Você está na página 1de 16

FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ – UNIJIPA

ENGENHARIA CIVIL

DANIEL DE MOURA MAGALHÃES

JANAILSON DE AZEVEDO PEREIRA

JACKELINE DE ALMEIDA MORAIS

WILLIAM DOS SANTOS ABREU

MATHEUS MARUN CORREA FARIAS

APS 02: RELATÓRIO VISITA AO CANTEIRO DE OBRAS

JI-PARANÁ – RO

11/2018
DANIEL DE MOURA MAGALHÃES

JANAILSON DE AZEVEDO PEREIRA

JACKELINE DE ALMEIDA MORAIS

WILLIAM DOS SANTOS ABREU

MATHEUS MARUN CORREA FARIAS

APS 02: RELATÓRIO VISITA AO CANTEIRO DE OBRAS

JI-PARANÁ – RO

2018
RESUMO

O presente estudo refere-se a uma visita a determinado canteiro de obras no


município de Ji-Paraná no estado de Rondônia para análise de possíveis lapsos com
registros fotográficos e estímulo de soluções ou métodos ao qual deveriam ser
aplicados na construção para que estes ocorram de maneira adequada e segura
conforme Normas ou regulamentos.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 – Processo de Alvenaria................................................................................7

Figura 02 – Funcionários erguendo alvenaria...............................................................7

Figura 03 – Análise estrutural da alvenaria...................................................................7

Figura 04 – Construção vista plana...............................................................................7

Figura 05 – Tijolos e Telhas utilizado na construção.....................................................7

Figura 06 – Armações metálicas utilizadas na Construção. ..........................................7

Figura 07 – Cerâmicas que serão utilizadas futuramente. ............................................8

Figura 08 – Armazenamento de areia. .........................................................................8

Figura 09 – Armazenamento de Cimento. ....................................................................8

Figura 10 – Armazenamento de Ferramentas...............................................................8

Figura 11 – NORMAS DE MATERIAIS utilizados na construção civil..........................10

Figura 12 – Resíduos de madeiras..............................................................................11

Figura 13 – Instalação Elétrica improvisada................................................................11

Figura 14 – Encanamento Hidrossanitário..................................................................11

Figura 15 – Aplicação de impermeabilizante...............................................................11

Figura 16 – Construção no estágio avaliado...............................................................13

Figura 17 – Construção no estágio avançado.............................................................13

Figura 18 – Vista Interior da obra................................................................................14

Figura 19 – Vista frontal da obra..................................................................................14

Figura 20 – Entrada da Construção.............................................................................14

Figura 21 – Engenheiro responsável...........................................................................14


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5

2 OBJETIVOS..............................................................................................................5

2.1 GERAL...............................................................................................................5

2.2 ESPECIFICOS...................................................................................................6

3 METODOLOGIA.......................................................................................................6

4 AVALIAÇÃO DA OBRA...........................................................................................6

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................15

6 REFERENCIAS.......................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO

O setor da construção civil observa, contemporaneamente, a crescente


necessidade da aplicação de diferentes métodos visando à consequente avaliação
técnica de qualidade. No entanto, a distinção entre os diferentes modos de análise é
pouco nítida para leigos, contribuindo, em muitos casos, com equívocos quando o
engenheiro consciente e capacitado não se faz presente. Torna-se indispensável,
nesse sentido, a caracterização objetiva dos diversos métodos existentes para que o
profissional da área possa interpretar com sensibilidade as diversas demandas da
sociedade.

Partindo do pressuposto do parágrafo anterior, verifica-se como intrínseco o


esclarecimento das diferenças básicas, para elucidar a questão, entre os termos
perícia, vistoria e relatório fotográfico, sendo extremamente útil, portanto, como ponto
de partida para a realização adequada do trabalho do engenheiro.

Como exemplo da temática abordada, ressalta-se o caráter de constatação


técnica envolvido na vistoria e a sua variada gama de aplicações práticas, tendo
enfoque no estudo, a vistoria cautelar para a produção antecipada de provas. Para se
minimizar erros recorrentes, classifica-se a vistoria como uma das espécies de perícia,
podendo a segunda servir como subsídio para a primeira. Em paralelo, encontra-se o
último elemento citado, que tem como princípio a investigação das relações causais
na análise de uma construção, apresentando alguns modelos que compreendem não
só o elemento já nomeado, mas também, como exemplo, o exame, a avaliação e o
arbitramento.

É baseado nesse panorama que se insere o presente trabalho, almejando a se


evitar equívocos na área destacada e propondo, inclusive, um novo meio de
informação para a realização das atividades avaliativas no mesmo âmbito.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

O presente trabalho tem por objetivo analisar uma determinada obra na


construção civil, considerando os aspectos técnicos, jurídicos e práticos da área.
2.2 Específicos

Avaliar possíveis erros em determinadas metodologias aplicadas.

Encontrar execuções de forma incorreta.

Expor os lapsos presentes na obra.

3 METODOLOGIA

Apesar da importância do tema na atualidade, não se encontra um padrão na


colocação dos diferentes tipos de avaliações existentes na construção civil,
apresentando-se assim, uma relativa variedade de classificações. Portanto,
fundamenta-se este trabalho nas publicações de autores de renome no setor da
Engenharia de Avaliações e Perícias, seja no caráter prático da engenharia, seja em
seus aspectos teóricos e jurídicos.

Como contribuição para o trabalho, foi realizada a análise descritiva de uma


construção domiciliar que apresenta diversos vícios e falhas resultantes da má
execução técnica dos serviços prestados por empreiteiros e, em adição, uma análise
prática do ocorrido.

4 AVALIAÇÃO DA OBRA

A obra analisada encontra-se no estado de Rondônia, no município de Ji-


Paraná. Um projeto aprovado pela Caixa Econômica Federal, do Engenheiro Jairo
Hodish.

O processo de execução exige um rigor muito alto para que não ocorra
deformidades com as normas. Perante a isso fora analisado alguns descuidos no
canteiro de obra. Conforme imagens, a descrição dará a narrativa de cada caso
apresentado. Observe as figuras.
Figura 01 – Processo de Alvenaria. Figura 02 – Funcionários erguendo
alvenaria.

Figura 03 – Análise estrutural da Figura 04 – Construção vista plana.


alvenaria.
A partir dessas imagens, podemos claramente notar um dos equívocos mais
cometidos no processo construtivo do país, pelo qual funcionários não utilizam todo o
material de EPI necessário para a segurança e evitar acidentes imprevistos.

O uso de capacete em obras de construção civil é extremamente obrigatório, a


luva é de uso opcional, porém evitaria algumas lesões ocasionadas pelos tijolos e o
contato direto com o cimento, além de inúmeros casos inesperados.

Figura 05 – Tijolos e Telhas utilizado na Figura 06 – Armações metálicas


construção. utilizadas na Construção.
Figura 07 – Cerâmicas que serão Figura 08 – Armazenamento de areia.
utilizadas futuramente.

Figura 09 – Armazenamento Figura 10 – Armazenamento de Ferramentas.


de Cimento.

No conceito de Casadevante apud Sant’ana (2012), a armazenagem pode ser


definida como o compromisso entre os custos e a melhor solução para as empresas,
sendo que na prática isso somente é possível se tiver em conta todos os fatores que
influenciam os custos de armazenagem, bem como a importância relativa dos
mesmos.

A armazenagem e o manuseio de mercadorias são componentes fundamentais


do conjunto de atividades logísticas. A armazenagem e o manuseio de materiais
ocorrem, na grande maioria das vezes, em algumas localidades fixadas. Portanto, os
custos destas atividades estão estreitamente relacionados à seleção desses locais
(BALLOU, 2008).

Peças feitas de aço — seja estrutural ou de reforço — devem ser armazenados


de forma a evitar distorções e a deterioração ou corrosão do próprio material. Aços de
classes e tamanhos diferentes devem ser armazenados separadamente, para evitar
cortes desnecessários nas peças. Além disso, pintar as extremidades de cada barra
de acordo com a classe ajuda na identificação e utilização correta do material.

Se as barras de reforço precisarem ser armazenadas durante um longo


período, empilhe-as pelo menos 150mm acima do nível do solo — no caso do aço
estrutural, é recomendado aplicar uma camada de revestimento protetor para evitar
ferrugem e incrustações.

Armazene o cimento num local seco e à prova de umidade. Os sacos de


cimento não devem ser empilhados diretamente no chão, para que o material não
absorva umidade. Coloque-os em cima de tábuas de madeira, de modo que eles
fiquem 150mm a 200mm acima do chão. Mantenha um espaço de 600 mm entre as
paredes e as pilhas.

Os sacos também devem ser empilhe os sacos de cimento próximos uns dos
outros para reduzir a circulação de ar. A altura da pilha não ultrapassar 10 sacos e a
largura não deve ter mais de 3 metros. Em pilhas com mais de 8 sacos de altura, os
mesmos devem ser dispostos alternadamente em comprimento e em cruz, para evitar
que os sacos percam o equilíbrio e desmoronem no chão.

Materiais agregados também devem ser armazenados em um local seco e


nivelado. Se uma superfície com essas características não estiver disponível, prepare
uma plataforma com tábuas ou chapas de ferro corrugado antigas, ou ainda uma fina
camada de concreto para evitar a mistura com argila, poeira e outras substâncias.

Por fim, cubra sempre a areia com uma lona, pois isso evita que outros
compostos se misturem a ela, como as próprias partículas de terra e pedras.

Os tijolos e as telhas são materiais que precisam de um cuidado específico,


pois muitas vezes são frágeis a qualquer queda de nível. Por isso, deve-se buscar um
local que tenha um solo firme para que se empilhe os tijolos, um por um, até atingir
uma altura máxima de 10.

Com as telhas, sobreponha uma a outra, também com um limite de 10, para
não causar rachaduras. Propõe-se cobrir ambos com lonas, facilitando sua
identificação e evitando efeitos do tempo, ainda mais no período da pesquisa em que
a região sofre ocorrência de chuvas inesperadas a todo instante.
A figura 11 mostra algumas normas que especifica os cuidados com
determinados tipos de materiais.

Figura 11 – NORMAS DE MATERIAIS utilizados na construção civil.

Talvez esse seja o grande diferencial de um canteiro de obras do século XXI


para o de décadas atrás. Ainda que, como dissemos na introdução desse texto, as
tarefas burocráticas ocupem muito tempo do trabalho de um engenheiro, essa
realidade tem sido alterada pouco a pouco por meio das plataformas de gestão de
obras.
Essas ferramentas ajudam o profissional a coletar, organizar, compartilhar e
visualizar as mais diversas informações geradas nas etapas de uma obra e, com isso,
facilitar a tomada de decisão para que a execução do serviço seja feita em menos
tempo e com menor uso de recursos.

Figura 12 – Resíduos de madeiras. Figura 13 – Instalação Elétrica improvisada.

Figura 14 – Encanamento Hidrossanitário. Figura 15 – Aplicação de


impermeabilizante.

As normas técnicas da ABNT NBR 9574: Execução de impermeabilização –


Procedimento e NBR 9575: Impermeabilização – Seleção e projeto determinam que a
escolha por um sistema de impermeabilização deve ser precedida de um estudo
preliminar. Esse projeto deve definir as áreas a serem tratadas e as alternativas
técnicas possíveis.

A impermeabilização da viga baldrame é essencial para evitar o surgimento de


patologias que se evidenciam nas paredes como mofo, bolor, bolhas e
descascamento da pintura, descolamento de revestimento e até mesmo a
desagregação do reboco. O objetivo dessa impermeabilização é criar uma barreira
que bloqueie a ascensão (por capilaridade) da umidade presente no solo para as
paredes da edificação.

Os erros mais comuns são a escolha de produto inadequado, falta de


preparação da superfície, utilizar quantidades menores do que a recomendada pelo
fabricante, não respeitar o prazo de secagem, deixar falhas nas emendas e causar
algum tipo de descontinuidade no sistema de impermeabilização (seja por falhas ou
quebras para passagem de tubos). O nível final da terra para que não haja caminho
de “fuga” para a umidade ascender deve ser avaliado, uma forma segura seria uma
maior aplicação no sistema, para que minimize ao máximo tais fugas.

Pela figura 14, nota-se um descuido quanto a tubulação hidrossanitaria, esta


deve sempre estar tampada a boca para que não entre objetos ou algo indesejado,
podendo ocasionar grandes problemas e despesas futuras para retirar. Ou seja, o
correto deveria ser o vedamento dos canos para que enquanto não o utiliza, não entre
nada indesejado.

As instalações elétricas são uma das partes mais importantes de qualquer


construção, seja em nossas casas ou no local de trabalho. No entanto, não é difícil
encontrar casos de pessoas que querem economizar ou acabar rapidamente uma
obra ou reforma, e que mais tarde tiveram problemas com a instalação, seja de
segurança ou com gastos extras.

Não se atentar aos devidos cuidados, pode deixar sua instalação vulnerável a
erros grosseiros, que podem custar caro, além de comprometerem o bom acabamento
do seu projeto e a segurança do imóvel. Na figura 13, vê-se um descuido com a fiação
elétrica, os fios mal encapados podem além de prejudicarem o bom funcionamento do
transporte de energia elétrica na instalação, aumentam as chances de acidentes
elétricos.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e


Resíduos Especiais (Abrelpe, 2011), estima-se que, no Brasil, só no ano de 2011, os
municípios coletaram mais de 33 milhões de toneladas de RCD, o que representa
cerca de 60% de todo o resíduo sólido urbano coletado naquele ano.
O emprego da madeira na construção civil, feito na forma de elementos
temporários como fôrmas, escoramentos e andaimes, ou na forma de elementos
definitivos como estruturas de coberturas, forros, pisos, esquadrias e acabamentos,
gera grande quantidade de resíduos, principalmente considerando que todos os
elementos temporários serão posteriormente descartados.

De acordo com Miranda et al. (2009), os resíduos de madeira representam


cerca de 31% de todo o volume de resíduo de construção gerado numa obra de um
edifício residencial. Se considerada somente a fase de execução estrutural, podem
chegar a representar 42% dos resíduos gerados durante o processo em questão.

Na figura 12, vemos um descuido com os resíduos de madeira utilizados.


Apesar de existirem diversas opções para destinação desses resíduos de madeira,
muitas vezes a destinação mais adequada não é realizada por ser inviável
financeiramente, por problemas de logística ou até por falta de tecnologia para tornar
a ideia de destinação viável, resultando numa grande quantidade de resíduos
descartada sem tratamento adequado ou sem nenhum tratamento, pode-se notar até
mesmo pregos ainda fincados na madeira, comprometendo também a segurança das
pessoas.

Como o projeto está vinculado a Caixa Econômica Federal, conseguiu-se


analisar o mesmo projeto porém estágio mais avançado, já no processo de
acabamento final, a título de curiosidade, imagens abaixo.

Figura 16 – Construção no estágio avaliado. Figura 17 – Construção no estágio avançado.


Figura 18 – Vista Interior da obra. Figura 19 – Vista frontal da obra.

Figura 20 – Entrada da Construção. Figura 21 – Engenheiro responsável.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista os aspectos apresentados, o trabalho tem por finalidade


apresentar algumas falhas presentes no canteiro de obras analisado por meio de
relatório e até mesmo por fotografias. Por cumprimento de normas e regulamentos
métodos e aplicações foram sugeridas para correção dos equívocos e descuidos
presentes.

Perante estudo minucioso, nota-se que alguns lapsos possuem influencia muito
proporcional ao desfecho da obra, desde pequenos empecilhos aos grandes danos
para o responsável e ao cliente.
REFERENCIAS

BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais,


distribuição física. São Paulo: Atlas, 2008.
Caderno de encargos/Superintendência de Desenvolvimento da Capital. Diretoria de
planejamento e Gestão. – 3ª. ed. v.1,v.2 – Belo Horizonte: SUDECAP, 2008.
IBAPE/MG – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – Minas
Gerais – Fundamentos de Avaliações Patrimoniais e Perícias de Engenharia –
Autores diversos – Belo Horizonte, 1998.
IBAPE/MG – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – Minas
Gerais – Norma de Vistoria Cautelar, IBAPE-MG 003 – Autores diversos – Belo
Horizonte, 2014.
REVISTA CONSTRUÇÃO MERCADO. Edição N° 74 de setembro de 2007. São
Paulo: Editora Pini. 2007.
SANT’ANA, V. A armazenagem de materiais. Artigo publicado em 2012. Disponível
em http://www.administradores.com.br. Acesso em 01 Mai. 2017.
FONSECA, Arnoldo Medeiros. Caso Fortuito e Teoria da Imprevisão. 1ª edição. Rio
de Janeiro: Imprensa Nacional. 1943.

Você também pode gostar