa ou ampliada é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da
unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e
mantém vínculos de afinidade e afetividade (art. 25, parágrafo único do ECA). Ex: tios.
Essa busca à família extensa não pode ser feita de forma indefinida e, por isso, deverá durar, no
máximo, 90 dias, prorrogável por igual período.
5ºNão sendo possível ficar com o pai nem com a família extensa
Se a mãe não indicar quem é o genitor e se não houver representante da família extensa apto a
receber a guarda, o juiz deverá:
b) determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la
ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.
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6ºPrazo para a ação de adoção
Quem receber a guarda da criança terá o prazo de 15 dias para propor a ação de adoção, contado
do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
Pode acontecer de a mãe e o pai da criança manifestarem o desejo de entregar a criança para
adoção enquanto a mulher ainda está grávida, mas depois que o bebê nasce, eles mudarem de
ideia. Neste caso, o pai ou a mãe deverá manifestar esta desistência em audiência ou perante a
equipe interprofissional.
A criança será, então, mantida com o(s) genitor(es) e será determinado pela Justiça da Infância e
da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 dias.
8ºSigilo
A mãe que optar por entregar o filho à adoção deverá ter seu sigilo respeitado, ou seja, esse
procedimento ficará em sigilo.
Vale ressaltar, contudo, que o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de
obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após
completar 18 (dezoito) anos (art. 48).
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PÁGINA 81 – Antes do item “Pais privados de liberdade” incluímos o disposto abaixo:
5. APADRINHAMENTO
O ECA prevê que se a criança ou o adolescente estiver em situação de risco (art. 98), o juiz da
infância e juventude poderá determinar medidas protetivas que estão elencadas no art. 101.
As crianças ou adolescentes têm encontros com seus “padrinhos”, fazem passeios, frequentam a
casa, participam de aniversários, datas especiais, como Dia das Crianças, Natal, Ano Novo etc.
A intenção do programa de apadrinhamento é fazer com que a criança ou adolescente receba afeto
e possa conhecer como funciona uma saudável vida em família, com carinho e amor.
O “ideal” seria que a criança ou adolescente voltasse para o seu lar ou fosse adotado (família
substituta). No entanto, nem sempre isso é possível e a criança ou adolescente vão ficando anos
no “abrigo” ou na família acolhedora.
NÃO. Pessoas jurídicas também podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para
o seu desenvolvimento (art. 19-B, § 3º).
Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos serviços
de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente.
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PÁGINA 81 – Após o item “Pais privados de liberdade” incluímos o disposto abaixo:
A Lei nº 13.509/2017 acrescentou dois parágrafos ao art. 19 prevendo que se uma adolescente
estiver em programa de acolhimento institucional e ela for mãe, deverá ser assegurado que tenha
convivência integral com seu (sua) filho (a), além de ter apoio de uma equipe especializada (exs:
psicóloga, assistente social etc.):
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PÁGINA 100 – Substituímos o item “estágio de convivência” pelo seguinte:
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PÁGINA 119 – Substituímos o trecho “o prazo é de 02 anos (...) pelo disposto abaixo:
O prazo é de 18 meses de duração destas medidas, podendo ser prorrogado se for do interesse da
criança e do adolescente.
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PÁGINA 166 – Substituímos o item “Jurisdição voluntária” pelo disposto abaixo
Este consentimento dos pais deve ser dado perante a autoridade judicial (ratificado ao
menos pelo juiz), porém antes desta ratificação, estes pais devem ser devidamente orientados pela
equipe técnica. Vale dizer que o consentimento só pode ser prestado após o nascimento da criança
(nunca durante a gravidez). O consentimento é retratável até a data da realização da audiência
judicial, e os pais podem exercer o arrependimento no prazo de 10 dias, contado da data de prolação
da sentença de extinção do poder familiar.
Art. 166
§ 1o Na hipótese de concordância dos pais, o juiz: (Redação dada
pela Lei nº 13.509, de 2017)
I - na presença do Ministério Público, ouvirá as partes, devidamente
assistidas por advogado ou por defensor público, para verificar sua
concordância com a adoção, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contado da
data do protocolo da petição ou da entrega da criança em juízo, tomando por
termo as declarações; e (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
II - declarará a extinção do poder familiar.
§ 2º O consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de
orientações e esclarecimentos prestados pela equipe interprofissional da
Justiça da Infância e da Juventude, em especial, no caso de adoção, sobre a
irrevogabilidade da medida.
§ 3o São garantidos a livre manifestação de vontade dos detentores do poder
familiar e o direito ao sigilo das informações. (Redação dada pela Lei
nº 13.509, de 2017)
§ 4o O consentimento prestado por escrito não terá validade se não for
ratificado na audiência a que se refere o § 1o deste artigo. (Redação
dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 5o O consentimento é retratável até a data da realização da audiência
especificada no § 1o deste artigo, e os pais podem exercer o arrependimento
no prazo de 10 (dez) dias, contado da data de prolação da sentença de
extinção do poder familiar. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
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§ 6º O consentimento somente terá valor se for dado após o nascimento da
criança.
§ 7o A família natural e a família substituta receberão a devida orientação
por intermédio de equipe técnica interprofissional a serviço da Justiça da
Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos
responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à
convivência familiar. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
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