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Manual6657 Diversidadelingusticaecultural PDF
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Resultados da Aprendizagem
Conteúdos
Antecedentes e Declaração
Estatutos
Estados membros
Objetivos
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Índice
O português - uma Língua Viva .................................................................................................... 4
Antecedentes..................................................................................................................................... 13
Declaração .......................................................................................................................................... 14
Estatutos ............................................................................................................................................. 18
Objetivos ............................................................................................................................................. 29
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O Português - uma língua viva
O português é uma língua viva e, como tal, todos os dias se transforma. Língua viva em várias culturas,
em vários climas.
Uma língua viva é usada por uma determinada comunidade passível de evoluir e de se renovar.
As variantes do português, que surgem na CPLP e em Portugal, são uma fonte riquíssima de
criatividade e de reflexão.
O português - é falado atualmente não apenas em Portugal e no Brasil, mas em várias áreas de diversos
continentes. A sua origem remonta ao latim falado na antiga Roma. Inicialmente, o latim era a língua
de um povo que vivia no Lácio, região central da Península Itálica. A partir do século III a.C., porém,
com as conquistas militares de Roma (de 264 a.C. a 117 a.C.), cidade situada na região do Lácio, a
influência romana espalhou-se pelas regiões conquistadas. Consequentemente, a língua falada pelos
soldados, o latim, também foi levada às áreas ocupadas por Roma, inclusive na Península Ibérica, onde
mais tarde surgiriam os reinos de Portugal e da Espanha.
O latim clássico, modalidade da língua escrita e falada pelas pessoas cultas, foi pouco
divulgado e hoje conhecemos apenas por meio da literatura e dos documentos históricos. Enquanto
isso, a língua falada pelo povo - o latim vulgar - espalhou-se durante a expansão do domínio romano e
foi-se diversificando nas regiões conquistadas. Assim, o latim vulgar deu origem às línguas neolatinas
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ou românicas, como são chamadas as línguas modernas derivadas do latim: o português, o espanhol, o
galego, o catalão, o francês, o provençal, o italiano e o romeno.
Como toda língua viva, desde o seu período de formação a língua portuguesa não se tem mantido
uniforme, nem no tempo nem no espaço. Historicamente, recebeu influências de outras línguas e vem-
se transformando a partir do uso que se faz dela e enriquecendo-se sempre por palavras de diferentes
origens. Em cada país que é falado, o português apresenta variações que se manifestam tanto no
vocabulário utilizado quanto na pronúncia, na morfologia e na sintaxe. Essas variações ocorrem
também dentro de um mesmo país, de região para região, em consequência de fatores sociais,
económicos e culturais.
Com os descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI, os portugueses levaram a sua língua para
vastos territórios por eles conquistados na África, na América, na Ásia e na Oceânia. Assim, o
português é falado em áreas de todos os continentes. Vejamos:
Ásia Macau
América Brasil
Fora das regiões pertencentes ao domínio político de Portugal, do Brasil e das jovens repúblicas
africanas, o português é falado ainda em povoações espanholas como Ermisende (na província de
Zamora); Alamedilla (na província de Salamanca); em San Martín de Trevejo, Eljas, Valverde de
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Fresno, Herrera de Alcantara e Cedill (na província de Cáceres); em Olivença e arredores (na província
de Badajós).
Também nas áreas das fronteiras do Brasil, a língua portuguesa tem penetrado em territórios de
língua espanhola, formando às vezes um dialeto misto, como o falado nos departamentos uruguaios de
Artigas, Rivera, Cerro Largo, Salto e Tacuarembó. É falado ainda por núcleos de imigrantes
expressivos, em países como Estados Unidos, França e Alemanha.
Segundo a gramática tradicional, um dialeto é uma forma de língua que tem o seu próprio sistema
léxico (isto é, de vocabulário), sintático (de organização das palavras em frases) e fonético (de
pronúncia das palavras), e que é usada num ambiente mais restrito do que a própria língua. Deste
modo, o conceito designa as diferenças que não opõem línguas mas que constituem antes variedades
de uma mesma língua.
Geralmente considerado como uma variedade regional da língua-padrão (dialeto social), o dialeto
constitui-se como um sistema de signos e de regras combinatórias da mesma origem que a
língua, apesar de, aquando do seu desenvolvimento, não ter adquirido o mesmo estatuto cultural e
social.
Desta forma, o dialeto é excluído do ensino de base e só se emprega numa parte de um determinado
país ou países em que se usa a língua. Daí que, por exemplo, no que diz respeito ao português (padrão
europeu), se possa falar de dialetos setentrionais ou centro-meridionais, distinção baseada em
caraterísticas fonéticas (por isso, pela fala se distingue entre uma pessoa do Norte e outra do Sul).
Por outro lado, também é possível a classificação de dialeto social, que se constitui como um sistema
de signos e de regras sintáticas usado num dado grupo social ou em referência a esse grupo. Um
determinado dialeto pode revelar a origem social de quem o utiliza. Pode também demonstrar a
manifestação da vontade de pertencer ou de se referir a um grupo social (é o caso da gíria dos
estudantes, por exemplo).
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Quando é que uma linguagem deixa de ter o estatuto de dialeto para passar a língua?
A língua define-se como um código, entendendo por isso a criação de correspondência entre
imagens auditivas e 'conceitos.
A língua é uma pura passividade. A sua posse põe em jogo apenas as faculdades recetivas do
espírito e antes de tudo a memória. Correlativamente, qualquer atividade ligada à linguagem pertence
à fala. Acrescentada à precedente, esta caraterística tem duas consequências:
a) O código linguístico consiste apenas numa multidão de signos isolados (palavras, morfemas), cada
um dos quais associa um som particular a um sentido particular.
O dialeto é um falar regional (dialeto mirandês) no interior duma nação onde domina
oficialmente outro falar. Esta é a língua oficial: da administração, das escolas, etc.
O dialeto é uma forma particular duma língua num determinado domínio. Define-se por um conjunto
de particularidades tais, que dá a impressão de ser um falar distinto do falar (ou falares) em que está
integrado, apesar do parentesco que tem com os outros. O dialeto passa a ser língua, quando adquire
independência total. Foi o que aconteceu com as línguas novilatinas.
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Língua é um sistema de comunicação verbal que se desenvolve espontaneamente no interior
duma comunidade. Este termo opõe-se à língua artificial.
Dialeto é cada uma das subdivisões que se podem aplicar a uma determinada língua, tomando
por critério a região geográfica ou a camada social a que pertencem os falantes. O dialeto passa a ser
língua, quando adquire independência.
A língua é uma estrutura maleável que apresenta variações e está sempre em constante mudança,
mudanças estas que podem ocorrer tanto no léxico, quanto na sintaxe e mesmo na semântica. Mas,
para que haja mudança, é necessário haver variação e esta dura um longo período dentro da
comunidade linguística até que se estabilize. Muitas das línguas europeias descendiam de línguas
antigas. O Inglês surgiu a partir do anglo-saxão as chamadas línguas românicas; o Francês, o Espanhol,
o Italiano etc., tiveram sua origem do Latim.
As línguas derivadas do Latim são chamadas neolatinas ou românicas. São elas: galego, romeno,
francês, espanhol, italiano, português, franco-provençal e rético. A língua portuguesa deriva do latim
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vulgar, com a queda do Império Romano, as invasões provocaram o surgimento das variações
linguísticas, entre elas o galego-português.
O léxico pode ser definido como o conjunto de palavras de um determinado idioma: todo o conjunto
de palavras que as pessoas de uma determinada língua têm à sua disposição para se expressarem,
oralmente ou por escrito. Podemos dizer que uma caraterística básica do léxico é sua mobilidade, já
que ele está em constante evolução. Algumas palavras tornam-se arcaicas, outras são incorporadas,
outras mudam o seu sentido, e tudo isso ocorre de forma gradual e quase impercetível. O sistema
léxico de uma língua traduz a experiência cultural acumulada por uma sociedade através do tempo, ou
seja, o léxico pode ser considerado como o património vocabular de uma comunidade linguística
através da sua história, um património que é transmitido de uma geração para a geração seguinte.
O léxico de uma língua é composto de palavras semânticas agrupadas em classes, conforme prescreve
a gramática da língua. Há classes de palavras que existem em praticamente todos as línguas como os
substantivos, os adjetivos e os verbos. O léxico, ou uma parte do léxico de uma língua pode ser
encontrada em dicionários de diversos tamanhos. Quanto maior o tamanho, maior o conjunto de
palavras e definições que poderão ser contempladas com um espaço naquela obra.
Os dicionários utilizam recursos simbólicos para retratar de modo fiel a pronúncia padrão das
palavras. Podem ser utilizados:
Alfabetos fonéticos, que são conjuntos de símbolos para os diversos fonemas da linguagem.
O português – não se fala apenas em Portugal. Muitas pessoas de outros países, que vivem em
continentes diferentes, usam a nossa língua para comunicar. Isso acontece porque, na época dos
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Descobrimentos, os portugueses instalaram-se e permaneceram em lugares distantes do país, como
em certos pontos de África, da Ásia e da América.
Ao longo do tempo, o português acabou por se manter como língua oficial de alguns países africanos e
de um país sul-americano. Em África, é ainda hoje a língua oficial de cinco países:
Angola;
Cabo Verde;
Guiné-Bissau;
Na América do Sul, é a língua oficial do Brasil. Mas, apesar de se tratar da mesma língua, o português
falado no Brasil, em Portugal ou em Angola tem algumas caraterísticas diferentes. A isto chama-se
variedade linguística, já que o modo de falar e usar uma língua adapta-se à geografia, à cultura e
às diversidade locais.
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Por exemplo, no português europeu, usamos a palavra casa de banho; na variedade brasileira, usa-se
banheiro. A palavra pequeno-almoço, do português europeu, não é usada nas variedades angolana e
moçambicana, sendo substituída pela palavra mata-bicho..
As preposições são usadas também de forma diferente: “Abria nas cabeças dos peixes” ou
“Vivia em uma casa de tamanho médio.” Nas variedades africanas e brasileira, as formas verbais no
gerúndio são muito comuns: “Vou correndo”, ”Ele vive fazendo”, etc.
Todas estas diferenças não impedem a comunicação, uma vez que as estruturas básicas da
língua são comuns a todas as variedades. Podemos então verificar que a nossa língua portuguesa é
falada pelos quatro cantos do mundo. O facto de apresentar tantas variedades dá à Língua Portuguesa
mais cor e mais expressividade!
Atualmente, o português é língua oficial de oito países (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique,
Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste). Apesar da incorporação de
vocábulos nativos e de modificações gramaticais e de pronúncia próprias de cada país, as línguas
mantêm uma unidade com o português de Portugal.
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A Língua Portuguesa está presente nos seguinte continentes:
América: O Brasil é o único país de língua portuguesa na América. Durante o período colonial,
o português falado no Brasil foi influenciado pelas línguas indígenas, africanas e de imigrantes
europeus. Isso explica as diferenças regionais na pronúncia e no vocabulário verificadas, por exemplo,
no nordeste e no sul do país. Apesar disso, a língua conserva a uniformidade gramatical em todo o
território.
Ásia: Entre os séculos XVI e XVIII, o português atuou como língua franca nos portos da Índia e
sudeste da Ásia. Atualmente, a cidade de Goa, na Índia, é o único lugar do continente onde o português
sobrevive na sua forma original. Entretanto, o idioma está a ser gradualmente substituído pelo inglês.
Em Damão e Diu (Índia), Java (Indonésia), Macau (ex-território português), Sri Lanka e Malaca
(Malásia) fala-se o crioulo, língua que conserva o vocabulário do português, mas adota formas
gramaticais diferentes.
Em Angola, 60% dos moradores falam o português como língua materna. Cerca de 40% da
população fala dialetos crioulos como o bacongo, o quimbundo, o ovibundo e o chacue.
Em Cabo Verde, quase todos os habitantes falam o português e um dialeto crioulo, que mistura
o português arcaico a línguas africanas. Há duas variedades desse dialeto: o Barlavento e o Sotavento.
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Em Moçambique, apenas 0,18% da população considera o português como língua oficial,
embora seja falado por mais de 2 milhões de moçambicanos. A maioria dos habitantes usa línguas
locais, principalmente as do grupo banto.
Nas ilhas de São Tomé e Príncipe, apenas 2,5% dos habitantes falam a língua portuguesa. A
maioria utiliza dialetos locais, como o forro e o moncó.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização assinada entre países
lusófonos, que instiga a aliança e a amizade entre os signatários. A sua sede fica em Lisboa e o seu atual
Secretário Executivo é Domingos Simões Pereira, da Guiné-Bissau. Promove a data de 5 de Maio como
Dia da Língua Portuguesa e da Cultura, celebrado em todo o espaço lusófono.
Antecedentes
O primeiro passo no processo de criação da CPLP foi dado em São Luís do Maranhão, em Novembro
de 1989, por ocasião da realização do primeiro encontro dos Chefes de Estado e do Governo dos
países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e
São Tomé e Príncipe, a convite do Presidente brasileiro, José Sarney. Na reunião, decidiu-se criar o
Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que se ocupa da promoção e difusão do idioma
comum da Comunidade. A ideia da criação de uma Comunidade que reunisse os países de língua
portuguesa – nações irmanadas por uma herança histórica, pelo idioma comum e por uma visão
compartilhada do desenvolvimento e da democracia – já tinha sido suscitada por diversas
personalidades.
Em 1983, por ocasião de uma visita oficial a Cabo Verde, o então ministro dos Negócios Estrangeiros
de Portugal, Jaime Gama, referiu que: "O processo mais adequado para tornar consistente e
descentralizar o diálogo tricontinental dos sete países de língua portuguesa espalhados por África,
Europa e América seria realizar cimeiras rotativas bienais de Chefes de Estado ou Governo, promover
encontros anuais de Ministros de Negócios Estrangeiros, efectivar consultas políticas frequentes entre
directores políticos e encontros regulares de representantes na ONU ou em outras organizações
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internacionais, bem como avançar com a constituição de um grupo de língua portuguesa no seio da
União Interparlamentar". O processo ganhou impulso decisivo na década de 90, merecendo destaque o
empenho do então Embaixador do Brasil em Lisboa, José Aparecido de Oliveira.
A CPLP foi criada em 17 de Julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. No ano de 2002, após conquistar independência,
Timor-Leste foi acolhido como país integrante. Na atualidade, são oito os países integrantes da CPLP.
Apesar da iniciativa, a CPLP é uma organização recente que procura colocar em prática os objetivos de
integração dos territórios lusófonos. Em 2005, numa reunião em Luanda, Angola, a CPLP decidiu que
no dia 5 de Maio seria comemorado o Dia da Cultura Lusófona pelo mundo.
Declaração
Tendo em mente o respeito pela integridade territorial e a não-ingerência nos assuntos internos de
cada Estado, bem como o direito de cada um estabelecer as formas do seu próprio desenvolvimento
político, económico e social e adotar soberanamente as respetivas políticas e mecanismos nesses
domínios;
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Consciente da oportunidade histórica que a presente Conferência de Chefes de Estado e de Governo
oferece para responder às aspirações e aos apelos provenientes dos povos dos sete países e tendo
presente os resultados prometedores das reuniões de Ministros dos Negócios Estrangeiros e das
Relações Exteriores dos Países de Língua Portuguesa, realizadas em Brasília em 9 de Fevereiro de
1994, em Lisboa em 19 de Julho de 1995, e em Maputo em 18 de Abril de 1996, bem como dos seus
encontros à margem das 48ª, 49ª e 50ª Sessões da Assembleia-Geral das Nações Unidas;
Consideram imperativo:
• Consolidar a realidade cultural nacional e plurinacional que confere identidade própria aos
Países de Língua Portuguesa, refletindo o relacionamento especial existente entre eles e a experiência
acumulada em anos de vantajosa concertação e cooperação;
• Reiterar, nesta ocasião de tão alto significado para o futuro coletivo dos seus Países, o
compromisso de reforçar os laços de solidariedade e de cooperação que os unem, conjugando
iniciativas para a promoção do desenvolvimento económico e social dos seus povos e para a afirmação
e divulgação cada vez maiores da Língua Portuguesa
É um meio privilegiado de difusão da criação cultural entre os povos que falam português e de
projeção internacional dos seus valores culturais, numa perspetiva aberta e universalista;
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É igualmente, no plano mundial, fundamento de uma atuação conjunta cada vez mais
significativa e influente;
Contribuir para o reforço dos laços humanos, para a solidariedade e para a fraternidade entre
todos os Povos que têm a Língua Portuguesa como um dos fundamentos da sua identidade específica,
e, nesse sentido, promover medidas que facilitem a circulação dos cidadãos dos Países Membros no
espaço da CPLP;
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seus recursos humanos e naturais, bem como promover e reforçar as políticas de formação de
quadros;
Promover, sem prejuízo dos compromissos internacionais assumidos pelos Países Membros,
medidas visando a resolução dos problemas enfrentados pelas comunidades imigradas nos Países
Membros, bem como a coordenação e o reforço da cooperação no domínio das políticas de imigração;
Promover e incentivar medidas que visem a melhoria efectiva das condições de vida da criança
e o seu desenvolvimento harmonioso, à luz dos princípios consignados na Convenção das Nações
Unidas sobre os Direitos da Criança;
Decidem, num acto de fidelidade à vocação e à vontade dos seus Povos, e no respeito pela
igualdade soberana dos Estados, constituir, a partir de hoje, a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa.
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Estatutos
Nos estatutos aprovados pela 1ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, a CPLP é definida como “o
foro multilateral privilegiado para o aprofundamento da amizade mútua, da concertação político-
diplomática e da cooperação entre os seus membros” particularmente nos domínios económico, social,
cultural, jurídico, técnico-científico e interparlamentar.
Reciprocidade de tratamento;
Primado da paz, da democracia, do estado de direito, dos direitos humanos e da justiça social;
Promoção do desenvolvimento;
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Estados membros
A área do globo terrestre ocupada pelos oito Estados-membros da CPLP é muito vasta. São 10 742
000 km2 de terras, 7,2 por cento da terra do planeta (148 939 063 km2), espalhadas por quatro
Continentes – Europa, América, África, Ásia.
Situado maioritariamente no hemisfério sul, este espaço descontínuo abrange realidades tão diversas
como a do Brasil, quinto país do mundo pela superfície, como o minúsculo arquipélago de São Tomé e
Príncipe, o Estado mais pequeno, em área, de África.
O clima, a fauna e a flora são variados, correspondentes à diversidade das latitudes em que se situam
os vários países membros.
Com exceção de Portugal, de clima temperado com variantes oceânica e mediterrânea, a maior parte
da CPLP situa-se na zona tropical subequatorial.
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Angola
Capital: Luanda
Língua: a língua oficial é o Português. São falados outros idiomas, sobretudo o Umbundo, Quimbundo,
Quicongo e Tchokwé
Recursos económicos:
Angola possui uma grande diversidade de recursos naturais. Estima-se que seu subsolo tenha 35 dos
45 minerais mais importantes do comércio mundial, entre os quais se destacam petróleo, diamante e
gás natural. Há também grandes reservas de fosfato, ferro, manganésio, cobre, ouro e rochas
ornamentais, além de uma grande produção pecuária. A cultura do café e o petróleo representam 90%
das exportações
As principais bacias de petróleo em expansão situam-se junto à costa nas províncias de Cabinda e
Zaire, no norte do País. As reservas de diamantes nas províncias de Lunda Norte e Lunda Sul são
admiradas por sua qualidade e consideradas umas das mais importantes do mundo.
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Brasil
Capital: Brasília
Outras cidades importantes: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba,
Recife, Manaus, Porto Alegre e Belem
Língua: Português
Recursos económicos:
Pelo facto de a industrialização se concentrar no triângulo formado por Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais, e de as vias de transporte serem precárias devido à extensão geográfica e à ineficiente
rede rodoviária, o desenvolvimento económico entre as regiões reflectem-se nas condições sociais,
acentuando as discrepâncias na distribuição de riqueza e de oportunidades de trabalho.
A atividade é variada e tem como produtos de destaque café, banana, cacau, tabaco, açúcar, feijão,
citrinos, milho, soja, algodão, arroz, trigo, batata e mandioca. O Brasil ocupa posições de destaque
mundial na produção dessas culturas.
Nos anos 1930, o cultivo do café representava 80% da sua receita por exportações e mais de metade
da produção mundial. Na década de 1990, o peso do café na economia brasileira foi reduzido
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significativamente, mas o país ainda conserva posto de primeiro produtor mundial. Na produção de
cana-de-açúcar, soja, milho e cacau, o Brasil ocupa as primeiras posições.
Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia são os principais estados agrícolas. Embora
figure entre os principais produtores mundiais, o Brasil não aproveita o potencial das áreas
cultiváveis. Ainda existem várias regiões aráveis como a bacia Amazónica e o Oeste do país.
Ainda em relação ao setor primário, a pecuária tem demonstrado uma evolução nas últimas década
com a modernização das técnicas e a formação profissional. O país é o primeiro produtor mundial de
carne.
No setor mineral, o Brasil possui a segunda maior reserva de ferro do mundo em Minas Gerais e Pará
(serra dos Carajás), além de manganésio, crómio, níquel, carvão, fosfatos, cobre, urânio e bauxite.
Também possui reservas petrolíferas e tornou-se recentemente auto-suficiente nesse setor. Devido ao
relevo hidrográfico acidentado, mais de 90% da energia consumida no país é proveniente de
hidroelétricas.
O setor secundário gira em torno das indústrias automobilísticas, siderúrgica, têxtil, química, de
derivados agropecuários (açúcar, cacau, café, carne) e metalúrgica (aço, alumínio, ferro, zinco,
chumbo).
Transportes e serviços financeiros são as atividades de maior destaque, favorecidos por 42,3 mil km
de rios navegáveis, pela rede de estradas, com uma extensão de quase 1,5 milhões de km – dos quais
31 mil km de ferrovias. Os seus principais portos localizam-se em Santos, Vitória, Rio de Janeiro,
Paranaguá, Porto Alegre, Recife, Belém, Macapá e Salvador.
A partir da crise energética dos anos 1970, o Brasil experimentou um crescente défice na sua balança
comercial – até 2001, quando apresentou um superavit. Ao mesmo tempo, o Estado contraiu uma
enorme dívida externa. Nos anos 1990, as taxas de juros mantiveram-se altas para atrair capital,
ocasionando estagnação económica.
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Cabo Verde
Recursos económicos:
As culturas mais importantes são o café, a banana, a cana-de-açúcar, os frutos tropicais, o milho, os
feijões, a batata-doce e a mandioca.
A banana e a indústria das conservas de peixe, o peixe congelado, as lagostas, o sal e as confecções são
os principais produtos exportados.
Assim, o comércio e o turismo, especialmente na ilha do Sal, produzem 69% do PIB. O setor secundário
gera 17% do PIB. O país importa mais de 80% dos alimentos que consome.
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Guiné-Bissau
Capital: Bissau
Data da atual Constituição: aprovada em 16 de maio de 1984, foi revista em maio de 1991,
novembro de 1996 e julho de 1999
Língua: a língua oficial é o Português, utilizando-se localmente o Crioulo, Mandjaco, Mandinga, entre
outros
Recursos económicos:
A Guiné-Bissau depende fortemente da agricultura e da pesca (cerca de 62% do PIB). O preço das
castanhas de caju aumentou e hoje o país encontra-se em sexto lugar na produção mundial do produto.
A Guiné-Bissau exporta peixe e mariscos juntamente com amendoim, semente de palma e produtos
das atividades extrativas florestais. As licenças para a pesca são uma fonte de receitas do governo. O
arroz é o cereal mais produzido e comida típica. O turismo é, também, uma aposta crescente do país.
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Moçambique
Capital: Maputo
Outras cidades importantes: Beira, Nampula, Chimoio, Nacala-Porto, Quelimane, Tete, Xai-Xai,
Pemba, Inhambane
Língua: a língua oficial é o Português. Há numerosas línguas nacionais, como o Lomué, Makondé,
Shona, Tsonga e Chicheua
Recursos económicos:
A economia é precária e depende de doadores estrangeiros. O solo é rico em ouro, carvão, sal, grafite e
bauxite, mas é pouco explorado. Moçambique possui também reservas de gás natural, mármore e
madeiras. A maioria da população vive da agricultura de subsistência, mas o país exporta cana-de-
açúcar, algodão, sisal, chá e tabaco.
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Portugal
Capital: Lisboa
Outras cidades importantes: Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal (Madeira), Ponta Delgada
(Açores), Porto, Setúbal
Data da actual Constituição: aprovada em Abril de 1976. Revisões em Setembro de 1982, Julho de
1989, Novembro de 1992, Setembro de 1997, Dezembro de 2001, Julho de 2004 e Agosto de 2005
Língua: Português
Recursos económicos:
A produção agrícola representa apenas 4% do PIB. A principal cultura é a uva, situando o país entre os
dez primeiros produtores mundiais de vinhos de qualidade.
Batata, beterraba açucareira, arroz, legumes, hortaliças e frutas também são importantes produtos.
A abundância de sobreiros, especialmente a Sul do rio Tejo, faz de Portugal o maior produtor mundial
de cortiça (cerca de metade da produção da cortiça mundial).
Na pecuária, destaca-se a produção de ovinos e, na pesa, a da sardinha. Embora o solo seja rico em
muitos minerais, como pirite, tungsténio, estanho, ferro, carvão, urânio, volfrâmio, manganésio, sal,
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ouro, prata e cobre, mármore, a sua exploração comercial ainda é reduzida, por se encontrarem
dispersos geograficamente.
O setor industrial responde por 28% do PIB. As principais atividades concentram-se nos setores têxtil,
siderúrgico, metalúrgico, automobilístico e químico. Também têm importância as indústrias
alimentares (conservas de peixe, vinho, cerveja e azeite), de calçados e de cerâmica.
O setor de serviços (destaque para o turismo) responde por 68% do PIB e por 60% dos empregos.
O comércio exterior é deficitário, pois as importações – petróleo, gás natural e alimentos, entre outros
são maiores do que as exportações.
Com vista a tornar-se mais auto-suficiente em produção energética, Portugal aposta nas novas
energias e vai implementar, no norte do país, o primeiro parque mundial de aproveitamento da
energia das ondas.
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Recursos económicos:
A principal atividade económica é a agricultura, que produz cacau, óleo de palma, café e coco e na
pesca.
A recém-descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas pode constituir uma importante fonte de
receitas e de energia no futuro.
São Tomé e Príncipe também aposta no turismo quer favorecer a qualidade, propondo um quadro
único de descoberta, preservando o melhor possível as suas paisagens luxuriantes, a sua arquitectura
singular e, sobretudo, a sua calma.
Timor-Leste
Capital: Díli
Unidade monetária: Dólar norte-americano (USD). Para facilitar as trocas comerciais, o Estado
cunha moedas de denominação “centavo”.
Missão Permanente de Timor-Leste junto à CPLP: Embaixador José Barreto Martins
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Recursos económicos:
A economia de Timor-Leste assenta na produção de cacau, café, cravo e coco. Nos últimos anos
foram encontrados importantes reservas de petróleo e gás natural.
Objetivos
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP é o foro multilateral privilegiado para o
aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros. Criada em 17 de julho de
1996, a CPLP goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia financeira.
Reciprocidade de tratamento;
Primado da paz, da democracia, do estado de direito, dos direitos humanos e da justiça social;
Promoção do desenvolvimento;
O Conselho de Ministros
O Secretariado Executivo
O conceito «Lusofonia» usa-se genericamente para designar o conjunto das comunidades de língua
portuguesa no mundo. Para além de Portugal, há mais sete países que utilizam o Português como
língua oficial: Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e
Timor-Leste A ideia da criação de uma Comunidade reunindo os países de língua portuguesa – nações
irmanadas por uma herança histórica, pelo idioma comum e por uma visão compartilhada do
desenvolvimento e da democracia.
A CPLP foi criada a 17 de Julho de 1996 numa cimeira constitutiva, realizada em, Lisboa. Dela fazem
parte, como já atrás se referiu, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São
Tomé e Príncipe e, desde 2002, Timor-Leste. As Ilhas Maurícias, a Guiné Equatorial e o Senegal (na VII
Cimeira) são países observadores associados. É um meio privilegiado de difusão da criação cultural
entre os povos que falam português e de projeção internacional dos seus valores culturais, numa
perspetiva aberta e universalista;
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A presença dos Portugueses e dos luso-descendentes emigrante nos quatro cantos do mundo (cerca de
4,5 milhões) em França, na Alemanha, na Suíça, no Brasil, no Canadá, nos Estados Unidos da América e
na África do Sul ou Macau faz com que a Língua Portuguesa seja a 5ª Língua mais falada em todo o
mundo
Os descobrimentos
No sec. XV, os Portugueses iniciaram um projeto que iria modificar a sua história, bem como a do
mundo: as descobertas.
Na base deste “projeto” estiveram sobretudo motivações de ordem económica (o reino estava a
precisar de metais preciosos, cereais e mão de obra), mas também de ordem social, politica e religiosa.
Foi este processo de aculturação (processo pelo qual duas ou mais culturas diferentes, entrando em
contacto entre si, originam mudanças importantes numa delas ou em ambas) que permitiu que a
Língua Portuguesa se tenha difundido e que ainda hoje seja o Idioma Oficial de vários países.
A descoberta do Brasil
O Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, navegador português, em 1500. Esta foi uma das
descobertas mais importantes da História dos Descobrimentos Portugueses.
Em Fevereiro de 1500, D. Manuel I (o rei de Portugal na altura) escolheu Pedro Álvares Cabral para ser
o capitão-mor de uma armada de 13 navios que deveria seguir para a Índia.
No dia 9 de março de 1500, a armada de Pedro Álvares Cabral partiu em direção à Índia.
Quando já estavam perto de Cabo Verde, os navios começaram a desviar o seu percurso para sudoeste.
No dia 22 de abril de 1500, a armada de Pedro Álvares Cabral avista as Terras de Vera Cruz.
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Em julho de 1501, Pedro Álvares Cabral e a sua armada regressam a Portugal.
Antes de regressarem, foram a Calecute (Índia) para cumprirem os objetivos que o rei tinha traçado no
início da viagem.
No entanto, foi só no reinado de D. Manuel I que tal viagem teve lugar. Este monarca, designou Vasco
da Gama para chefiar a expedição, que partiu a 8 de junho de 1497.
A descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu que se estabelecesse uma nova rota a ligar
diretamente as regiões produtoras das especiarias aos mercados europeus.
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A Descolonização
No fim da 2ª guerra mundial, a maioria dos países europeus acabou por reconhecer a independência
das suas colónias.
Portugal, no entanto, não acompanhou esta tendência. O chefe do Governo, António de Oliveira Salazar,
considerava as colónias como partes integrantes do território nacional.
Porém o fim do império colonial fez regressar a Portugal mais de 800 mil pessoas, muitas das quais se
viram forçadas a deixar em África os seus bens e empregos.
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Mas também as novas nações africanas sentiram os efeitos negativos da descolonização. Além das já
referidas guerras civis, o êxodo repentino dos portugueses desorganizou os principais setores da
economia (comércio e agricultura).
A Guerra Colonial
Designa-se por Guerra Colonial, ou Guerra do Ultramar, o período de confrontos entre as Forças
Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias
ultramarinas de Angola, Guiné e Moçambique, entre 1961 e 1974.
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Cabo Verde Julho de 1975
Independência em 2003
A Diáspora Portuguesa
Diáspora – De acordo com o dicionário este termo define o deslocamento, normalmente forçado ou
incentivado, de grandes massas populacionais originárias de uma zona determinada, para várias áreas
de acolhimento distintas.
A diáspora (ou dispersão) dos Portugueses pelo mundo não se limitou, porém, à época das
descobertas. Pelo contrário, ao longo da história nacional sucederam-se as vagas migratórias, sendo
que os dois momentos mais importantes tiveram lugar no final do séc. XIX e nas décadas de 60 e 70 do
séc. XX.
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1º Período
A maioria dos emigrantes (cerca de 80%) voltou-se para o Brasil devido á afinidade da língua e à
necessidade crescente de mão-de-obra.
2º Período
Nas décadas de 60 e 70, Portugal permanecia um dos países mais atrasados da Europa, sendo muito
acentuado o desnível de rendimentos entre os trabalhadores portugueses e europeus.
Tal situação afetava de modo especial as populações rurais, as quais viram na emigração o único meio
de fuga à pobreza e à fome em que viviam.
Uma excecional vaga emigratória originou-se então em Portugal, dirigindo-se para destinos tão
variados como a França, a Alemanha, a suíça, os Estados Unidos da América, o Canadá, e a África do
Sul, entre outros.
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A Emigração
Desde o início da expansão marítima, no século XV, que os Portugueses têm emigrado para quase
todos os continentes.
Manter uma estreita ligação às Comunidades Portuguesas e aos Estados que as acolhem;
Tendo o círculo como base geométrica, resolveu-se dividir em sete partes iguais, tantas quantos os
países que formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Utilizou-se um elemento
modular com forma de onda, tendo este a intenção de simbolicamente representar o mar que, antes da
língua, foi o elemento primeiro que serviu ao estabelecimento dos laços que unem os países
constituintes da Comunidade. No centro desta estrutura colocou-se um círculo concêntrico a esta,
representando o elemento de união — a Língua.
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Bibliografia e netgrafia
www.oi.acidi.gov.pt/docs/...Intercultura/3_PI_Cap6.pd
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