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Rio de Janeiro/ RJ
2018
Talita Silva de Aquino
Rio de Janeiro/ RJ
2018
Talita Silva de Aquino
________________________________________
Prof. Rodrigo Peternel Machado Nunes
Faculdade de Geologia da UERJ
________________________________________
Prof. Ivo Antônio Dussin
Faculdade de Geologia da UERJ
________________________________________
Prof. (Nome do professor avaliador)
Afiliações
Rio de Janeiro/ RJ
2018
DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA 4
AGRADECIMENTOS 5
ÍNDICE DE FIGURAS 8
ÍNDICE DE TABELAS 11
RESUMO 12
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 13
1.1 Localização da Área Mapeada 13
1.2 Objetivo 14
1.3 Fisiografia 14
1.3.1 Relevo 14
1.3.2 Drenagem 15
1.4 Metodologia 15
1.4.1 Preparação das Amostras 16
1.4.2 Análise Geocronológica 21
CAPÍTULO 2 – CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL 23
2.1 Nappes Socorro-Guaxupé 26
2.2 Terreno Embu 28
2.3 Bacias Sedimentares de Transição Plataformal 30
CAPÍTULO 3 – GEOLOGIA DA ÁREA 33
3.1 Unidades Estratigráficas 33
3.1.1 Metarritmito 33
3.1.2 Metarcósio 33
3.1.3 Metavaque 33
3.1.4 Metaconglomerado 34
3.1.5 Filitos indivisos 35
3.1.6 Rochas Intrusivas 37
3.2 Geologia Estrutural 37
3.3 Metamorfismo 39
CAPÍTULO 4 – REVISÃO DE CONCEITOS SOBRE TIPOLOGIA DE ZIRCÃO 40
CAPÍTULO 5 – GEOCRONOLOGIA 50
5.1 Amostra BPI-22 50
5.1 Amostra BPI-37A 56
5.2 Amostra BPI-37 W 60
5.3 Amostra BPI-16 64
5.4 Amostra BPI-41 67
CAPÍTULO 6 – DISCUSSÃO 73
CAPÍTULO 7 – CONCLUSÃO 76
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 79
ANEXO 1 - Mapa Geológico da Área Bacia Pico do Itapeva – Campos do Jordão/SP 11
ANEXO 2 - Mapa de Pontos de coleta de amostras 12
ANEXO 3 - Dados Geocronológico 13
ANEXO 4 - Classificação dos Grãos de Zircão 11
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 9: Diagrama Tipológico do Zircão elaborado pelo Pupin (1976) utilizado para a
classificação dos grãos de zircão. ........................................................................................ 41
Figura 10: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo SI, agrupado pelos subtipos
S2, S3, S7, S8, S13, S17 e exemplos de zircões. ................................................................. 42
Figura 11: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo SII, agrupado pelos subtipos
S14, S15, S19, S20, S25, J4 e J5 e exemplos de zircões. .................................................... 43
Figura 12: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo P, agrupado G1, P2, P4 e P5 e
exemplos de zircão. ............................................................................................................. 44
Figura 13: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo C e exemplo de zircão. ....... 45
Figura 14: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo AB, agrupado AB2, AB3 e
AB5 e exemplos de zircão. .................................................................................................. 45
Figura 15: Grãos sem tipologia definida devido ao desgaste, retrabalhamento ou quebra.46
Figura 16: Tipos de fraturas observados nos grãos de zircão: (i) Fratura Radial (BPI-41-
VI); (ii) Fratura na borda do grão (BPI-41-1F); (iii) Fratura paralela ao Eixo C (BPI-37-A-
2D); (iv) Fratura ortogonal ao Eixo C (BPI-22-5B); (v) Fratura diagonal ao Eixo C (BPI-
22-1P). ................................................................................................................................. 47
Figura 17: Tipos de Zonamento observados nos grãos de zircão das amostras. Tipo I:
zircão sem zonamento (BPI-22-8S); Tipo II: zircão difuso (BPI-37-A-3A); Tipo III:
Zonamento Oscilatório: (a) central (BPI-37A-8B); (b) assimétrico (BPI-22-IIB); e (1) setor
(BPI-37A-4L e BPI-37A-6C). ............................................................................................. 48
Figura 18: Tipos de Bandas observadas nos grãos de zircão das amostras analisadas. (A)
Bandas Curtas; (B) Bandas Irregulares; (C) Bandas Largas. .............................................. 49
Figura 20: Gráfico de Distribuição dos grãos de zircão na amostra BPI-22, no qual a maior
concentração é no Neoproterozoico e com duas concentrações menores. .......................... 51
Figura 21: Histograma dos grãos de zircão detríticos de idade Neoproterozoico com duas
populações: a maior entre 600-699 Ma. e a menor, entre 700-900 Ma. .............................. 51
Figura 22: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade na amostra BPI-22.
............................................................................................................................................. 55
Figura 23: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão detrítico da amostra
BPI-37A (metarcósio). Círculos amarelos indicam a localização dos pontos analisados. .. 56
Figura 24: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão na Amostra BPI-37A, no qual a
maior concentração é no Neoproterozoico e com três grãos com idades superiores a 1200
Ma. ....................................................................................................................................... 56
Figura 26: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade na amostra BPI-
37A. ..................................................................................................................................... 59
Figura 27: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão detrítico da amostra
BPI-37W (metavaque). Círculos amarelos indicam a localização dos pontos analisados. . 60
Figura 28: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão detríticos na Amostra BPI-37W, no
qual a maior concentração é no Neoproterozoico e com três zircões com idades superiores
a 1200 Ma. ........................................................................................................................... 60
Figura 29: Histograma dos grãos de zircão detríticos de idade Neoproterozoico da amostra
BPI-37W. ............................................................................................................................. 61
Figura 30: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade na amostra BPI-
37W. .................................................................................................................................... 63
Figura 31: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão herdado e zircão ígneo
da amostra BPI-16 (clastos de metagranito). Círculos amarelos indicam a localização dos
pontos analisados. ................................................................................................................ 64
Figura 32: Gráfico de Distribuição dos grãos de zircão na amostra BPI-16, no qual a maior
concentração é no Neoproterozoico e com dois zircões com idades superiores a 1200 Ma.
............................................................................................................................................. 64
Figura 33: Gráfico da idade (Ma) de Concordia da amostra BPI-16, no qual os círculos
pretos vazados são grãos de zircão concordantes de idades Neoproterozoicas ................... 65
Figura 34: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) na amostra
BPI-16.................................................................................................................................. 66
Figura 35: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão herdado e zircão ígneo
da amostra BPI-41 (clastos de metagranito). Círculos amarelos indicam a localização dos
pontos analisados. ................................................................................................................ 67
Figura 36: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão na amostra BPI-41, no qual a maior
concentração é no Neoproterozoico e com zircões de idades superiores a 1100 Ma. ......... 68
Figura 37: Histograma de distribuição dos grãos de zircão de idade Neoproterozoica com
duas populações: a maior população entre 600-699 Ma e a menor entre 700-900 Ma. ...... 68
Figura 38: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão de idade Neoproterozoica, no qual é
possível observar o elipsoide do erro. ................................................................................. 69
Figura 39: Gráfico da idade de Concordia da Amostra BPI-41, no qual os círculos pretos
vazados são os zircões concordantes de idades Neoproterozoicas. ..................................... 69
Figura 40: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) na amostra
BPI-41.................................................................................................................................. 72
Figura 41: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) nas amostras
sedimentares da BPI. ........................................................................................................... 75
Figura 42: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) nas amostras
metagranito da BPI. ............................................................................................................. 75
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2: Tabela referente às amostras com o peso inicial e peso final após a peneira
granulométrica. 17
RESUMO
A Bacia Pico do Itapeva (BPI) é descrita como uma bacia pull-apart com orientação NE-
SW de aproximadamente 14km de extensão e largura máxima de 1,5km, metamorfizados
em facies xisto verde baixo e estruturada em sinformal revirado, com acamamento
sedimentar e clivagem mergulhando para SE (Cavalcante et al, 1979; Juliani et al, 1990;
Riccomini 1993; Riccomini & Coimbra, 1996, Teixeira et al, 2004). Desenvolvida junto
com as bacias Pouso Alegre e Eleutério durante o período de transição da plataforma
brasileira, no final do Neoproterozóico, foram formadas nas regiões SE e S do Brasil. E
está inserida no contexto da Zona de Interferência entre as Faixas Móveis
Neoproterozóicas Brasília e Ribeira (Trouw et al.; 1994; Trouw et al., 2013). A BPI é
preenchida, na ordem estratigráfica, por: metarritmito, metarcósio, metavaque,
metaconglomerado matriz e clasto suportados, além de rochas de origem ígnea de
composição básica, que ocorrem na forma de diques e sills / soleira. O contato entre as
unidades da BPI é transicional, até a base do metaconglomerado, a qual representa uma
discordância angular interna da BPI. Com base nos dados geocronológicos pelo método U-
Pb (LA-ICPMS) em grãos de zircão e tipologia do zircão nas rochas: metarcósio,
metavaques e granitos que compõem mais de 95% dos clastos dos metaconglomerados, as
amostras analisadas apresentam padrões de distribuição de idades muito semelhantes, com
escassos grãos Neoarqueano, Paleoproterozoico e Mesoproterozoico e a maior contribuição
de idade Neoproterozoico com idades inferiores a 700 Ma. Os clastos de granito das
amostras BPI-16 e BPI-41 apresentam idades de cristalização, respectivamente 657±7.4 e
665.7±4.1 Ma, semelhantes à idade obtida do metagranitóides do Batólito Serra da Água
Limpa (667 ± 10 Ma), sendo este a principal rocha da área fonte. Os grãos detríticos mais
novos são de idade entre 610 e 602 Ma, indicando que o limite superior para a
sedimentação é próximo a 600Ma. Na área não obtivemos idades relacionadas a evolução
da Zona de Cisalhamento Buquira (ZCB), responsável pelo fechamento da bacia,
entretanto mais ao norte ocorrem as zonas de cisalhamento São Bento do Sapucaí, Virgínia
e Conceição da Pedra, com características estruturais e cinemática semelhantes a ZCB, que
desenvolveram-se entre 573 e 563Ma. Este intervalo proposto para a evolução da BPI, de
600 a 563 Ma e é compatível com o intervalo de vida do microfóssil Titanotheca Coimbrae
(570 a 540 Ma), que ocorre nos metarritmitos basais da BPI.
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
1.2 Objetivo
1.3 Fisiografia
1.3.1 Relevo
1.3.2 Drenagem
A BPI está em uma região de divisor de águas, tendo três frentes principais de
fluxo. A primeira para NW, em direção à cidade Campos do Jordão, com os córregos da
Ferradura, Ganha Boia, do Galhado e os Ribeirões do Fojo e das Perdizes que fazem
parte dos rios que fluem da serra ao encontro do vale do rio Sapucaí-Guaçu. A segunda
para SE com os córregos do Ferraz, do Cedro, do Convento, da Borboleta e do
Cachoeirão que fluem rumo ao rio Paraíba do Sul. E a terceira para SW marcada pelas
zonas de cisalhamento ou pelo contato entre rochas da bacia e rochas do embasamento.
1.4 Metodologia
b) Bateia
Primeiro, as amostras foram deslamadas1 para facilitar a passagem na bateia. O
procedimento realizado em seis amostras pelo técnico Miguel Arcanjo no Laboratório
Multiusuário de Caracterização Tecnológica (LMCT) Departamento de Geologia da
UFRJ. As amostras foram bateadas duas vezes para ter o máximo de concentrado
possível de material. Sendo a primeira bateia com todo material da amostra e a segunda
bateia realizada com o rejeito da primeira bateia, tendo então dois concentrados de cada
amostra. A amostra BPI-37A por apresentar pouco material pesado na fração 100# -
230# não houve concentrado da segunda bateia. Após a bateia as amostras foram
colocadas na placa de Petri e armazenado na estufa a uma temperatura de 50ºC para
secar.
A amostra BPI-31 passou na mesa vibratória e em seguida para a bateia
realizada pelo bolsista Qualitec Henrique Bruno do LPGA na UERJ e a BPI-31 >0,5
mm foi direto para a bateia por causa da pouca quantidade de material. Após a bateia as
amostras foram colocadas na placa de Petri e armazenado na estufa a uma temperatura
de 50ºC para secar.
c) Líquido Denso
A passagem das amostras no líquido denso bromofórmio também foi realizado
pelo técnico Miguel Arcanjo no LMCT da UFRJ. O método permite a separação dos
minerais através da densidade, no qual os minerais com densidade menor que 2,89
g/cm3 flutuam e minerais com densidade maior que 2,89 decantam, sendo considerado
respectivamente, material leve e pesado.
1
Limpar um material de suas partículas mais finas.
Para a separação foram colocadas, em um becker de 10 ml, a amostra junto com
o bromofórmio aguardando alguns minutos para a decantação do material pesado. Após
concluir a decantação, o material leve foi despejado no Becker com funil e filtro de
papel. E no Becker com o material decantado é adicionado álcool e despejado em outro
becker com funil. Todo o procedimento foi realizado dentro da capela devido a toxidade
dos gases emanados durante o procedimento.
Na amostra BPI-31 usou se o liquido denso de Sodium Polytungstones, cuja
densidade é 2,89 g/cm3 e posteriormente no Iodeto de metileno de densidade 2,28 g/cm3
pela técnica Gabriela Valdes, responsável pelo LPGA-UERJ.
d) Separador Magnético
Após a passagem no liquido denso, o material pesado foi passado no imã de mão
para tirar os minerais altamente magnéticos e em seguidas passadas no separador
magnético Frantz.
A separação do mineral no Frantz ocorre em função do campo, quantidade de
material, da inclinação transversal e longitudinal da calha, que dá a velocidade de
escoamento dos minerais e a intensidade da vibração. Entre a calha é localizado dois
eletroímãs de corrente regulável que definem a densidade de fluxo do campo magnético.
O Frantz foi feito com a combinação de inclinação lateral de 10º, inclinação
frontal de 5º e vibração na velocidade 5 em duas fases. A primeira fase, as amostras
foram passadas na amperagem de 0,4 para retirar ilmenita, granada e monazita. A
segunda fase, foram passadas as amostras não atraídas pelo eletroímã na amperagem de
1,5 para a retirada de titanita e rutilo. Por conter pouco material as amostras, BPI-16 (>
100#), BPI-37A (>100#) e BPI-37W (100# - 230#) não foram passados no Frantz e a
amostras BPI-16 (100# - 230#) foi passada na amperagem 0,75.
f) Aquisição de imagens
Foram realizados dois tipos de imagens no microscópio eletrônico de varredura
FEI – Quanta 250 para observar os aspectos morfológicos dos grãos de zircão e assim
poder escolher os que serão analisados.
Para a elaboração das imagens no microscópio eletrônico de varredura (MEV),
as amostras sofreram um processo de metalização a vácuo no catalisador Quarum -
Q150 RES, no qual os grãos recebem uma fina camada de ouro. Após a metalização as
amostras foram encaminhadas para o MEV para obter duas imagens: imagem
secundária e imagem de catodoluminescência.
A imagem secundária ajuda a identificar principalmente as fraturas e inclusões
presentes porque fornece imagens de melhor resolução, com grande profundidade de
campo, impressão tridimensional e fácil interpretação. E a imagem do cátodo ajuda a
identificar o contraste da composição dos zircões apesar da sua resolução e imagem
serem inferiores da imagem secundária. Após a elaboração das imagens no MEV, as
amostras foram polidas novamente para retirar a metalização.
A partir das imagens dos grãos de zircão, foi possível escolher o lugar mais
apropriado para receber o feixe evitando as inclusões, fraturas e áreas esbranquiçadas
(alteradas por alguns processos) ou áreas escuras (alteradas pelo processo de
metamitizado) que quase sempre apresentam alto teor de Pb comum.
Após o auge da colisão que gerou a Faixa Brasilia, a partir de 610 Ma, começa a
ocorrer o colapso do orógeno com magmatismo pós-colisional associado.
Os contatos da BPI com as demais unidades ao seu redor são interpretados como
tectônicos, representados por ramificações das zonas de cisalhamento transcorrentes
Jundiuvira e Buquira (Hasui et al, 1978). Riccomini (1993) relacionou a abertura desta
bacia a movimentação transcorrente sinistral ao longo da Zona de Cisalhamento
Jundiuvira (ZCJ) e seu fechamento ao movimentação transcorrente da ZCJ,
caracterizando-a como uma bacia pull-apart.
3.1.1 Metarritmito
3.1.2 Metarcósio
3.1.3 Metavaque
3.1.4 Metaconglomerado
Figura 5: A) Afloramento de Metarcósio mostrando variação granulométrica, sendo a parte mais fina o
topo da camada inferior e a parte mais grossa a base da camada superior.; B) Lâmina do metarcósio
mostrando os grãos de quartzo envoltos por matriz de silte/argila (lente de 2,5x nicol cruzado) (BPI-
105E).
Figura 6: Afloramento de Metavaque mostrando aspecto homogêneo de uma camada. Foto B, C) Lâmina
de metavaque (B: nicol paralelo; C: nicol cruzado) mostrando grãos angulosos de quartzo envoltos por
matriz de silte/argila (lente de 2,5x). (BPI-29C)
Figura 8: Nas lâminas petrográficas é possível diferenciar os protolito destes filitos devido à presença de:
a) matriz na fração silte/argila e aglomerado de cristais de quartzo, característicos do metarcósio; b)
presença de litoclastos e clastos de quartzo, semelhantes aos observados na metawacke; c) filito fino sem
presença de clastos e de matriz microfanerítica, possivelmente produto da deformação mais intensa do
metaritmito (lente de 2,5x nicol cruzado). Em todas estas variações de filito é possível observar alguns
níveis com indício milonitização, apesar dos protolitos já serem rochas de granulometria fina.
3.1.6 Rochas Intrusivas
Figura 9: Localização geográfica da área de estudo, representada de forma simplificada pelo polígono
vermelho (imagem de satélite obtida do “Google Earth”), com indicação dos três segmentos (1, 2 e 3) de
ocorrência de rochas da BPI.
3.3 Metamorfismo
Figura 10: Diagrama Tipológico do Zircão elaborado pelo Pupin (1976) utilizado para a classificação dos
grãos de zircão.
Figura 11: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo SI, agrupado pelos subtipos S2, S3, S7, S8,
S13, S17 e exemplos de zircões.
Grupo SII
O grupo SII é constituído pelos subtipos S14, S15, S19, S20, S25, J4 e J5. O
zircão exibe a razão do eixo B e eixo C de 1:2 e apresentam seis vértices (Figura 12).
Figura 12: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo SII, agrupado pelos subtipos S14, S15, S19,
S20, S25, J4 e J5 e exemplos de zircões.
Grupo P
O grupo P constituído pelos subtipos G1, P2, P4 e P5. São grãos de zircão com a
razão do eixo B e eixo C é de 1:2, 1:3, em alguns casos 1:4, e apresentam 6 vértices
(Figura 13).
Figura 13: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo P, agrupado G1, P2, P4 e P5 e exemplos de
zircão.
Grupo C
O grupo C é constituído pelo tipo C. São grãos de zircão com a razão do eixo B
e eixo C de 1:2 e apresentam 4 vértices (Figura 14).
Figura 14: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo C e exemplo de zircão.
Grupo AB
O grupo AB é constituído pelos subtipos AB2, AB3 e AB5. São grãos de zircão
com a razão do eixo B e eixo C de 1:1 e a apresentam 8 vértices (Figura 15).
Figura 15: Subtipos classificados pelo Pupin (1976). Grupo AB, agrupado AB2, AB3 e AB5 e exemplos
de zircão.
a.2) Sem Tipologia definida
É constituído por grãos, onde não foi possível identificar nenhuma das tipologias
descritas acima, porque os grãos estavam quebrados, desgastados ou retrabalhados (
Figura 16).
Figura 16: Grãos sem tipologia definida devido ao desgaste, retrabalhamento ou quebra.
g) Tipo de zonamento
O zonamento reflete a variação composicional do estrôncio (Sr), da sílica (Si) e
mais importante, variações do háfnio (Hf), do fosforo (P), do itrío (Y), elementos de
terras raras (REE), U e Th. Em relação a essas características foram divididos em três
tipos: a) Sem Zonamento, o grão não apresenta variação composicional (Figura 18.I);
b) Difuso apresenta confuso e com gradação composicional (Figura 18.II); e c)
Zonamento Oscilatório, o grão apresenta alternância na variação composicional (Figura
18:III) subdividido em 2 classes: Central (Figura 18.IIIa) quando a variação bandas são
equidistante no grão; Assimétrico (Figura 18.IIIb) quando a variação das bandas não são
equidistância. E junto com o zonamento oscilatório pode ter o padrão Setor (Figura
18(1)) quando nos setores piramidais são enriquecidos em urânio enquanto o setor
prismático contém menos urânio. Como não se realizou análise química nos grãos de
zircão, discutiremos no aspecto visual tentando correlacionar de forma estatística a
idade, tipologia e zonamento.
Figura 18: Tipos de Zonamento observados nos grãos de zircão das amostras. Tipo I: zircão sem
zonamento (BPI-22-8S); Tipo II: zircão difuso (BPI-37-A-3A); Tipo III: Zonamento Oscilatório: (a)
central (BPI-37A-8B); (b) assimétrico (BPI-22-IIB); e (1) setor (BPI-37A-4L e BPI-37A-6C).
h) Tipos de bandas
As bandas foram divididas em 3 tipos de comprimento: (A) bandas curtas (Figura
19.A); (B) bandas irregulares consiste em bandas largas e curtas, porém não está
relacionado a uma sequência de bandas largas e bandas curtas (Figura 19.B); (C)
bandas largas (Figura 19.C).
Figura 19: Tipos de Bandas observadas nos grãos de zircão das amostras analisadas. (A) Bandas Curtas;
(B) Bandas Irregulares; (C) Bandas Largas.
CAPÍTULO 5 – GEOCRONOLOGIA
Figura 20: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão detrítico da amostra BPI-22
(metarcósio). Círculos amarelos indicam a localização dos pontos analisados.
Figura 21: Gráfico de Distribuição dos grãos de zircão na amostra BPI-22, no qual a maior concentração
é no Neoproterozoico e com duas concentrações menores de zircões com idades entre 1030-1500 Ma e
1750-2045 Ma.
Figura 22: Histograma dos grãos de zircão detríticos de idade Neoproterozoico com duas populações: a
maior entre 600-699 Ma. e a menor, entre 700-900 Ma.
Figura 23: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade na amostra BPI-22.
5.1 Amostra BPI-37A
A amostra BPI-37A de metarcósio, rocha alterada de matriz na fração areia a
silte/argila sericitizada, sendo composta por quartzo, feldspato alterado (caulim) e uma
matriz muito fina composta por sericita e concentrados de minerais máficos.
Do total de 151 grãos de zircão analisados, 85 grãos estão dentro dos padrões
descritos no Capitulo 1.4.1h) (Figura 24) (ANEXO 3). Destes, 1 grão de zircão
apresenta idade do Neoarqueno, 2 de idades Paleoproterozoica e 82 de idade
Neoproterozoica (Figura 25), sendo estes com maior distribuição de grãos de idades
inferiores a 700 Ma (79%) (Figura 26), sendo a idade concordante mais nova de 608 ±
34 Ma.
Figura 24: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão detrítico da amostra BPI-37A
(metarcósio). Círculos amarelos indicam a localização dos pontos analisados.
Figura 25: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão na Amostra BPI-37A, no qual a maior
concentração é no Neoproterozoico e com três grãos com idades superiores a 1200 Ma.
Figura 26: Histograma de distribuição dos grãos de zircão detríticos de idade Neoproterozoico com duas
populações: a maior população entre 600-699 Ma e a menor entre 700-900 Ma.
25
20
15
10
0
SII SI P SEM
Tipologia
Neoarqueno Paleoproterozoico
Neoproterozoico > a 700 Ma Neoproterozoico < a 700 Ma
Figura 27: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade na amostra BPI-37A.
5.2 Amostra BPI-37 W
A amostra BPI-37W é de metavaque. A rocha friável com matriz silte/argilosa
com grãos, variando de areia fina a grânulo de quartzo, de feldspato caulinizado, de
opacos e, localmente, de muscovita.
Do total de 207 grãos de zircão analisados, 78 grãos estão dentro dos padrões
descritos no Capitulo 1.4.1h) (Figura 28) (ANEXO 3). Destes, 1 grão de zircão
apresenta idade do Neoarqueno, 1 de idades Paleoproterozoicas, 1 de idade
Mesoproterozoica e 75 de idade Neoproterozoica (Figura 29), estes últimos
apresentando a maior distribuição de grãos com idades inferiores a 700 Ma (61%)
(Figura 30), sendo a idade concordante mais nova de 609 ± 14 Ma.
Figura 28: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão detrítico da amostra BPI-37W
(metavaque). Círculos amarelos indicam a localização dos pontos analisados.
Figura 29: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão detríticos na Amostra BPI-37W, no qual a maior
concentração é no Neoproterozoico e com três zircões com idades superiores a 1200 Ma.
Figura 30: Histograma dos grãos de zircão detríticos de idade Neoproterozoico da amostra BPI-37W.
Figura 31: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade na amostra BPI-37W.
5.3 Amostra BPI-16
Figura 32: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão herdado e zircão ígneo da amostra
BPI-16 (clastos de metagranito). Círculos amarelos indicam a localização dos pontos analisados.
Figura 33: Gráfico de Distribuição dos grãos de zircão na amostra BPI-16, no qual a maior concentração
é no Neoproterozoico e com dois zircões com idades superiores a 1200 Ma.
Figura 34: Gráfico da idade (Ma) de Concordia da amostra BPI-16, no qual os círculos pretos vazados
são grãos de zircão concordantes de idades Neoproterozoicas e o círculo preto preenchido é a região da
concórdia dando idade de 657 ± 7. 4 Ma.
5
Quantidade de grãos
0 Tipologia
SII P AB SEM
Paleoproterozoico Mesoproterozoico
Figura 35: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) na amostra BPI-16.
5.4 Amostra BPI-41
A amostra BPI-41 é composta por clastos do granito no metaconglomerado de
clasto suportado. Os clastos apresentam forma oblata com relação de eixos em torno de
1:1,5 e eixo maior de até 30 cm paralelo ao strike da clivagem do metaconglomerado.
Este metagranito apresenta possui granulação fina a média, índice de cor leucocrático a
hololeucocrático, sendo composto por quartzo e feldspato e escassa biotita.
Do total de 42 grãos de zircão analisados, 38 grãos estão dentro dos padrões
descritos no Capitulo 1.4.1.h) (Figura 36) (ANEXO 3). Destes, 6 grãos apresentam
idades superiores a 1.000 Ma, interpretadas como herança (Figura 37). Dos 32 zircões
obtiveram se duas populações (Figura 38 e Figura 39) Ma, sendo a primeira população
interpretada como herança e a segunda população, 665.7 ± 4.1 Ma (Figura 40),
interpretada como idade de cristalização do metagranito, do qual os clastos analisados
são derivados.
Figura 36: Imagens secundárias dos grãos representativos de zircão herdado e zircão ígneo da amostra
BPI-41 (clastos de metagranito). Círculos amarelos indicam a localização dos pontos analisados.
Figura 37: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão na amostra BPI-41, no qual a maior concentração
é no Neoproterozoico e com zircões de idades superiores a 1100 Ma.
Figura 38: Histograma de distribuição dos grãos de zircão de idade Neoproterozoica com duas
populações: a maior população entre 600-699 Ma e a menor entre 700-900 Ma.
Figura 39: Gráfico de distribuição dos grãos de zircão de idade Neoproterozoica, no qual é possível
observar o elipsoide do erro.
Figura 40: Gráfico da idade de Concordia da Amostra BPI-41, no qual os círculos pretos vazados são os
zircões concordantes de idades Neoproterozoicas e o círculo preenchido na cor preto é a região da
concórdia dando idade de 665.7 ± 4.1 Ma.
0
SII SI P AB SEM
Tipologia
Paleoproterozoico Mesoproterozoico
Neoproterozoico > a 700 Ma Neoproterozoico < a 700 Ma
Figura 41: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) na amostra BPI-41.
13
CAPÍTULO 6 – DISCUSSÃO
14
de metagranitos e de metavaque, já as amostras de metarcósio tem poucos grãos
neste intervalo (entre 3,6 e 5,5% dos grãos concordantes) e todos apresentam
padrão zonado típico de zircão ígneo, sugerindo que são oriundos de rochas
cristalizadas contemporaneamente ao metamorfismo regional.
5) Ao relacionar a Idade com a classificação dos grãos de zircão detriticos, foi
possível observar que idades superiores a 700 Ma apresentam, por ordem
decrescente, predomínio dos grãos sem tipologias definidas, seguidas do tipo SII,
do tipo P, do tipo SI e 2% das demais tipologias. Já os grãos de idade
Neoproterozoica inferior a 700 Ma, a tipologia predominante é o tipo SII, seguidos
de grãos sem tipologias do tipo P, do tipo SI e 2% das demais tipologias (Figura
42). Também se verifica que em todas as idades, a tipologias das amostras
sedimentares não exibem um predomínio de estrutura interna (zonamento) e poucos
grãos com inclusões. E as amostras de metagranito apresentam, em ordem
decrescente, predomínio dos grãos sem tipologias definidas, seguidas do tipo SII,
do tipo P, do tipo SI e das tipologias AB (Figura 43) e todas as amostras e
tipologias exibem uma quantidade mediana de inclusões e não exibem um
predomínio de estrutura interna (zonamento). Batólito Serra da Agua Limpa pode
ser interpretado como umas das áreas fontes que contribui com material para o
preenchimento da bacia, visto que as amostras sedimentares semelhança com as
características observadas nas amostras dos metagranitos
80
60
40
20
0
SII SI P AB C SEM
Tipologia
Paleoproterozoico Mesoproterozoico
Neoproterozoico >700 Ma Neoproterozoico <700 Ma
15
Figura 42: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) nas amostras sedimentares
da BPI.
12
10
8
6
4
2
0
SII SI P AB SEM
Tipologia
Paleoproterozoico Mesoproterozoico
Neoproterozoico >700 Ma Neoproterozoico <700 Ma
Figura 43: Gráfico de distribuição da tipologia presente em cada idade (Ma) nas amostras metagranito da
BPI.
16
CAPÍTULO 7 – CONCLUSÃO
17
Itu. Uma hipótese ainda a ser avaliar é se zircões desta idade poderiam ser oriundos de
rochas ígneas relacionadas a magmatismo contemporâneo ao desenvolvimento da bacia,
visto que ocorrem corpos de rocha básica como diques e sills/soleiras na BPI.
18
Itapeva, e um pouco mais nova do que a idade de 611Ma sugerida para o início da
sedimentação proposta por Neto (2016) para a BPI.
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
20
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22
ANEXO 1 - Mapa Geológico da Área Bacia Pico do Itapeva – Campos do
Jordão/SP
ANEXO 2 - Mapa de Pontos de coleta de amostras
ANEXO 3 - Dados Geocronológico
Observações
1. a
Fraction of the non-radiogenic 206
Pb in the analyzed zircon spot, where ƒ206=
[206Pb/204Pb]c/ [206Pb/204Pb]s (c=common; s=sample).
b
2. Th/U ratios and amount of Pb, Th and U (in pmm) are calculated relative to 91500
reference zircon.
c
3. Corrected for background and within-run Pb/U fractionation and normalised to
207
reference zircon GJ-1 (ID-TIMS values/measured value); Pb/235U calculated using
(207Pb/206Pb)/ (238U/206Pb * 1/137.88).
d
4. Rho is the error correlation defined as the quotient of the propagated errors of the
206
Pb/238U and the 207/235U ratio.
e
5. Corrected for mass-bias by normalising to GJ-1 reference zircon and common Pb using
the model Pb composition of Stacey and Kramers (1975).
f
6. Degree of concordance = (206Pb/238U age * 100/207Pb/206U age).
7. As linhas tachadas indicam que os dados não estão dentro dos padrões descritos
no Capítulo 1.4.1.h.
ANEXO 4 - Classificação dos Grãos de Zircão
Observações