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Exercitando o Raciocinio Logico - Dedutivo PDF
Exercitando o Raciocinio Logico - Dedutivo PDF
Mas o que é uma dedução? Simples! Uma dedução é uma espécie de argumento no qual
a forma lógica válida garante a verdade da conclusão se as premissas forem
verdadeiras. Por exemplo: Temos duas premissas verdadeiras: "P1: Todos os homens
são mortais." / "P2: Sócrates é homem". Agora apresentemos a forma lógica válida:
"TODO X é Y / Z é X / Logo, Z é Y" Veja que as duas premissas obedecem à uma
forma lógica válida. Se a conclusão for "P3: Logo, Sócrates é mortal (Logo, Z é Y)",
então temos uma dedução. É comum definir erradamente que na dedução inferimos
uma conclusão particular de premissas gerais (o famoso do geral para o particular).
Isto é falso. Esse tipo de pensamento existe porque muitas pessoas só conhecem UM
tipo de dedução. "TODO X é Y / Z é X / Logo, Z é Y". O problema é que existem
deduções cujas premissas maiores são iniciadas por condicionais e não partem
necessariamente de premissas gerais, como os modus tollens e ponens:
Mas o que é modus? Por exemplo, o Modus tollens (Latim: modo que nega) ou
negação do consequente, é o nome formal para a prova indireta. Considere dois
exemplos:
Em outro exemplo, o Modus ponens (Latim: modo de afirmar) é um dos modos dos
silogismos condicionais (normalmente abreviado para MP). Logo abaixo segue um
exemplo:
(4): A causa primeira precisa ser INFINITA porque senão contraria a proposição (1)
(Tudo o que começa a existir tem uma causa) e obviamente porque não havia tempo
antes do Big Bang.
Na sequência:
(8): O infinito precisa ser atemporal.
(9): A matéria é finita.
Então:
Logo, se:
Portanto:
(A): O que está contido em uma parte do todo, também está contido no todo.
(B): A inteligência está contida nos homens.
(C): Os homens estão contidos no tempo e no espaço.
(D): O tempo e a matéria não podem estar contidas no nada.
(E): Portanto devem estar contidas ou resultar de uma causa atemporal e
imaterial.
(F): Assim também a inteligência está contida nessa causa primeira.
Esta é uma forma de deduzir uma causa atemporal, imaterial e pessoal.
Ainda sobre a pessoalidade desta causa primeira, existe o argumento citado pelo autor
do brilhante artigo na 2ª parte: “A única maneira de ter uma causa eterna mas um
efeito temporal é se a causa for um agente pessoal que livremente escolhe criar um
efeito no tempo.” Além deste, existe a 3ª das 5 vias do São Tomás de Aquino, onde ele
diz que nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria,
logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes
e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser. e a 5ª via:
Inteligência ordenadora: Existe uma ordem no universo que é facilmente
verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo
acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma
ordenada.
Ainda sim, podemos continuar a inferir certas coisas sobre Ele, utilizando de deduções
lógicas, mas sem o auxílio de silogismos, com base no que criou. Em outras palavras,
devemos nos perguntar: Podemos entender a causa através dos seus efeitos? A
resposta a esta pergunta é sim, podemos, e as seguintes conclusões podem ser tiradas:
(1): Ele deve ser de natureza sobrenatural (pois criou o tempo e espaço).
(2): Ele deve ser onipotente, em outras palavras, excessivamente poderoso (porque
é necessário um poder além da nossa compreensão para tudo criar).
(4): Ele deve ser onipresente (pois criou o espaço e não é por ele limitado).
(8): Ele deve ser infinito e singular (porque não se pode ter dois infinitos).
(9): Ele deve ser diversificado e unificado ao mesmo tempo, uma vez que unidade e
diversidade existem na natureza.
(12): Ele deve ser moral (porque não se pode ter uma lei moral sem o seu
legislador).
(13): Ele deve ser cuidadoso (ou as leis morais não teriam sido dadas).