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Protocolo Samu 192

BT12 Emergências Traumáticas


SUPORTE BÁSICO DE VIDA

BT12 – Trauma de membros superiores e inferiores

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:


Paciente de trauma de extremidades apresentando algum dos seguintes sinais ou sintomas:
dor, ferimento, deformidade, crepitação, encurtamento, alterações sensitivas, vasculares ou motoras.

Conduta:
1. Realizar avaliação primária (Protocolo BT1).

2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BT2).

3. Controlar sangramento externo com curativo compressivo estéril.

4. Considerar breve limpeza/enxágue dos ferimentos abertos com solução salina em caso de
sujidade grosseira.

5. Cobrir ferimentos abertos com curativo estéril.

6. Avaliar pulso periférico e perfusão, sensibilidade e mobilidade.

7. Realizar a imobilização da parte afetada, conforme técnica mais apropriada;

8. Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical e tronco em prancha


longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte.

9. Reavaliar pulso periférico e perfusão, sensibilidade e mobilidade após a imobilização.

10. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada.

11. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade
de saúde.

Observações:
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar lesões associadas.

BT12 – Trauma de membros superiores e inferiores


Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 1/1
Revisão: Abril/2015 Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.

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Protocolo Samu 192
BT13 Emergências Traumáticas
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

BT13 - Fratura exposta de extremidades

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:


Paciente de trauma de extremidade apresentando:
• ferimento com exposição óssea; ou
• ferimento sem exposição óssea, associado a pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: deformidade,
crepitação, encurtamento do membro, alterações sensitivas, vasculares e motoras.

Conduta:
1. Realizar avaliação primária (Protocolo BT1).

2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BT2).

3. Controlar sangramento externo com curativo compressivo estéril.

4. Considerar breve limpeza/enxágue dos ferimentos abertos com solução salina em caso de
sujidade grosseira.

5. Cobrir ferimentos abertos e/ou extremidades ósseas com curativo estéril.

6. Avaliar pulso periférico e perfusão, sensibilidade e mobilidade.

7. Realizar a imobilização do segmento afetado com ênfase para:


• retorno à posição anatômica, exceto se presença de dor significativa e/ou resistência ao
reposicionamento; e
• escolha da técnica mais apropriada.
8. Reavaliar pulso periférico e perfusão, sensibilidade e mobilidade após a imobilização.

9. Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical, tronco e membros,


em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte;

10. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada.

11. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade
de saúde.

Observações:
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar lesões associadas.
• O retorno à posição anatômica pode aliviar a compressão de artérias ou nervos e melhorar a perfusão
e a função neurológica.
• Não recolocar o osso exposto para o interior do ferimento.
• Se as extremidades ósseas se retraírem para dentro da ferida durante a imobilização, anotar essa
informação na Ficha de Atendimento que deverá ser passada para a equipe do hospital.

BT13 - Fratura exposta de extremidades


Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 1/1
Revisão: Abril/2015 Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.

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