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RESUMO DE LIVRO E SLIDES RESPIRAÇÃO

PROVA 1
Oxigenio é essencial a vida, a maioria das espécies é aeróbias
 Os animais aquáticos captam oxigênio dissolvido na água e os animais terrestres
por meio do oxigênio abundante

AMBIENTE AQUÁTICO x TERRESTRE


•. Presume-se que a maioria dos organismos vivos é de origem MARINHA;
•Exceção: insetos
•Adaptação à respiração no ar: somente artrópodes e vertebrados
•Alguns pequenos moluscos (caracóis) e invertebrados

COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA
•Gases mais importantes: O2, CO2 e o N2;
•Água: variável;
•Nitrogênio: inerte, associado a gases nobres
Influência da altitude
Variação pequena, porém, causa efeitos fisiológicos!
•3.000m: seres humanos apresentam redução no desempenho físico;
•6.000m letal para a maioria dos seres humanos
•isso é decorrente da falta de oxigênio, apesar de o ar ainda conter os 20,95% normais
de oxigênio.
AMBIENTE AQUÁTICO
Menor abundância de gases e altas variações
AMBIENTE AQUÁTICO
5-6 mg/L–exigência mínima para a maioria das espécies;
<3 mg/L–hipóxia moderada e estresse para muitas espécies;
< 1 mg/L–geralmente letal
SOLUBILIDADE DOS GASES NA ÁGUA
Água pura em contato com o ar -> penetração e dissolução de gases na água
•Processo ocorre até o equilíbrio (entrada e saída de gás em igual quantidade.)

A solubilidade varia de acordo com:


1) Natureza do gás (≠ solubilidades)
2) Pressão do gás;
3) Temperatura
4) Presença de solutos
LEI DE HENRY
“A dissolução do gás no líquido aumenta proporcionalmente ao aumento da pressão”
Se a pressão do gás for dobrada, o dobro da quantidade de gás será dissolvido;

COMPARAÇÃO ÁGUA x AR
- Conclusão: Para a obtenção de uma dada quantidade de oxigênio, deve-se mover
100.000 vezes seu peso de água pela superfície respiratória
- Conclusão: Para a obtenção do oxigênio, deve-se mover apenas 3,5 vezes sua massa de
gás inerte.

CAPTAÇÃO DE OXIGÊNIO
1) Animais pequenos: DIFUSÃO
2) Animais maiores:
Órgãos respiratórios, circulação, pigmentos respiratórios
DIFUSÃO
Consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior para o local de menor
concentração até estabelecer um equilíbrio
É um processo lento exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as
distâncias percorridas forem curtas
A passagem de substâncias, através da membrana, se dá em resposta ao gradiente de
concentração
MECANISMOS RESPIRATÓRIOS
•Difusão simples: Poríferos e Cnidários
•Cutânea: Anelídeos e Anfíbios adultos
•Branquial: Moluscos, Crustáceos, Peixes e Larvas de anfíbios
•Pulmonar: Anfíbios, Peixes, Répteis, Aves e Mamíferos
Traqueal: presente nos insetos, sistema de tubos que fornece oxigênio p/ os tecidos
DIFUSÃO SIMPLES
•. Animais pequenos (< 1mm)
• Unicelulares/ microscópicos: 80% da fauna marinha;
•Transporte lento, somente curtas distâncias;
• Sem estruturas especializadas para difusão ex: planaria
RESPIRAÇÃO CUTÂNEA
Difusão através da pele
É possível somente na água ou em ambiente úmido

ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS
•Protegidos dentro de CAVIDADES;
•Cutícula fina= PERDA DE ÁGUA E SOLUTOS;
•Passagem de água/ar cuidadosamente regulada

BRÂNQUIAS x PULMÕES
Origem endodérmica
Evaginação = brânquia pode estar dentro de uma cavidade!
Invaginação = pulmão
Brânquias: fluxo contracorrente
Absorção: até 90% do o2 presente na água
Brânquia com fluxo conta corrente: extrai até90% do oxigênio da água.
Pulmões de mamíferos: ~25% do oxigênio do ar inalado
BRÂNQUIAS EXPOSTAS AO AR:
•Falta de suporte
•Adesão de superfície
•menor superfície de contato

VENTILAÇÃO BRANQUIAL
Renovação da água em contato com a brânquia
1) Movimentação da brânquia: Pouco eficiente (alto gasto energético, exige força
Viável apenas para pequenos organismos artrópodes, zooplâncton.
2) Movimentação de água sobre a brânquia: Peixes, crustáceos, moluscos
° MOLUSCOS BIVALVES: movimento de cílios
•ESPONJAS: células flageladas dentro dos óstios
•PEIXES e CRUSTÁCEOS: bomba mecânica

Bombeamento sincronizado: Boca + opérculo nos peixes


Ventilação forçada: natação com a boca aberta;
•Água flui sobre as brânquias sem movimento opercular;
•Gera arrasto: somente abertura necessária. Ex: barracuda
Atum: pode morrer de asfixia se não tiver espaço para nadar!
•Criação em grandes gaiolas circulares
Algumas spp. intercalam:
•Bombeamento em repouso/baixas velocidade
•Ventilação forçada em alta velocidade
BOMBEAMENTO: Trabalho OPERCULAR
VENTILAÇÃO FORÇADA: Trabalho MUSCULAR

MOLUSCOS CEFALÓPODES:
•Sistema ventilatório: SIFÕES
Contração muscular
•Propulsão a jato–Sist. Ventilatório modificado para locomoção
OS PEIXES TOSSEM?
•Partículas sólidas suspensas podem ficar presas nas brânquias
•Limpeza reversão repentina do fluxo, (aumento da cavidade bucal com os lábios
fechados, causando uma diminuição repentina da pressão na boca)
•Manobra análoga à tosse dos mamíferos

E OS CRUSTÁCEOS?
•A intervalos: o bombeamento cessa e o fluxo reverte durante alguns segundos;
•A frequência variável: de uma vez por minuto a uma vez a cada dez minutos, ou até
mesmo menos frequentemente;
BRÂNQUIAS x PULMÕES
Em geral: Brânquias (evaginação)→ Respiração na água
Pulmões (invaginação)→ Respiração no ar
EXCEÇÃO: Pepinos do mar- PULMÕES AQUÁTICOS
Brânquias: Podem ser modificadas para uso terrestre, mas, em geral, são
INADEQUADAS para a respiração aérea

PEIXES
•Fase larval: respiração cutânea
•Grande superfície em relação ao volume corporal
•Não há escamas ou outros tecidos como barreira
•Algumas spp larvas com “camada vermelha”, rica em mioglobina ao longo do corpo,
logo abaixo da pele
PEIXES ADULTOS: Respiração branquial mais comum
•Respiração aérea acessória ou obrigatória

CRUSTÁCEOS
•Camarões, caranguejos, siris e lagostas:
•Respiração BRANQUIAL;
•Pares de brânquias na base dos pereópodos
Filtradores sésseis ou pequenas espécies: SEM BRÂNQUIAS
• SOMENTE DIFUSÃO
MOLUSCOS
Fluxo de água unidirecional: bivalve, gastrópode e cefalópode
MOLUSCOS BIVALVES
•Sésseis: ↓ metabolismo
•Difusão pelo tecido do manto;
•Ventilação: extensos tratos ciliares;
•Brânquias: respiração + tomada de alimento
•Concha fechada: processos anaeróbios

MOLUSCOS CEFALÓPODES
•Ventilação por CONTRAÇÕES MUSCULARES;
•Permite locomoção por PROPULSÃO
•Brânquias apresentam fluxo contracorrente
EQUINODERMOS
•Pés ambulacrais –sistema hidrovascular
•Levam água às pápulas (brânquias dérmicas)-difusão

Órgãos respiratórios
•Brânquias
•Pulmões
•Traqueias
Brânquias
•Em geral, ineficientes para respiração aérea
•Animais que se tornaram terrestres recentemente Ex.: Caranguejos terrestres
Caranguejo-coco (Birguslatro)- Quase totalmente terrestre; Brânquias rígidas; Afoga-se
quando submerso
Gênero Cardisoma: Respiram tanto no ar quanto na água
Isópodes terrestres tatuzinhos, carunchos, piolhos de madeira)
•. Preferem ambientes úmidos; os mais terrestres têm brânquias dentro de cavidades
pulmões funcionais
Peixes que respiram o ar: alguns preservam brânquias funcionais
•Enguia comum Anguilla anguilla
•Pode respirar fora d’água ar frio e úmido; Pele assume maior parte da respiração
•Troca gasosa branquial cai 50%

PULMÕES
•Invaginação: Protegidos contra dessecação;
•Diversos graus de complexidade
PULMÕES DE DIFUSÃO: Mais rudimentares: Caracóis, escorpiões, alguns isópodes
PULMÕES DE VENTILAÇÃO: Estruturas mais elaboradas: Vertebrados
VENTILAÇÃO PULMONAR
•Mamíferos: diafragma/ •Bombeamento por sucção
Músculo transversal que separa o tórax do abdômen;
Funciona como um êmbolo e Fluxo bidirecional
• Anfíbios: bombeamento por pressão
1) Abertura da boca
2) Entrada de ar (pressão negativa)
3) Fechamento da boca
4) Elevação do assoalho da boca
5) Ar empurrado para os pulmões

Pulmões de difusão x ventilação


• Difusão: ar renova por conta própria
• Caracóis, escorpiões, alguns isópodes

° Pulmões de ventilação: vertebrados


• Requerem renovação substancial e regular: Fluxo corrente: ar entra e sai
Aves : maior complexidade respiratória que os mamíferos: Fluxo de ar é unidirecional

Traqueias
•Órgão típico de insetos
•Sistema de tubos fornecimento direto de O 2 para os tecidos
•Vantagem: independência do sistema circulatório para trocas gasosas
Trocas podem ocorrer somente por difusão ou , nos mais ativos , por bombeamento em
alguns trechos

Movimentos respiratórios
•Vertebrados : ventilação por bombeamento ativo
•Ventilação pulmonar
1) Bomba de pressão anfíbios: Tomada de ar na cavidade bucal e pressão para os
pulmões. Vantagem: inflar o corpo
2)Bomba de pressão : alguns répteis: Ex.: Sauromalus lagarto de deserto americano -
Aloja se em fendas e infla o corpo.
3) Bomba de sucção mamíferos: diafragma e intercostais
4) Bomba de sucção: Aves: músculos abdominais e intercostais
5) Bomba de sucção: Maioria dos répteis: musculatura da parede corporal e costelas
6) Bomba de sucção: Tartarugas: Inspiração por aumento do volume da cavidade
abdominal; Expiração: contração de músculos que forçam as vísceras para cima.
Algumas : troca gasosa pela mucosa da faringe

PAPEL DA PELE NA RESPIRAÇÃO


• Importante para anfíbios pele úmida e bem vascularizada
•Salamandras pequenas família Plethodontidae; Mucosa bucal: pequena contribuição
•~70% das espécies de salamandra; Sem pulmões nem brânquias, trocas pela pele
Rãs respiração cutânea
•Constante ao longo do ano
•Assume a totalidade da respiração no inverno; Verão: pulmões complementam
° Para excreção de CO2, a pele é mais importante o ano inteiro
Serpentes marinhas
•Pelamis platurus : quando submersa , a pele capta até 33% do total de O 2
• Excreta ~94% do CO 2; Vantagem : longos mergulhos para capturar peixes
Papel da pele na respiração
Mamíferos
•Pele pouco significante na respiração
•Humanos: < 1% da captação de O 2 e excreção de CO 2
•Morcegos: superfície cutânea maior que a dos demais mamíferos; Asas com
membranas grandes, finas, sem pelos e altamente vascularizadas

OS PULMÕES DOS MAMÍFEROS


• Subdividido em pequenos sacos delicados alvéolos
• Aumentam a superfície para trocas gasosas
° Comparativo : anfíbios saco dividido por trabéculas
•Membrana sangue/ar deve ser fina
•Alvéolos humanos : 0,2 µm de espessura
•Superfície total de um pulmão humano : 100 m²
Volume pulmonar
•Pulmões de mamíferos: aprox . 5% do volume corporal
Inspiração e expiração
•Troca gasosa ocorre somente nos alvéolos
•Traqueia , brônquios e ramificações : tubos conectores
Inspiração e expiração
•Troca gasosa ocorre somente nos alvéolos
•Traqueia, brônquios e ramificações são tubos conectores
• Final da expiração: tubos preenchidos com ar usado
• Inspiração: este ar é puxado novamente
•= Espaço morto
•Volume inalado em uma inspiração = Volume corrente
•Indivíduo em repouso volume corrente = 500 cm³
•Espaço morto = 150 cm³ (~1/3 do volume corrente
•Exercício : reduz a importância do espaço morto
•Inspiração mais intensa = maior volume inspirado
•Pulmões nunca podem ser esvaziados completamente
•Expiração total = restam 1000 cm³
•Ar dos pulmões + espaço morto = renovação ~
Surfactantes pulmonares (encontrado nos pulmões de todos os vertebrados)
•Alvéolos: Estrutura fina e delicada; Parte interna coberta por líquida tensão superficial
•Tendência natural a “ murchar ” como uma bolha
•Solução: secreção de lipoproteínas surfactantes
•. Diminuem a tensão superficial do líquido
•Células secretoras no epitélio alveolar
•Todo vertebrado apresenta surfactantes nos alvéolos
•Bebês prematuros: ausência de surfactantes pulmonares é a principal causa de
mortalidade dificuldade para insuflar os pulmões.

Trabalho mecânico da respiração


•Bombeamento de ar = custo energético
•Modelo de estudo: rêmora ( Echeneis naucrates)
•Presa ao hospedeiro: ventilação forçada sem gasto de energia
•Solta: ativa o bombeamento
•Consumo de O 2 aumenta 3 a 5% = custo do bombeamento
•Seres humanos: 1,2% do consumo total de O 2 em repouso
•Em exercício intenso: até 3%.

Regulação da respiração
•↑ na demanda de O 2 = ↑ na taxa de ventilação
•Mamíferos e aves: ventilação precisamente regulada de acordo com:
a) A demanda de O 2
b) Concentração de CO 2 no pulmão principal fator regulador
•Aumento experimental de CO 2 no ar = aumento proporcional na taxa de ventilação
O centro respiratório
•Movimentos respiratórios: músculos diafragma e intercostais
•Movimentos rítmicos controlados pelo cérebro
•Medula alongada (bulbo) e ponte
•Grupos de neurônios separados: inspiração e expiração e funcionam alternadamente
•Redução na concentração sanguínea de O2 ou aumento de CO2 = aumento na
ventilação
•Quimiorreceptores periféricos corpo carotídeo e arco aórtico
Regulação respiratória nos aquáticos é diferente
•Invertebrados marinhos: regulação precária ou ausente (habitat sempre bem oxigenado)
•Maioria aquáticos: ventilação regulada pela falta de O 2 (CO 2 é menos importante, ao
contrário dos aéreos)
Lagosta marinha ( Homarus sp.) x Lagostim de água doce ( Astacus sp.)
•Lagosta marinha: não altera a ventilação com a queda de O 2 dissolvido
•Lagostim de água doce: ↓O 2 = ↑ventilação
•Motivo: no mar não há oscilação de O 2, não havendo motivo para ter um mecanismo
de regulação respiratória
Respiração aérea x aquática
•Aquáticos: regulação pela variação no O 2
•Vertebrados terrestres: regulação pela variação no CO 2

Peixes de respiração aérea


•Brânquias no ar: alguma troca gasosa irá ocorrer ( complementação)
•. Qualquer superfície úmida e vascularizada pode complementar as trocas gasosas
•. Comumente utilizadas: Pele; Cavidade bucal; Cavidades operculares; Estômago;
Intestino; Bexiga natatória; Pulmão.
Enguia elétrica (poraquê) Electrophorus electricus
•Descargas elétricas de até 550 V atordoar ou matar peixes
•Trocas gasosas: boca e cavidades operculares; Se afoga se impedida de acessar o ar
•Capta ar pela boca em intervalo: de poucos segundos a vários minutos
•Sobe novamente quando o O2 no sangue cai para 1/3
•Mesmo respirando ar, manteve o padrão de regulação aquático (O 2)
•CO 2 eliminado principalmente pela pele não se acumula a ponto de ter importância
fisiológica
Peixe jacaré Lepisosteus osseus
•Grupo Holostei , América do Norte
•Respira por uma bexiga natatória modificada
•Vai para a superfície a uma frequência dependente da temperatura
•20 25ºC bexiga assume 70 80% da respiração (restante pelas brânquias
Peixes pulmonados
•Africano Protopterus ) e sul americano ( Lepidosiren ) respiração aérea obrigatória
•Habitat: águas paradas e sujeitas a secas
• Estivam em casulos até o próximo período de chuva

Classificação: Anfíbios: podem permanecer fora d’água , respirando ar. Inclui peixes
pulmonados
Aquáticos: sempre na água, sobem periodicamente para engolir ar
Respiração aérea facultativa: respiram ar somente em hipóxia
Respiração aérea contínua: respiram ar em qualquer condição

PEIXES DE RESPIRAÇÃO AÉREA


Família Gobidae spp. consideradas tipo anfíbio
•Superfícies respiratórias
-Pele; Mucosa oral; Faringe
•Nadadeiras modificadas para caminhar
•Câmaras branquiais armazenam água por várias horas

Respiração aérea facultativa: diversas estruturas.


Ex: MUÇUM: Epitélio bucal;
Ex: Enguia (Anguilla anguilla) Pele;
Ex: Acari bodó: estômago;
Respiração aérea obrigatória: podem se afogar se privados de acesso ao ar
Ex: Ophiocephalus sp.: Faringe
Ex: Poraquê (Electrophorus eletricus ).: Cavidade bucal
Ex: Protopterus sp.: Pulmão
Ex: Arapaima gigas: bexiga natatória
Ex: Hoplosternum sp.: intestino
* Nos peixes que dependem mais da respiração aérea do que das brânquias para
captação de O 2: Brânquia serve principalmente para excreção de CO 2

Respiração em répteis
•Pulmão com mais superfície que o dos anfíbios
•Capacidade de contrair e expandir a caixa torácica

Aves : Estrutura do Sistema Respiratório


•Pulmões comunicam se com sacos aéreos
•Espaços de ar que se estendem entre os órgãos internos
•Ramificam se no interior de ossos (extremidades e
•Adaptação para facilitar o voo aves voadoras consomem muito O 2

RESPIRAÇÃO EM AVES
Aves : Estrutura do Sistema Respiratório
•Ar substitui o tutano nos ossos torna a ave mais leve
•Sacos aéreos também aumentam o volume do sistema respiratório
•Em vez de alvéolos, possuem parabrônquios
•. Permitem passagem contínua de ar (mamíferos: ar entra e sai)
•Ar flui através dos pulmões
•Sacos aéreos 2 grupos anatômicos e funcionais:
•Grupo posterior ou caudal (grandes sacos abdominais)
•Grupo anterior ou craniano (diversos sacos menores)
•. Traqueia divide se em dois brônquios
•. Cada brônquio passa pelo pulmão e termina nos sacos abdominais
•Sacos cranianos ligam se ao brônquio principal na parte anterior do pulmão
•Sacos caudais ligam se à parte posterior do brônquio principal
•Sacos aéreos NÃO atuam nas trocas gasosas (paredes pouco vascularizadas e lisas)
•. Servem como um fole, movimentando o ar para dentro e para fora
•São necessários dois ciclos respiratórios completos para mover o ar por todo o sistema
a) A maior parte do ar flui diretamente para os sacos caudais
b) O ar dos sacos caudais flui através do brônquio principal, para o interior do pulmão
c) Ar do pulmão flui para os sacos cranianos
d) Ar dos sacos cranianos flui para o meio externo
•Troca gasosa em corrente cruzada semelhante às brânquias dos peixes
Altitude
•. Demonstra a efetividade do fluxo em corrente cruzada
•Experimento: camundongos e pardais a uma pressão equivalente a 6.100m
•Camundongos: decúbito ventral, mal conseguiam rastejar
•Pardais: mantiveram se voando.
• Fluxo unidirecional e contínuo: remove mais O2 do ar

Respiração em ovos
•Maior parte dos estudos: ovos de galinha
•Casca do ovo: permeável a O 2 e outros gases
•. Libera: H 2 O e CO 2
•Ovo de galinha: ~10.000 poros na casca
•Cerca de 1,5 poro por mm²
•Camada externa da casca: CaCO 3 rígida
•Membranas externa e interna (moles)
•Extremidade romba: câmara de ar
•. Aumenta ao longo da incubação (perda de água)
•~28h antes da eclosão: filhote perfura a membrana da câmara de ar
•. Primeira respiração pulmonar
• 12h depois: rompimento da casca

Respiração em insetos
•Vida terrestre: captar O 2 x evitar perda de H 2O
•Insetos: corpo revestido por cutícula rígida
•. Altamente impermeável aos gases
•Cera: impermeabilidade à água; Traqueias Sistema de tubos para trocas gasosas
•Espiráculos orifícios de comunicação com o exterior
•Mecanismo de fechamento controla a passagem de ar
• Traqueias ramificam se em traquéolas 0,5 µm ou menos
• Podem se estender para as células individualmente (ex.: fibras musculares
• Conduz O 2 para os tecidos e CO 2 em direção oposta
• Sem participação do sangue nas trocas gasosas ao contrário dos vertebrados
• Porém, demanda de O 2 é semelhante
SISTEMA TRAQUEAL
•Desenvolvido em meio aéreo
•Maioria: 12 pares de espiráculos (3 torácicos , 9 abdominais); Sistema de tubos
interligados
•. Alguns possuem prolongamentos em forma de saco
•Locais de bombeamento para ventilação; insetos grandes e ativos difusão insuficiente
•Espiráculos podem ser ausentes trocas pela cutícula
•Sistema de tubos necessário para transportar o O 2 dentro do corpo
SISTEMA TRAQUEAL Espiráculos
•Abrem mais frequentemente em maior temperatura maior demanda de O 2
•Sob controle do Sistema nervoso regulação por O 2 e CO 2
•Não necessariamente abrem todos ao mesmo tempo
•Podem responder de forma independente a correntes direcionadas de CO 2
SISTEMA TRAQUEAL Ventilação
•Expiração fase ativa contração dos sacos aéreos
•Inspiração fase passiva relaxamento; Movimentos sincronizados com os espiráculos
•Frequência dependente dos níveis de O 2 e CO 2
•Controle dos movimentos respiratórios: centros no cordão nervoso ventral
•Decapitação: pouco efeito sobre a respiração
RESPIRAÇÃO EM INSETOS AQUÁTICOS
•Adaptações a partir do ambiente terrestre
•. Nenhum verdadeiramente marinho; Alguns mantiveram a respiração aérea
•Espiráculos na parte posterior do corpo colocada em contato com o ar
•Reserva externa de oxigênio: massas de ar transportadas junto ao corpo
•Espiráculos se abrem para o interior desta massa de ar
•Ex.: Notonecta carrega bolha de ar junto ao abdome
•Reserva externa de oxigênio: Plastrão
•Camada de pelos hidrofóbicos que cobrem o corpo e “ seguram ” ar
•Reserva interna de oxigênio
•Hemípteros Buenoa e Anisops ficam submersos por vários minutos
•Células abdominais repletas de hemoglobina; Armazenam O2 para ser consumido
durante o mergulho
Respiração em aracnídeos
Pulmões em livro respiração filotraqueal
• Sistema traqueal ligado à circulação

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